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domingo, 2 de junho de 2024

Salmo 16.10

 

Salmo 16.10 “Pois não deixarás a minha alma no inferno, nem permitirás que o teu Santo veja corrupção.”

 

Pois não deixarás a minha alma no inferno,”

Mesmo após a morte, Davi esperava ver a face do Senhor. Por isso Ele podia se submeter à experiência da morte na esperança de que Deus não abandonaria a sua alma na morte (Sheol), uma vez que Deus é o Deus dos vivos. Sheol aqui, como Hades no Novo Testamento, significa o estado dos mortos, o estado separado das almas depois da morte, o mundo invisível das almas. Apesar do termo, alguns preferem traduzir por "sepultura", por harmonizar com o contexto imediato.

Apesar do V.T. não revelar plenamente a vida após a morte, Davi estava confiante que Deus lhe mostraria os caminhos da vida e lhe proporcionaria a plenitude da alegria da presença divina mesmo depois da morte.

No salmo, Davi falou na primeira pessoa; por isso parecia falar de si mesmo. Os judeus, contudo, entendiam que havia tal proximidade entre Davi e seu herdeiro, que ele, muitas vezes, usava a primeira pessoa ao falar do Messias. A questão sempre era se ele se referia a si mesmo ou ao Messias nesse salmo.

Pedro pregou que Davi quando escreveu não falava dele mesmo, mas de Cristo, seu herdeiro que havia ressuscitado e que ele havia sido testemunha: “Sendo, pois, ele profeta e sabendo que Deus lhe havia prometido com juramento que do fruto de seus lombos, segundo a carne, levantaria o Cristo, para o assentar sobre o seu trono, nesta previsão, disse da ressurreição de Cristo, que a sua alma não foi deixada no Hades, nem a sua carne viu a corrupção” (Atos 2.30-31).

Com sua morte Cristo desceu a sepultura. Pois foi sepultado no túmulo de José de Arimatéia: “Chegou José de Arimatéia, senador honrado, que também esperava o reino de Deus, e ousadamente foi a Pilatos, e pediu o corpo de Jesus. E Pilatos se maravilhou de que já estivesse morto. E, chamando o centurião, perguntou-lhe se já havia muito que tinha morrido. E, tendo-se certificado pelo centurião, deu o corpo a José; O qual comprara um lençol fino, e, tirando-o da cruz, o envolveu nele, e o depositou num sepulcro lavrado numa rocha; e revolveu uma pedra para a porta do sepulcro”(Marcos 15.43-46).

Pedro confirmando as palavras de Jesus: “Pois, como Jonas esteve três dias e três noites no ventre da baleia, assim estará o Filho do homem três dias e três noites no seio da terra” (Mateus 12.40). Afirmou que ele desceu aos espíritos em prisão da época de Noé: “No qual também foi, e pregou aos espíritos em prisão” (1 Pedro 3.19). Disso testemunha também o apóstolo Paulo: “Aquele que desceu é também o mesmo que subiu acima de todos os céus, para cumprir todas as coisas” (Efésios 4.10). Sua alma não permaneceu no Sheol.

 

“... nem permitirás que o teu Santo veja corrupção.”

Davi dificilmente usaria o termo “Santo” para referir-se a si mesmo, sobretudo após seu pecado com Bete-seba. Pedro, porém, usou outra abordagem: “Irmãos, seja-me permitido dizer-vos claramente a respeito do patriarca Davi que ele morreu e foi sepultado, e o seu túmulo permanece entre nós até hoje” (Atos 2.29).

O túmulo de Davi era uma imagem familiar a todos em Jerusalém; era o único túmulo dentro da cidade, e muitas pessoas passavam por ele diariamente. Era óbvio que Davi havia visto a corrupção. Paulo também cita esse versículo e afirma isso: “Por isso também em outro salmo diz: Não permitirás que o teu santo veja corrupção. Porque, na verdade, tendo Davi no seu tempo servido conforme a vontade de Deus, dormiu, foi posto junto de seus pais e viu a corrupção. Mas aquele a quem Deus ressuscitou nenhuma corrupção viu (Atos 13.35-37).

