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quarta-feira, 9 de abril de 2025

LEITURA BÍBLICA DIÁRIA CPAD 9 DE ABRIL DE 2025 (1 João 4.7)


LEITURA BÍBLICA DIÁRIA CPAD
9 DE ABRIL DE 2025
QUEM NASCEU DE NOVO DEMONSTRA AMOR PELO PRÓXIMO

1 João 4.7 "Amados, amemo-nos uns aos outros; porque o amor é de Deus; e qualquer que ama é nascido de Deus e conhece a Deus."



"Amados, amemo-nos uns aos outros; porque o amor é de Deus;"

João expôs muitas verdades neste trecho, todas
ligadas ao fato de que Deus é amor e a fonte do
amor. O apóstolo começou com o vocativo “amados” e fez um contraste sobre quem é nascido de Deus e quem não conhece a Deus: “Amados, amemo-nos uns aos outros, porque o amor procede de Deus; e todo aquele que ama é nascido de Deus e conhece a Deus. Aquele que não ama não conhece a Deus, pois Deus é amor” (4:7, 8).

Uma das razões porque os cristãos precisam amar uns aos outros é a natureza de Deus. Deus é amor, e isso demanda amor. João apresenta essa verdade duas formas dizendo que o amor vem de Deus e que Deus é amor. A primeira indica que Deus é a fonte de todo amor. Isso é fato, tanto que aquele que ama precisa amar com aquele amor que vem de Deus, e assim precisa nascer dele. Se não ama não conhece a Deus, ou seja, não tem um relacionamento verdadeiro com Deus.

A segunda forma da declaração de João é que Deus é amor. Essa é mais profunda do que anterior, pois refere-se o amor não apenas como o dom ou um atributo de Deus, mas, num sentido mais profundo, a própria natureza de Deus. Isso deve ser visto juntamente com as outras outras declarações inequívocas de João que nos falam que 'Deus é espírito" e que "Deus é luz".


" .. e qualquer que ama é nascido de Deus e conhece a Deus."

O verdadeiro teste do nosso amor por Deus é
como amamos os outros. Isso evidencia se realmente nascemos dele e que o conhecemos. Se amamos uns aos outros, o amor de Deus se completa em nós. Não é à toa que, segundo Jesus, o segundo maior mandamento é amar ao próximo como a nós mesmos (Marcos 12:31). O mandamento de Jesus é para amarmos uns aos outros como discípulos dele assim como ele nos ama, ou seja, com um amor que jamais acaba. Jesus os amou até o fim.

Deus manifestou o seu amor entre nós enviando o seu Filho unigênito ao mundo para vivermos por meio dele. O amor não começou com a nossa iniciativa de amar a Deus, e sim com Deus nos amando e enviando o seu Filho como sacrifício expiatório por nossos pecados. Da mesma maneira devemos nos propor a amar os nossos irmãos.


DEIVY FERREIRA PANIAGO JUNIOR
9/4/2025

http://www.biblecourses.com/Portuguese/po_lessons/PO_202304_04.pdf

HENRY. Matthew. Comentário Matthew Henry – Atos a Apocalipse. Rio de Janeiro CPAD, 2008.

BOICE, J. M. As Epístolas de João. RJ: CPAD, 2006

terça-feira, 8 de abril de 2025

LEITURA BÍBLICA DIÁRIA CPAD 8 DE ABRIL DE 2025 (1 João 3:9)


LEITURA BÍBLICA DIÁRIA CPAD
8 DE ABRIL DE 2025
AQUELE QUE NASCEU DE NOVO NÃO VIVE EM PRÁTICA PECAMINOSA

1 João 3:9 "Qualquer que é nascido de Deus não comete pecado; porque a sua semente permanece nele; e não pode pecar, porque é nascido de Deus."


"Qualquer que é nascido de Deus não comete pecado; porque a sua semente permanece nele;"

Ser nascido de Deus é ser renovado interiormente restaurada uma integridade ou retidão santa de natureza pelo poder do espírito de Deus. Alguém assim não comete pecado, não põe em prática iniquidade, nem pratica desobediência que é contrária nova natureza é o caráter regenerado de seu espírito.

Esse versículo sugere que podemos vencer a prática do pecado – e devemos lutar por isso. No entanto, não podemos alcançar essa vitória sozinhos. Somente quando nascemos verdadeiramente de Deus. Obtemos vitória sobre a prática do pecado por meio de Cristo. 

Em 4:4, lemos: “Filhinhos, vós sois de Deus e tendes vencido os falsos profetas, porque maior é aquele que está em vós do que aquele que está no mundo”. Podemos vencer o mundo e o pecado que está no mundo por causa de Cristo. 

A razão que João dá para que o cristão Não continue persistir no pecado é que "a sua semente permanece nele". Isso pode ser considerado de diversos modos, mas provavelmente deveria ser assumido como uma referência à natureza de Deus permanecendo no cristão, como algumas versões modernas afirmam.

Outra possibilidade é que a expressão semente de Deus se refira a palavra de Deus que permanece pelo menos em parte dentro de cada crente. Essa ideia ocorre em outros trechos um exemplo é 1 Pedro 1.23: "sendo de novo gerados, não de semente corruptível, mas da incorruptível, pela palavra de Deus, viva e que permanece para sempre".

Essa “semente” – seja ela a natureza divina, a Palavra ou até mesmo o Espírito Santo– foi providenciada pelo Senhor e nos permite viver para Cristo em vez de viver pecando.


"... e não pode pecar, porque é nascido de Deus."

Alguns interpretam essas palavras literalmente. Acreditam que uma vez que uma pessoa é salva, ela sempre será salva. De acordo com essa interpretação, um cristão nunca irá pecar a ponto de perder a sua salvação eterna. 

Os defensores dessa doutrina usam esse versículo para tentar provar que um verdadeiro cristão não peca. E se alguém que parece ser cristão pecar? A resposta deles é que o pecado é simplesmente a prova de que o indivíduo que pecou não era realmente um cristão, embora parecesse ser.

No entanto, nenhum intérprete criterioso entende que um cristão não possa cometer um ato pecaminoso. As seguintes considerações tornaram essa explicação improvável.

