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segunda-feira, 27 de fevereiro de 2023

LIÇÃO 10 - O Avivamento Na Vida Pessoal – 1 Trimestre de 2023

TEXTO ÁUREO “Porque a tua benignidade é melhor do que a vida; os meus lábios te louvarão. Assim, eu te bendirei enquanto viver; em teu nome levantarei as minhas mãos. ” (Salmos 63.3,4)

“Porque a tua benignidade é melhor do que a vida; ” ou “melhor do que as vidas”, como está no original hebraico. A vida é querida, mas o amor de Deus é mais querido. Habitar com Deus é melhor do que a vida no que tem de melhor. Viver em paz, em um palácio, com saúde, com honra, com riqueza, com prazer, sim, mil vidas como esta não são iguais à vida eterna que há no sorriso do Senhor. Nele verdadeiramente vivemos, nos movemos e existimos (Atos 17.28). A retirada da luz do semblante divino é como a sombra da morte para nós. Por conseguinte, não podemos deixar de desejar a aparição graciosa do Senhor. Para muitos, a vida é um bem duvidoso, mas a benignidade é um benefício incontestável. A vida é passageira, mas a misericórdia é perpétua. A vida é compartilhada pelos animais irracionais, mas a benignidade do Senhor é a porção peculiar daqueles que nele creem.

“...os meus lábios te louvarão. “ Abertamente, de forma que a tua glória venha a ser conhecida, falarei da tua bondade. Mesmo quando o coração mais deseja do que desfruta, ainda assim devemos continuar engrandecendo o Altíssimo, pois o seu amor é verdadeiramente precioso. Mesmo que, por ora, suceda que não estejamos nos alegrando com o fato, não devemos fazer com que os nossos louvores a Deus dependam da recepção pessoal e presente das bênçãos. Seria mero egoísmo. Até os publicanos e pecadores têm uma palavra boa para aqueles cujas mãos estejam enriquecendo-os de dádivas. O verdadeiro crente é aquele que bendiz ao Senhor mesmo quando este lhe toma as bênçãos ou lhe esconde a face.

“Assim, eu te bendirei enquanto viver; “ Como eu te bendigo agora, assim sempre te bendirei. Ou antes, à medida que fores revelando a tua benignidade para mim, eu por minha vez continuarei te exaltando. Enquanto vivermos, amaremos. Se não virmos motivo de alegria em nossa situação, sempre acharemos razão para nos alegrar no Senhor. Se nenhum dos outros povos bendiz Deus, o seu povo bendiz. A natureza divina, por ser Deus infinitamente bom, é argumento suficiente para o nosso louvor enquanto existirmos.

“...em teu nome levantarei as minhas mãos. “ Onde se acha o preceito de orarmos a Deus com as mãos erguidas? Ordena o Apóstolo: “Erguendo mãos santas, sem ira e sem animosidade” (1Timoteo 2,8). Ao ergueres as mãos para Deus, venham à tua memória tuas obras. Porque ao ergueres as mãos a fim de obteres o que queres, cuida de empregá-las em boas obras, para não teres vergonha de as ergueres para Deus. As mãos foram levantadas para adorar, igualmente na alegria, na gratidão, na labuta, na confiança. Em todos estes sentidos, erguemos as mãos unicamente no nome de Jeová. As mãos não devem abaixar quando Deus se aproxima em amor. O nome de Jesus fez os paralíticos saltarem como cervos e os tristes aplaudirem com as mãos de alegria.

 

DEIVY FERREIRA PANIAGO JUNIOR
19/2/2023

Fontes:

RENOVATO, Elinaldo. Aviva a Tua Obra – O chamado das escrituras ao quebrantamento e ao poder de Deus. Rio de Janeiro: CPAD, 2023.

SPURGEON, Charles. Os Tesouros de Davi – Volume 2. Rio de Janeiro: CPAD, 2017.

SANTO AGOSTINHO. Comentário aos Salmos 1 a 50. Coleção: Patrística Ano de edição ou reimpressão: 1997. Editora: Paulus.