Conseqüentemente, Davi não estava falando de si mesmo, então tinha de ser ao Messias. Disse Pedro que Davi sendo profeta e sabendo que Deus lhe havia jurado que um dos seus descendentes se assentaria no seu trono (2 Samuel 7:8–17), prevendo isso, referiu-se à ressurreição de Cristo , que nem foi deixado na morte, nem o seu corpo experimentou corrupção (vv. 30, 31) . Ou seja, o corpo de Cristo de maneira impar e singular não sofreu decomposição.

 

DEIVY FERREIRA PANIAGO JUNIOR
7/6/2024

FONTES:

HARRISON, Everret F; PFEIFFER, Charles F. Comentário Bíblico Moody. São Paulo: Imprensa Batista Regular, 1990.

PEARLMAN, Myer. Atos: e a Igreja se Fez Missões. Rio de Janeiro: CPAD, 1995.

STOTT, John R. W. A Mensagem de Atos: Até aos Confins da Terra, São Paulo: ABU, 1994.

SPURGEON, Charles. Os Tesouros de Davi – Volume I. Rio de Janeiro: CPAD, 2017.

http://www.biblecourses.com/Portuguese/po_lessons/PO_200109_06.pdf

1 Pedro 1.23

 

1 Pedro 1.23 Sendo de novo gerados, não de semente corruptível, mas da incorruptível, pela palavra de Deus, viva, e que permanece para sempre.

 

Sendo de novo gerados, não de semente corruptível, mas da incorruptível,”

De novo gerados quer dizer nascidos de novo: “Na verdade, na verdade te digo que aquele que não nascer de novo, não pode ver o reino de Deus” (João 3.3). Fomos gerados de semente corruptível, somos carne e sangue. Paulo diz que: “carne e o sangue não podem herdar o reino de Deus, nem a corrupção herdar a incorrupção” (1 Coríntios 15.10).

Por isso Cristo disse a Nicodemos: “Necessário vos é nascer de novo” (João 3.7), pois “o que é nascido da carne é carne, e o que é nascido do Espírito é espírito” (João 3.6). Todavia, todos aqueles que recebem a Cristo, receberam o poder de se tornarem feitos filhos de Deus, pois que crêem no seu Filho (João 1.12). João afirma destes de novo gerados que eles “não nasceram do sangue, nem da vontade da carne, nem da vontade do homem, mas de Deus” (João 1.13).

 

“... pela palavra de Deus, viva, e que permanece para sempre.

O novo nascimento operado em nós é mediado pela palavra de Deus.: “De sorte que a fé é pelo ouvir, e o ouvir pela palavra de Deus” (Romanos 10.17). A palavra divina é enviada à terra, a fim de cumprir o propósito que lhe foi destinado. Este “envio” da Palavra é comparado ao envio da chuva que rega a terra, fazendo nela brotar a semente: “Porque, assim como desce a chuva e a neve dos céus, e para lá não tornam, mas regam a terra, e a fazem produzir, e brotar, e dar semente ao semeador, e pão ao que come, Assim será a minha palavra, que sair da minha boca; ela não voltará para mim vazia, antes fará o que me apraz, e prosperará naquilo para que a enviei” (Isaías 55.10-11).

Ela é o instrumento que o Espírito Santo usa para convencer o mundo do pecado, e da justiça e do juízo (João 16.8). Esta mesma Palavra encontra plena expressão no Evangelho - as boas novas: “E esta é a palavra que entre vós foi evangelizada” (1 Pedro 1.25). Por isso Paulo afirma: “Porque não me envergonho do evangelho de Cristo, pois é o poder de Deus para salvação de todo aquele que crê; primeiro do judeu, e também do grego” (Romanos 1.16). O Evangelho (Palavra) é o poder de Deus para nos trazer a Salvação.