Em primeiro lugar, afirmar que é impossível um cristão pecar contraria a experiência. Nós que somos filhos de Deus sabemos que pecamos, e com certeza conhecemos outros que, mesmo sendo cristãos autênticos, pecam. Essa afirmação também contraria a experiência dos cristãos nos tempos bíblicos; há numerosos exemplos no Novo Testamento de discípulos pecando.

Em segundo lugar, essa hipótese tornaria sem sentido grande parte do Novo Testamento, a qual foi escrita principalmente para exortar os cristãos a não pecar. Muitas passagens bíblicas que ensinam que é possível o cristão pecar a ponto de perder-se eternamente. O Novo Testamento ensina recorrentemente a possibilidade de apostasia. 

O maior problema ao se interpretar essas passagens literalmente e crer que é impossível um cristão pecar é que essa interpretação faria João se contradizer. Ele disse em 1:8: “Se dissermos que não temos pecado nenhum, a nós mesmos nos enganamos, e a verdade não está em nós”. E escreveu em 1:10: “Se dissermos que não temos cometido pecado, fazemo-lo mentiroso, e a sua palavra não está em nós”.

O que João quis dizer então? Ele escreveu que “todo aquele que permanece nele não vive pecando” (3:6a), “todo aquele que é nascido de Deus não vive na prática de pecado” (3:9a), e “todo aquele que é nascido de Deus não vive em pecado” (5:18a). 

Considerando que João admite que os cristãos podem sim pecar, o senso comum sugere que João quis dizer que “os cristãos não pecam constantemente; o pecado não é o padrão habitual de suas vidas”. E nem deveria ser pois já foi dito que ele é nascido de Deus.



DEIVY FERREIRA PANIAGO JUNIOR
8/4/2025

http://www.biblecourses.com/Portuguese/po_lessons/PO_202304_02.pdf

HENRY. Matthew. Comentário Matthew Henry – Atos a Apocalipse. Rio de Janeiro CPAD, 2008.

BOICE, J. M. As Epístolas de João. RJ: CPAD, 2006

segunda-feira, 7 de abril de 2025

LEITURA BÍBLICA DIÁRIA CPAD 7 DE ABRIL DE 2025 (Efésios 2.8)


LEITURA BÍBLICA DIÁRIA CPAD
7 DE ABRIL DE 2025
O NOVO NASCIMENTO COMO DOM DE DEUS

Efésios 2.8 “Porque pela graça sois salvos, por meio da fé; e isto não vem de vós; é dom de Deus. ”


“Porque pela graça sois salvos, por meio da fé; “


Aqui temos três palavras fundamentais das boas novas cristãs — a salvação, a graça e a fé. A salvação é mais do que o perdão. É a libertação da morte, da escravidão e da ira descritas nos versículos 1-3. Inclui a totalidade da nossa nova vida em Cristo, juntamente com quem fomos vivificados, exaltados e feitos assentar no âmbito celestial. A graça é a misericórdia de Deus, livre e imerecida, para conosco, e fé é a confiança humilde com que nós a recebemos.A afirmação do apóstolo de que o indivíduo é salvo pela graça não sugere que a salvação se efetua pela graça somente. Pode-se dizer que todas as coisas às quais a salvação é atribuída emanam da graça de Deus, mas o Novo Testamento não ensina que somos salvos por uma única coisa isoladamente. A graça é uma somatória de tudo que Deus fez para levar a salvação até a humanidade. Esta graça de Deus “se manifestou... a todos os homens” (Tito 2:11). Por que, então, nem todos são salvos? A simples resposta é que nem todos recebem a graça de Deus da maneira certa, ou seja, “mediante a fé”. Em 2 Coríntios 6:1 Paulo advertiu: “não recebais em vão a graça de Deus”. Enquanto “graça” sintetiza a parte de Deus na salvação do homem, “fé” sintetiza a resposta do homem a Deus. No Novo Testamento, a ideia de ter “fé”, ou crer, é às vezes usada de um modo geral ou amplo incluindo a reação completa de um indivíduo a Deus (veja João 3:16; Romanos 1:16; 5:1). As palavras “fé” e “crença” também são usadas no Novo Testamento de um modo específico, como uma de várias respostas a Deus (veja Marcos 16:16; Atos 18:8). Em Atos 16:25–34, Lucas registrou a conversão do carcereiro em Filipos.A afirmação do apóstolo de que o indivíduo é salvo pela graça não sugere que a salvação se efetua pela graça somente. Pode-se dizer que todas as coisas às quais a salvação é atribuída emanam da graça de Deus, mas o Novo Testamento não ensina que somos salvos por uma única coisa isoladamente. A graça é uma somatória de tudo que Deus fez para levar a salvação até a humanidade. Esta graça de Deus “se manifestou... a todos os homens” (Tito 2:11). Por que, então, nem todos são salvos? A simples resposta é que nem todos recebem a graça de Deus da maneira certa, ou seja, “mediante a fé”. Em 2 Coríntios 6:1 Paulo advertiu: “não recebais em vão a graça de Deus”. Enquanto “graça” sintetiza a parte de Deus na salvação do homem, “fé” sintetiza a resposta do homem a Deus. No Novo Testamento, a ideia de ter “fé”, ou crer, é às vezes usada de um modo geral ou amplo incluindo a reação completa de um indivíduo a Deus (veja João 3:16; Romanos 1:16; 5:1). As palavras “fé” e “crença” também são usadas no Novo Testamento de um modo específico, como uma de várias respostas a Deus (veja Marcos 16:16; Atos 18:8). Em Atos 16:25–34, Lucas registrou a conversão do carcereiro em Filipos.


