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sexta-feira, 21 de fevereiro de 2025

LEITURA BÍBLICA DIÁRIA CPAD 21 DE FEVEREIRO DE 2025 (João 2.1)


LEITURA BÍBLICA DIÁRIA CPAD
21 DE FEVEREIRO DE 2025
JESUS PARTICIPOU DE UM CASAMENTO EM CANÁ DA GALILEIA, UMA CELEBRAÇÃO COMUM DA ÉPOCA

João 2.1 “E, ao terceiro dia, fizeram-se umas bodas em Caná da Galileia; e estava ali a mãe de Jesus. “

 

“E, ao terceiro dia, fizeram-se umas bodas em Caná da Galileia; “

Jesus estava voltando para a Galileia: “No dia seguinte quis Jesus ir à Galileia (João 1.43). No terceiro dia após comissionar Felipe e Natanael. Geralmente a contagem é inclusiva: Nós diríamos dois dias depois. Houve um casamento em Caná da Galiélia que Jesus foi convidado.

Caná da Galiléia era uma vila mencionada apenas no evangelho de João como o local onde Jesus realizou o seu primeiro milagre (v.11), como o lugar onde Ele pronunciou as palavras que curaram o filho do nobre que jazia doente em Cafarnaum (João 4.46) e corno a casa de Natanael (João 21.2), isto talvez justifique o convite de alguns dos recentes discípulos.

A presença do nosso Senhor no casamento sugere que Jesus aprova a vida social. Ele procurava a companhia das pessoas a fim de espalhar a sua influência e doutrina, e para deixar que as pessoas o conhecessem e, por meio dele, à graça de Deus. Enquanto os fariseus se afastavam dos pecadores e continuavam a dar guarida ao pecado no coração (Mateus 23.25-28), Jesus se conservava separado do pecado e dava as boas-vindas aos pecadores, a fim de salvá-los.

Devemos seguir seu exemplo nesta matéria. Somos o sal da terra, mas, a fim de sermos eficazes, precisamos entrar em contato com aquilo que precisa ser salgado; para sermos pescadores dos homens, devemos ir para onde estão os peixes; para sermos luz do mundo, devemos aparecer e brilhar.

Sua presença sugere também que Cristo aprova o casamento. Afinal, nenhum relacionamento humano tipifica um mistério espiritual tão profundo (Mateus 22.1-14; 25.10; Apocalipse 19.7; 22.17). É digno, portanto, da mais elevada honra: “Venerado seja entre todos o matrimônio e o leito sem mácula” (Hebreus 13.4).

 

“... e estava ali a mãe de Jesus. “

Naquele casamento se encontrava também a mãe de Jesus. A mãe de Jesus aparece somente duas vezes neste evangelho, aqui e na cruz (João 19.25). Há uma alusão a ela em João 6.42. Em nenhuma destas passagens consta que seu nome pessoal seja Maria. A razão disto pode simplesmente ser o desejo de evitar confusão com outras mulheres com este nome, mencionadas no evangelho.

Maria, decerto, tinha íntima conexão com a família que celebrava o casamento, como se percebe do seu conhecimento da falta de vinho “Não têm vinho” (v.3) e das ordens que deu aos serventes: “Fazei tudo quanto ele vos disser” (v.5). Barclay diz que evangelhos posteriores que nunca foram introduzidos no Novo Testamento agregaram certos detalhes a este relato. Um dos Evangelhos cópticos do Egito nos diz que Maria era irmã da mãe do noivo.

No relato só se menciona Maria, não se fala nada de José. A explicação mais provável é que a esta altura José já tivesse morrido. A morte prematura de José justificaria que a razão pela qual Jesus passou dezoito longos anos em Nazaré foi tomar a incumbência da manutenção de sua mãe e sua família. Só quando seus irmãos e irmãs menores puderam ocupar-se de si mesmos e da casa, Jesus os deixou.

 

DEIVY FERREIRA PANIAGO JUNIOR
8/2/2025

FONTES:

SOARES, Esequias. Em defesa da fé: Combatendo as antigas heresias, que se apresentam com nova aparência. Rio de Janeiro: CPAD, 2024.