Deus exaltou soberanamente a sua Palavra. O salmista escreveu: ”Inclinar-me-ei para o teu santo templo, e louvarei o teu nome pela tua benignidade, e pela tua verdade; pois engrandeceste a tua palavra acima de todo o teu nome” (Salmo 138.1). E Cristo afirmou que tudo que foi escrito nela se cumpriria: “Porque em verdade vos digo que, até que o céu e a terra passem, nem um jota ou um til jamais passará da lei, sem que tudo seja cumprido” (Mateus 5.18). E acrescentou que ela permanece para sempre: “Passará o céu e a terra, mas as minhas palavras não passarão” (Marcos 13.31).

 

DEIVY FERREIRA PANIAGO JUNIOR
9/6/2024

FONTES:

MUELLER, Ênio R. I Pedro: Introdução e comentário.

HORTON, Stanley. I e II Pedro – a razão da nossa esperança. Rio de Janeiro: CPAD, 1995.

Romanos 8.25

 

Romanos 8.25Mas, se esperamos o que não vemos, com paciência o esperamos.”

 

Mas, se esperamos o que não vemos,”

No versículo 24 Paulo levanta uma contestação dizendo: “...porque o que alguém vê como o esperará?” A contestação é respondida nesse versículo: “Mas se esperamos o que não vemos com paciência o esperamos” .

A esperança se baseia na fé e, “sem fé é impossível agradar a Deus” (Hebreus 11.6). Embora fé e esperança sejam qualidades diferentes, elas estão intimamente ligadas. Quando definiu “fé”, o autor de Hebreus disse: “A fé é a certeza de coisas que se esperam” (Hebreus 11:1; grifo meu). Sem esperança, a fé não salva ninguém.

A esperança é a expectação das coisas que se não vêem. A fé é a progenitora da esperança. Portanto, nossa esperança tem fundamento nas promessas da glória futura.

Ainda esperamos o cumprimento de nossa esperança. Nós confiamos na promessa que Deus nos deu, de que depois dos primeiros frutos virá a colheita, a escravidão dará lugar à libertação e a decadência à incorrupção, e que as dores de parto trarão o nascimento de um novo mundo. Toda esta seção é um exemplo notável do que significa viver "num intervalo", entre a dificuldade presente e o destino futuro, entre o já e o ainda não, entre os sofrimentos e a glória.

 

“... com paciência o esperamos.”

Dizem que quando Deus faz uma promessa, a fé crê nela, a esperança anseia por ela e a perseverança aguarda por ela.

A palavra grega para “paciência” refere-se à capacidade de perseverar, suportar, continuar sem desistir independentemente do que aconteça. O autor de Hebreus escreveu que precisamos “correr, com perseverança, a carreira que nos está proposta” (Hebreus 12:1).

Stott diz que paciência e esperança é uma combinação significativa. Não é o caso de esperar com tanta expectativa que se acaba perdendo a paciência, e nem esperar com tanta paciência que se perde a esperança. São as duas coisas juntas: expectativa e paciência.

Jesus disse que “aquele, porém, que perseverar até ao fim, esse será salvo” (Mateus 10:22). O apóstolo Paulo escreveu aos Romanos: “Alegrai-vos na esperança, sede pacientes na tribulação, perseverai na oração” (Romanos 12.12).

 

DEIVY FERREIRA PANIAGO JUNIOR
9/6/2024

FONTES:

HORTON, Stanley M. (Ed.). Teologia Sistemática: Uma Perspectiva Pentecostal. Rio de Janeiro: CPAD, 2006

CABRAL, Elienai. Romanos – O evangelho da justiça de Deus. Rio de Janeiro: Casa Publicadora das Assembleias de Deus. 1986.