“...e isto não vem de vós; é dom de Deus. ”

Para reforçar a declaração positiva de que fomos salvos somente pela graça de Deus por meio da fé em Cristo, Paulo acrescenta essas duas negações que se equilibram: a primeira “isso não vem de vós”, a segunda “é dom de Deus ”.Apesar da exigência de fé obediente, nós não nos salvamos a nós mesmos. Paulo disse: “E isto não vem de vós; é dom de Deus” (v. 8b). “Isto”, tradução de touvto (touto), representa todo o processo de salvação. A graça de Deus possibilita a salvação, e a fé do homem é o meio pelo qual a salvação é aceita. A salvação, portanto, não é uma realização humana, mas chega ao homem como um dom, uma dádiva. Embora a salvação seja um presente de Deus, quem alega que o homem não faz nada no sentido de contribuir para o processo de ser salvo deveria observar que ninguém pode se beneficiar de um presente sem antes aceitá-lo. O presente de Deus, a salvação, é oferecido pela graça, mas é aceito pela fé. Quando um pai humano oferece um presente ao filho em forma de herança, o filho precisa aceitar o presente para se beneficiar dele. A exposição sobre o papel do homem na salvação continua no versículo 9: “Não de obras, para que ninguém se glorie”. Esta afirmação enfatiza ainda mais que a salvação é um dom da graça, não um resultado de esforço humano.


DEIVY FERREIRA PANIAGO JUNIOR
8/7/2022

Fontes:

GONÇALVES, José. Os ataques contra a igreja de Cristo – As sutilezas de Satanás nestes dias que antecedem a volta de Jesus Cristo. Rio de Janeiro: CPAD, 2022.

STOTT, JohnA mensagem de Efésios: a nova sociedade de Deus. 6.a ed. São Paulo: ABU Editora, 2001.

http://biblecourses.com/Portuguese/po_lessons/PO_201305_07.pdf

domingo, 6 de abril de 2025

Lição 02: O Novo Nascimento - 2 Trimestre de 2025


TEXTO ÁUREO 

João 3.3 “Jesus respondeu e disse-lhe: Na verdade, na verdade te digo que aquele que não nascer de novo não pode ver o Reino de Deus.” 
 

“Jesus respondeu e disse-lhe:”

Nicodemos, um príncipe dos judeus, foi ter de noite com Jesus. Apesar de que no momento não queria ser visto por muitas pessoas falando com Jesus possivelmente por sua posição de Mestre. Ele reconheceu Jesus como um Mestre vindo de Deus. Sua convicção estava nos sinais que se faziam através de Jesus: “... ninguém pode fazer estes sinais que tu fazes, se Deus não for com ele” (João 3:2). Fala-se da covardia de Nicodemos cm vir à noite. Devemos, no entanto, dar valor ao fato dele ter procurado a Jesus, mesmo daquele modo. Mais tarde, foi ele quem tomou sobre si a defesa de Jesus perante o Sinédrio (João 7.50,51) e ajudou a enterrar o seu corpo (João 19.39).

A esse principal da sinagoga Jesus esclarece acerca das coisas que ele chamou de terrena: “Se vos falei de coisas terrestres, e não crestes, como crereis, se vos falar das celestiais? “ (João 3:12). Quando ele chama o novo nascimento de coisa terrena está implicitamente atestando que todo o homem está destituído da glória de Deus e precisam se religar em Deus. Sendo assim Cristo afirma:


“Na verdade, na verdade vos digo”

A expressão “na verdade” traduz o original “amem”, em hebraico ela transmite o sentido de verdade ou fidelidade. No Evangelho de João, essa expressão aparece composta com uma repetição a mais, isto é, “em verdade em verdade vos digo” ou “na verdade na verdade te digo". Essa repetição traduz um duplo amém. Na Bíblia Jesus usa essa expressão como introdução de uma declaração solene, como um alerta profundo. Indica que o que se segue após a expressão deve ser recebido, refletido, assimilado e obedecido.

 
“... que aquele que não nascer de novo não pode ver o Reino de Deus.”

O Senhor Jesus afirmou a Nicodemos que ele precisava nascer de novo, um novo nascimento vindo diretamente do céu. Como homem, ele estava na condição caída de todos os seres humanos “porque todos pecaram” (Romanos 3.23). Nesse sentido, todo ser humano precisa passar pelo processo de regeneração, experimentar uma ação divina no interior, ou seja, nascer de novo (João 3.5; 20.22; 15.5; 2 Coríntios 5.17).

Jesus revela que todo homem precisa de uma mudança radical e completa da totalidade da natureza e do caráter. A natureza total do homem foi torcida pelo pecado, em decorrência da queda, e esta perversão se reflete na sua conduta individual e nos seus vários relacionamentos. Quando Jesus estava em Jerusalém por causa da páscoa fez muitos milagres e muitos creram nele. Todavia a bíblia informa: “... o mesmo Jesus não confiava neles, porque a todos conhecia; E não necessitava de que alguém testificasse do homem, porque ele bem sabia o que havia no homem” (João 2:24,25).

Antes de poder viver uma vida que agrade a Deus, sua natureza precisa passar por uma mudança tão radical que é nada menos do que um segundo nascimento. O homem não pode efetuar semelhante mudança por si mesmo. A transformação deve vir de cima.

No verso 5 Jesus complementa a ideia: “aquele que não nascer da água e do Espírito, não pode entrar no reino de Deus.” Nascer da água significa passar por uma profunda experiência da purificação (cf. Efésios 5.26). Nascer do Espírito significa passar por uma profunda experiência de receber a vida divina. A alma humana precisa ser lavada de toda impureza e vivificada pela vida celestial, antes de estar pronta para o Céu. Deus nos salvou: 1) pela “lavagem da regeneração e 2) da renovação do Espírito Santo” (Tito 3.5).

 

DEIVY FERREIRA PANIAGO JUNIOR
17/03/2024

FONTES:

GOMES, Osiel. A Carreira que nos está Proposta – O caminho da salvação, santidade e perseverança para chegar ao céu. Rio de Janeiro, CPAD, 2024.

PEARLMAN, Myer. João o evangelho do Filho de Deus. Rio de Janeiro, CPAD, 2024.

BRUCE, F. F. João introdução e comentário. São Paulo: Mundo Cristão, 1987.


sábado, 5 de abril de 2025

1 João 3:9

1 João 3:9 "Qualquer que é nascido de Deus não comete pecado; porque a sua semente permanece nele; e não pode pecar, porque é nascido de Deus."