PFEIFFER, Charles F.; REA, VOS, Howard F.; REA, John.Dicionário Bíblico Wycliffe. 1. ed. Rio de Janeiro: CPAD, 2006. 

PEARLMAN, Myer. João o evangelho do Filho de Deus. Rio de Janeiro, CPAD, 2024.

BRUCE, F. F. João introdução e comentário. São Paulo: Mundo Cristão, 1987.

BARCLAY, William. The Gospel of John - Tradução: Carlos Biagini.

 

quinta-feira, 20 de fevereiro de 2025

LEITURA BÍBLICA DIÁRIA CPAD 20 DE FEVEREIRO DE 2025 (Lucas 5.29)

LEITURA BÍBLICA DIÁRIA CPAD
20 DE FEVEREIRO DE 2025

JESUS TINHA VIDA SOCIAL COMO QUALQUER PESSOA DE SUA ÉPOCA

Lucas 5.29 ”E fez-lhe Levi um grande banquete em sua casa; e havia ali uma multidão de publicanos e outros que estavam com eles à mesa”


E fez-lhe Levi um grande banquete em sua casa;"

O verso 27 diz que quando Jesus passava viu um homem chamado Levi, e este estava sentando na recebedoria. Ele era publicano que coletava pedágio para Herodes Antipas. Os judeus odiavam, ou no mínimo menosprezavam, esses publicanos, classificando-os de pecadores.

Após convocá-lo para segui-lo Levi se dispôs com voluntariedade, tanto que após sua convocação Levi deu um grande banquete e convidou Jesus e seus discípulos para estarem com Ele em sua casa: E aconteceu que, estando sentado à mesa em casa deste, também estavam sentados à mesa com Jesus e seus discípulos muitos publicanos e pecadores; porque eram muitos, e o tinham seguido” (Marcos 2.15).

Cristo aceitou o seu convite para comer na sua casa, afinal aquele seria um jantar de despedida que ele ofereceria aos seus amigos, sendo que ele abandonou tudo para servir a Cristo. Ele ofereceu esse banquete, como Eliseu: “Voltou, pois, de o seguir, e tomou a junta de bois, e os matou, e com os aparelhos dos bois cozeu as carnes, e as deu ao povo, e comeram; então se levantou e seguiu a Elias, e o servia (1 Reis 19.21), para mostrar não somente com que alegria em si mesmo, mas também com que gratidão a Deus, ele abandonava tudo, obedecendo ao chamado de Cristo.

 

“... e havia ali uma multidão de publicanos e outros que estavam com eles à mesa”.

Levi, ao mesmo tempo em que celebra a festa da sua salvação, abre sua casa para que seus pares conheçam também a Jesus e sejam salvos. Ele transformou seu lar num grande instrumento de evangelização. Ele queria que os seus colegas de profissão e os pecadores também se tornassem seguidores do Senhor Jesus.

Esses publicanos e pecadores eram um grupo de pessoas escandalosas do ponto de vista dos escribas dos fariseus que estavam por perto para identificar possíveis falhas. Pois, publicanos e pecadores eram considerados não melhores que gentios. E era uma ofensa para os judeus comerem com os gentios, posteriormente isso se tornaria um problema para os primitivos judeus cristãos: “Entraste em casa de homens incircuncisos, e comeste com eles?” (Atos 11.3).

Jesus, porém não fez acepção de pessoas e se assentou junto deles para também lhes anunciar que era chegado o Reino dos céus. Afinal ele não viria chamar justos, mas pecadores ao arrependimento (v.31)..

 

DEIVY FERREIRA PANIAGO JUNIOR
17/7/2024

FONTES:

QUEIROZ, Silas. O Deus Que Governa o Mundo e Cuida da Família – Os Ensinamentos Divinos nos livros de Rute e Ester para a Nossa Geração. Rio de Janeiro: CPAD, 2024.

ROBERTSON, A. T. Comentário Mateus & marcos à luz do novo testamento grego. Rio de Janeiro: CPAD, 2011.

