1 João 4.7 "Amados, amemo-nos uns aos outros; porque o amor é de Deus; e qualquer que ama é nascido de Deus e conhece a Deus."
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quarta-feira, 9 de abril de 2025
LEITURA BÍBLICA DIÁRIA CPAD 9 DE ABRIL DE 2025 (1 João 4.7)
terça-feira, 8 de abril de 2025
LEITURA BÍBLICA DIÁRIA CPAD 8 DE ABRIL DE 2025 (1 João 3:9)
1 João 3:9 "Qualquer que é nascido de Deus não comete pecado; porque a sua semente permanece nele; e não pode pecar, porque é nascido de Deus."
"Qualquer que é nascido de Deus não comete pecado; porque a sua semente permanece nele;"
Ser nascido de Deus é ser renovado interiormente restaurada uma integridade ou retidão santa de natureza pelo poder do espírito de Deus. Alguém assim não comete pecado, não põe em prática iniquidade, nem pratica desobediência que é contrária nova natureza é o caráter regenerado de seu espírito.
Esse versículo sugere que podemos vencer a prática do pecado – e devemos lutar por isso. No entanto, não podemos alcançar essa vitória sozinhos. Somente quando nascemos verdadeiramente de Deus. Obtemos vitória sobre a prática do pecado por meio de Cristo.
Em 4:4, lemos: “Filhinhos, vós sois de Deus e tendes vencido os falsos profetas, porque maior é aquele que está em vós do que aquele que está no mundo”. Podemos vencer o mundo e o pecado que está no mundo por causa de Cristo.
A razão que João dá para que o cristão Não continue persistir no pecado é que "a sua semente permanece nele". Isso pode ser considerado de diversos modos, mas provavelmente deveria ser assumido como uma referência à natureza de Deus permanecendo no cristão, como algumas versões modernas afirmam.
Outra possibilidade é que a expressão semente de Deus se refira a palavra de Deus que permanece pelo menos em parte dentro de cada crente. Essa ideia ocorre em outros trechos um exemplo é 1 Pedro 1.23: "sendo de novo gerados, não de semente corruptível, mas da incorruptível, pela palavra de Deus, viva e que permanece para sempre".
Essa “semente” – seja ela a natureza divina, a Palavra ou até mesmo o Espírito Santo– foi providenciada pelo Senhor e nos permite viver para Cristo em vez de viver pecando.
"... e não pode pecar, porque é nascido de Deus."
Alguns interpretam essas palavras literalmente. Acreditam que uma vez que uma pessoa é salva, ela sempre será salva. De acordo com essa interpretação, um cristão nunca irá pecar a ponto de perder a sua salvação eterna.
Os defensores dessa doutrina usam esse versículo para tentar provar que um verdadeiro cristão não peca. E se alguém que parece ser cristão pecar? A resposta deles é que o pecado é simplesmente a prova de que o indivíduo que pecou não era realmente um cristão, embora parecesse ser.
No entanto, nenhum intérprete criterioso entende que um cristão não possa cometer um ato pecaminoso. As seguintes considerações tornaram essa explicação improvável.
Em primeiro lugar, afirmar que é impossível um cristão pecar contraria a experiência. Nós que somos filhos de Deus sabemos que pecamos, e com certeza conhecemos outros que, mesmo sendo cristãos autênticos, pecam. Essa afirmação também contraria a experiência dos cristãos nos tempos bíblicos; há numerosos exemplos no Novo Testamento de discípulos pecando.
Em segundo lugar, essa hipótese tornaria sem sentido grande parte do Novo Testamento, a qual foi escrita principalmente para exortar os cristãos a não pecar. Muitas passagens bíblicas que ensinam que é possível o cristão pecar a ponto de perder-se eternamente. O Novo Testamento ensina recorrentemente a possibilidade de apostasia.
