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sábado, 23 de novembro de 2024

Salmo 122.1


Salmo 122.1 “Alegrei-me quando me disseram: Vamos à casa do Senhor. ”

Este salmo curto, mas inspirado, tem o título “Canção de Peregrinos, de Davi”, e desta maneira temos a informação tanto do seu autor quanto da ocasião para a qual ele foi composto. Davi o escreveu para que as pessoas o entoassem quando subiam para as festas santas em Jerusalém.

 

“Alegrei-me quando me disseram: Vamos à casa do Senhor. ”

Os bons filhos se alegram de ir para casa, e se alegram ao ouvir seus irmãos e irmãs, que os chamam para lá. Davi estava totalmente dedicado à adoração de Deus, e ele se alegrava quando percebia que outros o convidavam a ir para onde seus desejos já tinham ido; é benéfico e útil para o fervor dos mais fervorosos ouvir que outros os convidam a um santo dever.

A palavra não foi “vá” ‘a casa do Senhor, mas “vamos”; por isto o ouvido do salmista encontrou nela uma dupla alegria. Primeiro ele ficou feliz por causa dos outros; feliz porque eles desejavam ir, feliz porque eles tinham a coragem e liberdade de convidar outras pessoas. Ele sabia que isto seria bom para eles; nada melhor pode acontecer aos homens e a seus amigos, do que amar o lugar onde habita a honra de Deus: “Bem-aventurados os que habitam em tua casa; louvar-te-ão continuamente” (salmo 84.4).

Segundo, Davi estava feliz por sua própria causa: ele apreciou o convite para o lugar santo. Afinal são dele as palavras: “Uma coisa pedi ao Senhor e a buscarei: que possa morar na Casa do Senhor todos os dias da minha vida, para contemplar a formosura do Senhor e aprender no seu templo” (Salmo 27.4). E se alegrou em ser convidado a subir para adorar com o grupo, e, além disto, ele se alegrou porque as pessoas de bem o consideravam o suficiente para estender o convite a ele. É muito bom ser lembrado. Ele poderia ter estado triste antes, mas esta feliz sugestão o alegrou: ele aguçou os ouvidos, como diz o provérbio, com a menção da casa de seu Pai.

Nós que amamos o nosso Senhor, amamos a sua casa, sentimos um desejo forte de que possamos alcançar logo a eterna morada da sua glória. Foxe, em sua obra “O Livro dos Mártires”, fala sobre Wolfgang Schuch, o mártir de Lothareng, na Alemanha, que, depois de ouvir proferida a sentença de que deveria ser queimado, começou a cantar o Salmo 122.

A nossa alegria, com o mero pensamento de estar na casa de Deus, exibe o nosso caráter e profetiza que um dia seremos felizes na casa do Pai, nas alturas. Que dia glorioso será aquele em que muitas pessoas irão e dirão: “Vinde, subamos ao monte do Senhor, à casa do Deus de Jacó, para que nos ensine o que concerne aos seus caminhos, e andemos nas suas veredas” (Isaías 2.3).

 

 

DEIVY FERREIRA PANIAGO JUNIOR
16/11/2024

FONTES:

RENOVATO, Elinaldo. As Promessas de Deus - Confie e Viva as Bênçãos do Senhor porque Fiel é o que Prometeu. Rio de Janeiro: CPAD, 2024.

SPURGEON, Charles. Os Tesouros de Davi – Volume III. Rio de Janeiro: CPAD, 2017.

FOXE, John. O livro dos mártires. Rio de Janeiro: CPAD, 2011.

Deuteronômio 11.19


Deuteronômio 11.19 “Ensinem-nas a seus filhos, conversando a respeito delas quando estiverem sentados em casa e quando estiverem andando pelo caminho, quando se deitarem e quando se levantarem. ”

 

“Ensinem-nas a seus filhos, ”

No antigo testamento os pais tinham a responsabilidade de ensinar os filhos a respeito dos atos do Senhor em favor do povo de Israel: “Porque ele estabeleceu um testemunho em Jacó, e pôs uma lei em Israel, a qual deu aos nossos pais para que a fizessem conhecer a seus filhos; ” (Salmos 78.5). Assim os filhos, mediante o testemunho dos pais, conheceriam a Deus e aprenderiam a teme-lo.