STOTT, John. A mensagem de Romanos. ABU Editora, 2000.

http://www.biblecourses.com/Portuguese/Po_lessons/Po_200902_03.pdf

Romanos 8.24

 

Romanos 8.24 Porque em esperança fomos salvos. Ora a esperança que se vê não é esperança; porque o que alguém vê como o esperará?”

 

Porque em esperança fomos salvos.”

A esperança para a qual Deus nos salvou é a libertação do corpo sob a pressão do pecado, e do estado de limitação mortal na qual aguardamos o dia quando, vestidos de imortalidade, veremos a Deus.

O que é esperança? Paulo diz que é a confiante expectação das bênçãos prometidas, ainda não presentes, nem vistas. Esta esperança não é o desejo de ter alguma coisa boa demais para ser verdade e improvável de acontecer. O objeto ou a bênção esperada (aqui, a redenção do corpo) é real e distinto, mas ainda não presente.

John Stott diz que a esperança cristã não é algo incerto como nossas esperanças comuns do dia-a-dia, mas uma expectativa jubilosa e confiante que se baseia nas promessas de Deus.

Quando o mundo criado foi sujeito à vaidade ou inutilidade, ele passou a “esperar” ser um dia “libertado”: Porque a criação ficou sujeita à vaidade, não por sua vontade, mas por causa do que a sujeitou, Na esperança de que também a mesma criatura será libertada da servidão da corrupção, para a liberdade da glória dos filhos de Deus (vv. 20, 21). Paulo nos mostra que a nossa esperança não é incerta; é tão segura quanto qualquer coisa que possuímos.

Essa esperança, porém, nunca nos decepcionará, nem nos envergonhará por termos confiado nela, porque ela é mantida viva e demonstrada como verdadeira pelo amor de Deus que o Espírito Santo derramou em nosso coração (Romanos 5.5).

 

“Ora a esperança que se vê não é esperança; porque o que alguém vê como o esperará?”

Se alguém nos perguntar: “Quem espera pelo que já vê?” com certeza responderemos: “Nós”. “Todos os dias eu vejo a casa que um dia espero possuir”, ou “Espero comprar o vestido que vi numa vitrine”. Uma criança pode dizer: “Eu vi o brinquedo que estou querendo que meus pais me dêem”. Todavia nesse versículo a resposta desejada é “não!”.

Quando Paulo usou a palavra “vê”, ele estava falando de algo que não pode ser visto atualmente com os olhos físicos: Não atentando nós nas coisas que se vêem, mas nas que se não vêem; porque as que se vêem são temporais, e as que se não vêem são eternas(2 Coríntios 4:18), ou seja a redenção do corpo quando Cristo voltar.

Quando finalmente “virmos” isso acontecer, será realidade. Talvez seja útil pensarmos em “ter ou possuir finalmente”. Uma possível tradução seria: “Quem espera por aquilo que já tem?” Phillips parafraseia assim: “a esperança sempre significa esperar por alguma coisa que ainda não vemos”.

O único motivo por que a promessa da nossa ressurreição, do nosso corpo glorificado, do nosso reinar com Cristo, e do nosso futuro eterno é chamada ‘esperança’ é porque ainda não os alcançamos. Mas esperamos que “o mesmo Deus de paz nos santifique em tudo; e todo o vosso espírito, e alma, e corpo, sejam plenamente conservados irrepreensíveis para a vinda de nosso Senhor Jesus Cristo” (1 Tessalonicenses 5.23)

 

DEIVY FERREIRA PANIAGO JUNIOR
9/6/2024

FONTES:

HORTON, Stanley M. (Ed.). Teologia Sistemática: Uma Perspectiva Pentecostal. Rio de Janeiro: CPAD, 2006

CABRAL, Elienai. Romanos – O evangelho da justiça de Deus. Rio de Janeiro: Casa Publicadora das Assembleias de Deus. 1986.

LOPES, Hernandes dias. Romanos: o evangelho segundo Paulo. São Paulo, SP: Hagnos 2010.