O maior problema ao se interpretar essas passagens literalmente e crer que é impossível um cristão pecar é que essa interpretação faria João se contradizer. Ele disse em 1:8: “Se dissermos que não temos pecado nenhum, a nós mesmos nos enganamos, e a verdade não está em nós”. E escreveu em 1:10: “Se dissermos que não temos cometido pecado, fazemo-lo mentiroso, e a sua palavra não está em nós”.
O que João quis dizer então? Ele escreveu que “todo aquele que permanece nele não vive pecando” (3:6a), “todo aquele que é nascido de Deus não vive na prática de pecado” (3:9a), e “todo aquele que é nascido de Deus não vive em pecado” (5:18a).
Considerando que João admite que os cristãos podem sim pecar, o senso comum sugere que João quis dizer que “os cristãos não pecam constantemente; o pecado não é o padrão habitual de suas vidas”. E nem deveria ser pois já foi dito que ele é nascido de Deus.
DEIVY FERREIRA PANIAGO JUNIOR
8/4/2025
http://www.biblecourses.com/Portuguese/po_lessons/PO_202304_02.pdf
HENRY. Matthew. Comentário Matthew Henry – Atos a Apocalipse. Rio de Janeiro CPAD, 2008.
BOICE, J. M. As Epístolas de João. RJ: CPAD, 2006
segunda-feira, 7 de abril de 2025
LEITURA BÍBLICA DIÁRIA CPAD 7 DE ABRIL DE 2025 (Efésios 2.8)
DEIVY FERREIRA PANIAGO JUNIOR
8/7/2022
Fontes:
GONÇALVES, José. Os ataques contra a igreja de Cristo – As sutilezas de Satanás nestes dias que antecedem a volta de Jesus Cristo. Rio de Janeiro: CPAD, 2022.
STOTT, JohnA mensagem de Efésios: a nova sociedade de Deus. 6.a ed. São Paulo: ABU Editora, 2001.
http://biblecourses.com/Portuguese/po_lessons/PO_201305_07.pdf
domingo, 6 de abril de 2025
Lição 02: O Novo Nascimento - 2 Trimestre de 2025
sábado, 5 de abril de 2025
1 João 3:9
"Qualquer que é nascido de Deus não comete pecado; porque a sua semente permanece nele;"
Ser nascido de Deus é ser renovado interiormente restaurada uma integridade ou retidão santa de natureza pelo poder do espírito de Deus. Alguém assim não comete pecado, não põe em prática iniquidade, nem pratica desobediência que é contrária nova natureza é o caráter regenerado de seu espírito.
Esse versículo sugere que podemos vencer a prática do pecado – e devemos lutar por isso. No entanto, não podemos alcançar essa vitória sozinhos. Somente quando nascemos verdadeiramente de Deus. Obtemos vitória sobre a prática do pecado por meio de Cristo.
Em 4:4, lemos: “Filhinhos, vós sois de Deus e tendes vencido os falsos profetas, porque maior é aquele que está em vós do que aquele que está no mundo”. Podemos vencer o mundo e o pecado que está no mundo por causa de Cristo.
A razão que João dá para que o cristão Não continue persistir no pecado é que "a sua semente permanece nele". Isso pode ser considerado de diversos modos, mas provavelmente deveria ser assumido como uma referência à natureza de Deus permanecendo no cristão, como algumas versões modernas afirmam.
Outra possibilidade é que a expressão semente de Deus se refira a palavra de Deus que permanece pelo menos em parte dentro de cada crente. Essa ideia ocorre em outros trechos um exemplo é 1 Pedro 1.23: "sendo de novo gerados, não de semente corruptível, mas da incorruptível, pela palavra de Deus, viva e que permanece para sempre".
Essa “semente” – seja ela a natureza divina, a Palavra ou até mesmo o Espírito Santo– foi providenciada pelo Senhor e nos permite viver para Cristo em vez de viver pecando.
"... e não pode pecar, porque é nascido de Deus."
Alguns interpretam essas palavras literalmente. Acreditam que uma vez que uma pessoa é salva, ela sempre será salva. De acordo com essa interpretação, um cristão nunca irá pecar a ponto de perder a sua salvação eterna.
