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domingo, 26 de junho de 2022

Lição 01 – As sutilezas de Satanás contra a Igreja de Cristo – 3 Trimestre 2022.


(Texto Áureo) “Mas o Espírito expressamente diz que, nos últimos tempos, apostatarão alguns da fé, dando ouvidos a espíritos enganadores e a doutrinas de demônios. ” (I Timóteo 4.1)

“Mas o Espírito expressamente diz que, nos últimos tempos, apostatarão alguns da fé, Quando Paulo afirma que “o Espírito expressamente diz”. Revela que essa não é uma conclusão pessoal própria, mas uma revelação do Espírito. “Expressamente” quer dizer “precisamente assim”. Não sabemos exatamente qual ocasião estava na mente de Paulo quando escreveu: “...o Espírito afirma”. Talvez ele estivesse pensando nas previsões inspiradas pelo Espírito anunciadas por Jesus e outros. Talvez estivesse recordando uma revelação específica do Espírito. Sempre que o anunciou, o Espírito Santo não deixou dúvida sobre o assunto: haveria uma queda, um desvio da fé, uma apostasia. Quando aconteceria essa apostasia? O Espírito afirmou que nos últimos tempos alguns cairiam. O adjunto “últimos tempos” está associado à era cristã. “Últimos tempos” nos faz pensar em algo que não está acontecendo atualmente, mas que vai acontecer no futuro – talvez num futuro distante. Nos últimos anos, esse comportamento tem sido mais observado do que em tempos passados. É impressionante como líderes, outrora ortodoxos, hoje apregoam ideias opostas àquele ensinamento que defendiam. A palavra apostasia significa “um abandono ou deserção da fé” Tem o sentido também de “revolta”, “rebelião”, no sentido religioso. Embora a palavra grega seja usada apenas duas vezes no NT (Atos 21.21; 2 Tessalonicenses 2.3), ela é encontrada na LXX várias vezes, como em Josué 22.22, para expressar a rebelião do povo de Deus, e em 2 Crónicas 29,19 em que vasos santificados do Templo foram lançados fora. A apostasia só é possível para cristãos nominais. No caso de crentes verdadeiros, as Escrituras declaram que Deus ou os traz de volta através do sofrimento e castigo (1 Coríntios 11.29,30; 1 Coríntios 5.5) ou os remove através da morte (1 Coríntios 11.30). No caso de apóstatas, embora possa permitir que permaneçam, Deus retira deles toda a possibilidade de arrependimento e salvação (Hebreus 6.1-6; 10.26-31). A apostasia deve ser diferenciada da ignorância ou da falta de conhecimento, bem como da heresia, que é um conhecimento errado (2 Timóteo 2.25,26). Os homens podem ser salvos da ignorância, mas não da apostasia. Ela é caracterizada por uma rejeição deliberada da Divindade de Cristo (1 João 2.22,23; Judas 4) e sua morte expiatória (Filipenses 3.18; 2 Pedro 2.1; Hebreus 10.29).  

“...dando ouvidos a espíritos enganadores e a doutrinas de demônios. ” Existem apostasias que são fruto da mente fértil de algum teólogo ou teórico, que deseja aparecer, ensinando “novidades” com pretenso fundamento bíblico. Ou da meninice de algum irmão ou irmã, que se julga mais espiritual que as outras pessoas. Todavia, Paulo referia-se à apostasia que tinha origem diabólica. Mais perigosa do que se possa imaginar, pois é fruto da influência do Adversário da igreja, que visa minar suas bases doutrinárias. Espíritos maus, iriam induzir falsos mestres a se enganarem e a enganarem aos crentes (2 Timóteo 3.13). A ação desses “espíritos enganadores” haveria de ser tão eficiente para incautos que dessem lugar à apostasia que esses não sofreriam (não suportariam) a “sã doutrina”, ou seja, o corpo doutrinário, pregado pelos apóstolos de Cristo, e passado de geração a geração, com fundamento nos Evangelhos e nos ensinos dos apóstolos de Jesus. Sua influência maléfica faria com que os apóstatas tivessem “comichão nos ouvidos” ao escutarem a Palavra de Deus, em sua simplicidade e ortodoxia. O s espíritos do desvio doutrinário apoderar-se-iam dos “doutores”, ou falsos mestres (1 Timóteo 1.7), que usavam sua influência cultural, eclesiástica e posicionai nas igrejas para desviarem os servos de Deus do foco e do alvo, que é servir a Deus até chegar à eternidade, como salvos em Cristo Jesus. Na advertência de Paulo, ele afirma que tal comportamento se manifesta “pela hipocrisia de homens que falam mentiras, tendo cauterizada a sua própria consciência” (1 Timóteo 4.2).

