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sexta-feira, 31 de março de 2023

Leitura bíblica diária CPAD - 31 de março de 2023 - 1 Reis 8:56


Bendito seja o Senhor , que deu repouso ao seu povo de Israel, segundo tudo o que disse; nem uma só palavra caiu de todas as suas boas palavras que falou pelo ministério de Moisés, seu servo.
1 Reis 8:56 ARC

Bendito seja o Senhor , que deu repouso ao seu povo de Israel, segundo tudo o que prometera; nem uma só palavra falhou de todas as suas boas promessas, feitas por intermédio de Moisés, seu servo.
1 Reis 8:56 ARA

quinta-feira, 30 de março de 2023

Leitura Bíblica Diária CPAD - 30 de março de 2023 - Genesis 16.2-6


E disse Sarai a Abrão: Eis que o Senhor me tem impedido de gerar; entra, pois, à minha serva; porventura, terei filhos dela. E ouviu Abrão a voz de Sarai.
Assim, tomou Sarai, mulher de Abrão, a Agar, egípcia, sua serva, e deu-a por mulher a Abrão, seu marido, ao fim de dez anos que Abrão habitara na terra de Canaã.
E ele entrou a Agar, e ela concebeu; e, vendo ela que concebera, foi sua senhora desprezada aos seus olhos.
Então, disse Sarai a Abrão: Meu agravo seja sobre ti. Minha serva pus eu em teu regaço; vendo ela, agora, que concebeu, sou menosprezada aos seus olhos. O Senhor julgue entre mim e ti.
E disse Abrão a Sarai: Eis que tua serva está na tua mão; faze-lhe o que bom é aos teus olhos. E afligiu-a Sarai, e ela fugiu de sua face.
Gênesis 16:2-6 ARC

disse Sarai a Abrão: Eis que o Senhor me tem impedido de dar à luz filhos; toma, pois, a minha serva, e assim me edificarei com filhos por meio dela. E Abrão anuiu ao conselho de Sarai.
Então, Sarai, mulher de Abrão, tomou a Agar, egípcia, sua serva, e deu-a por mulher a Abrão, seu marido, depois de ter ele habitado por dez anos na terra de Canaã.
Ele a possuiu, e ela concebeu. Vendo ela que havia concebido, foi sua senhora por ela desprezada.
Disse Sarai a Abrão: Seja sobre ti a afronta que se me faz a mim. Eu te dei a minha serva para a possuíres; ela, porém, vendo que concebeu, desprezou-me. Julgue o Senhor entre mim e ti.
Respondeu Abrão a Sarai: A tua serva está nas tuas mãos, procede segundo melhor te parecer. Sarai humilhou-a, e ela fugiu de sua presença.
Gênesis 16:2-6 ARA

quarta-feira, 29 de março de 2023

Lições Bíblicas Antigas 2022

         1º Trimestre de 2022                 2º Trimestre de 2022                  3º Trimestre de 2022               4º Trimestre de 2022

Leitura bíblica diária - 29 de março de 2023 - Gênesis 15.4


E eis que veio a palavra do Senhor a ele, dizendo: Este não será o teu herdeiro; mas aquele que de ti será gerado, esse será o teu herdeiro.
Gênesis 15:4 ARC

A isto respondeu logo o Senhor , dizendo: Não será esse o teu herdeiro; mas aquele que será gerado de ti será o teu herdeiro.
Gênesis 15:4 ARA

terça-feira, 28 de março de 2023

Leitura bíblica diária - 28 de março de 2023 - Gênesis 15.2


Então, disse Abrão: Senhor Jeová , que me hás de dar? Pois ando sem filhos, e o mordomo da minha 
casa é o damasceno Eliézer.
Gênesis 15:2 ARC

Respondeu Abrão: Senhor Deus, que me haverás de dar, se continuo sem filhos e o herdeiro da minha casa é o damasceno Eliézer?
Gênesis 15:2 ARA

segunda-feira, 27 de março de 2023

Leitura bíblica diária - 27 de março de 2023 - Gênesis 12:4


Segunda, 27 de março de 2023.

A promessa de uma grande descendência

“Assim, partiu Abrão, como o Senhor lhe tinha dito, e foi Ló com ele; e era Abrão da idade de setenta e cinco anos, quando saiu de Harã “ (Gênesis 12:4) ARC