HENRY, Matthew. Comentário Bíblico – Mateus a João. Rio de Janeiro: CPAD, 2010.

Lopes, Hernandes Dias. Marcos: o evangelho dos milagres. São Paulo: Hagnos, 2006.

quarta-feira, 19 de fevereiro de 2025

LEITURA BÍBLICA DIÁRIA CPAD 19 DE FEVEREIRO DE 2025 (Lucas 4.16)

 

LEITURA BÍBLICA DIÁRIA CPAD
19 DE FEVEREIRO DE 2025

A PARTICIPAÇÃO DE JESUS NO CULTO NAS SINAGOGAS

Lucas 4.16 “E, chegando a Nazaré, onde fora criado, entrou num dia de sábado, segundo o seu costume, na sinagoga, e levantou-se para ler. ”

 

“E, chegando a Nazaré, onde fora criado, “

A cidade de Nazaré não era um lugar importante até se tomar famosa na época do NT como o lugar onde o Senhor Jesus passou sua infância. A cidade de Nazaré não é mencionada no AT, no Talmude, nem pelo historiador Josefo. As referências literárias mais antigas a esse lugar aparecem no NT. Nazaré era um povoado pequeno, destaca Sérgio Junqueira, onde todo mundo conhecia todo mundo.

Era a residência de Maria e José (Lucas 1,26,27; 2.39) e o lugar onde o anjo anunciou a Maria o nascimento do Messias (Lucas 1.26-28). Foi para esse lugar que José levou a criança e sua mãe depois da peregrinação pelo Egito (Mateus 2.19-23), e também o lugar onde Jesus atingiu a maioridade e passou cerca de 30 anos de sua vida (Lucas 2.39­ 51).

Embora sua cidade natal fosse Belém, por causa do decreto de Cesar Augusto: (Lucas 2.1-7). sua longa associação com essa cidade fez com que fosse chamado de Jesus de Nazaré (Lucas 18.37), e que seus discípulos se tornassem conhecidos posteriormente como nazarenos (Atos 24.5). A reputação de Nazaré não era das melhores; seu povo havia desenvolvido uma péssima reputação quanto à moral e a religião: “Pode qualquer coisa boa vir de Nazaré? “ (João 1.46).

 

“... entrou num dia de sábado, segundo o seu costume, na sinagoga, e levantou-se para ler. ”

Durante o cativeiro na Babilônia, depois da destruição do Templo, o povo instituiu sinagogas como centros locais de adoração. Mesmo depois que o Templo foi restaurado, a adoração nas sinagogas continuou. Paulo apresentou a maior parte de suas pregações em sinagogas (Atos 13:14, 15).

Lucas observa que Jesus estava acostumado a frequentar os cultos da sinagoga, regularmente, aos dias de sábados. Ele vai à sinagoga no sábado para adorar. Ele não só assiste o culto, mas também participa. Os cultos na sinagoga eram bastante informais e consistiam em orações, leitura da Escritura, comentários e doação de ofertas para os pobres.

 “... e levantou-se para ler ”. Esta era a postura habitual para a leitura das Escrituras na sinagoga. Qualquer outra postura seria um desrespeito às Sagradas Escrituras. O leitor não tinha permissão sequer de apoiar-se em alguma coisa enquanto lia. Desta vez foi dada a Jesus a oportunidade de falar.

 

DEIVY FERREIRA PANIAGO JUNIOR
8/2/2025

FONTES:

SOARES, Esequias. Em defesa da fé: Combatendo as antigas heresias, que se apresentam com nova aparência. Rio de Janeiro: CPAD, 2024.

GONÇALVES, José. Lucas – O evangelho de Jesus o homem perfeito. Rio de Janeiro: CPAD, 2015.

HARRISON, Everret F; PFEIFFER, Charles F. Comentário Bíblico Moody. São Paulo: Imprensa Batista Regular, 1990.

FIGUEIRA, Eulálio & JUNQUEIRA, Sérgio. Teologia e Educação — educar para a caridade. São Paulo: Editora Paulinas, 2012.

PFEIFFER, Charles F.; REA, VOS, Howard F.; REA, John.Dicionário Bíblico Wycliffe. 1. ed. Rio de Janeiro: CPAD, 2006. 