"Qualquer que é nascido de Deus não comete pecado; porque a sua semente permanece nele;"

Ser nascido de Deus é ser renovado interiormente restaurada uma integridade ou retidão santa de natureza pelo poder do espírito de Deus. Alguém assim não comete pecado, não põe em prática iniquidade, nem pratica desobediência que é contrária nova natureza é o caráter regenerado de seu espírito.

Esse versículo sugere que podemos vencer a prática do pecado – e devemos lutar por isso. No entanto, não podemos alcançar essa vitória sozinhos. Somente quando nascemos verdadeiramente de Deus. Obtemos vitória sobre a prática do pecado por meio de Cristo. 

Em 4:4, lemos: “Filhinhos, vós sois de Deus e tendes vencido os falsos profetas, porque maior é aquele que está em vós do que aquele que está no mundo”. Podemos vencer o mundo e o pecado que está no mundo por causa de Cristo. 

A razão que João dá para que o cristão Não continue persistir no pecado é que "a sua semente permanece nele". Isso pode ser considerado de diversos modos, mas provavelmente deveria ser assumido como uma referência à natureza de Deus permanecendo no cristão, como algumas versões modernas afirmam.

Outra possibilidade é que a expressão semente de Deus se refira a palavra de Deus que permanece pelo menos em parte dentro de cada crente. Essa ideia ocorre em outros trechos um exemplo é 1 Pedro 1.23: "sendo de novo gerados, não de semente corruptível, mas da incorruptível, pela palavra de Deus, viva e que permanece para sempre".

Essa “semente” – seja ela a natureza divina, a Palavra ou até mesmo o Espírito Santo– foi providenciada pelo Senhor e nos permite viver para Cristo em vez de viver pecando.


"... e não pode pecar, porque é nascido de Deus."

Alguns interpretam essas palavras literalmente. Acreditam que uma vez que uma pessoa é salva, ela sempre será salva. De acordo com essa interpretação, um cristão nunca irá pecar a ponto de perder a sua salvação eterna. 

Os defensores dessa doutrina usam esse versículo para tentar provar que um verdadeiro cristão não peca. E se alguém que parece ser cristão pecar? A resposta deles é que o pecado é simplesmente a prova de que o indivíduo que pecou não era realmente um cristão, embora parecesse ser.

No entanto, nenhum intérprete criterioso entende que um cristão não possa cometer um ato pecaminoso. As seguintes considerações tornaram essa explicação improvável.

Em primeiro lugar, afirmar que é impossível um cristão pecar contraria a experiência. Nós que somos filhos de Deus sabemos que pecamos, e com certeza conhecemos outros que, mesmo sendo cristãos autênticos, pecam. Essa afirmação também contraria a experiência dos cristãos nos tempos bíblicos; há numerosos exemplos no Novo Testamento de discípulos pecando.

Em segundo lugar, essa hipótese tornaria sem sentido grande parte do Novo Testamento, a qual foi escrita principalmente para exortar os cristãos a não pecar. Muitas passagens bíblicas que ensinam que é possível o cristão pecar a ponto de perder-se eternamente. O Novo Testamento ensina recorrentemente a possibilidade de apostasia. 

O maior problema ao se interpretar essas passagens literalmente e crer que é impossível um cristão pecar é que essa interpretação faria João se contradizer. Ele disse em 1:8: “Se dissermos que não temos pecado nenhum, a nós mesmos nos enganamos, e a verdade não está em nós”. E escreveu em 1:10: “Se dissermos que não temos cometido pecado, fazemo-lo mentiroso, e a sua palavra não está em nós”.

O que João quis dizer então? Ele escreveu que “todo aquele que permanece nele não vive pecando” (3:6a), “todo aquele que é nascido de Deus não vive na prática de pecado” (3:9a), e “todo aquele que é nascido de Deus não vive em pecado” (5:18a). 

Considerando que João admite que os cristãos podem sim pecar, o senso comum sugere que João quis dizer que “os cristãos não pecam constantemente; o pecado não é o padrão habitual de suas vidas”. E nem deveria ser pois já foi dito que ele é nascido de Deus.



DEIVY FERREIRA PANIAGO JUNIOR
8/4/2025

http://www.biblecourses.com/Portuguese/po_lessons/PO_202304_02.pdf

HENRY. Matthew. Comentário Matthew Henry – Atos a Apocalipse. Rio de Janeiro CPAD, 2008.

BOICE, J. M. As Epístolas de João. RJ: CPAD, 2006

LEITURA BÍBLICA DIÁRIA CPAD 5 DE ABRIL DE 2025 (Filipenses 2:8)


LEITURA BÍBLICA DIÁRIA CPAD
5 DE ABRIL DE 2025
O VERBO TORNOU-SE SEMELHANTE AOS HOMENS 

Filipenses 2:8 "E, achado na forma de homem, humilhou-se a si mesmo, sendo obediente até à morte, e morte de cruz."


"E, achado na forma de homem, humilhou-se a si mesmo,"

Uma vez que ele estava encarnado ele humilhou-se a si mesmo. A expressão de que Ele “humilhou-se a si mesmo” tem o testemunho da história de que a sua vida inteira, da manjedoura ao túmulo, foi marcada por genuína humanidade. 

Depois da humilhação da encarnação, Ele ainda sujeitou-se a ser perseguido e sofrer nas 
mãos dos incrédulos (Isaías 53.7; Mateus 26.62-64; Marcos 14.60,61). Foi, de fato, uma auto-humilhação! Uma decisão espontânea da sua parte. 

Ele submeteu-se a tudo isso porque não perdeu o foco de sua missão expiatória. O que importava para Ele era cumprir toda a justiça de 
Deus em relação ao pecado: “Deixe assim, por enquanto; pois assim convém que façamos, para cumprir toda a justiça” (Mateus 3.15).


"...sendo obediente até à morte, e morte de cruz."

O autor da Carta aos Hebreus escreveu que Cristo se sujeitou à morte “para que, pela morte, aniquilasse o que tinha o império da morte, isto é, o diabo, e livrasse todos os que, com medo da morte, estavam por toda a vida sujeitos à servidão” (Hb 2.14,15). 