 

DEIVY FERREIRA PANIAGO JUNIOR
26/6/2022

Fontes:

GONÇALVES, José. Os ataques contra a igreja de Cristo – As sutilezas de Satanás nestes dias que antecedem a volta de Jesus Cristo. Rio de Janeiro: CPAD, 2022.

RENOVATO, Elinaldo. As ordenanças de Cristo nas cartas pastorais. Rio de Janeiro: CPAD, 2015.

PFEIFFER, Charles F.; REA, VOS, Howard F.; REA, John.Dicionário Bíblico Wycliffe. 1. ed. Rio de Janeiro: CPAD, 2006.

http://biblecourses.com/Portuguese/po_lessons/PO_201902_04.pdf

sexta-feira, 24 de junho de 2022

Live - Lançamento do Curso: A Mulher no Pentecostalismo


CERTIFICADO DE PARTICIPAÇÃO GRATUITO


Data: 05/07/2022
Palestrante: Adriana Homem

Mediadores: Dr. Cláudio Martins
Horário: 19h
Local: Facebook e Youtube

🌐 Se inscreva pelo link https://doity.com.br/

quinta-feira, 16 de junho de 2022

Lição 13 - A Verdadeira Identidade do Cristão - 2 Trimestre De 2022


(Texto Áureo) “ Nem todo o que me diz: Senhor, Senhor! Entrará no Reino dos céus, mas aquele que faz a vontade de meu Pai, que está nos céus." (Mateus 7.21)

“ Nem todo o que me diz: Senhor, Senhor! Entrará no Reino dos céus, “ Quando dizemos ’’Senhor, Senhor”, estamos dizendo bem, pois é isso que Ele é (Jo 13.13). Mas será que imaginamos que isso é suficiente para nos levar ao céu, que essa expressão de formalidade deveria ser recompensada ou que Ele sabe e exige que o coração esteja presente nas demonstrações essenciais? Os cumprimentos entre os homens são um a demonstração de civilidade, retribuída com outros cumprimentos, e nunca são expressos como se fossem serviços reais. E o que dizer destes em relação a Cristo? Pode haver uma aparente impertinência na oração “ Senhor, Senhor”, mas se as impressões interiores não forem acompanhadas pelas correspondentes expressões exteriores, nossas palavras serão como o metal que soa ou como o sino que tine. Isso não nos deve impedir de dizer “ Senhor, Senhor”, de orar, e de sermos sinceros nas nossas orações, de professar o nome de Cristo, com toda clareza; porém jamais devem os expressar algum a forma de piedade sem o poder de Deus. Alguém disse: “Chamar a Jesus Senhor é ortodoxia; chamá-lo Senhor, Senhor, é piedade; mas nem uma nem outra evocação pode satisfazer a Ele, a não ser que haja verdadeira devoção à sua causa. Chamar Cristo de Senhor sem deixá-lo ser Senhor na vida é mera lisonja. O primeiro ministro Gladstone, ao elevar Alfred Tennyson ao nível de poeta oficial da Inglaterra, confessou jamais ter lido uma só linha das suas poesias. Era uma ação oficial e formal, nada tendo a ver com apreciação de méritos. Assim, há os que professam servir a Cristo sem manterem relacionamento algum com Ele (v. 22). O citado Reino dos céus é uma resposta ao Salmo 15.1. “ Quem habitará no teu tabernáculo? ”E quem morará no teu santo monte?

“..., mas aquele que faz a vontade de meu Pai, que está nos céus." Que será necessário - para nossa felicidade - fazer a vontade de Cristo, que, na verdade, é a vontade do Pai celestial. A vontade de Deus, como Pai de Cristo, é a verdade que está no Evangelho, onde Ele é conhecido como Pai do nosso Senhor Jesus Cristo e, através dele, o nosso Pai. Esta é a vontade de Deus: que creiamos em Cristo, nos arrependam os dos nossos pecados, vivamos um a vida santa e amemos uns aos outros. Essa é a sua vontade: a nossa santificação. Se não obedecermos à vontade de Deus, estarem os zombando de Cristo ao chamá-lo de Senhor, da mesma forma como fizeram aqueles que o vestiram com um manto suntuoso e disseram: “Salve, Re dos Judeus”. Dizer e fazer são duas coisas que muitas vezes estão separadas nas palavras dos homens: existe aquele que diz: “Eu vou, senhor”, porém jamais dá sequer um passo na direção prometida (cap. 21.30). Mas Deus reuniu essas duas coisas no seu mandamento, e nenhum homem poderá separá-las se quiser entrar no Reino dos céus.