Aqueles que amam o Senhor Deus devem fazer tudo o que puderem para atrair a Ele as afeições de seus filhos, e assim conservar o vínculo da religião em suas famílias e impedir que seja cortado. Tu as estimularás em teus filhos, assim alguns o interpretam.

Repita frequentemente essas coisas a eles, e tente por todos os meios incuti-las na mente deles, e fazê-las penetrar em seus corações; assim como, ao afiar uma faca, ela é afiada, primeiro, em um lado e depois no outro. Seja cuidadoso e preciso ao ensinar teus filhos. E visa, assim como na afiação, a avivá-los e colocar neles um gume. Ensine-as aos teus filhos, não apenas àqueles que forem teus filhos carnais (dizem os judeus), mas a todos aqueles que estiverem, de qualquer forma, sob os teus cuidados e ensinos.

Portanto, esta preciosidade que nos é confiada, nós devemos transmitir cuidadosamente para aqueles que vêm depois de nós, para que possa ser perpetuada.

 

“... conversando a respeito delas quando estiverem sentados em casa e quando estiverem andando pelo caminho, quando se deitarem e quando se levantarem. ”

Que a palavra de Deus seja o assunto da nossa conversa familiar, onde quer que estejamos. Especialmente com os nossos filhos, que devem ser ensinados a servir a Deus. Grande esforço e cuidado devem ser empreendidos para familiarizar os filhos desde cedo, e fazê-los apreciar a palavra de Deus e as coisas maravilhosas da sua lei.

Falarás a eles enquanto tu te assentares em tua casa para trabalhar ou para comer, ou para descansar, ou para receber visitas. Nos momentos de diversão ou em conversas, ou em viagens, quando à noite tu estás te despedindo da família para ir dormir, e quando pela manhã te levantares e retornares novamente ao convívio com a tua família.

Aproveite todas as ocasiões para discorrer sobre as coisas divinas com aqueles que estiverem à tua volta. Não sobre mistérios não revelados (29.29), ou questões de discussão duvidosa, mas sobre as claras verdades e as leis de Deus, e as coisas que dizem respeito à nossa paz.

Pois quanto mais nos familiarizarmos com elas mais as admiraremos e seremos influenciados por elas. Nada irá contribuir mais para a prosperidade e perpetuidade da fé em Deus em uma nação do que a boa educação dos filhos: se a semente for santa, a essência de uma terra será santa.

 

DEIVY FERREIRA PANIAGO JUNIOR
16/11/2024

FONTES:

RENOVATO, Elinaldo. As Promessas de Deus - Confie e Viva as Bênçãos do Senhor porque Fiel é o que Prometeu. Rio de Janeiro: CPAD, 2024.

HENRY. Matthew. Comentário Matthew Henry – Genesis a Deuteronômio. Rio de Janeiro CPAD, 2008.

RENOVATO, Elinaldo. A Família Cristã e os Ataques do Inimigo. Rio de Janeiro: CPAD, 2013.

Deuteronômio 6.7


Deuteronômio 6.7 “E as ensinarás a teus filhos e delas falarás assentado em tua casa, e andando pelo caminho, e deitando-te e levantando-te.”

“E as ensinarás a teus filhos“

No antigo testamento os pais tinham a responsabilidade de ensinar os filhos a respeito dos atos do Senhor em favor do povo de Israel: “Porque ele estabeleceu um testemunho em Jacó, e pôs uma lei em Israel, a qual deu aos nossos pais para que a fizessem conhecer a seus filhos; ” (Salmos 78.5). Assim os filhos, mediante o testemunho dos pais, conheceriam a Deus e aprenderiam a teme-lo.

