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sábado, 31 de agosto de 2024

LEITURA BÍBLICA DIÁRIA CPAD 31 DE AGOSTO DE 2024 (Apocalipse 1.7)

LEITURA BÍBLICA DIÁRIA CPAD
31 DE AGOSTO DE 2024
JESUS, O MESSIAS, SALVARÁ ISRAEL, QUANDO DE SUA CONVERSÃO NACIONAL

Apocalipse 1.7 “Eis que vem com as nuvens, e todo o olho o verá, até os mesmos que o traspassaram; e todas as tribos da terra se lamentarão sobre ele. Sim. Amém.”

 

“Eis que vem com as nuvens, e todo o olho o verá,”

Apesar de João estar aproximando-se do fim de sua longa vida, esta esperança ainda acha-se firme nele. A vinda de Jesus, nas nuvens, será o cumprimento de Daniel 7.13: “Eu estava olhando nas minhas visões da noite, e eis que vinha nas nuvens do céu um como o filho do homem; e dirigiu-se ao ancião de dias, e o fizeram chegar até ele”. Uma profecia que o próprio Cristo aplicou-se a si mesmo perante o sinédrio: “Disse-lhe Jesus: Tu o disseste; digo-vos, porém, que vereis em breve o Filho do homem assentado à direita do Poder, e vindo sobre as nuvens do céu (Mateus 26.64).

João olha para o futuro, e vislumbra-nos a “parusia” ou “vinda em glória” que discorrerá com mais detalhes no capítulo 19.  isso se dará sete anos após o arrebatamento de sua Igreja da terra (1 Tessalonicenses 4.13-17). Com o pensamento no poder e no domínio de Cristo, o evangelista imediatamente manifesta a esperança da Igreja: "Ele vem com as nuvens".

 

“... até os mesmos que o traspassaram;”

 

A primeira de quem o verá são os judeus que através dos romanos foram os responsáveis diretos da crucificação: “E olharão para mim, a quem traspassaram; e o prantearão como quem pranteia por um unigênito; e chorarão amargamente por ele, como se chora amargamente pelo primogênito” (Zacarias 12:10, RC).

A história da passagem de Zacarias é a seguinte. Deus tinha dado a seu povo um bom pastor; mas o povo, em seu extravio, tinha matado a esse bom pastor, pondo em seu lugar pastores egoístas e ímpios. Mas deve chegar o dia em que, pela graça de Deus, o povo chorará e se arrependerá com tristeza, e quererá recuperar o que tinha traspassado, e se lamentará por ele e pelo que a ele fizeram. João toma essa imagem e a aplica a Jesus.

Os homens crucificaram a Jesus, mas chegará o dia quando voltarão a buscá-lo; mas nesse momento Jesus não será um homem preso sobre a cruz, objeto do ódio dos homens, mas sim uma figura real de esplendor e glória a quem foi entregue o domínio universal.

Podemos imaginar a lamentação e o terror que inundarão o coração dos que crucificaram a Jesus ao vê-lo em todo o esplendor de seu poder. Para eles a vinda de Cristo será um momento de terror e ameaça.

 

“... e todas as tribos da terra se lamentarão sobre ele. Sim. Amém.”

Mas não serão somente os judeus que se lamentarão. Pois, em todos os tempos, aqueles que pecam e desconhecem a Jesus voltam a crucificá-lo. Então, "todos" (nações, povos e tribos)" lamentarse-ão num terrível gemido por causa de sua presença. Contudo, este não é o desejo de Deus. A promessa feita a Abraão era de que este e a sua semente (Jesus) trouxessem a benção sobre todas as famílias da terra.

Mas devido à rejeição do mundo aos planos divinos, Jesus terá de retornar "como labareda de fogo, tomando vingança dos que não conhecem a Deus e dos que não obedecem ao evangelho de nosso Senhor Jesus Cristo" (2 Tessalonicenses 1.7).

É claro que a Igreja não estará mais na terra quando Cristo retornar trazendo este julgamento. Nós já estaremos com Ele. São os que não foram arrebatados, por ocasião do rapto, é que hão de se lamentar sobre Ele.

João adiciona aqui uma dupla afirmatica "sim, amém". Deve destacar-se que “nai” é um termo grego, e “amém” é hebraico, e que ambas são expressões que rubricam, em seus respectivos idiomas, toda afirmação solene. Significam "Verdadeiramente assim" ou "Por certo que é assim". Ao usar estas duas expressões, em grego e em hebreu, João ratifica e solenemente reafirma tudo o que vem dizendo.

 

DEIVY FERREIRA PANIAGO JUNIOR
18/8/2024

FONTES:

QUEIROZ, Silas. O Deus Que Governa o Mundo e Cuida da Família – Os Ensinamentos Divinos nos livros de Rute e Ester para a Nossa Geração. Rio de Janeiro: CPAD, 2024.

HORTON, Stanley. Apocalipse – as coisas que brevemente devem acontecer. Rio de Janeiro: CPAD, 2011.

SILVA, Severino Pedro. Apocalipse – versículo por versículo. Rio de Janeiro: CPAD, 1988.

BARCLAY, John William. The Revelation of John. Traduzido por Carlos Biagini [O NOVO TESTAMENTO Comentado por William Barclay]. Trinity College: Glasgow, Escócia, 1958.

sexta-feira, 30 de agosto de 2024

LEITURA BÍBLICA DIÁRIA CPAD 30 DE AGOSTO DE 2024 (Efésios 6.18)

LEITURA BÍBLICA DIÁRIA CPAD
30 DE AGOSTO DE 2024
A IMPORTÂNCIA DA ORAÇÃO PARA SUPORTAR AS INTEMPÉRIES DO MUNDO

Efésios 6.18 “Orando em todo o tempo com toda a oração e súplica no Espírito, e vigiando nisto com toda a perseverança e súplica por todos os santos,”

 

“Orando em todo o tempo com toda a oração e súplica no Espírito,”

Após instruir apresentar aos efésios a armadura de deus para que eles possam resistir às astutas ciladas do diabo. Paulo apresenta a última parte da estratégia divina para vencermos a guerra contra Satanás e participarmos do ataque contra o inimigo. Essa estratégia é a oração.

A palavra "orando" está no gerúndio, o que dá a idéia de continuidade da ação. Podemos concluir que a oração faz parte permanente de todo o equipamento de guerra exposto nos versículos precedentes (vv. 14-17).

Orar não é preparar-se para a batalha; orar é justamente onde a batalha começa! Depois de nos vestirmos para a luta, de sabermos quem é o adversário e de conhecer nossos aliados, estamos prontos para prosseguir ao ataque. O exército do Senhor marcha de joelhos no chão!

Paulo usou os dois termos gregos distintos traduzidos “oração” e “súplica” para intensificar a necessidade de oração diligente e contínua. (Romanos 1:9, 10; Efésios 5:20; Filipenses 1:4; Colossenses 1:3; 4:12; 1 Tessalonicenses 5:17.) A oração é o nosso meio de invocar o poder e a força de Deus para o viver cristão (1:15–23; 3:14–21).

“No Espírito” refere-se ao Espírito Santo. O Espírito está profundamente envolvido nas orações dos cristãos. Fomos adotados na família de Deus. Porque nos tornamos filhos de Deus, o Espírito de Deus entrou em nossos corações, nos capacitando a clamar: “Aba, Pai!” (Romanos 8:15; Gálatas 4:6). O Espírito faz intercessão pelos cristãos que, por causa de suas fraquezas, não sabem como orar (Romanos 8:26).

