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quinta-feira, 30 de novembro de 2023
Leitura bíblica diária Cpad - 30 de novembro de 2023 - 1 João 3.17-18
quarta-feira, 29 de novembro de 2023
Leitura bíblica diária Cpad - 29 de novembro de 2023 - Mateus 23.34-37
terça-feira, 28 de novembro de 2023
Leitura bíblica diária Cpad - 28 de novembro de 2023 - Romanos 8.35-39
segunda-feira, 27 de novembro de 2023
Leitura bíblica diária Cpad - 27 de novembro de 2023 - Efésios 6.12
“Porque não temos que lutar contra a carne e o sangue, “
O conflito contra o reino das trevas “não é contra carne e sangue”. “Carne e sangue” significa “ seres humanos” na sua presente natureza humana mortal: “Bem-aventurado és tu, Simão Barjonas, porque to não revelou a carne e o sangue, mas meu Pai, que está nos céus” (Mateus 16:17). Não é contra a pessoa humana, mas contra o reino das trevas nas “regiões celestes”. Noutras palavras, nossa luta não é contra homens ou mulheres, mas contra inteligências cósmicas; nossos inimigos não são humanos, mas demoníacos.
Os leitores asiáticos de Paulo estavam bem familiarizados com este fato. Sem dúvida se lembravam — ou deviam ter ouvido contar o caso — do incidente dos exorcistas judeus em Éfeso (Filhos de Ceva) que foram suficientemente atrevidos para procurarem expulsar espíritos malignos em nome de Jesus sem eles mesmos conhecerem o Jesus cujo nome invocavam. Ao invés de conseguirem o que tentavam, foram dominados pelo endemoninhado e fugiram em pânico, desnudos e feridos:“E, saltando neles o homem que tinha o espírito maligno, e assenhoreando-se de todos, pôde mais do que eles; de tal maneira que, nus e feridos, fugiram daquela casa” (Atos 19:16)
Na continuidade do versículo em comento, Paulo identifica as forças do mal que marcham contra a Igreja.
“...mas, sim, contra os principados, contra as potestades, contra os príncipes das trevas deste século, contra as hostes espirituais da maldade, nos lugares celestiais. ”
O apóstolo menciona a existência de quatro categorias entre as hostes de Satanás que atuam no propósito do reino das trevas dispostas em ordem de batalha contra os crentes, a saber: principados, potestades, príncipes do mundo destas trevas e hostes espirituais da iniquidade.
Esses seres são caracterizados por três aspectos: são poderosos; são malignos e são astutos.
O termo “principados” é a forma plural do grego arché, com a ideia de primazia de poder ou domínio, e o termo “potestades” é plural de exoussía, que denota liberdade para agir e autoridade para presidir. A expressão refere-se a governos ou autoridades tanto na esfera terrestre quanto na espiritual.
“Príncipes destas trevas” significam literalmente “governantes do mundo” que, ao lado de Satanás, governam sobre a atual Ordem Mundial, organizada em rebelião contra Deus. Stott lembra que eles também são chamados de “os dominadores deste mundo tenebroso”, o que pode ser referência ao título de “príncipe deste mundo”, que Jesus atribuiu ao Diabo:“..., porque já o príncipe deste mundo está julgado” (João 16.11), bem como a declaração de João de que “todo o mundo está no maligno” (1 João 5.19).
Quanto às “hostes espirituais da maldade”, compreende-se as vastas hostes de demônios que servem aos propósitos iníquos de Satanás para a destruição geral: “O ladrão não vem senão a roubar, a matar, e a destruir; eu vim para que tenham vida, e a tenham com abundância” (João 10:10)
Literalmente, essas forças espirituais do mal, habitam nas regiões celestes: “Em que noutro tempo andastes segundo o curso deste mundo, segundo o príncipe das potestades do ar, do espírito que agora opera nos filhos da desobediência” (Efésios 2:2).
Apesar desse imenso império do mal, a Igreja é exortada a não temer. Em contraste com o poder do domínio sobrenatural hostil, Paulo enfatiza a superioridade do poder de Deus e a supremacia de Cristo (Ef 1.19-23; 4.8-10).
Ele demonstra que os fiéis têm acesso a esse poder em virtude de sua união com Cristo”. Doravante, somos incentivados a lutar e, sobretudo, vencer, pois o Senhor da Igreja está elevado ao nível “acima de todo principado, e poder, e potestade, e domínio” (1.21).
DEIVY FERREIRA
PANIAGO JUNIOR
26/11/2023
FONTES:
GABY, Wagner. Até os confins da terra – Pregando o evangelho a todos os povos até a volta de Cristo. Rio de Janeiro: CPAD, 2023.