A morte de cruz foi o clímax da humilhação que Jesus suportou, constituindo-se na vergonha maior que um condenado podia passar. Entretanto, a Bíblia é clara quando diz que essa morte foi necessária para que Ele pudesse vencê-la no túmulo ao ressuscitar ao terceiro dia, 
abolindo sua força condenatória, e pela ressurreição trazer a luz e a incorrupção. Paulo escreveu a Timóteo que Cristo “aboliu a morte e trouxe à luz a vida e a incorrupção, pelo evangelho” (2 Timóteo 1.10).

Sua obediência era exclusiva à vontade de Deus, mesmo que essa vontade apontasse para a morte de cruz. Na sua angústia, antes de enfrentar o Calvário, no Getsêmane, Ele submeteu-se totalmente a Deus e acatou a vontade soberana do Pai ao dizer: “Não se faça a minha vontade, mas a tua” (Lucas 22.42). 

Ele desceu ao ponto mais baixo de sua humilhação ao enfrentar o Calvário e a 
morte de cruz. Ele sofreu tudo que a palavra “morte” significa para nós. Passando pela dor e participando do Hades, o estado dos mortos (Atos 2.31) que não é a sepultura. A morte de cruz era símbolo da própria maldição (Deuteronômio 21.22,23), mas Cristo nos resgatou da maldição “fazendo-se ele próprio maldição em nosso lugar” (Galatas 3.13, ARA).



DEIVY FERREIRA PANIAGO JUNIOR
3/4/2025

FONTES:

SOARES, Esequias. Em defesa da fé: Combatendo as antigas heresias, que se apresentam com nova aparência. Rio de Janeiro: CPAD, 2024.

CABRAL, Elienai. Filipenses - A humildade de Cristo como exemplo para a Igreja. Rio de Janeiro: CPAD, 2013.

SOARES, Esequias. Cristologia: a doutrina de Jesus Cristo. 1. ed. São Paulo: Hagnos, 2008

1 João 4.7

1 João 4.7 "Amados, amemo-nos uns aos outros; porque o amor é de Deus; e qualquer que ama é nascido de Deus e conhece a Deus."


"Amados, amemo-nos uns aos outros; porque o amor é de Deus;"

João expôs muitas verdades neste trecho, todas
ligadas ao fato de que Deus é amor e a fonte do
amor. O apóstolo começou com o vocativo “amados” e fez um contraste sobre quem é nascido de Deus e quem não conhece a Deus: “Amados, amemo-nos uns aos outros, porque o amor procede de Deus; e todo aquele que ama é nascido de Deus e conhece a Deus. Aquele que não ama não conhece a Deus, pois Deus é amor” (4:7, 8).

Uma das razões porque os cristãos precisam amar uns aos outros é a natureza de Deus. Deus é amor, e isso demanda amor. João apresenta essa verdade duas formas dizendo que o amor vem de Deus e que Deus é amor. A primeira indica que Deus é a fonte de todo amor. Isso é fato, tanto que aquele que ama precisa amar com aquele amor que vem de Deus, e assim precisa nascer dele. Se não ama não conhece a Deus, ou seja, não tem um relacionamento verdadeiro com Deus.

A segunda forma da declaração de João é que Deus é amor. Essa é mais profunda do que anterior, pois refere-se o amor não apenas como o dom ou um atributo de Deus, mas, num sentido mais profundo, a própria natureza de Deus. Isso deve ser visto juntamente com as outras outras declarações inequívocas de João que nos falam que 'Deus é espírito" e que "Deus é luz".


" .. e qualquer que ama é nascido de Deus e conhece a Deus."

O verdadeiro teste do nosso amor por Deus é
como amamos os outros. Isso evidencia se realmente nascemos dele e que o conhecemos. Se amamos uns aos outros, o amor de Deus se completa em nós. Não é à toa que, segundo Jesus, o segundo maior mandamento é amar ao próximo como a nós mesmos (Marcos 12:31). O mandamento de Jesus é para amarmos uns aos outros como discípulos dele assim como ele nos ama, ou seja, com um amor que jamais acaba. Jesus os amou até o fim.

Deus manifestou o seu amor entre nós enviando o seu Filho unigênito ao mundo para vivermos por meio dele. O amor não começou com a nossa iniciativa de amar a Deus, e sim com Deus nos amando e enviando o seu Filho como sacrifício expiatório por nossos pecados. Da mesma maneira devemos nos propor a amar os nossos irmãos.


DEIVY FERREIRA PANIAGO JUNIOR
9/4/2025

http://www.biblecourses.com/Portuguese/po_lessons/PO_202304_04.pdf

HENRY. Matthew. Comentário Matthew Henry – Atos a Apocalipse. Rio de Janeiro CPAD, 2008.

BOICE, J. M. As Epístolas de João. RJ: CPAD, 2006

Filipenses 2.8

Filipenses 2:8 "E, achado na forma de homem, humilhou-se a si mesmo, sendo obediente até à morte, e morte de cruz."



"E, achado na forma de homem, humilhou-se a si mesmo,"

Uma vez que ele estava encarnado ele humilhou-se a si mesmo. A expressão de que Ele “humilhou-se a si mesmo” tem o testemunho da história de que a sua vida inteira, da manjedoura ao túmulo, foi marcada por genuína humanidade. 

Depois da humilhação da encarnação, Ele ainda sujeitou-se a ser perseguido e sofrer nas 
mãos dos incrédulos (Isaías 53.7; Mateus 26.62-64; Marcos 14.60,61). Foi, de fato, uma auto-humilhação! Uma decisão espontânea da sua parte. 

Ele submeteu-se a tudo isso porque não perdeu o foco de sua missão expiatória. O que importava para Ele era cumprir toda a justiça de 
Deus em relação ao pecado: “Deixe assim, por enquanto; pois assim convém que façamos, para cumprir toda a justiça” (Mateus 3.15).


"...sendo obediente até à morte, e morte de cruz."

O autor da Carta aos Hebreus escreveu que Cristo se sujeitou à morte “para que, pela morte, aniquilasse o que tinha o império da morte, isto é, o diabo, e livrasse todos os que, com medo da morte, estavam por toda a vida sujeitos à servidão” (Hb 2.14,15). 