HARPER, A. F. (Ed.). Comentário Bíblico Beacon. Rio de Janeiro: CPAD, 2005.

ARRINGTON French L; STRONSTAD Roger. Comentário Bíblico Pentecostal – Novo Testamento. Rio de Janeiro: CPAD, 2003.

terça-feira, 18 de fevereiro de 2025

Texto Áureo Lição 08: Jesus Viveu a Experiência Humana.Mateus 4.23

TEXTO ÁUREO

“E percorria Jesus toda a Galileia, ensinando nas suas sinagogas, e pregando o evangelho do Reino, e curando todas as enfermidades e moléstias entre o povo. ” (Mateus 4.23)

LEITURA BÍBLICA DIÁRIA CPAD 18 DE FEVEREIRO DE 2025 (Marcos 6.2)

LEITURA BÍBLICA DIÁRIA CPAD
18 DE FEVEREIRO DE 2025

JESUS E SUA FAMÍLIA ERAM CONHECIDOS NA CIDADE ONDE VIVIAM

Marcos 6.2 “E, chegando o sábado, começou a ensinar na sinagoga; e muitos, ouvindo-o, se admiravam, dizendo: De onde lhe vêm estas coisas? E que sabedoria é esta que lhe foi dada? e como se fazem tais maravilhas por suas mãos? “

 

“E, chegando o sábado, começou a ensinar na sinagoga; ”

O verso 1 diz que Jesus chegou na sua terra (Nazaré) com seus discípulos. Jesus estava acostumado a frequentar a sinagoga, regularmente, aos dias de sábados, porque, vindo a este mundo sob a lei (Gálatas 4.4), cumpriu todos os deveres pertinentes a um israelita piedoso. Então, chegando o sábado compareceu na sinagoga local para adorar.

As sinagogas foram instituídas durante o cativeiro babilônico como centros locais de adoração, após a destruição do templo. Mesmo depois que o Templo foi reconstruído, a adoração nas sinagogas continuou. Os cultos na sinagoga eram bastante informais e consistiam em orações, leitura da Escritura, comentários e doação de ofertas para os pobres.

Jesus ensinava e pregava nas sinagogas judaicas conforme a oportunidade lhe era oferecida pelo chefe ou líder da sinagoga. A reputação de Jesus por toda a Galileia lhe abriu a porta. Jesus pode ter ido a Nazaré para descansar, mas não pôde resistir a essa oportunidade para servir e fazer a vontade de seu Pai.

 

“... e muitos, ouvindo-o, se admiravam, ”

As pessoas que o ouviam ficavam pasmas. O verbo para “admirar” significa “estavam chocados e fora de si”. Isso porque ele não ensinava como os escribas (Mateus 7.29). Os escribas citavam outros rabinos e sentiam que sua função era ser explicadores das tradições. A verdade é que as suas tradições e legalismo insignificante transgrediam a lei revelada de Deus (Marcos 7.9,13).

As palavras pronunciadas por Cristo permeavam as almas presentes com a força da autoridade divina. Não era apenas o que dizia, mas como Ele o dizia, que causou tão grande impressão. Havia nEle algo que emprestava nova vida aos textos bíblicos. O Senhor infundia nova luz às passagens que, embora tão conhecidas, haviam sido sufocadas pelo tradicionalismo da religião judaica. Não havia quem não se impressionasse com a autoridade de suas declarações.

Um escritor judaico declarou que o seu tom não era o de um mero profeta, mas do próprio Deus onipotente em pessoa. Mesmo os grosseiros policiais do templo foram forçados a confessar: “Jamais alguém falou como este homem” (João 7.46).

 

“... dizendo: De onde lhe vêm estas coisas? E que sabedoria é esta que lhe foi dada?

Todavia entre os nazarenos a admiração tornou-se incredulidade. Pois, a familiaridade com ele causou preconceito e não fé. William Barclay diz que, às vezes, estamos demasiadamente próximos das pessoas para ver a sua grandeza. Jesus disse que um profeta não tem honra em sua própria terra.