CABRAL, ElienaI. Comentário Bíblico: Efésios. 3a Ed. – Rio de Janeiro: Casa Publicadora das Assembléias de Deus, 1999.
BAPTISTA, Douglas. A igreja eleita – Redimida pelo sangue de Cristo e selada com o Espírito Santo da promessa. Rio de Janeiro: CPAD, 2020.
PFEIFFER, Charles F. Comentário Bíblico Moody. Batista Regular,
2017.
STOTT, John. A mensagem de Efésios - A Nova Sociedade de Deus [tradução de Gordon Chown] - 6.a ed. - São Paulo: ABU Editora, 2001.
FOULKES, Francis. Efésios – Introdução e comentário. São Paulo: Edições Vida Nova, 2014.
domingo, 26 de novembro de 2023
Lição 10: O Desafio da Janela 10/40 - Trimestre de 2023.
TEXTO ÁUREO
“E desta maneira me
esforcei por anunciar o evangelho, não onde Cristo houvera sido nomeado, para
não edificar sobre fundamento alheio. ” (Romanos 15.20)
“E desta maneira me
esforcei por anunciar o evangelho,”
Paulo apresenta a igreja de Roma um relatório modesto e sucinto sobre os dez anos de árduo labor apostólico, incluindo suas três heróicas viagens missionárias: “desde Jerusalém e arredores, até o Ilírico, proclamei plenamente o evangelho de Cristo” (19b). Ele plantou igrejas nas províncias da Galácia, Macedônia, Acaia e Ásia Menor. Seguindo a rota do sol, seu caminho o conduziu do leste para o oeste, até a costa do mar Adriático.
Essa região da Ilíria se situava na costa ocidental do mar Adriático, na Macedônia, e corresponde aproximadamente à Albânia e à parte sul do que era a antiga Iugoslávia. Lucas não registra, no livro de Atos, nenhuma visita de Paulo ao Ilírico. Mas o intervalo entre o fim do ministério de Paulo em Éfeso e o início de sua última viagem a Jerusalém foi provavelmente maior do que se poderia inferir de uma casual leitura de Atos, onde se comprime em meia dúzia de versículos (At 20:1-6).
Há razão para se pensar que Paulo cruzou o mar para a Macedônia (ver 2 Coríntios 2:12) e passou os seguintes quinze a dezoito meses na Macedônia e na Acaia. Deve ter sido dentro deste período que atravessou a Macedônia de leste a oeste seguindo a Estrada Egnácia, até à fronteira do Ilírico.
Agora, que marcou no mapa os pontos alcançados durante esses dez anos de esforço missionário, Paulo explica a consistente política pioneira que jazia por detrás desse seu trabalho.
“... não onde Cristo
houvera sido nomeado, para não edificar sobre fundamento alheio. ”
O objetivo de Paulo era ser um pioneiro na pregação do evangelho, estabelecendo novas congregações em vez de trabalhar com aquelas que já existiam. Emprestando uma frase do famoso seriado de ficção científica “Jornada nas Estrelas”, poderíamos dizer que o esforço de Paulo consistia em “audaciosamente ir onde nenhum homem jamais esteve”.
A passagem que ele citou no versículo 21 “Aqueles a quem não foi anunciado, o verão,E os que não ouviram o entenderão” é de Isaías 52:15. Isaías 52 é um salmo sobre o Servo Sofredor (o Cristo). As palavras são adequadas para descrever o alvo de Paulo de levar a boa notícia aos que “não haviam tido notícia dele” e aos “que nada tinham ouvido a seu respeito”.
Paulo não estava sugerindo que seu método missionário devesse ser adotado por todo pregador. Cada um possui seus dons dados por Deus (Romanos 12:4–6a). Em 1 Coríntios 3:6 Paulo usou uma figura de linguagem da agricultura para descrever como seu trabalho se diferenciava dos demais. Ele disse que ele havia plantado a semente em Coríntio, mas que Apolo regou essa semente.
No versículo 10 do mesmo capítulo, ele usou a analogia arquitetônica usada em Romanos 15:20: “Segundo a graça de Deus que me foi dada, lancei o fundamento como prudente construtor; e outro edifica sobre ele”. Muitos pregadores se enquadram melhor no trabalho com congregações já estabelecidas ajudando seus membros a crescerem espiritual e numericamente.