HARRISON, Everret F; PFEIFFER, Charles F. Comentário Bíblico Moody. São Paulo: Imprensa Batista Regular, 1990.

http://www.biblecourses.com/Portuguese/Po_lessons/Po_200902_03.pdf

Lição 10: Desenvolvendo Uma Consciência de Santidade – 2 Trimestre de 2024.

TEXTO ÁUREO:

“Segui a paz com todos e a santificação, sem a qual ninguém verá o Senhor. ” (Hebreus 12.14)

 

"Segui a paz com todos "

O escritor aos hebreus exorta a igreja a seguir a paz com todos, como Paulo também solicita a se possível for enquanto estiver em nós ter paz com todos os homens (Romanos 12:18). Paz é uma das modalidades do Fruto do Espírito. Amor, gozo, paz, longanimidade, benignidade, bondade, fé, mansidão e temperança, (Gálatas 5:22) então ela também é procedente do Espírito Santo. Paulo escreve na epístola aos romanos que nós quando justificados pela fé temos paz com Deus. Jesus nos deixou a paz diferente da paz do mundo (João 14:27). Uma paz diferente por quê ela tem o poder de permanecer conosco além das circunstâncias da vida. Nas beatitudes ele chama de filhos de Deus os pacificadores, ou seja, aqueles que exercem a sua paz.

 

"... e a santificação, ”

Além da paz devemos seguir também a santificação também obra procedente do espírito santo quando justificados. A santificação é uma obra instantânea, progressiva e futura. A santificação que o escritor se refere é a santificação progressiva, que devemos seguir ou manter. Santificação progressiva se refere a manutenção da santificação instantânea quando o Espírito Santo se apossou de nós: "E o mesmo Deus de paz vos santifique em tudo; e todo o vosso espírito, e alma, e corpo sejam plenamente conservados irrepreensíveis para a vinda de nosso Senhor Jesus Cristo" (1 Tessalonicenses, 5:23). Em outras palavras é impossível ser santo sem manter em progressão o fruto do espírito. A primeira epístola de Pedro nos diz que Deus é santo e que nós também devemos ser santos como Ele é (I Pedro 1:15-16). Pedro está citando o texto de Levítico 11:44 que em outro tempo foi recomendado ao povo de Israel. Mas agora no tempo dos gentios Deus espera isso de nós que por sua graça nos tornamos sacerdócio real e nação santa.

 

"... sem a qual ninguém verá o Senhor. ” 

Santificação não deve ser vista como requisito para a salvação, mas consequência dela, a palavra de Deus nos diz: "Bendito o Deus e Pai de nosso Senhor Jesus Cristo, o qual nos abençoou com todas as bênçãos espirituais nos lugares celestiais em Cristo, como também nos elegeu nele antes da fundação do mundo, para que fôssemos santos e irrepreensíveis diante dele em amor" (Efésios, 1:3-4). A santificação sempre esteve no projeto de Deus para sua igreja de forma que aqueles que são chamados por ele estão predestinados para uma vida santa e irrepreensível, pois a santidade convém a casa de Deus para sempre (Salmo 93:5). Sem santificação negamos a eficácia da nossa salvação: "Porque não nos chamou Deus para a imundícia, mas para a santificação. Portanto, quem despreza isto não despreza ao homem, mas, sim, a Deus, que nos deu também o seu Espírito Santo" (1 Tessalonicenses, 4:7-8).

 

DEIVY FERREIRA PANIAGO JUNIOR
6/2/2021

Fonte:

SOARES, Esequias. O Verdadeiro Pentecostalismo: A atualidade da doutrina bíblica sobre a atuação do Espírito Santo. Rio de Janeiro. CPAD, 2021.

GOMES, Osiel. A Carreira que nos está proposta – O caminho da salvação, santidade e perseverança para chegar ao céu. Rio de Janeiro, CPAD, 2024.