 

DEIVY FERREIRA PANIAGO JUNIOR
12/06/2022

Fontes:

GOMES, Osiel. Os valores do reino de Deus – a relevância do sermão do monte para a igreja de Cristo. Rio de Janeiro: Cpad, 2022.

PEARLMAN, Myer. Mateus – O Evangelho do Grande Rei. Rio de Janeiro: CPAD.

HENRY, Matthew. Comentário Bíblico – Evangelhos. Rio de Janeiro: CPAD, 2010.

domingo, 12 de junho de 2022

Lição 12 - A Bondade de Deus em nos atender - 2 Trimestre De 2022


(Texto Áureo) “Se, vós, pois, sendo maus, sabeis dar boas coisas aos vossos filhos, quanto mais vosso Pai, que está nos céus, dará bens aos que lhe pedirem? ” (Mateus 7.11)

A passagem tem implícito um argumento a fortiori. O argumento a fortiori tem a seguinte formulação: “Se isto acontece, então aquilo não acontecerá com muito mais razão? ”. O Novo Testamento tem alguns exemplos bem conhecidos desse tipo de raciocínio. Talvez o mais notável seja a passagem de Romanos 8.32: “Aquele que não poupou o próprio Filho, mas o entregou por todos nós, como não nos dará juntamente com ele, de graça, todas as coisas? ”. Deus já nos deu sua melhor dádiva; com muito mais razão, então, ele nos dará coisas menores! Outro excelente exemplo de argumento a fortiori encontra-se no capítulo 6: “Se Deus veste assim a erva do campo, que hoje existe e amanhã é lançada ao fogo, não vestirá muito mais a vocês, homens de pequena fé? ” (Mateus 6.30).

“Se, vós, pois, sendo maus, sabeis dar boas coisas aos vossos filhos, “ Nossa condição diante de Deus é exposta: “somos maus”: “E viu o Senhor que a maldade do homem se multiplicara sobre a terra e que toda a imaginação dos pensamentos de seu coração era só má continuamente. “ (Gênesis 6:5).  Por sermos originalmente pecadores, descendentes da degenerada semente de Adão. Perdemos grande parte da boa natureza que pertencia à humanidade e, entre outros tipos de corrupção, temos dentro de nós mesmos a má disposição e a maldade. Mas, apesar da nossa condição somos capazes de atender com bondade os pedidos justos dos nossos filhos. Deus colocou no coração dos pais uma amorosa inclinação para socorrer e ajudar seus filhos de acordo com suas necessidades. Mesmo aqueles que têm pouca consciência do dever, ainda assim agem como por instinto.

 “..., quanto mais vosso Pai, que está nos céus, dará bens aos que lhe pedirem? ” Da mesma maneira como nos encontram os prontos para socorrer nossos filhos, podemos nos sentir estimulados a buscar o nosso socorro em Deus, para obtermos o nosso alívio. Todo amor e ternura que existem nos pais provêm dele. Eles não vêm da natureza, mas do Deus da natureza. Portanto, devem ser infinitamente maiores nele. Ele compara seus cuidados para com o seu povo aos cuidados de um pai para com os seus filhos (SaImo 103.13). E também com aqueles de uma mãe, que são geralmente mais carinhosos (Isaías 49.14,15). Podemos supor que nele, esse amor, ternura e bondade em muito excedam aos de qualquer pai terreno. Portanto, se eles se manifestam com mais intensidade é porque estão baseados nessa indubitável verdade, de que Deus é o melhor Pai. Infinitamente melhor do que qualquer pai terreno, pois seus pensamentos se colocam acima dos pensamentos terrenos. Nossos pais terrenos podem cuidar de nós, assim como cuidamos dos nossos filhos. Mas Deus é capaz de dar muito mais, pois Ele os irá recolher quando estiverem desamparados. É instrutivo observar que a passagem paralela no Evangelho de Lucas contém fraseado ligeiramente diferente: “Pois, se vós, sendo maus, sabeis dar boas dádivas aos vossos filhos, quanto mais dará o Pai celestial o Espírito Santo àqueles que lho pedirem? ” (Lucas 11.13). Lucas interpretou “boas dádivas” em seu material de fonte com referência ao “Espírito Santo”. Não há nada mais importante na vida do cristão do que a abundante presença do Espírito Santo dentro de nós.

