TEXTO ÁUREO
“E perseveravam na
doutrina dos apóstolos, e na comunhão, e no partir do pão, e nas orações.” (Atos
2.42)
A igreja primitiva (120 irmãos) agora acrescentada de quase 3000 almas. Foi e é um exemplo para a igreja do século 21, eis aqui alguns dos motivos:
“E perseveravam na
doutrina dos apóstolos,
Paulo afirma que os crentes em Cristo estão “edificados sobre o fundamento dos apóstolos” (Efésios 2.20), que é o mesmo que “doutrina dos apóstolos”, pois a eles foi dada a missão de Lançar as bases doutrinárias da Igreja de Cristo.
Essas duas expressões fazem referência ao ensino dos apóstolos e não aos apóstolos em si, ou seja, a Igreja não está fundamentada nestes homens, mas na doutrina que receberam de Cristo e repassaram à Igreja do Senhor. Essa doutrina foi concluída pelos apóstolos.
Paulo, ao discorrer sobre o mistério do corpo de Cristo, fala de uma só fé (Efésios 4.5) que deve ser preservada zelosamente pelos santos (Judas v.3): “[...] pela fé que uma vez foi dada aos santos” (Judas 1:3)
A validade do que eles ensinaram está no fato de que “Jesus Cristo é a principal pedra de esquina”, ou seja, o Senhor é a base e o sustento de toda doutrina ensinada pelos apóstolos. Sem Cristo, esses ensinos não existiriam ou não teriam valor nenhum, pois Cristo é o insubstituível.
A unidade doutrinária conduz a uma comunhão perfeita. Nela não há lugar para heresias nem apostasias. Isto significa que não pode haver genuína comunhão cristã com dois ou três pensamentos teológicos díspares e contrastantes. As seitas aparecem quando um indivíduo, ou grupo, apresenta uma doutrina contrária aos profetas e apóstolos de Nosso Senhor.
Nestes últimos dias, muitos aparecerão em nosso meio dissimulando suas inverdades doutrinárias, com o único intuito de destruir a comunhão dos santos (2 Tessalonicenses 2.3; 2 Pedro 2.1).
“[...] e na comunhão,”
A palavra grega para comunhão é koinonia e significa “ter em comum”, às vezes traduzida por “participar” ou “cooperar”. Ela traz a ideia de cooperação e relacionamento espiritual entre os santos.
O Dicionário Teológico, CPAD define comunhão como o “vínculo de unidade fraternal mantida pelo Espírito Santo e que leva os cristãos a se sentirem um só corpo em Jesus Cristo”
A comunhão que trata as Escrituras resulta da salvação que desfrutamos em Cristo: “Fiel é Deus, pelo qual fostes chamados para a comunhão de seu Filho Jesus Cristo nosso Senhor” (1 Coríntios 1.9). É a comunhão do e no Espírito Santo (Filipenses 2.1); é a comunhão da fé (Filemom v.6), e a comunhão dos crentes uns com os outros e com Cristo: “O que vimos e ouvimos, isso vos anunciamos, para que também tenhais comunhão conosco; e a nossa comunhão é com o Pai, e com seu Filho Jesus Cristo”(1 João 1:3)
A comunhão da Igreja Primitiva era completa. Reuniam-se em oração e súplica, mas também se reuniram para socorrer os mais necessitados.
“[...] e no partir do
pão,”
Os
crentes primitivos mantinham uma comunhão tão intensa entre si que se reuniam
com alegria e singeleza de coração para celebrar a Santa Ceia. Era o seu “partir
do pão”.
Mais
adiante, notaremos que a igreja primitiva reunia-se todo primeiro dia da semana
para participar da ceia do Senhor. Evidentemente, essa prática começou
imediatamente, e esses bebês em Cristo perseveraram em participar fielmente da
comunhão todo primeiro dia da semana.
Eles
em Cristo e Cristo em cada um deles. Pode haver comunhão mais plena? Não era
simplesmente uma cerimônia; era um memorial “fazei isto em memória de mim”
(1 Coríntios 11:24) uma festa na qual lembravam a morte e ressurreição de Jesus
— a expressão mais sublime do amor divino.
Voltemos
a participar, ou melhor, a celebrar a Santa Ceia como a reunião mais importante
e solene da Igreja. Todas as vezes que nos congregamos com essa finalidade,
lembramo-nos de que Cristo morreu e ressuscitou e certificamo-nos de que, em
breve, virá Ele arrebatar-nos.
“[...] e nas
orações.”
Informa-nos Lucas, também, que a comunhão da igreja Primitiva tinha como base a oração. A igreja começou numa atmosfera de oração e assim permaneceu. Isto significa que as reuniões de clamor e intercessão eram-lhes frequentes e poderosas.
Haja vista que, certa ocasião, a força da oração daqueles santos chegou a abalar a estrutura do prédio em que estavam reunidos “
E, tendo orado, moveu-se o lugar em que estavam reunidos; e todos foram cheios do Espírito Santo, e anunciavam com ousadia a palavra de Deus” (Atos 4.31).
Sem oração, a comunhão da Igreja perde a sua força e influência. Sua igreja é uma comunidade de clamor e intercessão? Ela ainda move o coração de Deus? É hora de clamar!
DEIVY FERREIRA
PANIAGO JUNIOR
03/01/2024
FONTES:
GONÇALVES, José. O Corpo De Cristo – Origem, Natureza e
Missão da Igreja no Mundo. Rio de Janeiro CPAD, 2023.
https://www.estudantesdabiblia.com.br/licoes_cpad/2011/2011-01-04.htm
https://www.estudantesdabiblia.com.br/licoes_cpad/2007/2007-01-11.htm
http://biblecourses.com/Portuguese/po_lessons/PO_200109_08.pdf
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