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sexta-feira, 19 de dezembro de 2025

Marcos 1:11

Marcos 1:11 “E ouviu-se uma voz dos céus, que dizia: Tu és o meu Filho amado em quem me comprazo.”

“E ouviu-se uma voz dos céus, que dizia: Tu és o meu Filho amado em quem me comprazo.”

Essa é uma das três declarações de Deus Pai sobre a divindade de Seu Filho (Mateus 17:5; João 12:28). Essas palavras não são citações diretas do Antigo Testamento, porém são remissivas a certos títulos do Cristo. Jesus é o Filho de Deus, o Ungido do Senhor (Salmos 2:7; Atos 13:33; Hebreus 1:5; 5:5).

João Batista ouviu a voz essa voz. Pois visavam também o seu beneficio, confirmando o testemunho que tinha dado a Cristo e fortalecendo-a para o sofrimento futuro. Foi ocasião muito importante para João Batista, para Jesus e para o mundo inteiro.

A voz dos céus era a voz do Pai para o “seu Filho amado”. Em Marcos a frase é “Tu és o meu Filho amado” (Marcos 1.11) praticamente igual a Lucas 3.22: “Tu és meu Filho amado”, em Mateus consta: “Este é o meu Filho amado”. Não significa o mais amado (superlativo), nem o único amado, mas amado em sentido especial, particular. Essa linguagem também é semelhante à descrição de Isaque, o filho amado da promessa, a quem Abraão foi chamado a sacrificar: “Toma agora o teu filho, o teu único filho, Isaque, a quem amas” (Gênesis 22:2).

A frase “em que me comprazo” é igual a Mateus 3.17 em Lucas está escrito: “Em ti me tenho comprazido”. O texto grego não significa “com o qual eu me agrado” (NAA), e sim, “ em quem o meu prazer está” , ou seja, “aquele no qual o meu plano para a salvação da humanidade está centralizado”. A alusão se refere à profecia messiânica de Isaias 42:1: “Eis aqui o meu servo, a quem sustenho, o meu eleito, em quem se compraz a minha alma; pus o meu espírito sobre ele; ele trará justiça aos gentios” (Isaías 42:1).

A doutrina dos gnósticos diz que Jesus se tornou neste momento Filho de Deus por adoção. Mas isso não goza do apoio das Escrituras. A encarnação do Verbo deu-se no nascimento, e não no batismo: “E o Verbo se fez carne, e habitou entre nós, e vimos a sua glória, como a glória do unigênito do Pai, cheio de graça e de verdade” (João 1.14). 

Todos os três membros da Divindade estiveram presentes na ocasião do batismo de Jesus. Cristo entrou nas águas com João. O Espírito Santo desceu na forma de uma pomba e pairou sobre Jesus. Enquanto tudo isso acontecia, Deus falou dos céus proclamando o Seu prazer no Seu Filho. A presença de todos os três membros da Divindade no batismo de Jesus é um problema insolúvel para todos que negam a Trindade.

 

DEIVY FERREIRA PANIAGO JUNIOR
19/12/2025

FONTES:

BAPTISTA, Douglas. A Santíssima Trindade - O Deus Único Revelado em Três Pessoas Eternas. Rio de Janeiro: CPAD, 2025.

TASKER, R. V. G. Mateus: Introdução e comentário. Série Cultura Bíblica –São Paulo: Mundo Cristão, 1980.

CHAMPLIN, Russell Norman. O Novo Testamento interpretado versículo por versículo. São Paulo: Hagnos, 2001.

ROBERTSON, A. T. Comentário Mateus & marcos à luz do novo testamento grego. Rio de Janeiro: CPAD, 2011.

http://www.biblecourses.com/Portuguese/po_lessons/PO_201204_02.pdf

https://textoaureoebd.blogspot.com/2025/12/mateus-317.html

 

Mateus 3.17

Mateus 3.17 “E eis que uma voz dos céus dizia: Este é o meu Filho amado, em quem me comprazo”. 

 

“E eis que uma voz dos céus dizia: Este é o meu Filho amado, em quem me comprazo”.  