Com tom de ironia questionavam: “De onde lhe vêm essas coisas? ”, “que sabedoria é esta? ” Jesus não tinha estudado nas escolas rabínicas e eles não podiam explicar seu conhecimento nem seu poder. Viam-no apenas como o carpinteiro, filho de Maria, cujos irmãos e irmãs eles conheciam (v.3). Desafiaram assim a sabedoria óbvia com a qual Ele falava.

 

“...e como se fazem tais maravilhas por suas mãos? “

Nesse tempo, Jesus já havia se manifestado plenamente ao mundo e havia operado muitos milagres em Cafarnaum, a trinta quilômetros de Nazaré. Mas os nazarenos não compreendiam como podia acontecer tais milagres e questionavam: “como se fazem tais maravilhas por suas mãos? “. Como eles não puderam explicá-lo, o rejeitaram. E suspeitaram de artificio ou truque.

Eles levantaram muros para se defenderem do Espírito Santo. O contraste entre o humilde carpinteiro e o profeta sobrenatural foi muito grande para eles compreenderem. Então eles escolheram a descrença, uma escolha que deixou Jesus admirado

Pela incredulidade deles Jesus não realizou nenhum milagre, em vez disso, deixou a cidade por causa dela. Enfermos deixaram de ser curados e pecadores deixaram de ser perdoados. Quão terrivelmente desastroso é o pecado da incredulidade. A incredulidade rouba do povo as maiores bênçãos.

 

DEIVY FERREIRA PANIAGO JUNIOR
8/2/2025

FONTES:

SOARES, Esequias. Em defesa da fé: Combatendo as antigas heresias, que se apresentam com nova aparência. Rio de Janeiro: CPAD, 2024.

ROBERTSON, A. T. Comentário Mateus & marcos à luz do novo testamento grego. Rio de Janeiro: CPAD, 2011.

PEARLMAN, Myer. Marcos: O evangelho do servo de Jeová. Rio de Janeiro CPAD, 2005.

Lopes, Hernandes Dias. Marcos: o evangelho dos milagres. São Paulo: Hagnos, 2006.

segunda-feira, 17 de fevereiro de 2025

LEITURA BÍBLICA DIÁRIA CPAD 17 DE FEVEREIRO DE 2025 (Mateus 4.23)


LEITURA BÍBLICA DIÁRIA CPAD
17 DE FEVEREIRO DE 2025
JESUS CAMINHAVA POR TODA A GALILEIA, PREGANDO, ENSINANDO E CURANDO ENFERMOS

Mateus 4.23 “E percorria Jesus toda a Galileia, ensinando nas suas sinagogas, e pregando o evangelho do Reino, e curando todas as enfermidades e moléstias entre o povo. ”


“E percorria Jesus toda a Galileia, ensinando nas suas sinagogas, e pregando o evangelho do Reino, “

Após permanecer algum tempo na Judéia, onde foi batizado e tentado. Jesus ficou sabendo que João, o Batista, havia sido encarcerado (v.12), isso o fez voltar para a Galileia. Ele deixou a cidade de Nazaré após tentarem derrubá-lo dum precipício (Lucas 4.29) e se estabeleceu na cidade de Cafarnaum para que se cumprisse a profecia de Isaías que diz “a terra de Zebulom e a terra de Naftali, junto ao caminho do mar, além do Jordão, a Galileia das nações, o povo que estava assentado em trevas viu uma grande luz; e aos que estavam assentados na região e sombra da morte a luz raiou” (v.15-16).

Assim como os apóstolos Jesus ensinava e pregava nas sinagogas. Ele pregava o evangelho do reino. A palavra “evangelho” significa literalmente “boas novas”. As boas novas eram que o tempo havia cumprido, e o reino de Deus havia chegado, pois ele, o messias, havia se revelado: ”Mas, vindo a plenitude dos tempos, Deus enviou seu Filho, nascido de mulher, nascido sob a lei, Para remir os que estavam debaixo da lei...” (Gálatas 4:4,5).