Aqueles que amam o Senhor Deus devem fazer tudo o que puderem para atrair a Ele as afeições de seus filhos, e assim conservar o vínculo da religião em suas famílias e impedir que seja cortado. Tu as estimularás em teus filhos, assim alguns o interpretam.

Repita frequentemente essas coisas a eles, e tente por todos os meios incuti-las na mente deles, e fazê-las penetrar em seus corações; assim como, ao afiar uma faca, ela é afiada, primeiro, em um lado e depois no outro. Seja cuidadoso e preciso ao ensinar teus filhos. E visa, assim como na afiação, a avivá-los e colocar neles um gume. Ensine-as aos teus filhos, não apenas àqueles que forem teus filhos carnais (dizem os judeus), mas a todos aqueles que estiverem, de qualquer forma, sob os teus cuidados e ensinos.

Portanto, esta preciosidade que nos é confiada, nós devemos transmitir cuidadosamente para aqueles que vêm depois de nós, para que possa ser perpetuada.

 

“...e delas falarás assentado em tua casa, e andando pelo caminho, e deitando-te e levantando-te. ”

Que a palavra de Deus seja o assunto da nossa conversa familiar, onde quer que estejamos. Especialmente com os nossos filhos, que devem ser ensinados a servir a Deus. Grande esforço e cuidado devem ser empreendidos para familiarizar os filhos desde cedo, e fazê-los apreciar a palavra de Deus e as coisas maravilhosas da sua lei.

Falarás a eles enquanto tu te assentares em tua casa para trabalhar ou para comer, ou para descansar, ou para receber visitas. Nos momentos de diversão ou em conversas, ou em viagens, quando à noite tu estás te despedindo da família para ir dormir, e quando pela manhã te levantares e retornares novamente ao convívio com a tua família.

Aproveite todas as ocasiões para discorrer sobre as coisas divinas com aqueles que estiverem à tua volta. Não sobre mistérios não revelados (29.29), ou questões de discussão duvidosa, mas sobre as claras verdades e as leis de Deus, e as coisas que dizem respeito à nossa paz.

Pois quanto mais nos familiarizarmos com elas mais as admiraremos e seremos influenciados por elas. Nada irá contribuir mais para a prosperidade e perpetuidade da fé em Deus em uma nação do que a boa educação dos filhos: se a semente for santa, a essência de uma terra será santa.

 

DEIVY FERREIRA PANIAGO JUNIOR
16/11/2024

FONTES:

RENOVATO, Elinaldo. As Promessas de Deus - Confie e Viva as Bênçãos do Senhor porque Fiel é o que Prometeu. Rio de Janeiro: CPAD, 2024.

HENRY. Matthew. Comentário Matthew Henry – Genesis a Deuteronômio. Rio de Janeiro CPAD, 2008.

Provérbios 22.6


Provérbios 22.6 “Educa a criança no caminho em que deve andar; e até quando envelhecer não se desviará dele. ”

 

“Educa a criança no caminho em que deve andar;

Provérbios são declarações sucintas que geralmente empregam linguagem metafórica para expressar uma verdade geral. Às vezes chamados de “máximas” ou “aforismos”, são encontrados ao longo de toda a Bíblia (SaImos 49.16-20; Isaías 5.21; Jeremias 23.28b; 31.29 etc.). Os mais conhecidos, naturalmente, estão em Provérbios e talvez esse seja um dos mais famosos. Provérbios não podem ser considerados leis absolutas, porque há exceções. Eles são, na realidade, verdades gerais. Não devem então ser considerados como promessas.

Segundo o Dicionário Houaiss “a palavra educar vem do latim educo e significa ‘criar uma criança’; cuidar, instruir”. Podemos definir educação como ensino e instrução. Educar ou ensinar uma criança sempre foi dever dos pais. No antigo testamento os pais tinham a responsabilidade de ensinar os filhos a respeito dos atos do Senhor em favor do povo de Israel: “Porque ele estabeleceu um testemunho em Jacó, e pôs uma lei em Israel, a qual deu aos nossos pais para que a fizessem conhecer a seus filhos; ” (Salmos 78.5).