Todavia, ainda precisamos de “Paulos” que avistem o horizonte, em busca de novos campos para ali plantar a semente do reino. Paulo explicou: “Essa foi a razão por que também, muitas vezes, me senti impedido de visitarvos” (v. 22) — ou seja, porque sempre havia regiões aonde o Senhor queria que ele fosse..
DEIVY FERREIRA
PANIAGO JUNIOR
23/11/2023
FONTES:
GABY, Wagner. Até os confins da terra – Pregando o evangelho a todos os povos até a volta de Cristo. Rio de Janeiro: CPAD, 2023.
http://biblecourses.com/Portuguese/po_lessons/PO_200906_01.pdf
LOPES, Hernandes dias. Romanos: o evangelho segundo Paulo. São Paulo, SP: Hagnos 2010.
STOTT, John. A mensagem de Romanos. ABU Editora, 2000.
BRUCE, F, F. Romanos - Introdução e comentário. São Paulo: Vida Nova, 2002.
sábado, 25 de novembro de 2023
Leitura bíblica diária Cpad - 25 de novembro de 2023 - Mateus 6.20
sexta-feira, 24 de novembro de 2023
Leitura bíblica diária Cpad - 24 de novembro de 2023 - 2 Coríntios 9.6
(2 Coríntios 9:6) “E
digo isto: Que o que semeia pouco, pouco também ceifará; e o que semeia em
abundância, em abundância ceifará.”
Muitos dos preceitos éticos e morais do Novo Testamento foram prefigurados na lei mosaica. O próprio Jesus sinalizou que Sua intenção era expandir os princípios morais estabelecidos na lei, e não aboli-los: “Não cuideis que vim destruir a lei ou os profetas: não vim abrogar, mas cumprir” (Mateus 5:17).
A generosidade é um preceito ético do Antigo Testamento: “Ele espalhou, deu aos necessitados; a sua justiça permanece para sempre, e a sua força se exaltará em glória” (Salmos 112:9). Nos cristãos devemos exercê-la com piedade: “E repartia-se a cada um, segundo a necessidade que cada um tinha” (Atos 4:35)
Em algum ponto, a generosidade pode fomentar a dependência irresponsável de outras pessoas “Porquanto ouvimos que alguns entre vós andam desordenadamente, não trabalhando, antes fazendo coisas vãs” (2 Tessalonicenses 3:11). Devemos sempre julgar, se uma pessoa realmente precisa ou apenas se beneficiará de nossa ajuda.
Se um irmão se recusa a trabalhar para sustentar a si mesmo e a sua família, devemos repreendê-lo e até evitar nos associarmos com ele: “Mas agora vos escrevi que não vos associeis com aquele que, dizendo-se irmão, for devasso, ou avarento, ou idólatra, ou maldizente, ou beberrão, ou roubador; com o tal nem ainda comais” (1 Coríntios 5:11).
“E digo isto: Que o que semeia pouco, pouco
também ceifará; e o que semeia em abundância, em abundância ceifará.”
Conceitos semelhantes ao que Paulo expressou nesse versículo são encontrados no Antigo Testamento: “Pois será como a árvore plantada junto a ribeiros de águas, a qual dá o seu fruto no seu tempo; as suas folhas não cairão, e tudo quanto fizer prosperará” (Salmos 1:3). A alma generosa prosperará e aquele que atende também será atendido”(Provérbios 11:25).
Para incentivar a generosidade, Paulo lembra-lhes um princípio que todo agricultor sabe. “Havia um fazendeiro no norte da Califórnia que reclamava porque as suas colheitas não davam tanto quanto as de seus vizinhos. Ele testou o solo e comprovou que era do mesmo tipo dos vizinhos. Então descobriu a diferença. Ele semeava a metade da quantidade de sementes que os vizinhos”.
Se os agricultores precisam ser lembrados deste princípio, nós ainda mais. Deus, ao fim, com a mesma medida da nossa generosidade, nos recompensará (cf. Provérbios 11.18,25; 22.8; Gl 6.7-9). O apóstolo havia admoestado os cristãos da Galácia com as seguintes palavras: “Não vos enganeis: de Deus não se zomba; pois aquilo que o homem semear, isso também ceifará” (Gálatas 6:7).
Duas vezes no contexto Paulo se referiu à generosidade. Os coríntios haviam prometido uma “dádiva” e o apóstolo os exortou a concretizar essa “expressão de generosidade”.
Ele falou de semear “com fartura” e de colher “com abundância”. Apesar de Deus abençoar o cristão generoso, Paulo não tinha a intenção de enunciar uma regra invariável que abrange todos os aspectos da vida. Nem todo sofrimento e nem toda bênção é a resposta direta de Deus a algum ato particular na vida de uma pessoa; no entanto, tanto a bondade quanto a impiedade produzem frutos nesta vida e na vida futura.