No Reino de Deus, a vontade do Pai é conhecida para ser praticada. Fazer continuamente a vontade de Deus, nesse Reino, deve ser a nossa maior prioridade, não importando os obstáculos “pois que por muitas tribulações nos importa entrar no Reino de Deus” (Atos 14.22). O Reino Deus e sua justiça devem ser o nosso anseio e alvo principal: ”Mas, buscai primeiro o reino de Deus, e a sua justiça, e todas estas coisas vos serão acrescentadas” (Mateus 6:33).

 

“... e curando todas as enfermidades e moléstias entre o povo. ”

Por toda a Galileia, Jesus curava todas as enfermidades e moléstias entre o povo. Mateus sobre isso escreveu: “para que se cumprisse o que fora dito pelo profeta Isaías, que diz: Ele tomou sobre si as nossas enfermidades e levou as nossas doenças” (8.17). Estas “enfermidades” e “moléstias” incluiam doenças reais e defeitos físicos, pois a cura faria parte do ministério terreno do messias: "como Deus ungiu a Jesus de Nazaré com o Espírito Santo e com virtude; o qual andou fazendo o bem e curando a todos os oprimidos do diabo, porque Deus era com ele" (Atos, 10:38).

Posteriormente Jesus concedeu poder aos apóstolos para curar enfermidades, os quais testemunharam muitas curas feitas em nome do Senhor Jesus. Após a ressurreição e glorificação do Senhor, Deus derramou sobre a sua igreja, no dia de Pentecostes o poder do alto e manifestou a partir dali os demais dons espirituais, incluído entre eles os dons de curar. Esses dons de curar se encontra no plural dando-nos a entender que as doenças curadas serão curadas de acordo com a vontade do senhor, ou seja não cabe ao portador do Dom decidir quem vai curar, mas que tudo será feito para a glória de Deus segundo a sua vontade e no seu tempo.

A palavra de Deus chega a nos dizer: “Na verdade, na verdade vos digo que aquele que crê em mim também fará as obras que eu faço e as fará maiores do que estas, porque eu vou para meu Pai”. (João, 14:12). Essa promessa é reafirmada na grande comissão, pois Cristo convoca: “Ide por todo o mundo, pregai o evangelho a toda criatura. Quem crer e for batizado será salvo; mas quem não crer será condenado. E estes sinais seguirão aos que crerem: em meu nome, expulsarão demônios; falarão novas línguas; pegarão nas serpentes; e, se beberem alguma coisa mortífera, não lhes fará dano algum; e imporão as mãos sobre os enfermos e os curarão” (Marcos, 16:15-18).

Tiago irmão do Senhor escreveu que os presbíteros deveriam orar pelos enfermos e crer que a oração salvaria os doentes:  “Está alguém entre vós doente? Chame os presbíteros da igreja, e orem sobre ele, ungindo-o com azeite em nome do Senhor; e a oração da fé salvará o doente, e o Senhor o levantará; e, se houver cometido pecados, ser-lhe-ão perdoados” (Tiago, 5:14-15).

 

DEIVY FERREIRA PANIAGO JUNIOR
6/2/25

FONTES:

SOARES, Esequias. Em defesa da fé: Combatendo as antigas heresias, que se apresentam com nova aparência. Rio de Janeiro: CPAD, 2024.

https://textoaureoebd.blogspot.com/2024/01/marcos-115.html

https://textoaureoebd.blogspot.com/2024/01/salmo-1033.html

domingo, 16 de fevereiro de 2025

Lição 08: Jesus Viveu a Experiência Humana – 1 Trimestre de 2025.

TEXTO ÁUREO

“E percorria Jesus toda a Galileia, ensinando nas suas sinagogas, e pregando o evangelho do Reino, e curando todas as enfermidades e moléstias entre o povo. ” (Mateus 4.23)

 

“E percorria Jesus toda a Galileia, ensinando nas suas sinagogas, e pregando o evangelho do Reino, “

Após permanecer algum tempo na Judéia, onde foi batizado e tentado. Jesus ficou sabendo que João, o Batista, havia sido encarcerado (v.12), isso o fez voltar para a Galileia. Ele deixou a cidade de Nazaré após tentarem derrubá-lo dum precipício (Lucas 4.29) e se estabeleceu na cidade de Cafarnaum para que se cumprisse a profecia de Isaías que diz “a terra de Zebulom e a terra de Naftali, junto ao caminho do mar, além do Jordão, a Galileia das nações, o povo que estava assentado em trevas viu uma grande luz; e aos que estavam assentados na região e sombra da morte a luz raiou” (v.15-16).