Quando nossos gemidos são profundos demais para serem expressos, o Espírito intercede; ou seja, Ele fica ao nosso lado e defende a nossa causa perante Deus. Podemos confiar que Deus, pela intercessão do Espírito, não deixará de ouvir nossas orações não ditas. Orar “no Espírito” é orar em línguas: “Que farei, pois? Orarei com o espírito, mas também orarei com o entendimento; cantarei com o espírito, mas também cantarei com o entendimento” (1 Coríntios 14.15).

 

“... e vigiando nisto com toda a perseverança e súplica por todos os santos,”

 

Vigiando com toda perseverança” significa “estar atento, vigilante” e “prestar constante atenção a uma coisa. Afinal, o diabo não quer que os cristãos orem. Ele não se impressiona com a beleza de nossas vozes ao louvar a Deus nem com o poder da nossa pregação. O diabo zomba de nossos planos, mas ele tem medo das nossas orações.

Jamais seremos mais fortes do que nossas orações. Nenhuma igreja jamais será mais poderosa do que a vida de oração de seus membros. Jesus advertiu: “Vigiai e orai, para que não entreis em tentação...” (Mateus 26:41).

Além de orar continuamente por tudo, os efésios deveriam estar sempre atentos às necessidades de todos os santos e continuar com as “súplicas por todos os santos”. Se Devemos orar por todos os homens (1 Timóteo 2.1-2), mais incessantemente pelos domésticos da fé (Gálatas 6.10). Paulo incluiu posteriormente um pedido pessoal: “E também [orai] por mim” (v.19)

 

DEIVY FERREIRA PANIAGO JUNIOR
16/8/2024

FONTES:

QUEIROZ, Silas. O Deus Que Governa o Mundo e Cuida da Família – Os Ensinamentos Divinos nos livros de Rute e Ester para a Nossa Geração. Rio de Janeiro: CPAD, 2024.

http://biblecourses.com/Portuguese/po_lessons/PO_201308_12.pdf

Cabral, Elienai. Comentário Bíblico: Efésios - 3a Ed. Rio de Janeiro: Casa Publicadora das Assembléias de Deus, 1999

Stott, John R. W. A mensagem de Efésios: a nova sociedade de Deus [tradução de Gordon Chown] - 6.a ed. - São Paulo: ABU Editora, 2001.

 

quinta-feira, 29 de agosto de 2024

LEITURA BÍBLICA DIÁRIA CPAD 29 DE AGOSTO DE 2024 (Ester 4.3)

LEITURA BÍBLICA DIÁRIA CPAD
29 DE AGOSTO DE 2024
LUTO, JEJUM, CHORO E LAMENTAÇÃO DIANTE DA AMEAÇA DE HAMÃ

Ester 4.3 “E em todas as províncias aonde a palavra do rei e a sua lei chegava, havia entre os judeus grande luto, com jejum, e choro, e lamentação; e muitos estavam deitados em saco e em cinza.”

 

“E em todas as províncias aonde a palavra do rei e a sua lei chegava,”

As notícias do decreto selado com o anel do Rei foram chegando aos príncipes, governadores e líderes da cada província segundo a sua língua (Ester 3.12) através dos correios para que se destruíssem, matassem e fizesse perecer a todos os judeus no dia treze do duodécimo mês (Adar) e que saqueassem todos os seus bens (Ester 3.13).

A noticia difundida chega até o povo, tanto gentios como judeus: “Uma cópia do despacho que determinou a divulgação da lei em cada província, foi enviada a todos os povos, para que estivessem preparados para aquele dia” (Ester 3.14). Os gentios deveriam se preparar para exterminar os judeus, os judeus para seres exterminados.

 

“... havia entre os judeus grande luto, com jejum, e choro, e lamentação;”

A reação dos judeus foi comum em todas as províncias, inclusive na fortaleza de Susã. Houve grande luto, com jejum, e choro, e lamentação. As dificuldades nos forçam a dar-nos as mãos e a nos unir mais fortemente. O sofrimento jamais destruiu uma nação! As dificuldades não dividem as famílias. A riqueza faz isso! Mas não o sofrimento. Não as dificuldades. Eles empurram todos para o mesmo nível, com o mesmo alvo: Sobreviver.

A tristeza comunitária, com jejum, choro, lamentação não era uma formalidade, mas expressava dor e terror, de tal forma que levava a arrependimento e oração diante de Deus, embora o escritor não mencione nenhuma das duas coisas. A oração de Lamentações 3:40-66 poderia ter sido escrita para esta ocasião: “Esquadrinhemos os nossos caminhos, e provemo-los, e voltemos para o Senhor. Levantemos os nossos corações com as mãos para Deus nos céus, dizendo:  Nós transgredimos, e fomos rebeldes; por isso tu não perdoaste.   Cobriste-te de ira, e nos perseguiste; mataste, não perdoaste.  Cobriste-te de nuvens, para que não passe a nossa oração.  Como escória e refugo nos puseste no meio dos povos.  Todos os nossos inimigos abriram contra nós a sua boca.  Temor e laço vieram sobre nós, assolação e destruição. Torrentes de água derramaram os meus olhos, por causa da destruição da filha do meu povo. Os meus olhos choram, e não cessam, porque não há descanso, Até que o Senhor atente e veja desde os céus....”

 

 “... e muitos estavam deitados em saco e em cinza.”

Esses costumes de se deitar em saco e em cinza são mencionados em períodos muito afastados do Antigo Testamento (Genesis 37: 34; 2 Samuel 1:11;) É um exemplo comovente de lamentação nacional.. Daniel se submeteu a essa condição: “E eu dirigi o meu rosto ao Senhor Deus, para o buscar com oração e súplicas, com jejum, e saco e cinza” (Daniel 9.3).

É também praticado por outras nações semelhante à Nínive: ”E os homens de Nínive creram em Deus; e proclamaram um jejum, e vestiram-se de saco, desde o maior até ao menor” (Jonas 3:5).

De fato, os persas da época de Xerxes, em Susã, segundo se registra, rasgaram as suas roupas numa tristeza irreconciliável depois da sua derrota em Salamina. Portanto, Mordecai estava se comportando de acordo com os costumes locais bem como com os costumes judaicos, ao rasgar as suas vestes.

Todavia ninguém vestido de pano de saco podia entrar pelas portas do rei (v. 2). Pois, fora de época, o rei não toleraria tristeza ou tragédia na sua presença : “Sucedeu, pois, no mês de Nisã, no ano vigésimo do rei Artaxerxes, que estava posto vinho diante dele, e eu peguei o vinho e o dei ao rei; porém eu nunca estivera triste diante dele. “E o rei me disse: Por que está triste o teu rosto, pois não estás doente? Não é isto senão tristeza de coração; então temi sobremaneira” (Neemias  2:1, 2).

 

DEIVY FERREIRA PANIAGO JUNIOR
18/8/2024

FONTES:

QUEIROZ, Silas. O Deus Que Governa o Mundo e Cuida da Família – Os Ensinamentos Divinos nos livros de Rute e Ester para a Nossa Geração. Rio de Janeiro: CPAD, 2024.

HARRISON, Everret F; PFEIFFER, Charles F. Comentário Bíblico Moody. São Paulo: Imprensa Batista Regular, 1990.

BALDWIN, Joyce G. Ester – Introdução e comentário. São Paulo: Vida Nova, 1986.