A bondade é recompensada em algum grau neste mundo. A pessoa que tende a ser generosa e bondosa, disse Paulo, colhe o que ceifou ou semeou. Ainda que Paulo estivesse discorrendo acerca da “semeadura” dos coríntios na oferta para os irmãos pobres da Judéia, o princípio que ele apresentou tem uma aplicação abrangente. A colheita de recompensas espirituais das sementes espirituais ocorre nesta vida e no mundo vindouro: “Aquele que leva a preciosa semente, andando e chorando, voltará, sem dúvida, com alegria, trazendo consigo os seus molhos” (Salmos 126:6)
DEIVY FERREIRA
PANIAGO JUNIOR
23/11/2023
FONTES:
GABY, Wagner. Até os confins da terra – Pregando o evangelho a todos os povos até a volta de Cristo. Rio de Janeiro: CPAD, 2023.
http://biblecourses.com/Portuguese/po_lessons/PO_202108_03.pdf
HORTON, Stanley. I e II Corintios – os problemas da igreja e suas soluções. Rio de Janeiro: CPAD, 2006.
quarta-feira, 22 de novembro de 2023
Leitura bíblica diária Cpad - 22 de novembro de 2023 - Mateus 5.37
segunda-feira, 20 de novembro de 2023
Leitura bíblica diária Cpad - 20 de novembro de 2023 - Filipenses 4.15
(Filipenses 4:15) E
bem sabeis também, ó filipenses, que, no princípio do evangelho, quando parti
da macedônia, nenhuma igreja comunicou comigo com respeito a dar e a receber,
senão vós somente;
“E bem sabeis também, ó filipenses, que, no
princípio do evangelho, quando parti da macedônia,”
“Também” implica que Paulo estava ciente da generosidade dos filipenses e que eles sabiam que ele estava ciente disso. A expressão “no início do evangelho” pode se referir à pregação do início do evangelho para os filipenses. A NVI diz “nos seus primeiros dias do evangelho”. Todavia, essas palavras provavelmente se referem apenas a uma nova fase da obra de Paulo que teve seu início em Filipos: “Dou graças ao meu Deus todas as vezes que me lembro de vós, Fazendo sempre com alegria oração por vós em todas as minhas súplicas, Pela vossa cooperação no evangelho desde o primeiro dia até agora” (Filipenses 1:3-5)
Paulo mencionou sair da Macedônia, isso esta descrito em (Atos 17:15) “E os que acompanhavam Paulo o levaram até Atenas, e, recebendo ordem para que Silas e Timóteo fossem ter com ele o mais depressa possível, partiram”. Filipos ficava na Macedônia (Atos 16:12), norte do que hoje é a Grécia. Depois que o apóstolo saiu daquela região, ele foi para a Acaia, o sul do que hoje é a Grécia. Ali, ele pregou em Atenas e Corinto (Atos 17:15—18:11).
Paulo recebeu a ajuda deles até mesmo antes dele sair da província. De Filipos, ele havia viajado uns cento e cinqüenta quilômetros a oeste pela estrada romana, a Via Egnácia, até Tessalônica (Atos 16:39—17:1). Ali ele pregou e ensinou por um tempo. Nesse período, ele exerceu seu ofício de fazer tendas (veja 1 Tessalonicenses 2:9; 2 Tessalonicenses 3:8), mas também recebeu assistência de Filipos. “Porque até para Tessalônica”, escreveu ele, “mandastes não somente uma vez, mas duas, o bastante para as minhas necessidades” (Filipenses 4:16).
A igreja em Filipos era pequena e jovem na fé. Segundo a história bíblica e secular, os cidadãos dessa região enfrentavam uma crise financeira (veja 2 Coríntios 8:1–4). Tessalônica era uma cidade maior e mais rica. Todavia, os cristãos de Filipos enviaram ajuda a Paulo enquanto ele esteve lá.
“...nenhuma igreja comunicou comigo com
respeito a dar e a receber, senão vós somente;”
Concluímos com base em 2 Coríntios 11:8 e 9: “Outras igrejas despojei eu para vos servir, recebendo delas salário; e quando estava presente convosco, e tinha necessidade, a ninguém fui pesado. Porque os irmãos que vieram da macedônia supriram a minha necessidade; e em tudo me guardei de vos ser pesado, e ainda me guardarei” (2 Coríntios 11:8,9 ), que os cristãos de Filipos enviaram sustento para Paulo enquanto ele estava em Corinto. Todavia, quando Paulo escreveu sobre a ajuda recebida em Corinto, ele usou o plural “igrejas”. O que, então, ele quis dizer em Filipenses 4:15 quando mencionou “nenhuma igreja se associou comigo... senão unicamente vós outros”?