“Assim, partiu Abrão, como o Senhor lhe tinha dito, e foi Ló com ele; ” Sobre o chamado de Abraão: O autor de Gênesis partiu do princípio de que Deus já tinha feito um chamado anterior a Abraão antes de Harã (veja 11:31): Deus o havia chamado para sair de Ur, sul da Mesopotâmia. Isto é declarado em Gênesis 15:7, e em Neemias 9:7 e em Atos 7:2–4: “...O Deus da glória apareceu a nosso pai Abraão, estando na mesopotâmia, antes de habitar em Harã, E disse-lhe: Sai da tua terra e dentre a tua parentela, e dirige-te à terra que eu te mostrar. Então saiu da terra dos caldeus, e habitou em Harã. E dali, depois que seu pai faleceu, Deus o trouxe para esta terra em que habitais agora “.  No momento em que o Senhor chamou Abraão para sair de Harã, o patriarca já tinha vivido tantos anos ali que considerava aquele lugar a sua pátria. Por isso, o imperativo divino foi para Abrão sair da sua terra, da sua parentela, e da casa de seu pai e ir para a terra que o Senhor lhe mostraria. Sobre as restrições do chamado: Primeiramente, sua “terra” incluía toda a região adjacente a Harã. Em segundo lugar, “parentela” representava o grupo étnico mais amplo ao qual ele pertencia. Por fim, “casa do teu pai” indicava a família extensiva de Tera: “E estas são as gerações de Terá: Terá gerou a Abrão, a Naor, e a Harã; e Harã gerou a Ló (Gênesis 11:27) ”. Deixar a terra, a parentela e a casa de seu pai significava que Abraão renunciaria seus direitos de herança, os quais certamente incluíam as propriedades da família. A ordem poderia ser traduzida com maior precisão ainda desta forma: “Vá sozinho”. Este detalhe deve ter preparado o patriarca para o anúncio de que seu destino era a terra que Deus estava reservando para a “grande nação” que dele descenderia (12:2, 7).

“...e era Abrão da idade de setenta e cinco anos, quando saiu de Harã “ Na hora deste chamado para ir para a terra de Canaã, ele tinha setenta e cinco anos; porém ainda não tinha filhos porque Sara era estéril. Mais uma vez, Abraão foi desafiado a ter fé. Não desejando deixar toda a sua família, levou consigo Ló, filho de seu irmão, possivelmente planejando adotá-lo como herdeiro, se Sara continuasse estéril. O escritor não revelou a intenção ou motivo de Abraão. Depois, quando houve a separação de Abraão e Ló, ele já tinha escolhido um servo como herdeiro: “Senhor Deus, que me haverás de dar, se continuo sem filhos e o herdeiro da minha casa é o damasceno Eliézer? (Gênesis 15:2) “. Veja como isso era importante para o patriarca: primeiro Ló, depois Eliezer e depois Ismael, filho da escrava. O plano divino para a vida de Abraão só poderia se cumprir desde que ele andasse pela fé obediente – confiando no Senhor, seu único mapa rodoviário, e seguindo-O até a terra da promessa. O escritor de Hebreus observou: “Pela fé... partiu sem saber aonde ia” (Hebreus 11:8)

 

DEIVY FERRREIRA PANIAGO JUNIOR
23/3/2023

FONTES:

CABRAL, Elienai. Relacionamentos em Família – Superando desafios e problemas com exemplos da Palavra de Deus. Rio de Janeiro: CPAD, 2023.

http://biblecourses.com/Portuguese/po_lessons/PO_201509_05.pdf

domingo, 26 de março de 2023

LIÇÃO 1 - Quando a Família Age por Conta Própria – 2 Trimestre de 2023.


TEXTO ÁUREO “ E disse Deus: Na verdade, Sara, tua mulher, te dará um filho, e chamarás o seu nome Isaque, e com ele estabelecerei a minha aliança, por aliança perpétua para a sua descendência depois dele. ” (Genesis 17.19)

Quando tinha 86 anos Abrão teve um filho com a escrava egípcia de Sarai chamada Agar: “Eis que o Senhor me tem impedido de dar à luz; toma, pois, a minha serva; porventura terei filhos dela. E ouviu Abrão a voz de Sarai (Gênesis 16:2). “ O nome deste filho era Ismael: “...Abrão chamou o nome do seu filho que Agar tivera, Ismael (Gênesis 16:15). “ Quando Ismael completou 13 anos o Deus Todo Poderoso apareceu novamente a Abrão e fez um pacto com ele. Nesse pacto Deus promete que multiplicaria grandemente sua semente e lhe daria a terra de Canaã, enquanto que a Abrão foi solicitado que andasse na presença do Senhor sendo perfeito e o pacto da circuncisão aa ele e seus descendentes. Deus muda o nome de Abrão para Abraão porque seria pai de muitas nações e para a surpresa de agora Abraão Deus muda o nome de Sarai para Sara e diz: “Porque eu a hei de abençoar, e te darei dela um filho; e a abençoarei, e será mãe das nações; reis de povos sairão dela (Gênesis 17:16) “. Assim que ouviu essas palavras, se prostrou Abraão, rosto em terra, perante o Senhor e se riu de descrença porque essa promessa parecia impossível. Ele sabia que ele e Sara tinham passado da idade natural de ter filhos. Sendo assim, ele questionou a Deus sobre como um homem de cem anos poderia ser pai de um filho ou uma mulher de noventa anos dar à luz um filho. O pedido de Abraão a Deus foi: Tomara que viva Ismael diante de ti. Ele estava, com efeito, pedindo: “Por favor, Senhor, depois de todos estes anos de espera, o Senhor não vai aceitar a solução razoável para este problema e permitir que meu filho Ismael sirva no lugar do descendente escolhido através do qual o Senhor cumprirá a Sua promessa? ”