SWINDOLL, Charles R. Ester: uma mulher de sensibilidade e coragem - tradução de Neyd Siqueira. - São Paulo: Mundo Cristão, 1999.

quarta-feira, 28 de agosto de 2024

LEITURA BÍBLICA DIÁRIA CPAD 28 DE AGOSTO DE 2024 (2 Timóteo 3.1)

LEITURA BÍBLICA DIÁRIA CPAD
28 DE AGOSTO DE 2024
A MOTIVAÇÃO DE HAMÃ PARA VIOLÊNCIA REMONTA DIAS LONGÍQUOS

2 Timóteo 3.1 “ Sabe, porém, isto: que nos últimos dias sobrevirão tempos trabalhosos. ”



“ Sabe, porém, isto: “

O Apóstolo Paulo está preso numa masmorra conhecida como prisão Marmetina, na sala de espera do seu próprio martírio. Entendemos pelas epístolas que depois de deixar Tito em Creta, Paulo navega rumo ao norte com a intenção de ir a Nicópolis passando por Trôade e Macedônia (Tito 3:12). Trófimo, o seu companheiro, adoeceu durante a viagem e ficou em Mileto (2 Timóteo 4:20). Navegando para Trôade, o apóstolo permaneceu na casa de um homem chamado Carpo. 

Onde foi preso pela segunda vez, dessa vez como líder dos Cristãos que haviam sido acusados falsamente pelo imperador Nero de incendiar a cidade de Roma. Ou seja, a fornalha da perseguição contra a igreja está acesa. Paulo então escreve dessa prisão para dar suas últimas recomendações a Timóteo, um pastor jovem, doente e tímido, sobre como enfrentar vitoriosamente o tempo do fim.


“...que nos últimos dias...”

Os últimos dias, segundo a opinião de John N. D. Kelly, denotam o período pouco antes da vinda em glória do Senhor e do fim da era presente. Outros entendem que é uma referência a todo o período compreendido entre a primeira e a segunda vindas de Cristo. 

O termo pode se referir a qualquer época a partir do momento em que Deus nos falou pelo Seu Filho: “Havendo Deus antigamente falado muitas vezes, e de muitas maneiras, aos pais, pelos profetas, a nós falou-nos nestes últimos dias pelo Filho” (Hebreus 1:1) — desde o dia de Pentecostes, quando a igreja começou: “E nos últimos dias acontecerá, diz Deus, Que do meu Espírito derramarei sobre toda a carne” (Atos 2:17) até os últimos dias da apostasia (1 Timóteo 4:1–3), quando virão os escarnecedores (2 Pedro 3:3–7) e o Dia do Juízo (João 12:48).



“...sobrevirão tempos trabalhosos. ”

Para descrever esses dias duros, trabalhosos, difíceis, furiosos e violentos. Paulo emprega um termo grego usado para descrever os endemoninhados gadarenos que estavam furiosos (Mateus 8.28). Isso indica que a violência dos últimos dias será incitada pelos demônios (1 Timóteo 4.1). Será uma época de terrível florescimento do mal, em que todos os alicerces morais são sacudidos. É como se o mundo se tornasse ainda mais mundano: “…porque haverá homens amantes de si mesmos, avarentos, presunçosos, soberbos, blasfemos, desobedientes a pais e mães, ingratos, profanos, sem afeto natural, irreconciliáveis, caluniadores, incontinentes, cruéis, sem amor para com os bons, traidores, obstinados, orgulhosos, mais amigos dos deleites do que amigos de Deus" (2 Timóteo 3:2-4).

Sempre houve tempos difíceis ou trabalhosos para a igreja cristã. Ela nasceu debaixo da perseguição dos judeus; experimentou a perseguição dos imperadores de Roma, que intentavam eliminar o cristianismo da face da terra; na Idade Média, sofreu a perseguição dos reis, dos imperadores, e da Igreja Católica Romana, que tudo fizeram para silenciar a voz dos protestantes, que confrontavam os desmandos do clero corrupto que se aproveitava da ignorância do povo. Depois, veio, na História, a perseguição diabólica, por meio do materialismo ateu e anticristão. 

Os comunistas entenderam (e ainda entendem) que o cristianismo é um empecilho aos seus objetivos declarados ou velados de dominação do mundo. Os comunistas foram derrotados e alijados em seu próprio berço, a União das Repúblicas Socialistas Soviéticas. Esse regime de tirania e injustiças eliminou muitos cristãos, matando-os nas prisões, na Sibéria, deixando-os morrer de inanição e frio insuportável. Mas o comunismo foi destruído na Europa Oriental. No entanto, o cristianismo continuou e continua em sua marcha vitoriosa em busca do encontro com Cristo, na eternidade.
 


DEIVY FERREIRA PANIAGO JUNIOR
3/7/2023

FONTES:

BAPTISTA, Douglas. A igreja de Cristo e o império do mal – Como viver neste mundo dominado pelo espírito da Babilônia. Rio de Janeiro: CPAD, 2023.

LOPES, Hernandes Dias. 2Timóteo: o testamento de Paulo à igreja. São Paulo: Hagnos, 2014.

PEARLMAN, Myer. Através da Bíblia Livro por Livro. São Paulo: Editora Vida, 1999

RENOVATO, Elinaldo. As Ordenanças de Cristo nas Cartas Pastorais. Rio de Janeiro: CPAD, 2015.

HORTON, Stanley M. Nosso Destino, 1a ed. - Rio de Janeiro: Casa Publicadora das Assembleias de Deus, 1998.

http://biblecourses.com/Portuguese/po_lessons/PO_200401_01.pdf

terça-feira, 27 de agosto de 2024

LEITURA BÍBLICA DIÁRIA CPAD 27 DE AGOSTO DE 2024 (Ester 3.6)

LEITURA BÍBLICA DIÁRIA CPAD
27 DE AGOSTO DE 2024
HAMÃ PLANEJA DESTRUIR OS JUDEUS DE TODO O REINO DE ASSUERO

Ester 3.6 “Porém teve como pouco, nos seus propósitos, o pôr as mãos só em Mardoqueu (porque lhe haviam declarado de que povo era Mardoqueu); Hamã, pois, procurou destruir a todos os judeus, o povo de Mardoqueu, que havia em todo o reino de Assuero.”

 

“Porém teve como pouco, nos seus propósitos, o pôr as mãos só em Mardoqueu (porque lhe haviam declarado de que povo era Mardoqueu);”

De acordo com 3:7, os acontecimentos deste capítulo aconteceram em 474 A.C., mais do que quatro anos depois de Ester se tornar rainha. Hamã, o agagita, se torna o favorito do rei. E Mardoqueu não o reverenciava como foi determinado por Assuero.

Hamã não havia percebido que Mardoqueu não se inclinava perante ele. Possivelmente porque todos dos demais servos do rei o faziam (v.2). Esses mesmos servos fizeram saber a Hamã (v.4), e também o informaram que ele era judeu.

Os judeus se inclinavam diante dos seus reis (2 Samuel. 14:4; 18:26; I Reis 1:16). Mas quando os persas se inclinavam diante dos seus reis, eles o fadam como se estivessem diante de um ser divino. Por isso os espartanos se recusaram a inclinar-se diante de Xerxes (Heródoto, 7.136).

Mardoqueu hava declarado que era judeu para os demais servos do rei(v. 4). Considerando que a sua lealdade a Jeová era a base de sua recusa em inclinar-se diante de Hamã, ele teve de divulgar a sua nacionalidade finalmente.