Talvez Paulo estivesse reforçando que a igreja de Filipos era a única congregação que o ajudou de maneira coerente—a única “sócia” constante em seus empreendimentos missionários. Qualquer que seja o significado exato das palavras “unicamente vós outros”, Paulo estava ressaltando o serviço único prestado pelos cristãos filipenses.
Nunca é cedo demais para uma congregação começar a participar da obra missionária. Às vezes alguns membros raciocinam: “Assim que estivermos firmemente estabelecidos nesta região, vamos mandar contribuições para ajudar a causa do Senhor em outros locais”. Uma congregação pode pensar: “Assim que tivermos um prédio” ou “assim que suprirmos nossas próprias necessidades”—“pensaremos nos perdidos de outros locais”. A igreja em Filipos não raciocinava assim. Embora fosse pequena e pobre, a jovem congregação começou imediatamente a ajudar Paulo o máximo que podia—e continuou dando esse apoio por uma década.
Os filipenses não basearam seus atos no que os outros estavam fazendo (ou não estavam fazendo). Eles amavam Paulo e estavam decididos a ajudá-lo—mesmo que ninguém mais fizesse isso. Deve ter sido muito gratificante para esses irmãos lerem: “Recebi tudo e tenho abundância; estou suprido, desde que Epafrodito me passou às mãos o que me veio de vossa parte” (v. 18a).
Além da ajuda financeira, parece que mandaram roupas e outros artigos. Por causa daquilo que mandaram, Paulo disse com efeito: “Tenho o suficiente para as minhas necessidades atuais—e mais. Tenho até sobras para suprir minhas necessidades futuras”. Saber que você ajudou outros é uma das bênçãos de dar generosamente.
DEIVY FERREIRA
PANIAGO JUNIOR
16/11/2023
FONTES:
GABY, Wagner. Até os confins da terra – Pregando o evangelho a todos os povos até a volta de Cristo. Rio de Janeiro: CPAD, 2023.
http://biblecourses.com/Portuguese/po_lessons/PO_201102_03.pdf
domingo, 19 de novembro de 2023
Lição 09: A Igreja e o Sustento Missionário - 4 Trimestre de 2023
TEXTO ÁUREO
“O meu Deus, segundo as suas riquezas, suprirá todas as vossas necessidades em glória, por Cristo Jesus. ” (Filipenses 4.19)
O versículo 19 é uma das grandiosas promessas da Bíblia. Dwight Pentecost chamou esse versículo de “uma rocha que calça os pés dos filhos de Deus por todos o tempos”.
“O meu Deus, segundo as suas riquezas,”
Paulo raramente usava essa expressão “o meu Deus”, que consiste num toque pessoal e numa expressão de confiança individual, mas se permite aos filipenses, pois eles o haviam reanimado.
Deus é infinito na riqueza da Sua glória. Tiago, escrevendo as doze tribos dispersas diz: “Toda a boa dádiva e todo o dom perfeito vem do alto, descendo do Pai das luzes, em quem não há mudança nem sombra de variação” (Tiago 1:17).
Um homem que possui fundos limitados descobrirá que esses fundos se esgotam, à medida que ele doa para causas diferentes; mas se ele [tiver] fundos ilimitados, ele [poderá] dar sem limite, e não haverá diminuição de seus recursos.
Visto que Deus é infinito em glória, Ele pode dar para uma série ilimitada de necessidades e ainda ter de sobra recursos infinitos. Assim sendo, Deus é “poderoso para fazer infinitamente mais do que tudo quanto pedimos ou pensamos, conforme o seu poder que opera em nós” (Efésios 3:20).
“... suprirá todas as vossas necessidades em glória, por Cristo Jesus. ”
Os filipenses haviam cuidado das necessidades de Paulo. Agora o apóstolo desejava que eles soubessem que Deus cuidaria de suas necessidades. Uma vez que os filipenses haviam sido generosos em suas doações para Paulo, Deus seria generoso em Seu cuidado com eles. A lição para nós é que, se tivermos o hábito de dar abnegadamente como os filipenses, Deus suprirá as nossas necessidades. “A mão que é fechada para dar, assim permanece para receber.