Assim como os apóstolos Jesus ensinava e pregava nas sinagogas. Ele pregava o evangelho do reino. A palavra “evangelho” significa literalmente “boas novas”. As boas novas eram que o tempo havia cumprido, e o reino de Deus havia chegado, pois ele, o messias, havia se revelado: ”Mas, vindo a plenitude dos tempos, Deus enviou seu Filho, nascido de mulher, nascido sob a lei, Para remir os que estavam debaixo da lei...” (Gálatas 4:4,5).

No Reino de Deus, a vontade do Pai é conhecida para ser praticada. Fazer continuamente a vontade de Deus, nesse Reino, deve ser a nossa maior prioridade, não importando os obstáculos “pois que por muitas tribulações nos importa entrar no Reino de Deus” (Atos 14.22). O Reino Deus e sua justiça devem ser o nosso anseio e alvo principal: ”Mas, buscai primeiro o reino de Deus, e a sua justiça, e todas estas coisas vos serão acrescentadas” (Mateus 6:33).

 

“... e curando todas as enfermidades e moléstias entre o povo. ”

Por toda a Galileia, Jesus curava todas as enfermidades e moléstias entre o povo. Mateus sobre isso escreveu: “para que se cumprisse o que fora dito pelo profeta Isaías, que diz: Ele tomou sobre si as nossas enfermidades e levou as nossas doenças” (8.17). Estas “enfermidades” e “moléstias” incluiam doenças reais e defeitos físicos, pois a cura faria parte do ministério terreno do messias: "como Deus ungiu a Jesus de Nazaré com o Espírito Santo e com virtude; o qual andou fazendo o bem e curando a todos os oprimidos do diabo, porque Deus era com ele" (Atos, 10:38).

Posteriormente Jesus concedeu poder aos apóstolos para curar enfermidades, os quais testemunharam muitas curas feitas em nome do Senhor Jesus. Após a ressurreição e glorificação do Senhor, Deus derramou sobre a sua igreja, no dia de Pentecostes o poder do alto e manifestou a partir dali os demais dons espirituais, incluído entre eles os dons de curar. Esses dons de curar se encontra no plural dando-nos a entender que as doenças curadas serão curadas de acordo com a vontade do senhor, ou seja não cabe ao portador do Dom decidir quem vai curar, mas que tudo será feito para a glória de Deus segundo a sua vontade e no seu tempo.

A palavra de Deus chega a nos dizer: “Na verdade, na verdade vos digo que aquele que crê em mim também fará as obras que eu faço e as fará maiores do que estas, porque eu vou para meu Pai”. (João, 14:12). Essa promessa é reafirmada na grande comissão, pois Cristo convoca: “Ide por todo o mundo, pregai o evangelho a toda criatura. Quem crer e for batizado será salvo; mas quem não crer será condenado. E estes sinais seguirão aos que crerem: em meu nome, expulsarão demônios; falarão novas línguas; pegarão nas serpentes; e, se beberem alguma coisa mortífera, não lhes fará dano algum; e imporão as mãos sobre os enfermos e os curarão” (Marcos, 16:15-18).

Tiago irmão do Senhor escreveu que os presbíteros deveriam orar pelos enfermos e crer que a oração salvaria os doentes:  Está alguém entre vós doente? Chame os presbíteros da igreja, e orem sobre ele, ungindo-o com azeite em nome do Senhor; e a oração da fé salvará o doente, e o Senhor o levantará; e, se houver cometido pecados, ser-lhe-ão perdoados” (Tiago, 5:14-15).