Apenas depois destas coisas Hamã observou: “Vendo, pois, Hamã que Mardoqueu não se inclinava nem se prostrava diante dele, Hamã se encheu de furor” (v.5). Ele encheu-se de furor contra Mardoqueu, pela sua recusa em reverenciá-lo. Embora cheio de furor, Hamã calculou que podia alargar à sua vingança não apenas contra Mordecai, mas também contra toda a sua raça, que podia ser igualmente obstinada em sua oposição a ele.

 

“Hamã, pois, procurou destruir a todos os judeus, o povo de Mardoqueu, que havia em todo o reino de Assuero.”

"Procurou Hamã destruir todos os judeus". Para Hamã na sua ira não seria suficiente punir somente Mardoqueu. Após considerar  que a recusa de Mordecai em se inclinar diante dele baseava-se em motivos religiosos, Hamã entendeu que nada além de uma perseguição de grande alcance poderia finalmente resolver este problema.

Por que a recusa de Mordecai em curvar-se perante Hamã enraiveceria a este e o faria desejar o extermínio de todos os judeus? Só o fato de vingar-se e matar Mordecai já seria um mal excessivo, mas exterminar um povo inteiro, que não estava de modo algum envolvido nesse choque de vontades? A resposta está ligada a um antigo rancor.

Os amalequitas, povo do rei Agague,  haviam atacado Israel depois da saída deles do Egito, posteriormente Deus ordenou a Saul que dizimasse Amaleque, este porém não fez conforme a ordem do Senhor. O profeta Samuel então "despedaçou a Agague perante o Senhor" (1 Samuel 15.31).

Ao longo de todos aqueles anos, esses velhos inimigos dos judeus contaram essa história às sucessivas gerações. Conseqüentemente, os agagitas odiavam osjudeusl Por ser agagita, Hamã vinha cultivando o rancor que lhe fora ensinado desde a infância.

O preconceito não vem num a embalagem junto com o recém -nascido. É algo que aprendemos, para o qual somos treinados. Não nascemos odiando. Somos ensinados a odiar. Por intermédio de seus pais, avós e bisavós, de seus tios, tias e primos, Hamã, o agagita, aprendera a odiar os judeus. Esse ódio o consumia e, quando ele passou a ocupar uma posição de poder, e ter um “motivo” intentou exterminar de uma vez todos os judeus.

 

DEIVY FERREIRA PANIAGO JUNIOR
18/8/2024

FONTES:

QUEIROZ, Silas. O Deus Que Governa o Mundo e Cuida da Família – Os Ensinamentos Divinos nos livros de Rute e Ester para a Nossa Geração. Rio de Janeiro: CPAD, 2024.

HARRISON, Everret F; PFEIFFER, Charles F. Comentário Bíblico Moody. São Paulo: Imprensa Batista Regular, 1990.

BALDWIN, Joyce G. Ester – Introdução e comentário. São Paulo: Vida Nova, 1986.

SWINDOLL, Charles R. Ester: uma mulher de sensibilidade e coragem - tradução de Neyd Siqueira. - São Paulo: Mundo Cristão, 1999.

segunda-feira, 26 de agosto de 2024

LEITURA BÍBLICA DIÁRIA CPAD 26 DE AGOSTO DE 2024 (1 Pedro 5.2)

LEITURA BÍBLICA DIÁRIA CPAD
26 DE AGOSTO DE 2024
DEVEMOS AGIR COM SERENIDADE EM QUALQUER ÁREA DE LIDERANÇA

1 Pedro 5.2 “Apascentai o rebanho de Deus, que está entre vós, tendo cuidado dele, não por força, mas voluntariamente; nem por torpe ganância, mas de ânimo pronto;”

 

“Apascentai o rebanho de Deus, que está entre vós,”

Em grego o verbo imperativo traduzido por pastorear vem de (poimai-no). O substantivo “pastor” que aparece em Efésios 4:11, é poimen. Agir como um pastor é ser um cuidador de ovelhas. O começo do versículo poderia ser traduzido simplesmente por “seja um pastor” para o rebanho.

Os homens a quem Pedro incentivava a trabalharem como um pastor eram os que ele chamara de presbíteros como ele. Além desta passagem, outras no Novo Testamento deixam claro que “presbíteros” equivale a “pastores”. A mesma correlação de palavras é vista em Atos 20. Paulo convocou os presbíteros da igreja de Éfeso em Mileto (Atos 20:17). Entre outras coisas, ele os admoestou a “pastorearem” a igreja de Deus (Atos 20:28). O mesmo verbo grego “pastorear” em 1 Pedro 5:2 é usado em Atos 20:28.

 

“tendo cuidado dele, não por força, mas voluntariamente;”

Além de pastorear o rebanho de Deus era também responsabilidade dos presbíteros servir ao rebanho que Deus lhes havia confiado. Mas eles devem se submeter voluntariamente. Há casos em que um presbítero é mantido financeiramente pela igreja, porém geralmente não é assim. É um trabalho de amor. Eles assumem suas responsabilidades porque querem glorificar o Senhor e edificar o Seu povo. Querem ser parceiros do Senhor na tarefa de salvar as almas dos homens. Não é um trabalho que deve ser aceito por constrangimento.

Homens piedosos devem assumir o trabalho com zelo, entusiasmo, espontaneamente. O escritor de Hebreus disse: “Obedecei aos vossos guias e sede submissos para com eles; pois velam por vossa alma, como quem deve prestar contas, para que façam isto com alegria e não gemendo” (Hebreus 13:17). Quando homens bons não aceitam o ministério do presbitério, deixam a porta aberta para os que são menos qualificados. E os resultados nesses casos são desastrosos.

 

“nem por torpe ganância, mas de ânimo pronto;”

Embora nos tempos modernos até haja presbíteros que são mantidos financeiramente por igrejas, essa prática parecia ser mais comum no período neotestamentário. Paulo disse a Timóteo que o presbítero deve ser “não avarento” ou “não apegado a dinheiro” (NVI) (1 Timóteo 3:3). Os diáconos não devem ser “cobiçosos de sórdida ganância” (1 Timóteo 3:8), nem os presbíteros (Tito 1:7).

Embora estas palavras possam significar apenas que presbíteros e diáconos devam ser generosos, há razões para se pensar que Paulo as escreveu porque era comum presbíteros, e talvez diáconos, serem remunerados pelo seu trabalho.

Em 1 Timóteo. Paulo admoestou seu cooperador mais jovem a prestar honra dobrada ao presbítero que trabalhasse arduamente na pregação e no ensino. Ele usou o mesmo tipo de linguagem que usou em Coríntios. O apóstolo citou Deuteronômio 25:4: “Não amordaces o boi, quando pisa o trigo”, e acrescentou: “O obreiro é digno do seu salário” (1 Timóteo 5:18; 1 Coríntios 9:9, 14)

Assim como Paulo, Pedro parecia ter a expectativa de que presbíteros recebessem sustento financeiro pelo trabalho prestado ao Senhor. Isso explicaria por que ele disse que os  presbíteros não deveriam servir por sórdida ganância. Antes, deveriam servir de boa vontade.

No Evangelho de João, Jesus contou a história de um pastor que foi comparado a um mercenário (João 10:11–15). Não há espaço no reino de Deus para quem trabalha meramente por dinheiro, tanto Paulo como Pedro queriam assegurar a igreja seja servida por homens que trabalham por coisas mais substanciosas do que um contracheque no fim do mês.

