TEXTO ÁUREO “
Portanto, deixará o homem o seu pai e a sua mãe, e apegar-se-á à sua mulher, e
serão ambos uma carne. ” (Gênesis 2:24)
“ Portanto deixará o homem o seu pai e a sua mãe, “ Os filhos devem
deixar seus pais para inaugurarem uma nova família, que não será igual a família
do marido e nem a família da mulher. Assim, à sombra dos seus pais, o novo
casal certamente não poderia, jamais, cumprir integralmente o projeto do
Criador. Essa nova família terá que se desenvolver naturalmente. O pastor
Reynaldo Odilo em seu livro, Eu e a minha casa, tem um capítulo que nos ensina
muito sobre a importância de deixar os pais. Ele aponta que os pais devem sr
deixados em três aspectos: geográfico, emocional e financeiro.
Geográfico. Toda família precisa
de “espaço” para crescer. Para isso, Deus mandou o novo casal, antes de se
unir, deixar pai e mãe. Observe uma planta. Ela precisa de um espaço só dela:
veja quando o trigo divide um pequeno espaço geográfico com o joio — Mateus
13.28-30 — é um problema. A grande dificuldade é que as raízes do joio e do
trigo podem se entrelaçar, diante da proximidade territorial. Isso significa a
necessidade do trigo por um espaço individual, próprio. A mesma coisa acontece
com o novo lar. A casa dos pais pode ser um lugar cheio de amor, carinho,
conforto e compreensão, porém nunca será o melhor lugar para construir uma nova
família. Ê preciso deixar tudo o que prende o novo casal ao passado! Não é
fácil, mas é preciso.
Emocional ou psicológico. A
planta precisa de luz solar para fazer a fotossíntese e crescer. Entretanto,
essa radiação trará certo incômodo a ela nos horários mais quentes do dia.
Isso, porém, é necessário. Utilizando o mesmo raciocínio, pode-se dizer que os
pais não devem privar seus filhos dos eventuais desafios psicológicos —
exposição ao sol. É preciso que cada nova família adquira individualidade,
tomando suas próprias decisões. Por mais que "doa” ver os filhos passarem
por certos "percalços” no novo contexto familiar, o bloqueio emocional ao
novo casal, pelos pais, (impedir que deixe psicologicamente os genitores)
ensejará prejuízo.
Financeiro. A ordem de
"deixar pai e mãe” também atinge a parte financeira, porém o dever de os
pais ajudarem financeiramente os filhos (2 Coríntios 12.14) e vice-versa (Marcos
7.10-13) nunca terminará diante de Deus, bem como perante a lei civil. Muitos
filhos casados, de maneira irresponsável, sobrecarregarem seus pais
financeiramente, inclusive indo morar com eles, tirando-lhes a privacidade e
fazendo-lhes passar, ocasionalmente, privações. Por outro lado, pais que fazem
questão de pagar todas as despesas dos filhos casados, impedindo-lhes de ter
suas próprias experiências financeiras, também podem dar origem a inúmeros
conflitos dentro da nova família, fazendo a situação do casal ficar
insustentável.
Não existe nenhuma contradição
entre os mandamentos do Senhor, pois eles são puros e alumiam os olhos (SaImo
19.7,8). Honrar pai e mãe, assim, não entra em contradição com o mandamento que
determina deixar pai e mãe, por ocasião do casamento. Como mencionado, esse
"deixar” restringe-se, tão somente, aos aspectos geográfico, emocional e
financeiro, mas em relação ao dever de honrá-los permanecerá enquanto os filhos
estiverem vivos. Jesus, por exemplo, até na hora da morte honrou sua mãe,
provendo-lhe uma casa para morar — a de João.
“..., e apegar-se-á à sua mulher, e serão ambos uma carne. ” A palavra para “apegar-se” significava originalmente
“colar ou cimentar”. No casamento, marido e mulher tornam-se “uma só carne”
(Efésios 5:28–31). Essa unicidade é fisicamente expressa pela união sexual
deles (veja 1 Coríntios 6:16; 7:2–4). Deus fez o homem e a mulher para se
complementarem e se completarem mutuamente (Gênesis 2:18, 24). Esse plano
original deveria ser o modelo para todas as futuras uniões sexuais. Por sua própria
natureza, esse modelo exclui a poligamia, a poliandria, o divórcio e o novo
casamento. João Crisóstomo escreveu: “Se fosse da vontade de Deus fazer as
coisas dessa maneira, quando Ele fez um homem, teria feito muitas mulheres”.
A intenção de Deus exclui uniões do mesmo sexo (Romanos 1:26, 27). Se Ele
tivesse planejado que homens estivessem com homens e mulheres com mulheres, Ele
teria feito outro homem para Adão e outra mulher para Eva. Quando os homens
alteram os propósitos de Deus, os resultados são catastróficos.
DEIVY FERREIRA
PANIAGO JUNIOR
15/7/2023
FONTES:
BAPTISTA, Douglas. A igreja de Cristo e o império do mal –
Como viver neste mundo dominado pelo espírito da Babilônia. Rio de Janeiro:
CPAD, 2023.
ODYLO, Reinaldo. Eu e minha Casa - Orientações da Palavra de
Deus para a Família do Século XXI. Rio de Janeiro: CPAD, 2016.
http://biblecourses.com/Portuguese/po_lessons/PO_201209_02.pdf
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