Assim os filhos, mediante o testemunho dos pais, conheceriam a Deus e aprenderiam a temê-lo: “No dia em que estiveste perante o SENHOR, teu Deus, em Horebe, o SENHOR me disse: Ajunta-me este povo, e os farei ouvir as minhas palavras, e aprendê-las-ão, para me temerem todos os dias que na terra viverem, e as ensinarão a seus filhos (Deuteronômio 4.9,10).

A educação cristã de nossos filhos deve ser de suma importância para nós, tanto quanto a educação secular nas escolas. Por isso, é importante levá-los à Escola Dominical, onde aprenderão sistemática e didaticamente a Palavra, por meio de histórias, leitura da Bíblia. Lamentavelmente, muitos pais vão à igreja sem seus filhos.

As crianças e os jovens devem ser persuadidos, com amor, a ir à Casa do Senhor. Jesus repreendeu os discípulos quando tentaram impedir que crianças chegassem a Ele: “Jesus, porém, vendo isto, indignou-se, e disse-lhes: Deixai vir os meninos a mim, e não os impeçais; porque dos tais é o reino de Deus” (Marcos 10.14). A Educação Cristã começa no lar e é fortalecida na Igreja, notadamente na Escola Dominical.

 

“... e até quando envelhecer não se desviará dele. ”

Por ser o temor o princípio da sabedoria (Provérbios 9.10). Pode se esperar uma inclinação da agora crescida criança para o Reino de Deus. Pois o temor será para ela como um freio contra o pecado (Êxodo 20.20), pois ela aprendeu a afastar-se do que é mal.

Uma criança, depois de crescida, pode seguir ou não os caminhos do Senhor. Todavia, o que aprendeu na infância e na igreja a levará por toda a vida. São as chamadas "primeiras impressões", que se gravam na mente plástica da criança e vão com ela para sempre.

Os filhos devem ser admoestados de forma branda e benevolente, pois de outra maneira poderão apreender a odiar as coisas de Deus: “E vós, pais, não provoqueis vossos filhos à ira, mas criai-os na disciplina e na admoestação do Senhor” (Efésios 6.4).

Podemos inferir que Manoá e sua esposa criaram Sansão de acordo com as orientações recebidas pelo Anjo do Senhor. Podemos ver que Sansão observava o protocolo do nazireado (Números 6.1-7), vindo a violá-lo progressivamente mais tarde.

Mas seus pais fizeram a parte deles, educando-o segundo a orientação divina recebida. Infelizmente, veremos que Sansão teve fraqueza de caráter e não honrou o voto de nazireu para com o Senhor. O que mostra que há pais zelosos que ensinam seus filhos no caminho em que devem andar, mas, infelizmente, algumas vezes, os filhos escolhem o caminho oposto. Por isso, a partir de uma certa idade, a responsabilidade diante de Deus é individual (Ezequiel 18.20; Romanos 2.6). Outrossim, por exemplo, Caim e Abel tiveram a mesma formação, mas comportamentos completamente distintos (Genesis 4.1-5).

 

DEIVY FERREIRA PANIAGO JUNIOR
22/11/2024

FONTES:

RENOVATO, Elinaldo. As Promessas de Deus - Confie e Viva as Bênçãos do Senhor porque Fiel é o que Prometeu. Rio de Janeiro: CPAD, 2024.

STEIN, Robert H. Guia Básico para Interpretação da Bíblia. 4 ed. Rio de Janeiro: CPAD, 1999.

CABRAL, Elienai. Relacionamentos em Família – Superando desafios e problemas com exemplos da Palavra de Deus. Rio de Janeiro: CPAD, 2023.

RENOVATO, Elinaldo. A Família Cristã e os Ataques do Inimigo. Rio de Janeiro: CPAD, 2013.

MESQUITA, Antônio Neves. Estudo no Livro de Provérbios — princípios para uma vida feliz. Rio de Janeiro: JUERP, 1979.