Concluindo, os presbíteros tinham de evitar, a qualquer custo, o mero profissionalismo e as atitudes dos líderes de Israel, no Antigo Testamento, que a si mesmos se apascentavam em detrimento do rebanho de Deus (Isaias 56.11; Jeremias 50.6; Ezequiel 34.2-8; Zacarias 10.3; 11.4,5). O Salmo 23 é própria imagem de Jesus como o Bom Pastor. Que os pastores tenham sempre diante de si essa passagem do Livro Santo.

 

 

DEIVY FERREIRA PANIAGO JUNIOR
16/8/2024

FONTES:

QUEIROZ, Silas. O Deus Que Governa o Mundo e Cuida da Família – Os Ensinamentos Divinos nos livros de Rute e Ester para a Nossa Geração. Rio de Janeiro: CPAD, 2024.

HORTON, Stanley. I e II Pedro – A razão da nossa Esperança. Rio de Janeiro: CPAD.

http://www.biblecourses.com/Portuguese/po_lessons/PO_201411_02.pdf

LEITURA BÍBLICA DIÁRIA CPAD 26 DE AGOSTO DE 2024 (1 Pedro 5.3)

LEITURA BÍBLICA DIÁRIA CPAD
26 DE AGOSTO DE 2024
DEVEMOS AGIR COM SERENIDADE EM QUALQUER ÁREA DE LIDERANÇA

1 Pedro 5.3 “Nem como tendo domínio sobre a herança de Deus, mas servindo de exemplo ao rebanho.”

 

“Nem como tendo domínio sobre a herança de Deus,”

Quando se deposita autoridade na mão de um indivíduo com cargo político, empresarial ou na igreja, existe potencial para ocorrer abusos. É impossível haver liderança sem a delegação de autoridade. A autoridade pode ser, e às vezes é, usada pelo indivíduo para servir a seus próprios propósitos. É por isso que a advertência de Pedro era necessária.

Os presbíteros não devem também usar de sua liderança para se assenhorearem da herança de Deus, ou seja: da porção que pertence realmente a Deus, mas que Cristo de boa mente lhes confiou.

O apóstolo João teve um problema com um obreiro que segundo ele procurava ter entre eles o primado: “Tenho escrito à igreja; mas Diótrefes, que procura ter entre eles o primado, não nos recebe. Por isso, se eu for, trarei à memória as obras que ele faz, proferindo contra nós palavras maliciosas; e, não contente com isto, não recebe os irmãos, e impede os que querem recebê-los, e os lança fora da igreja” (3 João 9-10).

Outro obreiro, porém na mesma carta recebeu louvor dele: “Amado, desejo que te vá bem em todas as coisas, e que tenhas saúde, assim como bem vai a tua alma. Porque muito me alegrei quando os irmãos vieram, e testificaram da tua verdade, como tu andas na verdade.  Não tenho maior gozo do que este, o de ouvir que os meus filhos andam na verdade” (3 João 2-4).

Em vez de procurar ter o primado com Diótrefes devem os Presbíteros serem exemplos para todo o rebanho como Gaio.

 

“... mas servindo de exemplo ao rebanho.”

O ensinamento de Pedro é semelhante ao de Jesus que, ao perceber que seus discípulos começavam a demonstrar ciúmes sobre quem deveria sentar-se à sua direita ou à sua esquerda no Reino, afirmou-lhes: “Bebereis o meu cálice; mas o assentar-se à minha direita ou à minha esquerda não me compete concedê-lo; é, porém para aqueles a quem está preparado por meu Pai. Ora, ouvindo isto os dez, indignaram-se contra os dois irmãos. Então Jesus, chamando-os para junto de si, disse: Bem sabeis que pelos príncipes dos gentios são estes dominados, e que os maiorais exercem autoridade sobre eles. Não é assim entre vós; pelo contrário, quem quiser tornar-se grande entre vós, será esse o que vos sirva; e quem quiser ser o primeiro entre vós, será vosso servo; tal como Filho do homem que não veio para ser servido, mas para servir e dar sua vida em resgate por muitos” (Mt 20.23-28). Para a liderança cristã, “autoridade” não é uma palavra prática; a palavra prática é “servir”.

O exemplo de Cristo é a chave para o preenchimento de tais requisitos. Os pastores que agirem como o Senhor Jesus agiu podem não receber uma coroa na terra, mas quando Jesus, nosso Sumo Pastor, vier, dar-lhes-á a recompensa - uma coroa de glória que, ao contrário das grinaldas postas sobre as cabeças dos atletas, há de durar eternamente. A glória que Ele conferirá com o seu “missão cumprida!” será uma coroa que nem o tempo, nem a eternidade ofuscará (1 Pedro 5.4).

 

DEIVY FERREIRA PANIAGO JUNIOR
16/8/2024

FONTES:

QUEIROZ, Silas. O Deus Que Governa o Mundo e Cuida da Família – Os Ensinamentos Divinos nos livros de Rute e Ester para a Nossa Geração. Rio de Janeiro: CPAD, 2024.

HORTON, Stanley. I e II Pedro – A razão da nossa Esperança. Rio de Janeiro: CPAD.

http://www.biblecourses.com/Portuguese/po_lessons/PO_201411_02.pdf

Lição 09: A Conspiração de Hamã contra os Judeus – 3 Trimestre de 2024

TEXTO ÁUREO

“E odiados de todos sereis por causa do meu nome; mas aquele que perseverar até ao fim será salvo.” (Mateus 10.22)

 

“E odiados de todos sereis por causa do meu nome;”

Neste caso, “todos” não deve ser interpretado literalmente. É um exemplo de hipérbole e pode incluir todos os tipos, raças e classes de pessoas. “Por causa do meu nome” ou “por amor ao meu nome” poderia significar que eles seriam odiados porque o próprio Cristo foi odiado (João 15:18–25) ou que eles seriam odiados porque levavam o nome dEle – ou seja, “cristãos” (1 Pedro 4:14–16).

Jesus já havia dito algo semelhante aos seus discípulos no sermão do monte: Bem-aventurados sois vós quando vos injuriarem, e perseguirem, e, mentindo, disserem todo mal contra vós, por minha causa“ (Mateus 5.11). A palavra “quando” deixa claro que a injúria e a perseguição vão ocorrer na vida cristã, afinal ela não é condicional. Lembra-nos das palavras de Jesus antes da oração sacerdotal: “Tenho-vos dito isto, para que em mim tenhais paz; no mundo tereis aflições, mas tende bom ânimo, eu venci o mundo” (João 16:33).

Agora aos doze especificamente ele diz: “odiados de todos por causa do meu nome”. Por que o cristão é odiado pela causa de Cristo? Porque o verdadeiro cristão deve se tornar para este mundo o sal da terra, ou seja, são conservadores e também a luz do mundo, ou melhor, exemplo para o mundo. A cultura da pós-modernidade em que vivemos anda segundo o curso deste mundo, segundo o príncipe das potestades do ar, segundo a eficácia de satanás.

Essa eficácia tem relativizado os valores e princípios judaico-cristãos cumprindo a profecia de Isaías: “Ai dos que ao mal chamam bem, e ao bem mal; que fazem das trevas luz, e da luz trevas; e fazem do amargo doce, e do doce amargo!” (Isaías 5:20). Quando nos movimentamos contra essas transformações modernas somos taxados como retrógrados, patriarcais e acusados de dividir a sociedade.

Quando resplandecemos a luz do mundo para aqueles que amam as trevas não é diferente. A bíblia diz que aquele que está em trevas odeia a luz: “Porque todo aquele que faz o mal odeia a luz, e não vem para a luz, para que as suas obras não sejam reprovadas” (João 3:20).

 

“... mas aquele que perseverar até ao fim será salvo.”