A morte de cruz foi o clímax da humilhação que Jesus suportou, constituindo-se na vergonha maior que um condenado podia passar. Entretanto, a Bíblia é clara quando diz que essa morte foi necessária para que Ele pudesse vencê-la no túmulo ao ressuscitar ao terceiro dia, 
abolindo sua força condenatória, e pela ressurreição trazer a luz e a incorrupção. Paulo escreveu a Timóteo que Cristo “aboliu a morte e trouxe à luz a vida e a incorrupção, pelo evangelho” (2 Timóteo 1.10).

Sua obediência era exclusiva à vontade de Deus, mesmo que essa vontade apontasse para a morte de cruz. Na sua angústia, antes de enfrentar o Calvário, no Getsêmane, Ele submeteu-se totalmente a Deus e acatou a vontade soberana do Pai ao dizer: “Não se faça a minha vontade, mas a tua” (Lucas 22.42). 

Ele desceu ao ponto mais baixo de sua humilhação ao enfrentar o Calvário e a 
morte de cruz. Ele sofreu tudo que a palavra “morte” significa para nós. Passando pela dor e participando do Hades, o estado dos mortos (Atos 2.31) que não é a sepultura. A morte de cruz era símbolo da própria maldição (Deuteronômio 21.22,23), mas Cristo nos resgatou da maldição “fazendo-se ele próprio maldição em nosso lugar” (Galatas 3.13, ARA).



DEIVY FERREIRA PANIAGO JUNIOR
3/4/2025

FONTES:

SOARES, Esequias. Em defesa da fé: Combatendo as antigas heresias, que se apresentam com nova aparência. Rio de Janeiro: CPAD, 2024.

CABRAL, Elienai. Filipenses - A humildade de Cristo como exemplo para a Igreja. Rio de Janeiro: CPAD, 2013.

SOARES, Esequias. Cristologia: a doutrina de Jesus Cristo. 1. ed. São Paulo: Hagnos, 2008

sexta-feira, 4 de abril de 2025

LEITURA BÍBLICA DIÁRIA CPAD 4 DE ABRIL DE 2025 (Isaías 7.14)


LEITURA BÍBLICA DIÁRIA CPAD
4 DE ABRIL DE 2025
O VERBO É O NOSSO "EMANUEL: DEUS CONOSCO"

Isaías 7.14 “Portanto, o mesmo Senhor vos dará um sinal: eis que uma virgem conceberá, e dará à luz um filho, e será o seu nome Emanuel”. 


“Portanto, o mesmo Senhor vos dará um sinal:” 

O contexto imediato do texto está descrevendo a ameaça dos Reis da Síria (Rezim) e do Rei de Israel (Peca) contra o reino de Judá (Acaz).

O Senhor diz a Isaías e seu filho (Sear-Jasube) saí ao encontro de Acaz (7.3-4) “E dize-lhe: Acautela-te, e aquieta-te; não temas, nem se desanime o teu coração por causa destes dois pedaços de tições fumegantes” (Isaías 7:4); “Isto não subsistirá, nem tampouco acontecerá” (Isaías 7:7).

Após transmitir essa mensagem a Acaz o Senhor acrescenta: “Pede para ti ao Senhor teu Deus um sinal; pede-o, ou em baixo nas profundezas, ou em cima nas alturas” (Isaías 7:11). Acaz se nega a exigir um sinal de Deus, diferentemente dos fariseus e seguidores da época de Jesus: "Uma geração má e adúltera pede um sinal, porém, não se lhe dará outro sinal senão o sinal do profeta Jonas” (Mateus 12:39). Como nessa passagem o Senhor transmite o sinal para as gerações futuras. Isaías, então, profetiza aos descendentes de Davi (Judá)


“...eis que uma virgem conceberá, e dará à luz um filho,” 

Eis a profecia do nascimento virginal do nosso Senhor. Lucas e Mateus descrevem o cumprimento dessa profecia aproximadamente 700 anos após: “Ora, o nascimento de Jesus Cristo foi assim: Estando Maria, sua mãe, desposada com José, antes de se ajuntarem, achou-se ter concebido do Espírito Santo” (Mateus 1:18).

Lucas nos relata mais detalhadamente que “foi o anjo Gabriel enviado por Deus a uma cidade da Galiléia, chamada Nazaré, A uma virgem desposada com um homem, cujo nome era José, da casa de Davi; e o nome da virgem era Maria” (Lucas 1:26,27). O anjo a disse: “Eis que em teu ventre conceberás e darás à luz um filho, e pôr-lhe-ás o nome de Jesus” (Lucas 1:31). A resposta de Maria foi: “Como se fará isto, visto que não conheço homem algum?” (Lucas 1:34). A tréplica do Anjo foi: ”Descerá sobre ti o Espírito Santo, e a virtude do Altíssimo te cobrirá com a sua sombra; por isso também o Santo, que de ti há de nascer, será chamado Filho de Deus” (Lucas 1:35).

Esse fato sobrenatural é o sinal de Deus para toda a humanidade: “Mas, vindo a plenitude dos tempos, Deus enviou seu Filho, nascido de mulher, nascido sob a lei, Para remir os que estavam debaixo da lei, a fim de recebermos a adoção de filhos” (Gálatas 4:4,5).


“...e será o seu nome Emanuel”. 

Todavia o noivo de Maria que sabia que não havia ainda consumado seu casamento duvidou quando Maria descreveu essa fato sobrenatural: “Então José, seu marido, como era justo, e a não queria infamar, intentou deixá-la secretamente” (Mateus 1:19). E quando ele vai dormir um anjo lhe aparece em Sonho e confirma o testemunho de Maria: “não temas receber a Maria, tua mulher, porque o que nela está gerado é do Espírito Santo;

E dará à luz um filho e chamarás o seu nome JESUS; porque ele salvará o seu povo dos seus pecados” (Mateus 1:20,21). Quem nos narra esse fato é Mateus, e ele associa o avento a profecia de Isaías: “Tudo isto aconteceu para que se cumprisse o que foi dito da parte do Senhor, pelo profeta, que diz; Eis que a virgem conceberá, e dará à luz um filho, E chamá-lo-ão pelo nome de EMANUEL, Que traduzido é: Deus conosco” (Mateus 1:22,23)

Emanuel, no hebraico, é a junção de dois termos — immánu, que significa “conosco”, e El, que significa “Deus” ou “Senhor”, literalmente “conosco [está] Deus”. Jesus não somente foi homem, mas estabeleceu morada entre os homens: “E o Verbo se fez carne, e habitou entre nós...” (João 1:14).