 

DEIVY FERREIRA PANIAGO JUNIOR
6/2/25

FONTES:

SOARES, Esequias. Em defesa da fé: Combatendo as antigas heresias, que se apresentam com nova aparência. Rio de Janeiro: CPAD, 2024.

https://textoaureoebd.blogspot.com/2024/01/marcos-115.html

https://textoaureoebd.blogspot.com/2024/01/salmo-1033.html

sábado, 15 de fevereiro de 2025

Tito 3.5

Tito 3.5 “Não pelas obras de justiça que houvéssemos feito, mas segundo a sua misericórdia, nos salvou pela lavagem da regeneração e da renovação do Espírito Santo, ”

 

“Não pelas obras de justiça que houvéssemos feito, mas segundo a sua misericórdia,

A E.R.C, traduz corretamente: Não por obras de justiça praticadas por nós. Isto elimina toda e qualquer obra; não só as que foram praticadas pela justiça própria dos homens perdidos, como também as obras praticadas em verdadeira justiça. A misericórdia de Deus o constrangeu a entregar seu Filho e não poupá-lo. John Stott diz que a base da nossa salvação não são as nossas obras de justiça, mas a obra de misericórdia.

Assim, a salvação tem sua origem no coração de Deus. É por causa da sua misericórdia que ele interveio em nosso favor; que ele tomou a iniciativa, não pelas ações corretas que realizaram, mas sim pela grande misericórdia de seu coração.

O cristão nunca deve pensar no que conquistou; e sim no que Deus lhe outorgou. Enquanto a justiça nos daria aquilo que mereceríamos ganhar, a misericórdia nos concedeu aquilo que jamais seriamos dignos de receber.

 

“... nos salvou pela lavagem da regeneração e da renovação do Espírito Santo, ”

A misericórdia de Deus nos salvou pela lavagem. Lavar (loutron) quase que com certeza refere-se ao batismo nas águas. Todos os primitivos pais da igreja entenderam dessa forma. Isso não implica que eles (ou Paulo) ensinassem a regeneração pelo batismo, assim como Ananias não acreditava desse modo, quando disse a Saulo de Tarso: “Levante-se, seja batizado e lave os seus pecados, invocando o nome dele”.

As igrejas evangélicas, em sua maioria, consideram o batismo “um sinal exterior e visível de uma graça espiritual interior”, a saber, o lavar dos pecados e o novo nascimento pelo Espírito Santo. Mas não confundem o sinal (o batismo) com o que ele significa (a salvação).

Regeneração é como se traduz “palingenesia”, que Jesus usou ao falar da regeneração final de todas as coisas e que os estoicos aplicaram à restauração periódica do mundo, em que eles acreditavam. Aqui, entretanto, o novo nascimento é individual (como a “nova criação” de 2 Coríntios 5.17) e não cósmico. Ele se refere a um radical novo início, uma vez que “Deus não nos consertou, mas nos fez completamente novos”.

A outra palavra, “renovação”, é a tradução de “anakainôsis”. Ela pode ser um sinônimo de “regeneração”, entendendo-se a repetição como um efeito retórico. Ou ela pode referir-se ao processo da renovação moral, da transformação, que se segue ao novo nascimento, um processo contínuo de se tornar uma nova criatura em Cristo, à medida que seguimos o conselho do Espírito Santo (Romanos 12.2; Gálatas 3.3).

O Espírito Santo é, certamente, o agente pelo qual somos renascidos e renovados, e é ele que Deus derramou sobre nós generosamente, por meio de Jesus Cristo, nosso Salvador (v. 6b). Tanto o uso do verbo “derramou”, como o emprego do tempo aoristo dão a entender que a referência é ao derramamento do Espírito no dia de Pentecostes, e a afirmação de que ele foi derramado em nós denota a nossa participação pessoal no dom pentecostal.

 

DEIVY FERREIRA PANIAGO JUNIOR
18/2/2025

FONTES:

SOARES, Esequias. Em defesa da fé: Combatendo as antigas heresias, que se apresentam com nova aparência. Rio de Janeiro: CPAD, 2024.

HARRISON, Everret F; PFEIFFER, Charles F. Comentário Bíblico Moody. São Paulo: Imprensa Batista Regular, 1990.

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