Os defensores dessa doutrina usam esse versículo para tentar provar que um verdadeiro cristão não peca. E se alguém que parece ser cristão pecar? A resposta deles é que o pecado é simplesmente a prova de que o indivíduo que pecou não era realmente um cristão, embora parecesse ser.
No entanto, nenhum intérprete criterioso entende que um cristão não possa cometer um ato pecaminoso. As seguintes considerações tornaram essa explicação improvável.
Em primeiro lugar, afirmar que é impossível um cristão pecar contraria a experiência. Nós que somos filhos de Deus sabemos que pecamos, e com certeza conhecemos outros que, mesmo sendo cristãos autênticos, pecam. Essa afirmação também contraria a experiência dos cristãos nos tempos bíblicos; há numerosos exemplos no Novo Testamento de discípulos pecando.
Em segundo lugar, essa hipótese tornaria sem sentido grande parte do Novo Testamento, a qual foi escrita principalmente para exortar os cristãos a não pecar. Muitas passagens bíblicas que ensinam que é possível o cristão pecar a ponto de perder-se eternamente. O Novo Testamento ensina recorrentemente a possibilidade de apostasia.
O maior problema ao se interpretar essas passagens literalmente e crer que é impossível um cristão pecar é que essa interpretação faria João se contradizer. Ele disse em 1:8: “Se dissermos que não temos pecado nenhum, a nós mesmos nos enganamos, e a verdade não está em nós”. E escreveu em 1:10: “Se dissermos que não temos cometido pecado, fazemo-lo mentiroso, e a sua palavra não está em nós”.
O que João quis dizer então? Ele escreveu que “todo aquele que permanece nele não vive pecando” (3:6a), “todo aquele que é nascido de Deus não vive na prática de pecado” (3:9a), e “todo aquele que é nascido de Deus não vive em pecado” (5:18a).
Considerando que João admite que os cristãos podem sim pecar, o senso comum sugere que João quis dizer que “os cristãos não pecam constantemente; o pecado não é o padrão habitual de suas vidas”. E nem deveria ser pois já foi dito que ele é nascido de Deus.
DEIVY FERREIRA PANIAGO JUNIOR
8/4/2025
http://www.biblecourses.com/Portuguese/po_lessons/PO_202304_02.pdf
HENRY. Matthew. Comentário Matthew Henry – Atos a Apocalipse. Rio de Janeiro CPAD, 2008.
BOICE, J. M. As Epístolas de João. RJ: CPAD, 2006
LEITURA BÍBLICA DIÁRIA CPAD 5 DE ABRIL DE 2025 (Filipenses 2:8)
1 João 4.7
Filipenses 2.8
Filipenses 2:8 "E, achado na forma de homem, humilhou-se a si mesmo, sendo obediente até à morte, e morte de cruz."
sexta-feira, 4 de abril de 2025
LEITURA BÍBLICA DIÁRIA CPAD 4 DE ABRIL DE 2025 (Isaías 7.14)
Isaías 7.14 “Portanto, o mesmo Senhor vos dará um sinal: eis que uma virgem conceberá, e dará à luz um filho, e será o seu nome Emanuel”.
“Portanto, o mesmo Senhor vos dará um sinal:”
O contexto imediato do texto está descrevendo a ameaça dos Reis da Síria (Rezim) e do Rei de Israel (Peca) contra o reino de Judá (Acaz).
O Senhor diz a Isaías e seu filho (Sear-Jasube) saí ao encontro de Acaz (7.3-4) “E dize-lhe: Acautela-te, e aquieta-te; não temas, nem se desanime o teu coração por causa destes dois pedaços de tições fumegantes” (Isaías 7:4); “Isto não subsistirá, nem tampouco acontecerá” (Isaías 7:7).