Essa atitude de Jesus demonstra o imenso amor de Deus para com a humanidade perdida, que de outra forma jamais entenderia esse amor. Ele se tornou como um de nós e nos amou para que nós o amassemos e fôssemos definitivamente dEle.

Jesus não se chamava Emanuel como nome próprio, mas vários textos bíblicos apontam para Ele como sendo designado por esse nome como aquilo que Ele de fato é: Deus Conosco. Esse nome designa sua missão entre a humanidade de fazer Deus estar com a humanidade, de habitar entre os homens.

Mostra a natureza divina do Filho de Deus como sua obra messiânica da graça, habitando entre os homens e ao mesmo tempo significando que “porque nele habita corporalmente toda a plenitude da divindade” (Colossenses 2.9).

Mateus aplicou corretamente esta profecia a Jesus, o Messias (Mateus 1.23).” Note também que Mateus termina o seu livro com Jesus dizendo: “E eis que eu estou convosco todos os dias, até a consumação dos séculos. Amém” (28.20). Ele continua sendo o Emanuel, “Deus conosco”.

Escatologicamente todos os que nele creem habitarão com Ele: “E ouvi uma grande voz do céu, que dizia: Eis aqui o tabernáculo de Deus com os homens, pois com eles habitará, e eles serão o seu povo, e o mesmo Deus estará com eles, e será o seu Deus” (Apocalipse 21.3)


DEIVY FERRREIRA PANIAGO JUNIOR

12/06/2023


FONTES:


CABRAL, Elienai. Relacionamentos em Família – Superando desafios e problemas com exemplos da Palavra de Deus. Rio de Janeiro: CPAD, 2023.


HORTON, Stanley. Isaías - O profeta messiânico. Rio de Janeiro: CPAD, 2016.


POMMERENING, Clayton Ivan. Lições Bíblicas Jovens - Lição 9: O sinal do Emanuel. CPAD, 3º Trimestre de 2016.

quinta-feira, 3 de abril de 2025

LEITURA BÍBLICA DIÁRIA CPAD 3 DE ABRIL DE 2025 (Filipenses 2.7)


LEITURA BÍBLICA DIÁRIA CPAD
3 DE ABRIL DE 2025
O VERBO HUMANO TOMOU A FORMA HUMANA E TEMPORAL

Filipenses 2.7 “Mas esvaziou-se a si mesmo, tomando a forma de servo, fazendo-se semelhante aos homens; “


“Mas esvaziou-se a si mesmo, tomando a forma de servo,  “

Na sua encarnação aconteceu a maior demonstração de humildade de Cristo. Ele “esvaziou-se a si mesmo”. A palavra grega kenou que em algumas versões é traduzida por “aniquilar” significa “esvaziar, ficar vazio”.

Cristo renunciou ao Seu ambiente de glória. Ele pôs de lado Sua majestade e glória (João 17.5), mas permaneceu Deus. Ele jamais deixou de ser possuidor da natureza divina. Mesmo em Seu estado de humilhação, jamais se despojou de Sua divindade.

F.F. Bruce diz que, em vez de explorar a Sua igualdade com Deus, e dela auferir vantagens, Jesus despojou a si próprio, não de Sua natureza divina, visto que isso seria impossível, mas das glórias e das prerrogativas da divindade para assumir 100% as prerrogativas humanas.

Cristo esvaziou-se assumindo a forma de servo. Forma, aqui, indica a veracidade de sua posição de servo. Ao contrário do primeiro Adão, que fez uma tentativa frenética de alcançar posição de igualdade com Deus (Genesis. 3:5), Jesus, o último Adão (1 Coríntios 15:47), humilhou-se e obedientemente aceitou o papel de Servo Sofredor.


“...fazendo-se semelhante aos homens; “

Quando lemos a frase do texto que Ele fez-se “semelhante aos homens” precisamos, à luz do contexto da Cristologia, entender que a palavra semelhança em relação a Cristo não significa “um faz de conta”, ou que tenha sido apenas uma semelhança de humanidade, e não humanidade real.

No final do primeiro século da Era Cristã, surgiu uma doutrina herética denominada docetismo, da palavra dokesis, que significa “semelhança”. Essa doutrina herética visava destruir os alicerces da doutrina de Paulo sobre Cristo, para negar que “Jesus veio em carne”. Paulo combateu com todas as suas forças essa heresia ensinando que Jesus era verdadeiramente homem, “nascido de mulher” (G1 4.4),

A expressão “fazendo-se” indica o fato de ter sido 100% homem, como todos os demais homens. O apóstolo Paulo escreveu aos Gálatas 4.4 que “Deus enviou seu Filho, nascido de mulher”, indicando que Jesus, em sua humanidade, é consubstanciai com o homem e pertence à ordem das coisas assim como Adão foi criado. A diferença de Jesus como homem e os demais homens está no fato de que Ele foi gerado pelo Espírito Santo. Por isso, Ele é “verdadeiramente homem e verdadeiramente Deus”.



DEIVY FERREIRA PANIAGO JUNIOR
5/1/2025

FONTES:

SOARES, Esequias. Em defesa da fé: Combatendo as antigas heresias, que se apresentam com nova aparência. Rio de Janeiro: CPAD, 2024.

CABRAL, Elienai. Filipenses - A humildade de Cristo como exemplo para a Igreja. Rio de Janeiro: CPAD, 2013.

HARRISON, Everret F; PFEIFFER, Charles F. Comentário Bíblico Moody. São Paulo: Imprensa Batista Regular, 1990.

