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domingo, 9 de junho de 2024

Lucas 23.46

 

Lucas 23.46 “E, clamando Jesus com grande voz, disse: Pai, nas tuas mãos entrego o meu espírito. E, havendo dito isto, expirou.”

 

E, clamando Jesus com grande voz, disse:”

A crucificação normalmente matava a pessoa por esgotamento; mas o grito final do Senhor é sinal de vitalidade abundante. Três dos evangelhos nos falam a respeito deste grande grito (comp. Mateus 27:50; Marcos 15:37).

João, por outro lado, não menciona o grande clamor, mas diz que Jesus morreu dizendo: “Está consumado!” (João 19:30). Em grego e aramaico estas palavras são uma só. Portanto elas e o grande clamor são a mesma coisa. Jesus morreu com um grito de triunfo em seus lábios.

Cristo despediu-se de seu espírito por um ato direto da sua vontade: “Ninguém ma tira de mim, mas eu de mim mesmo a dou; tenho poder para a dar, e poder para tornar a tomá-la. Este mandamento recebi de meu Pai” (João 10.18).

 

“Pai, nas tuas mãos entrego o meu espírito.

As últimas palavras do Salvador foram uma oração. A oração é algo apropriado em todos os tempos e épocas, mais ainda no leito de morte.

A oração de Jesus foi uma citação das Escrituras (SaImo 31.5). Esse versículo era a primeira oração que toda mãe judia ensinava a seu filho para que fosse a última coisa que dissesse de noite. A mãe judia ensinava a seu filho a dizer, antes de que chegasse a escuridão ameaçadora: "Em tuas mãos encomendo o meu espírito." E Jesus a tornou ainda mais bela quando estava a morrer porque começou com a palavra Pai.

As Escrituras, que eram o alimento de Jesus durante a vida, foram também o seu consolo na morte. Jesus orou com respeito ao seu espírito. Muitas pessoas no leito de morte preocupam-se com o corpo - sua dor, o que dele será feito depois da morte. Não freqüentemente, ocupam a mente com negócios terrenos.

O exemplo de Jesus mostra que não é errado dar atenção a essas coisas na ocasião da morte, porque Ele mesmo disse: “Tenho sede”. Mas sua preocupação suprema era com o espírito - a parte mais nobre e sagrada do homem.

 

“E, havendo dito isto, expirou.”

Após concluir sua oração. Jesus sem medo, expirou. Jesus não desmaiou; Ele não ficou inconsciente para reviver mais tarde - Ele expirou. Jesus morreu como um ser humano - voluntariamente, sacrificialmente, no lugar dos pecadores. Jesus havia ensinado os seus discípulos a não temerem os que matam o corpo. No calvário, mostrou-se à altura de seus ensinamentos.

Na morte, Ele nos ensina que os crentes que partem nada tem a temer, pois ele estará conosco do outro lado (Filipenses 1.23; 2 Coríntios 5.6-8) e gozaremos de comunhão íntima com Ele. Cristo abre as portas do paraíso para todos os que confiam nEle e os envolve em seus braços de misericórdia.

Billy Graham (1918-2018) enquanto vivo, avisou: "Um dia vocês irão ouvir que Billy Graham morreu. Não creiam nisso nem por um instante. Naquele dia, eu vou estar mais vivo do que nunca! Vou ter apenas mudado de endereço."

 

DEIVY FERREIRA PANIAGO JUNIOR
15/6/2024

FONTES:

Pearlman, Myer. Lucas, o Evangelho do Homem Perfeito  l.ed. - Rio de Janeiro: Casa Publicadora das Assembléias de Deus, 1995.

Comentário do Novo Testamento: Aplicação Pessoal. Tradução: Degmar Ribas. Rio de Janeiro: CPAD, 2009.

BARCLAY, William. The Gospel of Luke. Philadelphia: Westminster Press, 1976. (Tradução: Carlos Biagini)

https://guiame.com.br/gospel/mundo-cristao/serei-mais-vivo-do-que-nunca-diz-billy-graham-sobre-propria-morte.html

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