Após transmitir essa mensagem a Acaz o Senhor acrescenta: “Pede para ti ao Senhor teu Deus um sinal; pede-o, ou em baixo nas profundezas, ou em cima nas alturas” (Isaías 7:11). Acaz se nega a exigir um sinal de Deus, diferentemente dos fariseus e seguidores da época de Jesus: "Uma geração má e adúltera pede um sinal, porém, não se lhe dará outro sinal senão o sinal do profeta Jonas” (Mateus 12:39). Como nessa passagem o Senhor transmite o sinal para as gerações futuras. Isaías, então, profetiza aos descendentes de Davi (Judá)
“...eis que uma virgem conceberá, e dará à luz um filho,”
Eis a profecia do nascimento virginal do nosso Senhor. Lucas e Mateus descrevem o cumprimento dessa profecia aproximadamente 700 anos após: “Ora, o nascimento de Jesus Cristo foi assim: Estando Maria, sua mãe, desposada com José, antes de se ajuntarem, achou-se ter concebido do Espírito Santo” (Mateus 1:18).
Lucas nos relata mais detalhadamente que “foi o anjo Gabriel enviado por Deus a uma cidade da Galiléia, chamada Nazaré, A uma virgem desposada com um homem, cujo nome era José, da casa de Davi; e o nome da virgem era Maria” (Lucas 1:26,27). O anjo a disse: “Eis que em teu ventre conceberás e darás à luz um filho, e pôr-lhe-ás o nome de Jesus” (Lucas 1:31). A resposta de Maria foi: “Como se fará isto, visto que não conheço homem algum?” (Lucas 1:34). A tréplica do Anjo foi: ”Descerá sobre ti o Espírito Santo, e a virtude do Altíssimo te cobrirá com a sua sombra; por isso também o Santo, que de ti há de nascer, será chamado Filho de Deus” (Lucas 1:35).
Esse fato sobrenatural é o sinal de Deus para toda a humanidade: “Mas, vindo a plenitude dos tempos, Deus enviou seu Filho, nascido de mulher, nascido sob a lei, Para remir os que estavam debaixo da lei, a fim de recebermos a adoção de filhos” (Gálatas 4:4,5).
“...e será o seu nome Emanuel”.
Todavia o noivo de Maria que sabia que não havia ainda consumado seu casamento duvidou quando Maria descreveu essa fato sobrenatural: “Então José, seu marido, como era justo, e a não queria infamar, intentou deixá-la secretamente” (Mateus 1:19). E quando ele vai dormir um anjo lhe aparece em Sonho e confirma o testemunho de Maria: “não temas receber a Maria, tua mulher, porque o que nela está gerado é do Espírito Santo;
E dará à luz um filho e chamarás o seu nome JESUS; porque ele salvará o seu povo dos seus pecados” (Mateus 1:20,21). Quem nos narra esse fato é Mateus, e ele associa o avento a profecia de Isaías: “Tudo isto aconteceu para que se cumprisse o que foi dito da parte do Senhor, pelo profeta, que diz; Eis que a virgem conceberá, e dará à luz um filho, E chamá-lo-ão pelo nome de EMANUEL, Que traduzido é: Deus conosco” (Mateus 1:22,23)
Emanuel, no hebraico, é a junção de dois termos — immánu, que significa “conosco”, e El, que significa “Deus” ou “Senhor”, literalmente “conosco [está] Deus”. Jesus não somente foi homem, mas estabeleceu morada entre os homens: “E o Verbo se fez carne, e habitou entre nós...” (João 1:14).
Essa atitude de Jesus demonstra o imenso amor de Deus para com a humanidade perdida, que de outra forma jamais entenderia esse amor. Ele se tornou como um de nós e nos amou para que nós o amassemos e fôssemos definitivamente dEle.
Jesus não se chamava Emanuel como nome próprio, mas vários textos bíblicos apontam para Ele como sendo designado por esse nome como aquilo que Ele de fato é: Deus Conosco. Esse nome designa sua missão entre a humanidade de fazer Deus estar com a humanidade, de habitar entre os homens.
Mostra a natureza divina do Filho de Deus como sua obra messiânica da graça, habitando entre os homens e ao mesmo tempo significando que “porque nele habita corporalmente toda a plenitude da divindade” (Colossenses 2.9).