A despeito dos dissabores que Seus seguidores pudessem enfrentar no mundo, Jesus fez uma promessa encorajadora: “Aquele, porém, que perseverar até ao fim, esse será salvo”.

A palavra grega para “fim” (telos) tem gerado especulações precipitadas sobre o fim dos tempos. No entanto, Telos não vem acompanhado de artigo aqui. O vocábulo não significa “até o fim dos tempos” (Mateus 24:13; 1 Coríntios 13:7; Apocalipse 3:11). Poderia significar “até o fim da missão deles”, porém é mais provável que se refira ao “fim da vida”: Sê fiel até à morte, e dar-te-ei a coroa da vida (Apocalipse 2:10).

Perseverar aqui é permanecer na posição em que fomos chamados. Esse zelo por nós mesmos e o da doutrina deve ser constante: “Em todo tempo sejam alvas as tuas vestes, e nunca falte o óleo sobre a tua cabeça” (Eclesiastes 9:8); “Todo aquele que prevarica, e não persevera na doutrina de Cristo, não tem a Deus. Quem persevera na doutrina de Cristo, esse tem tanto ao Pai como ao Filho” (2 João 1:9).

Paulo motivou o jovem Timóteo para perseverar na Doutrina e disse o motivo “porque, fazendo isto, te salvarás, tanto a ti mesmo como aos que te ouvem  (1 Timóteo 4.16)

 

DEIVY FERREIRA PANIAGO JUNIOR
06/08/2024

FONTES:

QUEIROZ, Silas. O Deus Que Governa o Mundo e Cuida da Família – Os Ensinamentos Divinos nos livros de Rute e Ester para a Nossa Geração. Rio de Janeiro: CPAD, 2024.

https://textoaureoebd.blogspot.com/2024/01/mateus-511.html

http://www.biblecourses.com/Portuguese/po_lessons/PO_201206_04.pdf

RENOVATO, Elinaldo. As ordenanças de Cristo nas cartas pastorais. Rio de Janeiro: CPAD, 2015.

ARRINGTON French L; STRONSTAD Roger. Comentário Bíblico Pentecostal – Novo Testamento. Rio de Janeiro: CPAD, 2003. 

sábado, 24 de agosto de 2024

Isaías 64.4

 

Isaías 64.4 “Porque desde a antiguidade não se ouviu, nem com ouvidos se percebeu, nem com os olhos se viu um Deus além de ti, que trabalhe para aquele que nele espera.”

 

“Porque desde a antiguidade não se ouviu, nem com ouvidos se percebeu,”

Este versículo generaliza o anterior. “Quando fazias coisas terríveis, que nunca esperávamos, descias, e os montes se escoavam diante da tua face” (v.3). Desde a antiguidade remete aqui a aos tempos antigos da doação da lei, no Sinai. Os acontecimentos do Sinai tomaram Israel de surpresa, primeiramente devido ao próprio acontecimento; depois pela maneira notável como tudo sucedeu.

Desde a antiguidade não se ouviu o que eles ouviram. Após os filhos de Israel aceitar a aliança com Deus de se tornarem sua propriedade peculiar dentre todos os povos. Todo o povo respondeu a uma voz, e disse: “Tudo o que o Senhor tem falado, faremos” (Êxodo 19.8). Deus disse a Moisés que viria a ele numa nuvem espessa para que o povo o ouvisse e cressem nele eternamente (Êxodo 19.9).

No terceiro dia uma espessa nuvem e um sonido de buzina muito forte veio sobre o monte Sinai e todo o povo se estremeceu: Então falou Deus todas estas palavras...” (Êxodo 20.1). Essas palavras começaram com os dez mandamentos, todavia o povo temeu e se retirou para mais longe possível do monte E disseram a Moisés: Fala tu conosco, e ouviremos: e não fale Deus conosco, para que não morramos” (Êxodo 20.19).

Deus falou de maneira terrível ao povo, pois não há Deus fora dele: Anunciai, e chegai-vos, e tomai conselho todos juntos; quem fez ouvir isso desde a antigüidade? Quem , desde então, o anunciou ? Porventura, não sou eu, o Senhor? E não há outro Deus senão eu; Deus justo e Salvador, não há fora de mim” (Isaías 45.21).

 

“... nem com os olhos se viu um Deus além de ti,”

Desde a antiguidade não se viu os que os filhos de Israel viram:Ele é o teu louvor e o teu Deus, que te fez estas grandes e terríveis coisas que os teus olhos têm visto(Deuteronômio 10.21).

Quando Deus desceu sobre  o monte Sinai em fogo fez o monte fumegar e tremer  e advertiu o povo para que não passasse o termo para vê-lo, a fim de que lês não perecessem (Êxodo 19.21). Ninguém jamais tinha visto os deuses pagãos fazer os tipos de maravilhas sobre as quais se lê na história de Israel, pois não há nenhum além dele.

Para o povo a visão de Deus sobre o Sinai foi assustadora: E todo o povo viu os trovões e os relâmpagos, e o sonido da buzina, e o monte fumegando; e o povo, vendo isso retirou-se e pôs-se de longe” (Êxodo 20.18). Isso aconteceu para que entre o povo houvesse sempre o temor, a fim de que eles não pecassem (Êxodo 20.20).

Hoje Deus quer que olhemos para ele a fim de nos salvar: “Olhai para mim e sereis salvos, vós, todos os termos da terra; porque eu sou Deus; e não há outro” (Isaías 45.22). Pois agora a sua salvação não é só para Israel, mas para “os termos da terra”. Ele revelou o seu propósito a Abraão para abençoar todas as famílias (nações) da terra (Genesis 12.3). Isto nunca mudou. Muitos no mundo ainda estão olhando na direção errada. Todos precisam olhar para ele como os israelitas olharão para a serpente de bronze no deserto: “E disse o Senhor a Moisés: Faze-te uma serpente ardente, e põe-na sobre uma haste; e será que viverá todo o que, tendo sido picado, olhar para ela (Números 21.8)

 

“... que trabalhe para aquele que nele espera.”

Jesus disse aos opositores judeus: Meu Pai trabalha até agora, e eu trabalho também” (João 5.17), este dia era um sábado e Jesus foi acusado de violar o sábado por ter curado um paralítico e ordenado ele a tomar a sua cama e andar: Logo aquele homem ficou são; e tomou o seu leito, e andava. E aquele dia era sábado.  Então os judeus disseram àquele que tinha sido curado: É sábado, não te é lícito levar o leito” (João 5.9-10).

Jesus reafirmou que o seu ato no sábado era coerente com o descanso sabático prescrito por Deus (Gênesis 2:2, 3; Hebreus 4:4). Após a obra da criação, Deus descansou no sétimo dia; mas continuou a suster o universo. Deus trabalha constantemente, mas isso não significa que ele mesmo viole o sábado. D. A. Carson disse que entre os rabinos havia o consenso de que “Deus trabalha no sábado, porque, do contrário, a própria providência semanalmente entraria em suspensão”.

Tendo atestado que Deus está sempre trabalhando, Jesus acrescentou que ele também trabalhava continuamente em favor daqueles que nele esperam. “Esperar” para o Senhor implica o tipo de confiança que permite nos entregarmos a Ele por toda a vida. É satisfazer-se com “o cronograma de Deus” e não o nosso. Os que esperam em Deus podem aguardar grandes coisas, ainda que não tão dramáticas como aquelas sobre as quais lemos nas Escrituras.