LOPES, Hernandes dias. Filipenses: a alegria triunfante no meio das provas. São Paulo, SP: Hagnos 2007.

quarta-feira, 2 de abril de 2025

LEITURA BÍBLICA DIÁRIA CPAD 2 DE ABRIL DE 2025 (Filipenses 2:6)


LEITURA BÍBLICA DIÁRIA CPAD
2 DE ABRIL DE 2025
O VERBO EXISTE GLORIOSAMENTE EM FORMA DE DEUS

Filipenses 2:6 "Que, sendo em forma de Deus, não teve por usurpação ser igual a Deus,"


"Que, sendo em forma de Deus,"

O texto destaca a palavra “forma”, sugerindo ser aquilo que tem uma configuração, uma semelhança. Porém, em relação a Deus, o seu significado, de fato, refere-se à forma essencial da divindade. A forma de Deus em Jesus é inalterável, porque a sua essência pertence à divindade e é imutável. 

A forma verbal da palavra “sendo” aparece em outras versões como subsistir, ou existir, ser por natureza ou pela própria constituição: “subsistia em forma de Deus”. Paulo estava se referindo ao estado de Cristo antes de vir a este mundo e assumir sua humanidade. Vários textos bíblicos comprovam a pré-existência de Cristo (João 1.1-3; 3.13; 17.5; 2 Coríntios 8.9; Colossenses 1.15-17; Hebreus 1.1-3).

Esta “forma de Deus” pressupõe sua deidade, existindo ou subsistindo, original e eternamente como Deus. Ele subsiste eternamente em forma de Deus e, temporariamente, assumiu a “forma de servo” (Filipenses 2.7).


"... não teve por usurpação ser igual a Deus,"

Quando Jesus estava na terra, não se apegou às prerrogativas da divindade para vencer o Diabo, mas fez-se semelhante aos homens. Como homem, tinha certa limitação em tempo e espaço e, portanto, submisso ao Pai. Eis a razão de Ele ter dito em João 14.28: ‘O Pai é maior do que eu” (p. 49).

Em sua encarnação, Jesus conservou todos os seus atributos. Ele não abandonou seu direito de divindade, mas não usou completamente seus atributos de divindade enquanto “filho do homem”. Cristo era, e ainda é, igual a Deus, o Pai, não no sentido de ser a mesma pessoa, mas o de ter a mesma natureza e a mesma glória (João 17.5). 

O texto diz que “ele não julgou como usurpação ser igual a Deus”. Significa que Ele não considerou a sua igualdade divina com o Pai como algo que quisesse reter para si. Ele não agiu egoisticamente, pensando apenas em si mesmo. Ele preferiu esvaziar-se de sua glória divina para assumir a natureza humana a fim de salvar a todos. 

Os religiosos radicais de Jerusalém procuravam matar Jesus porque Ele se identificou como “sendo igual a Deus”. Ao seu discípulo Filipe, Jesus afirmou a sua igualdade ao Pai (João 14.9-11). Jesus é chamado Deus em vários textos, como: João 1.1; 20.28; Hebreus 1.8; Tito 2.13; Apocalipse 21.7.



DEIVY FERREIRA PANIAGO JUNIOR
1/4/2025

FONTES:

SOARES, Esequias. Em defesa da fé: Combatendo as antigas heresias, que se apresentam com nova aparência. Rio de Janeiro: CPAD, 2024.

CABRAL, Elienai. Filipenses - A humildade de Cristo como exemplo para a Igreja. Rio de Janeiro: CPAD, 2013.

SOARES, Esequias. Cristologia: a doutrina de Jesus Cristo. 1. ed. São Paulo: Hagnos, 2008

terça-feira, 1 de abril de 2025

LEITURA BÍBLICA DIÁRIA CPAD 1 DE ABRIL DE 2025 (Filipenses 2:5)


LEITURA BÍBLICA DIÁRIA CPAD
1 DE ABRIL DE 2025
ADOTANDO O MESMO SENTIMENTO DO VERBO DIVINO

Filipenses 2:5 "De sorte que haja em vós o mesmo sentimento que houve também em Cristo Jesus,"


"De sorte que haja em vós o mesmo sentimento..."

Esse versículo expõe de modo especial e apropriado a encarnação de Cristo como a manifestação do amor divino pela humanidade.

As admoestações de caráter pastoral destacam o amor misericordioso de Cristo manifestado em sua encarnação. No versículo 2, por exemplo, lê-se a exortação paulina : “tendo o mesmo amor”, referindo-se ao amor manifestado em e por Cristo.

O texto grego destaca a palavra phroneo, referindo-se a “sentimento, pensamento”. A exortação paulina é para que a igreja tenha “o mesmo sentimento” ou que tenha a mesma “atitude” de Cristo Jesus.

Na verdade, essa exortação é para que a igreja desenvolva uma relação de comunhão entre os irmãos. Esse sentimento equivale a mais que uma atitude individual que possamos ter. E mais que uma imposição. É um estado de vida, ou seja, uma maneira nova de viver em Cristo participando do seu corpo, a Igreja.

O apóstolo Paulo apela a que os filipenses tenham o mesmo sentimento demonstrado por Jesus. O sentimento de tudo fazer por amor a Deus e ao mundo das criaturas na terra.


"... que houve também em Cristo Jesus,"

Qual é o sentimento demonstrado por Jesus? Ele o demonstrou mediante a sua encarnação (Jo 1.14). Ora, sua encarnação representou seu esvaziamento de divindade para assumir 100% a humanidade. Foi por essa demonstração que constatamos a sua humildade.

Ele é o modelo perfeito de humildade. Ele mesmo disse certa feita: “Aprendei de mim, que sou manso humilde de coração” (Mt 11.29).

Ele havia se humilhado, revestindo-se de nossa natureza humana e, também, humilhando-se ao papel de servo nesta natureza.


DEIVY FERREIRA PANIAGO JUNIOR
1/4/2025

FONTES:

SOARES, Esequias. Em defesa da fé: Combatendo as antigas heresias, que se apresentam com nova aparência. Rio de Janeiro: CPAD, 2024.

CABRAL, Elienai. Filipenses - A humildade de Cristo como exemplo para a Igreja. Rio de Janeiro: CPAD, 2013.