Mateus aplicou corretamente esta profecia a Jesus, o Messias (Mateus 1.23).” Note também que Mateus termina o seu livro com Jesus dizendo: “E eis que eu estou convosco todos os dias, até a consumação dos séculos. Amém” (28.20). Ele continua sendo o Emanuel, “Deus conosco”.
Escatologicamente todos os que nele creem habitarão com Ele: “E ouvi uma grande voz do céu, que dizia: Eis aqui o tabernáculo de Deus com os homens, pois com eles habitará, e eles serão o seu povo, e o mesmo Deus estará com eles, e será o seu Deus” (Apocalipse 21.3)
DEIVY FERRREIRA PANIAGO JUNIOR
12/06/2023
FONTES:
CABRAL, Elienai. Relacionamentos em Família – Superando desafios e problemas com exemplos da Palavra de Deus. Rio de Janeiro: CPAD, 2023.
HORTON, Stanley. Isaías - O profeta messiânico. Rio de Janeiro: CPAD, 2016.
POMMERENING, Clayton Ivan. Lições Bíblicas Jovens - Lição 9: O sinal do Emanuel. CPAD, 3º Trimestre de 2016.
quinta-feira, 3 de abril de 2025
LEITURA BÍBLICA DIÁRIA CPAD 3 DE ABRIL DE 2025 (Filipenses 2.7)
“Mas esvaziou-se a si mesmo, tomando a forma de servo, “
Na sua encarnação aconteceu a maior demonstração de humildade de Cristo. Ele “esvaziou-se a si mesmo”. A palavra grega kenou que em algumas versões é traduzida por “aniquilar” significa “esvaziar, ficar vazio”.
Cristo renunciou ao Seu ambiente de glória. Ele pôs de lado Sua majestade e glória (João 17.5), mas permaneceu Deus. Ele jamais deixou de ser possuidor da natureza divina. Mesmo em Seu estado de humilhação, jamais se despojou de Sua divindade.
F.F. Bruce diz que, em vez de explorar a Sua igualdade com Deus, e dela auferir vantagens, Jesus despojou a si próprio, não de Sua natureza divina, visto que isso seria impossível, mas das glórias e das prerrogativas da divindade para assumir 100% as prerrogativas humanas.
Cristo esvaziou-se assumindo a forma de servo. Forma, aqui, indica a veracidade de sua posição de servo. Ao contrário do primeiro Adão, que fez uma tentativa frenética de alcançar posição de igualdade com Deus (Genesis. 3:5), Jesus, o último Adão (1 Coríntios 15:47), humilhou-se e obedientemente aceitou o papel de Servo Sofredor.
“...fazendo-se semelhante aos homens; “
Quando lemos a frase do texto que Ele fez-se “semelhante aos homens” precisamos, à luz do contexto da Cristologia, entender que a palavra semelhança em relação a Cristo não significa “um faz de conta”, ou que tenha sido apenas uma semelhança de humanidade, e não humanidade real.
No final do primeiro século da Era Cristã, surgiu uma doutrina herética denominada docetismo, da palavra dokesis, que significa “semelhança”. Essa doutrina herética visava destruir os alicerces da doutrina de Paulo sobre Cristo, para negar que “Jesus veio em carne”. Paulo combateu com todas as suas forças essa heresia ensinando que Jesus era verdadeiramente homem, “nascido de mulher” (G1 4.4),
A expressão “fazendo-se” indica o fato de ter sido 100% homem, como todos os demais homens. O apóstolo Paulo escreveu aos Gálatas 4.4 que “Deus enviou seu Filho, nascido de mulher”, indicando que Jesus, em sua humanidade, é consubstanciai com o homem e pertence à ordem das coisas assim como Adão foi criado. A diferença de Jesus como homem e os demais homens está no fato de que Ele foi gerado pelo Espírito Santo. Por isso, Ele é “verdadeiramente homem e verdadeiramente Deus”.
