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quinta-feira, 18 de julho de 2024

LEITURA BÍBLICA DIÁRIA CPAD 18 DE JULHO DE 2024 (1 Timóteo 6.17)

LEITURA BÍBLICA DIÁRIA CPAD
18 DE JULHO DE 2024
A SITUAÇÃO DO RICO DIANTE DO PRINCIPIO DA PALAVRA DE DEUS

1 Timóteo 6.17 “Manda aos ricos deste mundo que não sejam altivos, nem ponham a esperança na incerteza das riquezas, mas em Deus, que abundantemente nos dá todas as coisas para delas gozarmos;”

 

Manda aos ricos deste mundo que não sejam altivos,”

As palavras iniciais sublinham a verdade de que a riqueza material somente é riqueza “no que diz respeito ao presente mundo.” O pensamento relembra a advertência acerca do homem que amontoa riquezas para si mesmo, e não é rico para Deus (Lucas 12:21).

A atitude que Paulo revela aqui para com as riquezas é moderada, e não as condena em si mesmas, mas, sim, limita-se a indicar as tentações às quais os ricos estão expostos.

Então ele ordena aos ricos que não sejam altivos. O Antigo Testamento alerta-nos com clareza nesse sentido. A riqueza com freqüência gera a vaidade. Ela faz as pessoas sentirem-se importantes e assim acabam “desprezando os outros”. É comum os ricos gabarem-se de tudo que possuem como casa, mobília, carro, iate e de outros bens.

 

 “... nem ponham a esperança na incerteza das riquezas,”

Além de não serem altivos Paulo orienta aos ricos para não colocarem suas esperanças nas riquezas. Pois a riqueza faz muitos se sentirem auto-suficientes, orgulhosos, arrogantes e confiantes no seu poder econômico e financeiro.

Agir desse modo segundo o apóstolo é ser insensato e imprevidente porque a riqueza é uma incerteza. Jesus nos alertou sobre os prejuízos causados pela traça, pela ferrugem e pelos ladrões: “Não ajunteis tesouros na terra, onde a traça e a ferrugem tudo consomem, e onde os ladrões minam e roubam” (Mateus 6.19).

Nós poderíamos ainda acrescentar prejuízos causados pelo incêndio e pela inflação, como perigos adicionais. Muitos são os que foram dormir ricos e acordaram pobres. Lembram-se de Jó! Que perdeu todos os seus bens num só dia.

 

“... mas em Deus, que abundantemente nos dá todas as coisas para delas gozarmos;”

O objeto da nossa confiança não devem ser coisas, mas sim uma Pessoa. A advertência, com sua sugestão positiva que os ricos seriam melhor aconselhados em fundamentarem suas esperanças em Deus, relembra notavelmente as palavras do Salmista: “Eis o homem que não fazia de Deus a sua fortaleza, antes confiava na abundância dos seus próprios bens” (SaImos 52:7).

No entanto o pensamento é um lugar comum no A.T. A confiança deve ser colocada em Deus, e não nas riquezas, precisamente porque Ele nos dá todas as coisas para delas gozarmos.

Esse é um acréscimo importante. Não devemos trocar materialismo por ascetismo. Pelo contrário, Deus é um Criador generoso, que quer que apreciemos e desfrutemos as boas dádivas da criação. Sua bondade paternal é uma mensagem clara aos sectários que seu ascetismo excessivo é contrário à intenção divina.

 

DEIVY FERREIRA PANIAGO JUNIOR
11/7/2024

FONTES:

QUEIROZ, Silas. O Deus Que Governa o Mundo e Cuida da Família – Os Ensinamentos Divinos nos livros de Rute e Ester para a Nossa Geração. Rio de Janeiro: CPAD, 2024.

RENOVATO, Elinaldo. As ordenanças de Cristo nas cartas pastorais. Rio de Janeiro: CPAD, 2015.

KELLY, John N. D. I e II Timóteo e Tito: introdução e comentário. São Paulo: Vida Nova e Editora Mundo Cristão, 1983.

STOTT, John R.W. A mensagem de 1 Timóteo e Tito: a vida da Igreja local: a doutrina e o dever; tradução Milton Azevedo Andrade. — São Paulo : ABU Editora, 2004.

LEITURA BÍBLICA DIÁRIA CPAD 18 DE JULHO DE 2024 (1 Timóteo 6.18)


LEITURA BÍBLICA DIÁRIA CPAD
18 DE JULHO DE 2024
A SITUAÇÃO DO RICO DIANTE DO PRINCIPIO DA PALAVRA DE DEUS

1 Timóteo 6.18 “Que façam bem, enriqueçam em boas obras, repartam de boa mente, e sejam comunicáveis;”


“Que façam bem, enriqueçam em boas obras,”

Paulo não apenas preveniu os ricos quanto aos perigos que enfrentam, mas também os alerta sobre os deveres que têm. Eles devem fazer o bem. “Fazer o bem” no crente não é o resultado de uma boa formação acadêmica ou de uma família funcional. É o resultado do fruto do Espírito chamado de “benignidade”.

Benignidade significa índole boa, bom caráter; benevolência, humanidade e bondade, é a qualidade de quem faz o bem. Não conseguimos ser bondosos pelo nosso próprio esforço. A bondade vem de Deus, pois Ele é a fonte de toda benevolência e amor (1 João 4.8). “Deus é amor”, logo, a benignidade é uma das características do crente.