DEIVY FERREIRA PANIAGO JUNIOR
12/06/2022

Fontes:

GOMES, Osiel. Os valores do reino de Deus – a relevância do sermão do monte para a igreja de Cristo. Rio de Janeiro: Cpad, 2022.

MENZIES, Robert, P. Pentecostes – Essa história é a a nossa história. Rio de Janeiro: Cpad, 2016.

CARSON, D. A. O Sermão do Monte: exposição de Mateus 5—7; tradução de Lucília Marques. - São Paulo: Vida Nova, 2018.

HENRY, Matthew. Comentário Bíblico – Evangelhos. Rio de Janeiro: CPAD, 2010.

sexta-feira, 10 de junho de 2022

Lição 11 - Sendo cautelosos nas Opiniões - 2 Trimestre De 2022


(Texto Áureo) “Sede, pois, misericordiosos, como também vosso Pai é misericordioso (Lucas 6.36)

“Sede, pois, misericordiosos, “ Os misericordiosos não são interpretados como sendo os mais sábios, nem provavelmente serão os mais ricos; ainda assim, Cristo diz que são bem-aventurados. Os misericordiosos são piedosa e bondosamente inclinados à piedade, ajudam e auxiliam as pessoas que estão na miséria. Um homem que não tenha recursos para ser generoso ou abundante pode ser verdadeiramente misericordioso, e assim Deus aceita a mente disposta. Nós devemos não som ente suportar pacientem ente os nossos próprios sofrimentos, como também devem os, pela solidariedade cristã, com partilhar os sofrimentos dos nossos irmãos; o amigo deve mostrar compaixão (Jó 6.14), e revestir-se de entranhas de misericórdia (Colossenses 3.12). E, revestidos, eles devem se apresentar para ajudar em tudo o que puderem àqueles que estão passando por algum tipo de necessidade. Nós devemos ter com paixão das almas dos outros, e ajudá-los; te r com paixão dos ignorantes, e instruí-los; te r pena dos descuidados, e adverti-los; ter com paixão dos que estão em condição de pecado e recolhê-los, como galhos sendo retirados das chamas. Nós devemos ter com paixão daqueles que estão melancólicos e em tristeza, e consolá-los (Jó 16.5); daqueles em relação aos quais temos alguma vantagem, não sendo rigorosos e severos com eles; daqueles que estão passando por necessidades, ajudando-os. Se nos recusarmos a fazer isto, qualquer que seja a nossa desculpa, nós fechamos as entranhas da nossa com paixão (Tiago 2.15,16; 1 João 3.17). Abra a sua alma, repartindo o seu pão com os famintos (Isaías 58.7,10). Um bom homem é misericordioso até mesmo com os seus animais.

“...como também vosso Pai é misericordioso. “ Isso explica Mateus 5.48: “Sede vós, pois, perfeitos, como é perfeito o vosso Pai”. “Imitai vosso Pai nessas coisas que são as suas mais resplandecentes perfeições”. Aqueles que, assim como Deus, são misericordiosos, mesmo com “os ingratos e maus”, são perfeitos como Deus o é. Dessa maneira Ele está generosamente satisfeito em aceitar isso, embora seja infinitamente insuficiente. A caridade é chamada de “o vínculo da perfeição”, Colossenses 3.14. Isso deveria nos comprometer firmemente a ser misericordiosos com os nossos irmãos, até mesmo com aqueles que nos ofendem, não apenas porque Deus é misericordioso com eles, mas, porque Ele é misericordioso conosco, embora fôssemos e sejamos ingratos e maus - “As misericórdias do Senhor são a causa de não sermos consumidos”.

 

DEIVY FERREIRA PANIAGO JUNIOR
08/06/2022

Fontes:

GOMES, Osiel. Os valores do reino de Deus – a relevância do sermão do monte para a igreja de Cristo. Rio de Janeiro: Cpad, 2022.

HENRY, Matthew. Comentário Bíblico – Evangelhos. Rio de Janeiro: CPAD, 2008.

A Origem do Dia do Pastor


Desde meados do século XIX a preocupação das convenções das igrejas protestantes começaram a se destacar quando o assunto era o provimento da igreja a seus líderes, que por algum motivo, principalmente o de saúde, começava aí a se pensar na ajuda social aos líderes que não podiam mais estarem à frente dos trabalhos e isso era em todo o mundo protestante, já que eram grande minoria na maioria dos países e os recursos geralmente eram muito poucos.