Salmo 128.3


Salmo 128.3 “A tua mulher será como a videira frutífera aos lados da tua casa; os teus filhos como plantas de oliveira à roda da tua mesa”.

 

“A tua mulher será como a videira frutífera aos lados da tua casa;

Para alcançar a plenitude da felicidade terrena, o homem não deve estar sozinho. Uma companheira foi necessária no Paraíso e certamente, ela não é menos necessária fora do Paraíso. Afinal o que acha uma mulher acha uma coisa boa (Provérbios 18.22).

Para completar a bem-aventurança doméstica, são enviados os filhos. Eles vêm como o fruto lícito do casamento, assim como aparecem cachos nas videiras. A videira foi plantada para as uvas; a esposa foi concedida para os filhos. Em geral, qualquer criatura fica bem quando cumpre o seu propósito; e melhor ainda no caso das pessoas casadas, quando o grande desígnio da sua união é alcançado: “Salvar-se-á, porém, dando à luz filhos, se permanecer com modéstia na fé, no amor e na santificação” (1 Timóteo 2:15 ARC). Elas não devem considerar a fertilidade como uma carga, mas como uma bênção.

As boas esposas são também frutíferas em bondade, em economia, eu auxílio e afeto; se não geram filhos, não são, de maneira alguma, estéreis, se nos produzem o vinho da consolação e os cachos da consolação. Verdadeiramente abençoado é o homem cuja esposa é frutífera nas boas obras que são adequadas à sua posição de proximidade e carinho.

As casas orientais normalmente têm um pátio aberto no centro, e os vários cômodos são dispostos nas laterais - ali a esposa é encontrada, ocupada em um cômodo ou outro, conforme exija a hora do dia. Ela fica em casa, e guarda a casa. Paulo instrui as mulheres idosas a ensinarem as mais novas “ a serem prudentes, a amarem seus maridos, a amarem seus filhos, A serem moderadas, castas, boas donas de casa, sujeitas a seus maridos, a fim de que a palavra de Deus não seja blasfemada” (Tito 2.4-5). Apesar dela poder ter ocupações também fora da casa “Está atenta ao andamento da casa, e não come o pão da preguiça” (Provérbios 31.27).

Além disto, não podemos nos esquecer que a videira é uma madeira extremamente frágil, e não é apropriada para qualquer trabalho (Ezequiel 15.4). Os esposos, portanto, devem se lembrar de que devem se comportar com paciência e prudência com relação a suas esposas, tendo as como o vaso mais fraco; não tendo em mente a fragilidade da madeira, mas a abundância e a doçura do fruto. Se os maridos observarem isto, com eles acontecerá o que as Escrituras dizem: “Judá e Israel habitavam seguros, cada um debaixo da sua videira e debaixo da sua figueira” (1 Reis 4.25).

 

“... “os teus filhos como plantas de oliveira à roda da tua mesa”.

Esta árvore (Oliveira), muitas vezes velha e decaída é rodeada por vários brotos, jovens e viçosos, que brotam ao redor do caule principal. O salmista jamais pretendeu sugerir a ideia de oliveiras ao redor de uma mesa, mas de jovens “brotando” ao redor de seus pais, como as oliveiras ao redor da árvore já enraizada.

Observe que não são ramos de oliveiras, mas plantas, algo muito diferente. Os nossos filhos se colocam ao redor da nossa mesa para serem alimentados. Que bênção é ter o suficiente para colocar sobre a mesa! Devemos, por este benefício, louvar a benignidade do Senhor.

Ter a esposa olhando por toda a casa, e os filhos assentados para as refeições é a visão mais prazerosa da benção do Senhor sobre a família. Aqui temos a videira mesclada com a oliveira - a alegria pela esposa fértil, e a sólida consolação pela família que cresce; estes são os mais excelentes produtos que a terra pode nos dar; as nossas famílias são jardins do Senhor.