Deus há de suprir cada uma de vossas necessidades, ou seja, todas. Isto significa que Deus nos dará toda e qualquer coisa que quisermos? Não. Alguém disse que Ele suprirá as nossas “carências”, e não as nossas “querências”. O Senhor supre aquilo que realmente precisamos, aquilo que é bom para nós. Earl Palmer escreveu: “Nossas necessidades são definidas pelo que Deus quer que nos tornemos, e não pelo que queremos ser ou fazer”.
Temos muitos desejos, mas relativamente poucas necessidades básicas. Os psicólogos e conselheiros expressam as necessidades básicas dos seres humanos de várias maneiras, mas a lista abaixo serve para o nosso propósito:
· Necessidades físicas (necessidade de comida, roupa, abrigo e outras essenciais à vida)—Deus prometeu suprir nossas necessidades da vida, se fizermos a Sua vontade (Mateus 6:33) “Mas, buscai primeiro o reino de Deus, e a sua justiça, e todas estas coisas vos serão acrescentadas.”
·
Segurança
física (segurança de que as necessidades físicas serão supridas no futuro)—Deus
prometeu cuidar de nós no futuro.
(Mateus 6:34) “Não vos inquieteis, pois, pelo dia de amanhã, porque o dia de
amanhã cuidará de si mesmo. Basta a cada dia o seu mal. “
·
Segurança
emocional (necessidade de sentir-se aceito)—Deus estendeu a nós o Seu amor incondicional.
(Romanos 5:8) “Mas Deus prova o seu amor para conosco, em que Cristo morreu
por nós, sendo nós ainda pecadores.”
·
Um
propósito na vida (necessidade de sentir-se requisitado)—
ser cristão nos dá uma razão para viver
(Efésios 2:10) “Porque somos feitura sua, criados em Cristo Jesus para as
boas obras, as quais Deus preparou para que andássemos nelas. “
·
A
oportunidade de desenvolver o potencial (a necessidade de crescer)—em
Cristo nos tornamos maduros
(Efésios 4:15) “Antes, seguindo a verdade em amor, cresçamos em tudo naquele
que é a cabeça, Cristo.”
Quando diz ”em glória”, subentende-se que Deus haveria de suprir as necessidades dos filipenses de maneira gloriosa. A palavra “suprir” significa “fazer transbordar”. Os filipenses deveriam continuar a ajudar a obra de Deus com desprendimento. As igrejas que investem na obra missionária são abundantemente abençoadas.
DEIVY FERREIRA
PANIAGO JUNIOR
16/11/2023
FONTES:
GABY, Wagner. Até os confins da terra – Pregando o evangelho a todos os povos até a volta de Cristo. Rio de Janeiro: CPAD, 2023.
http://biblecourses.com/Portuguese/po_lessons/PO_201102_03.pdf
CABRAL, Elienai. Filipenses - A humildade de Cristo como exemplo para a Igreja. Rio de Janeiro: CPAD, 2013.
PALMER, Earl F. Integrity in a World of Pretense: Insights from the Book of Philippians. Downers Grove, Ill.: InterVarsity Press, 1992.
PENTECOST, J. Dwight. The Joy of Living: A Study of Philippians. Grand Rapids, Mich.: Zondervan Publishing House, 1973.
sábado, 18 de novembro de 2023
Leitura bíblica diária Cpad - 18 de novembro de 2023 - 2 Coríntios 4.11-14
sexta-feira, 17 de novembro de 2023
Leitura bíblica diária Cpad - 17 de novembro de 2023 - 2 Coríntios 4.10-12
(2 Coríntios 4:10-12) Trazendo sempre por toda a parte a
mortificação do Senhor Jesus no nosso corpo, para que a vida de Jesus se
manifeste também nos nossos corpos; E
assim nós, que vivemos, estamos sempre entregues à morte por amor de Jesus,
para que a vida de Jesus se manifeste também na nossa carne mortal. De maneira
que em nós opera a morte, mas em vós a vida.
“Trazendo sempre por toda a parte a
mortificação do Senhor Jesus no nosso corpo,”
Dizendo que ele sempre trazia no corpo a mortificação, ou a morte, de Jesus, Paulo queria dizer que o mesmo tipo de sofrimento que provocou a morte de Jesus estava presente em seu corpo. Então, pelo fato de Jesus ter morrido por ele, Paulo estava constantemente disposto a arriscar a vida por Jesus e pelo o que Ele morreu — a salvação das almas perdidas. Os açoites e apedrejamentos deixaram cicatrizes, de forma que Paulo podia dizer: “Desde agora ninguém me inquiete; porque trago no meu corpo as marcas do Senhor Jesus” (Gálatas 6.17).