Aqui no Brasil tudo começa com a Junta de Beneficência da Convenção Batista Brasileira, que a partir de 1952, por meio de seu secretário executivo, Pr. Antônio Neves de Mesquita, cria o “Dia da Junta de Beneficência” que se reuniam todo 2° domingo do mês de maio para fazerem as prestações do serviços sociais de 1 ano aos líderes aposentados ou que viviam em vulnerabilidade. Essa ajuda era de extrema importância, pois havia pastores que dedicavam uma vida inteira atendendo membros da igreja e muitos não conseguiam renda suficiente para suprir toda a necessidade quando chegava à velhice.

Em 1955, foi sugerido ao Pr. Mesquita que mudasse o nome de “Dia da Junta de Beneficência” para “Dia do Pastor”, visto que tudo girava em torno dos vocacionados para a obra do Ministério da Palavra de Deus. Como o mês de Maio era dedicado às mães, sugeriu-se, que fosse transferido o Dia do Pastor para o 2º Domingo de Junho e este, então seria o Mês do Pastor.


O Pr. Mesquita e toda Junta sentiram que a ideia era muito boa e aceitaram integralmente. Desde então começou a promover o Dia do Pastor no 2º Domingo de Junho com os seguintes objetivos: levantar uma oferta generosa para a Caixa de Socorros, a fim de que a Junta pudesse ajudar mais e melhor os pastores aposentados de poucos recursos; comemorar o Dia do Pastor em cada Igreja Batista, homenageando o pastor local e os pastores que haviam pastoreado a mesma igreja e proporcionar, através de tais comemorações, o despertamento de jovens vocacionados por Jesus para a obra do Ministério. Diante deste fato, que é um marco histórico na denominação Batista Brasileira, o dia passou a ser celebrado em várias outras denominações.

Esperamos e fazemos votos ao Senhor da seara que este dia seja cada vez mais vitorioso em todas as igrejas evangélicas do Brasil do mundo, para o crescimento da gloriosa obra do Ministério da Palavra de Deus.

Na esperança de que o Dia do Pastor seja comemorado em todas as igrejas de nossa querida Pátria, a fim de que muitos outros obreiros se levantem para atender a vocação de Deus para a obra do Ministério, continuamos no firme propósito de servir ao nosso Mestre!


Créditos:
Junta de Beneficência e o Dia do Pastor
Jornalista Othon Ávila Amaral
(Jornal Batista de 14/06/1981)

Fonte:
https://noticias.revivagospel8090.com.br/a-origem-do-dia-do-pastor/

quarta-feira, 8 de junho de 2022

2º Semana da Teologia Pentecostal Inscrição gratuita e certificado para os inscritos!

 

Eventos Faculdade FAECAD - Junho  

 

08 e 09 de Junho - Live  2º Semana da Teologia Pentecostal

Inscrição gratuita e certificado para os inscritos! 


Clique aqui para se Inscrever!

SEMANA DA TEOLOGIA PENTECOSTAL

CERTIFICADO DE PARTICIPAÇÃO GRATUITO

Data: 08,09 de Junho
Palestrantes: Pr. Esequias Soares e Pr. Wagner Gaby
Horário: 20h
Local: Facebook e Youtube

Finalize sua inscrição e garanta sua vaga!

 

quarta-feira, 1 de junho de 2022

Lição 10 - Nossa Segurança Vem De Deus – 2 Trimestre de 2022


(Texto Áureo) “E disse-lhes: Acautelai-vos e guardai-vos da avareza, porque a vida de qualquer não consiste na abundância do que possui. ” (Lucas 12.15)

Um dia, enquanto Jesus ensinava, um homem que estava entre a multidão interrompeu-O dizendo: “Mestre, ordena a meu irmão que reparta comigo a herança” (v. 13). O pensamento daquele homem certamente não estava no sermão que Jesus acabara de proferir. Em vez de refletir nas palavras de Cristo, ele estava preocupado com uma disputa familiar mesquinha. O Senhor ficou entristecido pelo fato de Seu ensino não ter penetrado no coração daquele homem. Disse o Mestre: “Homem, quem me constituiu juiz ou partidor entre vós? ” (v. 14). Olhando para dentro do coração do homem, Jesus localizou o problema e disse-lhe:

“Acautelai-vos e guardai-vos da avareza, ” A advertência começa com dois verbos: “Acautelai-vos”, ou seja, observai-vos a vós mesmos, mantendo um olho extremamente cuidadoso sobre os vossos próprios corações, para que princípios avarentos não entrem neles furtivamente; e “Guardai-vos”, ou melhor, preservai-vos a vós mesmos, mantende uma atadura severa sobre os vossos próprios corações, para que os princípios avarentos não os dominem, nem estabeleçam sua lei neles. A avareza é um pecado contra o qual precisamos vigiar constantemente. Pela razão de a avareza tornar as coisas materiais um deus, a avareza é idolatria: “Mortificai, pois, os vossos membros, que estão sobre a terra: a fornicação, a impureza, a afeição desordenada, a vil concupiscência, e a avareza, que é idolatria (Colossenses 3:5). Idolatria é curvar-se diante de algo que não é digno de honra e incapaz de dar à vida o verdadeiro significado. Jesus nos ensina que o nosso tesouro não deve ser nesse mundo: Não ajunteis tesouros na terra, onde a traça e a ferrugem tudo consomem, e onde os ladrões minam e roubam; Mas ajuntai tesouros no céu, onde nem a traça nem a ferrugem consomem, e onde os ladrões não minam nem roubam. Porque onde estiver o vosso tesouro, aí estará também o vosso coração (Mateus 6:19-21) e Paulo declarou em 1 Timóteo 6:6 o que constitui a verdadeira riqueza. "Grande fonte de lucro é a piedade com o contentamento." Podemos parafrasear, dizendo: "A piedade com o contentamento é o maior tesouro de um homem", ou "A piedade é riqueza celestial." Paulo também demonstrou que a riqueza material é passageira: "Nada temos trazido para o mundo, nem coisa alguma podemos levar dele; tendo sustento e com que nos vestir, estejamos contentes" (vv. 7-8). A conhecida frase, não levamos nada deste mundo, tem fundamento bíblico― nada trouxemos ao entrar, e nada levamos ao partir. Quão pouco os Faraós do Egito conheciam deste princípio! No Museu, do Cairo pode-se ver tesouros de valor quase incalculável tirados dos túmulos dos reis. Esta vasta riqueza estava sepultada com os Faraós, pois esperavam levar consigo para uma vida futura aquilo que haviam desfrutado tão ricamente na terra. Mas os Faraós passaram, e deixaram para trás suas riquezas. Nossos museus estão enriquecidos porque aqueles reis procuraram levá-las consigo, e não o puderam. O princípio bíblico é: "Nada temos trazido para o mundo, nem coisa alguma podemos levar dele.

“...porque a vida de qualquer não consiste na abundância do que possui. ” Vivemos num mundo que enfatiza o material. Muitos são obcecados pelo sucesso financeiro, pela estabilidade econômica e pelo acúmulo de bens. Cercados por essa ênfase materialista, podemos facilmente perder de vista os verdadeiros valores. Porém, a nossa felicidade e conforto não dependem de termos uma grande quantidade da riqueza deste mundo”. (1) A vida da alma, sem dúvida alguma, não depende dela, e a alma é o homem. As coisas do mundo não se ajustarão à natureza de uma alma, nem suprirão suas necessidades, nem satisfarão seus desejos, nem durarão tanto quanto ela. (2) A vida do corpo e a felicidade deste não consistem na abundância destas coisas. Porque muitos que vivem contentes e tranquilos, e atravessam o mundo muito confortavelmente, possuem apenas um pouco da riqueza dele (um jantar de ervas com amor santo é melhor do que um banquete de coisas gordurosas). Por outro lado, muitos que vivem miseravelmente, possuem uma quantidade muito grande das coisas deste mundo; estes possuem abundância, no entanto não têm nenhum conforto; eles privam a sua alma do bem, Eclesiastes 4.8. Muitos que possuem abundância estão descontentes e desassossegados, como Acabe e Hamã. E que bem a sua abundância lhes proporciona?

DEIVY FERREIRA PANIAGO JUNIOR

01/06/2022

Fontes:

GOMES, Osiel. Os valores do reino de Deus – a relevância do sermão do monte para a igreja de Cristo. Rio de Janeiro: Cpad, 2022.

HENRY, Matthew. Comentário Bíblico – Evangelhos. Rio de Janeiro: CPAD, 2010.

ARRINGTON French L; STRONSTAD Roger. Comentário Bíblico Pentecostal – Novo Testamento. Rio de Janeiro: CPAD, 2003.

PENTECOST, Dwight. O sermão da montanha. Trad. Luiz Aparecido Caruso. São Paulo: Vida, 1984.

http://biblecourses.com/Portuguese/po_lessons/Po_200709_07.pdf