 

DEIVY FERREIRA PANIAGO JUNIOR
22/11/2024

FONTES:

RENOVATO, Elinaldo. As Promessas de Deus - Confie e Viva as Bênçãos do Senhor porque Fiel é o que Prometeu. Rio de Janeiro: CPAD, 2024.

SPURGEON, Charles. Os Tesouros de Davi – Volume III. Rio de Janeiro: CPAD, 2017.

 

LEITURA BÍBLICA DIÁRIA CPAD 23 DE NOVEMBRO DE 2024 (Filipenses 4.7)

 

LEITURA BÍBLICA DIÁRIA CPAD
23 DE NOVEMBRO DE 2024
A PAZ DE DEUS EXCEDE TODO O ENTENDIMENTO

Filipenses 4.7 “E a paz de Deus, que excede todo o entendimento, guardará os vossos corações e os vossos pensamentos em Cristo Jesus”.

 

“E a paz de Deus, que excede todo o entendimento,

A paz de Deus é dom que procede dEle para aqueles que o servem. Essa paz é algo poderoso para aquietar o coração inquieto e ansioso, porque sobrepuja tudo e todo o entendimento. É algo que a psicologia não pode explicar, porque é experiência divina. E aquela paz inexplicável, que está acima do natural. É algo sobrenatural que se manifesta na nossa vida natural, porque é sentida e vivida por aqueles que a experimentam.

Não se trata de uma simples paz, mas de uma paz que vem de Deus. Os discípulos de Jesus experimentaram essa paz especial quando Ele disse: “Deixo-vos a paz, a minha paz vos dou; não vo-la dou como o mundo a dá” (João 14.27).

O termo significa basicamente “acima de toda mente” ou “acima de todo pensamento” e poderia se referir ao fato de que a mente humana é incapaz de produzir a paz que só Deus
pode dar. Parece haver a intenção de um significado mais simples: a paz de Deus é tão maravilhosa, tão estupenda, que não existe como ela ser compreendida por mentes finitas: “As coisas que o olho não viu, e o ouvido não ouviu, e não subiram ao coração do homem, são as que Deus preparou para os que o amam” (1 Coríntios 2.9).

 

“... guardará os vossos corações e os vossos pensamentos em Cristo Jesus”.

Guardar, é um termo militar que significa "montar guarda ou defender". Com uma metáfora extraordinária Paulo aqui descreve a paz de Deus como uma sentinela montando guarda à cidadela da vida interior do homem. Imagine uma cidade murada e fortemente protegida. Agora, imagine um cidadão dentro dela cuidando de seus negócios, despreocupado porque sabe que está seguro. Essa é a imagem evocada pelo significado da palavra “guardará”.

Vejamos, porém, o que é guardado: “Coração” e “mente” descreve todo o ser interior de um cristão. (Quando citados juntos numa sentença, “coração” enfatiza as emoções, enquanto “mente” enfatiza os pensamentos.) É o homem interior que é guardado, não o exterior.

Essa é uma das barreiras à paz que muitos não entendem. Muitos querem que Deus guarde o homem exterior. Gostaríamos sempre de estar sempre cercados de circunstâncias pacíficas. O Senhor nunca prometeu que o Seu povo estaria cercado por um escudo à prova de tempestade, doenças e aborrecimentos. Ele prometeu que guardará o nosso coração e a nossa mente (homem interior) aconteça o que acontecer com nossos corpos. Assim, Paulo podia ter paz mesmo que seu “homem exterior” estivesse “corrompido “porque seu “homem interior” se “renovava de dia em dia” (2 Coríntios 4:16)!

 

DEIVY FERREIRA PANIAGO JUNIOR
16/11/2024

FONTES:

RENOVATO, Elinaldo. As Promessas de Deus - Confie e Viva as Bênçãos do Senhor porque Fiel é o que Prometeu. Rio de Janeiro: CPAD, 2024.

CABRAL, Elienai. Filipenses - A humildade de Cristo como exemplo para a Igreja. Rio de Janeiro: CPAD, 2013.

http://www.biblecourses.com/Portuguese/po_lessons/PO_201101_08.pdf