Essa foi a primeira das três declarações de Deus sobre a divindade de Seu Filho (Mateus 17:5; João 12:28). Essas palavras não são citações diretas do Antigo Testamento, porém são remissivas a certos títulos do Cristo. Jesus é o Filho de Deus, o Ungido do Senhor (Salmos 2:7; Atos 13:33; Hebreus 1:5; 5:5).

João Batista ouviu a voz essa voz. Pois visavam também o seu beneficio, confirmando o testemunho que tinha dado a Cristo e fortalecendo-a para o sofrimento futuro. Foi ocasião muito importante para João Batista, para Jesus e para o mundo inteiro.

A voz dos céus era a voz do Pai para o “seu Filho amado”. Em Mateus consta: “Este é o meu Filho amado”, em Marcos a frase é “Tu és o meu Filho amado” (Marcos 1.11) praticamente igual a Lucas 3.22: “Tu és meu Filho amado”. Não significa o mais amado (superlativo), nem o único amado, mas amado em sentido especial, particular. Essa linguagem também é semelhante à descrição de Isaque, o filho amado da promessa, a quem Abraão foi chamado a sacrificar: “Toma agora o teu filho, o teu único filho, Isaque, a quem amas” (Gênesis 22:2).

A frase “em que me comprazo” é igual a Marcos 1.11 em Lucas está escrito: “Em ti me tenho comprazido”. O texto grego não significa “com o qual eu me agrado” (NAA), e sim, “ em quem o meu prazer está” , ou seja, “aquele no qual o meu plano para a salvação da humanidade está centralizado”. A alusão se refere à profecia messiânica de Isaias 42:1: “Eis aqui o meu servo, a quem sustenho, o meu eleito, em quem se compraz a minha alma; pus o meu espírito sobre ele; ele trará justiça aos gentios” (Isaías 42:1).

A doutrina dos gnósticos diz que Jesus se tornou neste momento Filho de Deus por adoção. Mas isso não goza do apoio das Escrituras. A encarnação do Verbo deu-se no nascimento, e não no batismo: “E o Verbo se fez carne, e habitou entre nós, e vimos a sua glória, como a glória do unigênito do Pai, cheio de graça e de verdade” (João 1.14). 

Todos os três membros da Divindade estiveram presentes na ocasião do batismo de Jesus. Cristo entrou nas águas com João. O Espírito Santo desceu na forma de uma pomba e pairou sobre Jesus. Enquanto tudo isso acontecia, Deus falou dos céus proclamando o Seu prazer no Seu Filho. A presença de todos os três membros da Divindade no batismo de Jesus é um problema insolúvel para todos que negam a Trindade.

 

DEIVY FERREIRA PANIAGO JUNIOR
17/12/2025

FONTES:

BAPTISTA, Douglas. A Santíssima Trindade - O Deus Único Revelado em Três Pessoas Eternas. Rio de Janeiro: CPAD, 2025.

TASKER, R. V. G. Mateus: Introdução e comentário. Série Cultura Bíblica –São Paulo: Mundo Cristão, 1980.

CHAMPLIN, Russell Norman. O Novo Testamento interpretado versículo por versículo. São Paulo: Hagnos, 2001.

ROBERTSON, A. T. Comentário Mateus & marcos à luz do novo testamento grego. Rio de Janeiro: CPAD, 2011.

http://www.biblecourses.com/Portuguese/po_lessons/PO_201204_02.pdf

LEITURA BÍBLICA DIÁRIA CPAD 19 DE DEZEMBRO DE 2025 (1 Coríntios 14.14)


LEITURA BÍBLICA DIÁRIA CPAD
19 DE DEZEMBRO DE 2025
LÍNGUAS ESTRANHAS: O ESPÍRITO ORA BEM

1 Coríntios 14.14 “Porque, se eu orar em língua desconhecida, o meu espírito ora bem, mas o meu entendimento fica sem fruto.”