Paulo, em 1 Coríntios 2:9, aplica essas palavras à sua maneira, descrevendo às bênçãos eternas que Deus prepara para Seu povo: “Mas, como está escrito:As coisas que o olho não viu, e o ouvido não ouviu,e não subiram ao coração do homem,são as que Deus preparou para os que o amam”. Clemente de Roma diz que se pode notar uma aplicação semelhante das palavras, dando “aqueles que o esperam” (como em Isaías) e “aqueles que o amam” (como em 1 Coríntios).

 

DEIVY FERREIRA PANIAGO JUNIOR
24/8/2024

FONTES:

QUEIROZ, Silas. O Deus Que Governa o Mundo e Cuida da Família – Os Ensinamentos Divinos nos livros de Rute e Ester para a Nossa Geração. Rio de Janeiro: CPAD, 2024.

http://www.biblecourses.com/Portuguese/po_lessons/PO_201011_08.pdf

http://www.biblecourses.com/Portuguese/po_lessons/PO_202111_06.pdf

D. A. Carson, O Comentário de João. Trad. Daniel de Oliveira e Vivian Nunes do Amaral. São Paulo: Shedd Publicações, 2007.

CHAMPLIN, Russell Norman. O Antigo Testamento interpretado versículo por versículo. São Paulo: Hagnos, 2001. 

ELLICOTT, Charles J. A Old Testament Commentary for English Readers (1882).

BARNES, Albert. Notes on the Old & New Testaments. Baker Book House, 1983.

Ester 6.13

 

Ester 6.13 “E contou Hamã a Zeres, sua mulher, e a todos os seus amigos, tudo quanto lhe tinha sucedido. Então os seus sábios e Zeres, sua mulher, lhe disseram: Se Mardoqueu, diante de quem já começaste a cair, é da descendência dos judeus, não prevalecerás contra ele, antes certamente cairás diante dele.”

 

E contou Hamã a Zeres, sua mulher, e a todos os seus amigos, tudo quanto lhe tinha sucedido.”

Após ter sido surpreendido pelo rei que o usou para honar a Mardoqueu. Hamã retornou envergonhado para a sua casa. Ali ele se encontrou com Zeres, sua mulher, e a todos os seus amigos.

Esses um dia antes haviam aconselhado a Hamã a fazer um forca para Mardoqueu e pedir ao rei para enforcá-lo: “Então lhe disseram Zeres, sua mulher, e todos os seus amigos: Faça-se uma forca de cinqüenta côvados de altura, e amanhã dize ao rei que nela seja enforcado Mardoqueu; e então entra alegre com o rei ao banquete. E este conselho bem pareceu a Hamã, que mandou fazer a forca” (Ester 5.14).

Hamã lhes contou todo o seu constrangimento. Como foi contente pedir e cabeça de Mardoqueu e voltou atemorizado pelo rei Assuero o ter honrado diante de toda a cidade de Susã.

 

“Então os seus sábios e Zeres, sua mulher, lhe disseram: Se Mardoqueu, diante de quem já começaste a cair, é da descendência dos judeus, não prevalecerás contra ele, antes certamente cairás diante dele.”

Após ouvi-lo, seus amigos aqui chamados sábios, provavelmente  porque alguns deles deviam fazer parte dos seus conselheiros, juntamente com sua esposa Zeres lhe disseram como uma só voz: “Se Mardoqueu, diante de quem já começaste a cair, é da descendência dos judeus, não prevalecerás contra ele, antes certamente cairás diante dele.”

Essas palavras, embora soem estranhas vindas de lábios persas, sugerem que os judeus eram invencíveis. Independentemente dos maiores esforços humanos para destruir os judeus, nada nem ninguém poderia prevalecer contra eles!

O elemento curioso nessa conclusão é que, antes disso, os “sábios” não acreditavam na invencibilidade dos judeus. Pelo contrário, eles sugeriram que Hamã enforcasse Mardoqueu. Essa mudança de opinião pode ser explicada pela mudança das circunstâncias. Antes, parecia que Hamã era poderoso e Mardoqueu, indefeso. Agora, parecia que Mardoqueu era poderoso e que Hamã estava a mercê dele.

Os sábios viram nessa mudança de destino um sinal fatal da derrota total de Hamã, um “prenúncio de seu posterior fracasso”.

A sorte havia “caido” para definir a data da destruição dos judeus (Ester 3:7). A esposa e os amigos de Hamã agora dizem que ele tinha “começado a cair” e que ele “certamente cairia” perante Mardoqueu. Por fim, Hamã ainda “caiu sobre o divã em que se achava Ester” (Ester  7:8). Este último ato selou o seu destino.

 

DEIVY FERREIRA PANIAGO JUNIOR
28/8/2024

FONTES:

QUEIROZ, Silas. O Deus Que Governa o Mundo e Cuida da Família – Os Ensinamentos Divinos nos livros de Rute e Ester para a Nossa Geração. Rio de Janeiro: CPAD, 2024.

http://www.biblecourses.com/Portuguese/po_lessons/PO_201803_07.pdf

BALDWIN, Joyce G. Ester – Introdução e comentário. São Paulo: Vida Nova, 1986.

1 Pedro 2.17

 

1 Pedro 2.17 “Honrai a todos. Amai a fraternidade. Temei a Deus. Honrai ao rei.”

 

Honrai a todos.”

Sendo o bom professor que era, Pedro resumiu tudo usando quatro imperativos: tratar com honra, amar, temer e honrar. A NVI, porém, diz: “Tratem a todos com o devido respeito: amem os irmãos, temam a Deus e honrem o rei”. A versão KJA é semelhante. Estas duas traduções entenderam o primeiro verbo é uma síntese dos três imperativos que vêm a seguir. Sendo assim, o sentido é: “Honrem a todos. Especificamente, quero dizer que honrem a todos amando a irmandade, temendo a Deus e honrando o rei”.

Honrai a todos.” Para nós isto pode soar como algo que nem sequer é preciso dizer; mas quando Pedro escreveu esta Carta tratava-se de um conceito totalmente novo. Pedro testemunhou muitas vezes a expressão de Jesus “Ouviste o que foi dito” e “Eu, porém, vos digo”. Cristo foi o renovo da Justiça de Deus.

No Império Romano havia uns sessenta milhões de escravos. Cada um deles, segundo as leis, era considerado não como uma pessoa, mas sim como uma coisa. Ainda hoje é possível tratar as pessoas como se fossem coisas. O empresário pode tratar a seus operários como se fossem simples conjuntos de máquinas humanas produtoras de determinada quantidade de trabalho.

As barreiras da  nacionalidade, língua, raça e cultura são removidas na admoestação de Pedro para tratar todos com honra. Anos antes, Pedro aprendera que Deus não faz acepção de pessoas (Atos 10:34).

Paulo escreveu: “Não pode haver judeu nem grego; nem escravo nem liberto; nem homem nem mulher; porque todos vós sois um em Cristo Jesus” (Gálatas 3:28). Todos os homens são merecedores de honra porque Deus “de um só fez toda a raça humana” (Atos 17:26).

Estereotipar pessoas por causa de raça, sexo ou cultura, por causa de características físicas ou deficiências, é lamentável para todo o que tem o Criador de “todos os homens” como seu Deus.

 

Amai a fraternidade.”

Embora Jesus tivesse ensinado Seus seguidores a honrarem todos os homens, eles deveriam fazer mais do que honrar os que partilhavam a mesma fé. 