“... para que a vida de Jesus se manifeste
também nos nossos corpos;”
Entretanto, em meio a tudo isso ele podia revelar a vida da ressurreição de Jesus no seu corpo. Mesmo quando foi apedrejado e deixado como morto, ele levantou-se, curado, e continuou sua viagem missionária: “Sobrevieram, porém, uns judeus de Antioquia e de Icônio que, tendo convencido a multidão, apedrejaram a Paulo e o arrastaram para fora da cidade, cuidando que estava morto. Mas, rodeando-o os discípulos, levantou-se, e entrou na cidade, e no dia seguinte saiu com Barnabé para Derbe” (Atos 14.19,20).
“E assim nós, que vivemos, estamos sempre entregues à morte por amor de Jesus,”
No intuito de esclarecer seu raciocínio, Paulo repetiu a idéia que acabara de expor. Embora ele e seus companheiros ainda estivessem vivos, eles eram continuamente entregues à morte por causa de sua relação com Jesus, falando sobre Epafrodito, Paulo afirma: “Porque pela obra de Cristo chegou até bem próximo da morte, não fazendo caso da vida para suprir para comigo a falta do vosso serviço” (Filipenses 2:30). Muitos tentam evitar essa mortificação, fazendo concessões que Deus não se agrada: “Todos os que querem mostrar boa aparência na carne, esses vos obrigam a circuncidar-vos, somente para não serem perseguidos por causa da cruz de Cristo” (Gálatas 6:12).
“... para que a vida de Jesus se manifeste também na nossa carne mortal.”
O testemunho que deram a juízes, governadores e reis mostraram a vida de Cristo presente em sua carne — seus corpos mortais (sujeitos à morte). Mais tarde, Paulo escreveu aos romanos citando o Salmo 44.22: “Como está escrito: Por amor de ti [de Deus] somos entregues à morte todo o dia: fomos reputados como ovelhas para o matadouro. Mas em todas estas coisas somos mais do que vencedores, por aquele que nos amou” (Romanos 8.36,37).
Ainda que a morte estivesse trabalhando dessa forma em Paulo e seus companheiros por causa das dificuldades e perseguições que enfrentavam, ao mesmo tempo eles eram encorajados, porque por eles o Espírito ministrava vida aos que aceitavam a mensagem do Evangelho.
“De maneira que em nós opera a morte, mas
em vós a vida.”
Paulo estava disposto, e até ansioso, a viver sob a sentença de morte para que os coríntios e todos os cristãos tivessem vida. O contraste era inevitável: De modo que, em nós, opera a morte, mas, em vós, a vida. Para se ter vida em Cristo, deve-se primeiro tomar uma decisão consciente de morrer para os valores do mundo. Paulo se sujeitou à morte para que outros pudessem viver. Da mesma forma, eles precisariam encontrar a vida fluindo da morte ao se espelharem no Senhor.
(2 Coríntios 6:8-10) Por honra e por desonra, por infâmia e por boa fama; como enganadores, e sendo verdadeiros; Como desconhecidos, mas sendo bem conhecidos; como morrendo, e eis que vivemos; como castigados, e não mortos; Como contristados, mas sempre alegres; como pobres, mas enriquecendo a muitos; como nada tendo, e possuindo tudo.
DEIVY FERREIRA PANIAGO JUNIOR
16/11/2023
FONTES:
GABY, Wagner. Até os confins da terra – Pregando o evangelho a todos os povos até a volta de Cristo. Rio de Janeiro: CPAD, 2023.
http://biblecourses.com/Portuguese/po_lessons/PO_202107_02.pdf
HORTON, Stanley. I e II Coríntios – os problemas da igreja e suas soluções. Rio de Janeiro: CPAD, 2006.
