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quarta-feira, 31 de janeiro de 2024

2 Coríntios 4.7

2 Coríntios 4.7 “Temos, porém, este tesouro em vasos de barro, para que a excelência do poder seja de Deus, e não de nós. “


“Temos, porém, este tesouro em vasos de barro,”

No mundo de Paulo, uma incrível variedade de objetos eram feitos de barro cozido: telhas, vasos de cozinha, panelas, lâmpadas, formas, jarros e vasos decorativos. Cerca de oito séculos antes da época de Paulo, Corinto liderava a lista das principais cidades gregas que comercializavam cerâmica de barro por toda a bacia do Mediterrâneo.

Sítios arqueológicos no Oriente Próximo estão repletos de fragmentos de cerâmica grega. Milhares de potes de barro decorados com temas mitológicos sobreviveram em tumbas antigas e em outros lugares, sendo, atualmente, exibidos em museus.

A argila era abundante e a fabricação de vasos era barata. A mesma porção de argila, dependendo de como fosse moldada, poderia tornar-se um vaso de grande valor ou um objeto de pouco valor: “Ora, numa grande casa não somente há vasos de ouro e de prata, mas também de pau e de barro; uns para honra, outros, porém, para desonra” (2 Timóteo 2:20).

Paulo descreveu o corpo humano como um vaso de barro ou argila, comum e dispensável, vulnerável e corruptível. Todavia dentro de nós possuímos um tesouro! Qual o tesouro que temos? O evangelho de Jesus Cristo que resplandeceu em nossos corações “para iluminação do conhecimento da glória de Deus, na face de Jesus Cristo” (2 Coríntios 4:6).

A mensagem do evangelho era como um lote de joias depositado dentro de um pote comum. Se o apóstolo morresse antes da volta do Senhor, a mensagem da redenção em Cristo sobreviveria nos ensinamentos transmitidos por outros.

Paulo diz isso, porque “o deus deste século cegou os entendimentos dos incrédulos, para que não lhes resplandeça a luz do evangelho da glória de Cristo, que é a imagem de Deus” (2 Coríntios 4:4). Temos que nós alegrar com isso afinal: “Porque a vós é dado conhecer os mistérios do Reino dos céus” (Mateus 13:11)


“... para que a excelência do poder seja de Deus, e não de nós.” 

Paulo reconhece que o valor e a grandeza do tesouro estavam na mensagem, não nele mesmo nem em nenhum homem que proclamasse o evangelho.: “Porque, se anuncio o evangelho, não tenho de que me gloriar, pois me é imposta essa obrigação; e ai de mim se não anunciar o evangelho!” (1 Coríntios 9:16).

Deus não muda nosso corpo agora, mas escolheu nos deixar em fraqueza humana de forma que seja óbvio a todos que a grandeza do seu poder, manifestada por meio dos seus servos, é “de Deus e não de nós”. Paulo foi usado por Deus para realizar muitos milagres, contudo ele permaneceu fisicamente, fraco e sem impressão.

Quando Paulo que era usado para curar os irmãos pediu que Deus o curasse, ele ouviu: “E disse-me: A minha graça te basta, porque o meu poder se aperfeiçoa na fraqueza. De boa vontade, pois, me gloriarei nas minhas fraquezas, para que em mim habite o poder de Cristo” (2 Coríntios 12:9).

Que venhamos nos alegra no Senhor que é a nossa força. Repita como Joel: “diga o fraco: Eu sou forte” (Joel 3:10). Com Cristo em nós somos a maioria!


DEIVY FERREIRA PANIAGO JUNIOR

15/7/2023

FONTES:

BAPTISTA, Douglas. A igreja de Cristo e o império do mal – Como viver neste mundo dominado pelo espírito da Babilônia. Rio de Janeiro: CPAD, 2023.

http://biblecourses.com/Portuguese/po_lessons/PO_202107_02.pdf

HORTON, Stanley. I e II Coríntios – os problemas da igreja e suas soluções. Rio de Janeiro: CPAD, 2003.

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