 

“Porque, se eu orar em língua desconhecida, o meu espírito ora bem,”

Paulo mudou o pronome para a primeira pessoa para se identificar melhor com seus leitores. Ele diz: “se eu orar em língua desconhecida, o meu espírito ora bem”, quer dizer que, se ele falar língua sem interpretação é ótimo para ele próprio. Pois quem fala línguas, sem interpretação, “edifica-se a si mesmo”, pois “não fala aos homens, senão a Deus; porque ninguém o entende, e em espírito fala de mistérios” (1 Coríntios 14.2).

Nessas horas, quando ele ora, mesmo sem entender o Espírito Santo intercede por ele de maneira especial. “E da mesma maneira também o Espírito ajuda as nossas fraquezas; porque não sabemos o que havemos de pedir como convém, mas o mesmo Espírito intercede por nós com gemidos inexprimíveis” (Romanos 8.26). Esses “gemidos” do Espírito, pronunciados em línguas estranhas, são incompreensíveis ao que ora, mas perfeitamente entendidos por Deus, pois há línguas estranhas que são linguagem do céu” (1 Coríntios 13.1).

As línguas estranhas são articuladas segundo o Espírito de Deus (1 Coríntios 12.7-11). Quando oramos em línguas, portanto, oramos segundo o Espírito. Esse processo de articulação espiritual atinge o perfeito propósito divino (“o meu espírito ora bem”). O espírito ora bem, mas nosso intelecto não compreende a mensagem. Mesmo assim somos edificados (1 Coríntios 14.4). Ainda que não entendamos com a mente, o nosso interior é fortalecido com poder. Falar em línguas é um presente divino que renova nossa fé.

O falar em línguas é a resposta de Deus a mais profunda necessidade humana. Através dele, o homem é capacitado a transcender suas limitações, e a alcançar um nível de expressão inteiramente novo. Há ocasiões em que as palavras do seu idioma nativo não conseguem expressar o que sua alma deseja dizer a Deus, seja glorificando, intercedendo ou suplicando ao Senhor.

 

 “... mas o meu entendimento fica sem fruto.”

Apesar de particularmente orar em espírito fazer bem ao que ora. O intelecto não é exercido por quem ora. Sem interpretação, não há nem revelação, nem ciência, nem profecia ou doutrina. Ficamos sem edificação e sem aproveitamento. Por não ter entendido as palavras proferidas o entendimento fica sem fruto.

Paulo esperava que quando orássemos, não orássemos somente dirigidos pelo espírito, mas de igual modo pela mente para que produzíssemos frutos. Os frutos produzidos poderiam ser no coração de quem orava num sentido limitado, mas normalmente os frutos eram produzidos também fora da mente da pessoa que falava. A “mente” do crente seria “infrutífera”; por conta disso, os ouvintes não poderiam dizer “amém” (v.16).

Assim, Paulo pergunta-se a si mesmo o que fazer (v.15). Ele continuará na prática de orar com o espírito, usando o sobrenatural e espiritual dom de falar em línguas: “Mas vós, amados, edificando-vos a vós mesmos sobre a vossa santíssima fé, orando no Espírito Santo” (Judas 20). E também orará com a mente e com o entendimento para produzir frutos, ainda que espontaneamente movida pelo mesmo Espírito.

 

DEIVY FERREIRA PANIAGO JUNIOR
13/12/2025

FONTES:

QUEIROZ, Silas. Corpo, Alma e Espírito – A restauração integral do ser humano para chegar a estatura completa de Cristo. Rio de Janeiro: CPAD, 2025.

http://www.biblecourses.com/Portuguese/po_lessons/PO_201705_01.pdf

HORTON, Stanley. I e II Coríntios – os problemas da igreja e suas soluções. 3.ed., Rio de Janeiro: CPAD, 2006.

RENOVATO, Elinaldo. Dons espirituais e ministeriais - Servindo a Deus e aos homens com poder extraordinário. Rio de Janeiro: CPAD, 2014.

BRANDT, R. L. Falar em Línguas: O maior dom? 1ª Edição. Rio de Janeiro: CPAD, 2005.