quinta-feira, 16 de novembro de 2023
Leitura bíblica diária Cpad - 16 de novembro de 2023 - 2 Timóteo 3.17
quarta-feira, 15 de novembro de 2023
Leitura bíblica diária Cpad - 15 de novembro de 2023 - 2 Coríntios 5.18-19
segunda-feira, 13 de novembro de 2023
Leitura bíblica diária Cpad - 13 de novembro de 2023 - Atos 20.34
(Atos 20:34) “Sim, vós mesmos sabeis que para o que me era
necessário a mim, e aos que estão comigo, estas mãos me serviram. “
Em sua segunda viagem missionária, quando saía da Galácia Paulo e seus companheiros planejaram ir para a Ásia, em especial a Éfeso, mas foram impedidos pelo Espírito Santo: “E, passando pela Frígia e pela província da Galácia, foram impedidos pelo Espírito Santo de anunciar a palavra na Ásia” (Atos 16:6). Com isso desceram a Trôade onde Paulo recebeu uma visão de noite que o convidava a passar a macedônia. Ele e seus companheiros seguiram essa direção evangelizaram cidades da Macedônia (Filipos, Tessalonica e Bereia) e da Acaia (Atenas e Corinto). Em Corinto Paulo conheceu Priscila e Aquila e como teve que se estender naquela cidade, trabalhou com eles: “E, como era do mesmo ofício, ficou com eles, e trabalhava; pois tinham por ofício fazer tendas” (Atos 18:3). De Corinto foi a Éfeso finalmente, onde deixou Priscila e Áquila, mas não pode se estender muito, pois planejava estar em uma solenidade em Jerusalém.
Sua missão em Éfeso ocorreu de verdade na terceira viagem missionária e quando lá chegou encontrou um grupo de irmãos já evangelizados por um judeu de Alexandria Chamado Apolo que havia os batizado através do batismo de João, Paulo então disse: “Certamente João batizou com o batismo de arrependimento, dizendo ao povo que cresse no que após ele havia de vir, isto é, em Jesus Cristo. E os que ouviram foram batizados em nome do Senhor Jesus” (Atos 19:4,5). Paulo ficou em Éfeso cerca de dois anos com seus companheiros: “de tal maneira que todos os que habitavam na Ásia ouviram a palavra do Senhor Jesus “ (Atos 19:10). Depois Paulo foi apara a Macedônia e Grécia novamente, sabendo que os judeus armavam ciladas contra eles, Paulo resolveu voltar pela Macedônia. E não quis se demorar em Efeso: “Porque já Paulo tinha determinado passar ao largo de Éfeso, para não gastar tempo na Ásia. Apressava-se, pois, para estar, se lhe fosse possível, em Jerusalém no dia de Pentecostes. E de Mileto mandou a Éfeso, a chamar os anciãos da igreja.” (Atos 20:16,17). Em sua despedia aos anciãos de Éfeso em Mileto Paulo Diz essas palavras:
“Sim, vós mesmos
sabeis que para o que me era necessário a mim, e aos que estão comigo, estas
mãos me serviram.”
Lembrando eles que Paulo trabalhava com as próprias mãos para não lhe serem pesados: “Porque bem vos lembrais, irmãos, do nosso trabalho e fadiga; pois, trabalhando noite e dia, para não sermos pesados a nenhum de vós, vos pregamos o evangelho de Deus” (1 Tessalonicenses 2:9).
Ele inclui seus companheiros nisso: “acompanhou-o, até à Ásia, Sópater, de Beréia, e, dos de Tessalônica, Aristarco, e Segundo, e Gaio de Derbe, e Timóteo, e, dos da Ásia, Tíquico e Trófimo” (Atos 20:4).
Não
porque era necessário, mas para que a palavra de deus não encontrasse mais
impedimentos: “Se nós vos semeamos as coisas espirituais, será muito que de
vós recolhamos as carnais? Se outros participam deste poder sobre vós, por que
não, e mais justamente, nós? Mas nós não usamos deste direito; antes suportamos
tudo, para não pormos impedimento algum ao evangelho de Cristo” (1
Coríntios 9:11,12)
DEIVY FERREIRA
PANIAGO JUNIOR
13/11/2023
FONTES:
GABY, Wagner. Até os confins da terra – Pregando o evangelho a todos os povos até a volta de Cristo. Rio de Janeiro: CPAD, 2023.
domingo, 12 de novembro de 2023
Lição 08 - Missionários Fazedores de Tendas - 4° Trimestre de 2023
TEXTO ÁUREO
DEIVY FERREIRA PANIAGO JUNIOR
13/11/2023
sexta-feira, 10 de novembro de 2023
quarta-feira, 8 de novembro de 2023
Leitura bíblica diária Cpad - 8 de novembro de 2023 - Filipenses 1.3-11
segunda-feira, 6 de novembro de 2023
domingo, 5 de novembro de 2023
Lição 07 - A Responsabilidade da Igreja com os Missionários - 4 Trimestre de 2023
TEXTO ÁUREO
“Então, enquanto temos tempo, façamos bem a todos, mas principalmente aos domésticos da fé.” (Gálatas 6:10)
DEIVY FERREIRA PANIAGO JUNIOR
14/11/2023
FONTES:
http://biblecourses.com/Portuguese/po_lessons/PO_201807_03.pdf