O termo é “fraternidade” descreve os que igualmente confessam que Jesus de Nazaré é o Cristo, o Filho do Deus vivo. Como 5:9 esclarece, significa mais do que a igreja local da qual o indivíduo é membro. As igrejas de Cristo espalhadas no mundo inteiro são a comunhão de crentes (Romanos 16:16). O amor é estendido a todos.

Paralela à instrução petrina para “honrar a todos, amar os irmãos” está a de Paulo: “Façamos o bem a todos, mas principalmente aos da família da fé” (Gálatas 6:10). Jesus disse: “Nisto conhecerão todos que sois meus discípulos: se tiverdes amor uns aos outros” (João 13:35).

A Igreja é a grande família de Deus e seu vínculo tem que ser o amor. Já o dizia o salmista no Salmo 133:1: “Oh! Como é bom e agradável viverem unidos os irmãos!”

 

“Temei a Deus.

“Temer” é uma palavra com muitos aspectos. Em um de seus conceitos, o “temor” pode paralisar uma pessoa. O personagem da parábola que recebeu um talento deu esta desculpa esfarrapada: “Receoso, escondi na terra o teu talento; aqui tens o que é teu” (Mateus 25:25).

Foi também neste sentido que João usou a palavra: “No amor não existe medo; antes, o perfeito amor lança fora o medo” (1 João 4:18). A alma que só obedece por medo do cajado de Deus encontrará pouca satisfação em seu cristianismo.

Em outra definição, “temor” é a reação duvidosa e insegura do ser humano face a face com o Criador. Temer a Deus é comparecer perante Ele com incerteza, cabisbaixo e gaguejando. É fazer apelações a Deus, em vez de oferecer-Lhe argumentos e explicações. “O temor do Senhor”, disse o sábio, “é o princípio do saber” (Provérbios 1:7).

O temor está intimamente ligado à humildade. Ele é o oposto da arrogância e da teimosia. Quando Isaías encontrou-se com Deus, o medo tomou conta dele: “Ai de mim! Estou perdido! Porque sou homem de lábios impuros, habito no meio de um povo de impuros lábios” (Isaías 6:5).

Moisés queira que Israel soubesse que Deus era um “fogo consumidor” (Deuteronômio 4:24). Todavia entendeu o propósito disso e disse ao povo: “Não temais, Deus veio para vos provar, e para que o seu temor esteja diante de vós, a fim de que não pequeis” (Êxodo 20.20.

O crente teme a Deus não ousa abusar do amor e da graça de Deus. Os cristãos não ousam “pecar para que a graça seja mais abundante” (Romanos 6:1).

 

“Honrai ao rei.”

Pedro concluiu a admoestação iniciada em 2:13: “Sujeitai-vos, pois, a toda a ordenação humana por amor do Senhor; quer ao rei, como superior; Quer aos governadores, como por ele enviados para castigo dos malfeitores, e para louvor dos que fazem o bem (1 Pedro 2.13-4). Além de se sujeitarem ao rei, os cristãos deveriam honrá-lo. Todavia, o apóstolo acabara de esclarecer que todas as pessoas merecem ser honradas. A honra atribuída ao rei, sem concessões, foi especificada aqui.

Na Ásia Menor, inscrições gregas do segundo século prestam as mais elevadas honras aos imperadores romanos. O imperador era considerado deus, salvador e todo-poderoso. Para Pedro, o rei era digno de honra, mas não de adoração. E não cabia ao rei o tipo de temor reservado somente para Deus. Pedro sutilmente e com maestria instruiu seus leitores sobre o relacionamento deles com o poder civil.

Deveriam se sujeitar e honrar, mas não temer, as autoridades no poder. Os cristãos não temem autoridades do mesmo modo que temem a Deus.

 

DEIVY FERREIRA PANIAGO JUNIOR
28/8/2024

FONTES:

QUEIROZ, Silas. O Deus Que Governa o Mundo e Cuida da Família – Os Ensinamentos Divinos nos livros de Rute e Ester para a Nossa Geração. Rio de Janeiro: CPAD, 2024.

Barclay, William. The Letters of James and Peter (Título Original em Inglês). Tradução: Carlos Biagini.

http://www.biblecourses.com/Portuguese/po_lessons/PO_201410_01.pdf

Ester 6.1

 

Ester 6.1 “Naquela mesma noite fugiu o sono do rei; então mandou trazer o livro de registro das crônicas, as quais se leram diante do rei.”

 

Naquela mesma noite fugiu o sono do rei;”

Na mesma noite em que a rainha Ester havia pedido ao rei Assuero para lhe oferecer um banquete a ele e a Hamã: “Se parecer bem ao rei, venha hoje com Hamã ao banquete que lhe tenho preparado” (Ester 5.4).

Na mesma noite em que Hamã havia se reunido na sua casa com seus amigos e Zeres, sua mulher. E sido aconselhado por Zeres a preparar uma forca com cinqüenta côvados de altura para ser enforcado Mardoqueu, pois mais uma vez não lhe havia se inclinado a ele: “Então saiu Hamã naquele dia alegre e de bom ânimo; porém, vendo Mardoqueu à porta do rei, e que ele não se levantara nem se movera diante dele, então Hamã se encheu de furor contra Mardoqueu” (Ester 5.9).

Fugiu o sono do Rei. Possivelmente sentia o rei ansiedade para com o pedido de Ester ou talvez excessos de vinho no banquete mantivessem o rei Xerxes acordado aquela noite. A rainha Ester após o banquete solicitou que o rei e Hamã viesse novamente no outro dia para um segundo banquete: “Se achei graça aos olhos do rei, e se bem parecer ao rei conceder-me a minha petição, e cumprir o meu desejo, venha o rei com Hamã ao banquete que lhes hei de preparar, e amanhã farei conforme a palavra do rei” (Ester 5.8).

Mas, acima de tudo, foi a providência de Deus. Sua insônia é uma das “coincidências” tramadas por Deus para realizar o livramento dos judeus.

 

“... então mandou trazer o livro de registro das crônicas, as quais se leram diante do rei.”

Por ter fugido o seu sono o rei Assuero solicitou que lessem para ele o livro de registro das crônicas para aproveitar o tempo ocioso. Um dos servos do rei trouxe o livro e este foi lido diante do rei.

Poderíamos até presumir que essas crônicas geralmente tediosas e maçantes, induziriam o sono do rei. Neste caso, porém, um certo acontecimento lhe chamaria a atenção. O acontecimento registrado no livro das crônicas lido perante o rei foi o caso da sedição de Bigtã e Teres e quem havia denunciado E veio isto ao conhecimento de Mardoqueu, e ele o fez saber à rainha Ester; e Ester o disse ao rei, em nome de Mardoqueu. E inquiriu-se o negócio, e se descobriu, e ambos foram pendurados numa forca; e foi escrito nas crônicas perante o rei” (Ester 2.22-23).

O fato de o rei ter deixado de honrar alguém que o havia salvado era uma séria omissão que precisava sem dúvida ser reparada.

 

DEIVY FERREIRA PANIAGO JUNIOR
24/8/2024

FONTES:

QUEIROZ, Silas. O Deus Que Governa o Mundo e Cuida da Família – Os Ensinamentos Divinos nos livros de Rute e Ester para a Nossa Geração. Rio de Janeiro: CPAD, 2024.

http://www.biblecourses.com/Portuguese/po_lessons/PO_201803_07.pdf

HARRISON, Everret F; PFEIFFER, Charles F. Comentário Bíblico Moody. São Paulo: Imprensa Batista Regular, 1990.

 BALDWIN, Joyce G. Ester – Introdução e comentário. São Paulo: Vida Nova, 1986.