O evangelista Billy Graham disse que é muito fácil ser indelicado e impaciente com os que erram e falham. É fácil ser bondoso e gentil com quem nos trata bem, mas precisamos ser benignos com aqueles que erram, tropeçam e ainda nos tratam mal.

As boas obras não salvam ninguém (Efésios 2.8,9), mas são necessárias ao bom testemunho cristão; fazem parte da vida cristã, assim todo salvo deve enriquecer “em boas obras”.


“... repartam de boa mente, e sejam comunicáveis;”


Eles devem ser generosos para com os menos favorecidos. Isso fala de altruísmo, ou seja, a preocupação com os outros, em oposição ao egoísmo, que leva o homem a pensar primeiro em si próprio.

Como Deus é tão generoso em tudo o que dá, o rico deve ser generoso também, pois riqueza é um dom de Deus aos ricos. Muitos empreendimentos cristãos ficam em dificuldades por falta de fundos.

Sabendo desses males os ricos devem usar a sua riqueza para aliviar as necessidades dos mais carentes e para promover boas causas. Fazendo isso, estarão imitando a Deus, pois ele é rico, contudo de tudo o que possui suprirá todas as necessidades que tivermos.



DEIVY FERREIRA PANIAGO JUNIOR
13/7/2024

FONTES:

QUEIROZ, Silas. O Deus Que Governa o Mundo e Cuida da Família – Os Ensinamentos Divinos nos livros de Rute e Ester para a Nossa Geração. Rio de Janeiro: CPAD, 2024.

RENOVATO, Elinaldo. As ordenanças de Cristo nas cartas pastorais. Rio de Janeiro: CPAD, 2015.

GOMES, Osiel. As Obras da Carne e o Fruto do Espírito - Como o crente pode vencer a verdadeira batalha espiritual travada diariamente. Rio de Janeiro: CPAD, 2016.

KELLY, John N. D. I e II Timóteo e Tito: introdução e comentário. São Paulo: Vida Nova e Editora Mundo Cristão, 1983.

STOTT, John R.W. A mensagem de 1 Timóteo e Tito: a vida da Igreja local: a doutrina e o dever; tradução Milton Azevedo Andrade. — São Paulo : ABU Editora, 2004.

LEITURA BÍBLICA DIÁRIA CPAD 18 DE JULHO DE 2024 (1 Timóteo 6.19)

 
LEITURA BÍBLICA DIÁRIA CPAD
18 DE JULHO DE 2024
A SITUAÇÃO DO RICO DIANTE DO PRINCIPIO DA PALAVRA DE DEUS

1 Timóteo 6.19 “Que entesourem para si mesmos um bom fundamento para o futuro, para que possam se apoderar da vida eterna.”

 

Que entesourem para si mesmos um bom fundamento para o futuro,”

Entesourar “bom fundamento” significa a prática de bom testemunho. O versículo 18 falou sobre repartir, ou seja, dar esmolas. Nosso Senhor pessoalmente indicara que o homem somente poderia amontoar tesouro nos céus por meio de dar esmolas (Lucas 12:33;  18:22; Mateus 6:20), e não é improvável que o Apóstolo tenha em mente estes ditos de Jesus.

Os ricos devem pautar suas vidas segundo esse princípio, entendendo isso como sua missão, pois agindo assim,não estarão se tomando mais pobres, mas, pelo contrário, estarão acumulando para si mesmos tesouros, sólido fundamento para o futuro.

Talvez o melhor comentário sobre esse ensino seja a parábola de Jesus “do administrador infiel” ou “do administrador astuto”. Ele usou a sua influência no presente para garantir o seu futuro, e Jesus o elogiou por sua prudência, embora não o tenha elogiado por sua desonestidade. E uma questão de perspectiva e de proporção. O que tem maior valor? E ser rico nesta era (v. 17) ou na era que há de vir (v. 19)? E acumular tesouros na terra ou no céu? E ganhar muito dinheiro no tempo presente ou “alcançar a verdadeira vida”?

 

“... para que possam se apoderar da vida eterna.”

Paulo havia desafiado Timóteo a tomar posse da “vida eterna” (6:12); agora encorajava os ricos a se apossarem da “verdadeira vida”. “A verdadeira vida” é a “vida eterna”. Muitos estão certos de que ser rico é “viver realmente”, mas a “verdadeira vida” procede de um relacionamento com o Senhor. Jesus disse que veio para que “tenham vida e a tenham em abundância” (João 10:10). Esse relacionamento só é possível quando obedecemos nosso Senhor: “Vós sereis meus amigos, se fizerdes o que eu vos mando” (João 15.14).

 

 

DEIVY FERREIRA PANIAGO JUNIOR
13/7/2024

FONTES:

QUEIROZ, Silas. O Deus Que Governa o Mundo e Cuida da Família – Os Ensinamentos Divinos nos livros de Rute e Ester para a Nossa Geração. Rio de Janeiro: CPAD, 2024.

RENOVATO, Elinaldo. As ordenanças de Cristo nas cartas pastorais. Rio de Janeiro: CPAD, 2015.

KELLY, John N. D. I e II Timóteo e Tito: introdução e comentário. São Paulo: Vida Nova e Editora Mundo Cristão, 1983.

STOTT, John R.W. A mensagem de 1 Timóteo e Tito: a vida da Igreja local: a doutrina e o dever; tradução Milton Azevedo Andrade. — São Paulo : ABU Editora, 2004.

http://www.biblecourses.com/Portuguese/po_lessons/PO_201903_02.pdf