DEIVY FERREIRA PANIAGO JUNIOR
5/1/2025
FONTES:
SOARES, Esequias. Em defesa da fé: Combatendo as antigas heresias, que se apresentam com nova aparência. Rio de Janeiro: CPAD, 2024.
CABRAL, Elienai. Filipenses - A humildade de Cristo como exemplo para a Igreja. Rio de Janeiro: CPAD, 2013.
HARRISON, Everret F; PFEIFFER, Charles F. Comentário Bíblico Moody. São Paulo: Imprensa Batista Regular, 1990.
LOPES, Hernandes dias. Filipenses: a alegria triunfante no meio das provas. São Paulo, SP: Hagnos 2007.
quarta-feira, 2 de abril de 2025
LEITURA BÍBLICA DIÁRIA CPAD 2 DE ABRIL DE 2025 (Filipenses 2:6)
Filipenses 2:6 "Que, sendo em forma de Deus, não teve por usurpação ser igual a Deus,"
"Que, sendo em forma de Deus,"
O texto destaca a palavra “forma”, sugerindo ser aquilo que tem uma configuração, uma semelhança. Porém, em relação a Deus, o seu significado, de fato, refere-se à forma essencial da divindade. A forma de Deus em Jesus é inalterável, porque a sua essência pertence à divindade e é imutável.
A forma verbal da palavra “sendo” aparece em outras versões como subsistir, ou existir, ser por natureza ou pela própria constituição: “subsistia em forma de Deus”. Paulo estava se referindo ao estado de Cristo antes de vir a este mundo e assumir sua humanidade. Vários textos bíblicos comprovam a pré-existência de Cristo (João 1.1-3; 3.13; 17.5; 2 Coríntios 8.9; Colossenses 1.15-17; Hebreus 1.1-3).
Esta “forma de Deus” pressupõe sua deidade, existindo ou subsistindo, original e eternamente como Deus. Ele subsiste eternamente em forma de Deus e, temporariamente, assumiu a “forma de servo” (Filipenses 2.7).
"... não teve por usurpação ser igual a Deus,"
Quando Jesus estava na terra, não se apegou às prerrogativas da divindade para vencer o Diabo, mas fez-se semelhante aos homens. Como homem, tinha certa limitação em tempo e espaço e, portanto, submisso ao Pai. Eis a razão de Ele ter dito em João 14.28: ‘O Pai é maior do que eu” (p. 49).
Em sua encarnação, Jesus conservou todos os seus atributos. Ele não abandonou seu direito de divindade, mas não usou completamente seus atributos de divindade enquanto “filho do homem”. Cristo era, e ainda é, igual a Deus, o Pai, não no sentido de ser a mesma pessoa, mas o de ter a mesma natureza e a mesma glória (João 17.5).
O texto diz que “ele não julgou como usurpação ser igual a Deus”. Significa que Ele não considerou a sua igualdade divina com o Pai como algo que quisesse reter para si. Ele não agiu egoisticamente, pensando apenas em si mesmo. Ele preferiu esvaziar-se de sua glória divina para assumir a natureza humana a fim de salvar a todos.
Os religiosos radicais de Jerusalém procuravam matar Jesus porque Ele se identificou como “sendo igual a Deus”. Ao seu discípulo Filipe, Jesus afirmou a sua igualdade ao Pai (João 14.9-11). Jesus é chamado Deus em vários textos, como: João 1.1; 20.28; Hebreus 1.8; Tito 2.13; Apocalipse 21.7.
DEIVY FERREIRA PANIAGO JUNIOR
1/4/2025
FONTES:
SOARES, Esequias. Em defesa da fé: Combatendo as antigas heresias, que se apresentam com nova aparência. Rio de Janeiro: CPAD, 2024.
CABRAL, Elienai. Filipenses - A humildade de Cristo como exemplo para a Igreja. Rio de Janeiro: CPAD, 2013.
SOARES, Esequias. Cristologia: a doutrina de Jesus Cristo. 1. ed. São Paulo: Hagnos, 2008