“E disse Deus: Na verdade, Sara, tua mulher, te dará um filho, e chamarás o seu nome Isaque, “ A resposta de Deus ao rogo de Abraão foi uma repreensão firme e enfática: De fato, que quer dizer “não, mas”. Deus rejeitou o pedido de que Ismael cumprisse o papel do filho designado da promessa e reiterou o que já tinha dito que Sara lhe daria o filho. Para reforçar esta afirmação, Deus disse para Abraão dar ao menino o nome de Isaque, que é um jogo de palavras com “e se riu” em 17:17, fato que Sara repetiria em 18.12. O filho prometido teria um nome para celebrar o riso de descrença do pai diante da promessa do Senhor.

“...e com ele estabelecerei a minha aliança, por aliança perpétua para a sua descendência depois dele. ” Anteriormente, a promessa da aliança perpétua fora para Abraão e sua descendência (17.7); agora Deus a estava estendendo a Isaque e sua descendência. Quando Isaque assumiu o papel de patriarca, seguindo os passos do pai, Deus confirmou Suas promessas: “ E apareceu-lhe o Senhor, e disse: Não desças ao Egito; habita na terra que eu te disser; Peregrina nesta terra, e serei contigo, e te abençoarei; porque a ti e à tua descendência darei todas estas terras, e confirmarei o juramento que tenho jurado a Abraão teu pai; E multiplicarei a tua descendência como as estrelas dos céus, e darei à tua descendência todas estas terras; e por meio dela serão benditas todas as nações da terra (Gênesis 26:2-4). “ Depois de Isaque ir para Berseba, o Senhor apareceu a ele mais uma vez, dizendo: “E apareceu-lhe o Senhor naquela mesma noite, e disse: Eu sou o Deus de Abraão teu pai; não temas, porque eu sou contigo, e abençoar-te-ei, e multiplicarei a tua descendência por amor de Abraão meu servo. Então edificou ali um altar, e invocou o nome do Senhor, e armou ali a sua tenda; e os servos de Isaque cavaram ali um poço (Gênesis 26:24,25) “. Abraão partilhou sua fé com seus filhos e ensinou-os sobre a vontade de Deus para suas vidas. Certa passagem menciona a confiança do Senhor no patriarca com as seguintes palavras: “Porque eu o escolhi para que ordene a seus filhos e a sua casa depois dele, a fim de que guardem o caminho do SENHOR e pratiquem a justiça e o juízo; para que o SENHOR faça vir sobre Abraão o que tem falado a seu respeito” (18:19). Apesar de termos poucas informações sobre a instrução de Abraão aos seus filhos, a história do sacrifício de Isaque implica que o patriarca partilhava o conhecimento de Deus com o filho. Além disso, ela indica que Isaque desenvolvera uma fé forte em Iavé, a qual o capacitou – provavelmente na adolescência – a sujeitar-se a ser amarrado pelo pai e colocado sobre o altar sem resistir (22:1–19). Considerando que Abrãao amava todos os seus filhos e deu-lhes presentes, parece evidente que ele também lhes deu o maior de todos os presentes: instrução no “caminho do Senhor” – assim como Deus o orientou em 18:19.


DEIVY FERRREIRA PANIAGO JUNIOR
23/3/2023


FONTES:

CABRAL, Elienai. Relacionamentos em Família – Superando desafios e problemas com exemplos da Palavra de Deus. Rio de Janeiro: CPAD, 2023.

http://biblecourses.com/Portuguese/po_lessons/PO_201512_08.pdf

http://biblecourses.com/Portuguese/po_lessons/PO_201510_07.pdf

http://biblecourses.com/Portuguese/po_lessons/PO_201512_07.pdf

segunda-feira, 20 de março de 2023

Leitura bíblica diária - 20 de março de 2023 - Mateus 24.12

Segunda-Feira, 20 de março de 2023.

A multiplicação da Iniquidade e a falta de Amor.

Mateus 24:12 “ E, por se multiplicar a iniquidade, o amor de muitos esfriará. “

No seu sermão profético sobre o fim dos tempos, Jesus alertou os seus discípulos para diversas características desses tempos. Além de prever a falta de fé no mundo, Jesus mostrou outras características que marcarão os dias finais da ordem mundial das coisas. Haverá falsos cristos, guerras e rumores de guerras, fomes, pestes e terremotos em vários lugares. Será uma época catastrófica em termos de eventos escatológicos. E Jesus previu a morte de discípulos seus com ódio por causa do seu nome. No meio desse tempo tenebroso e catastrófico, Jesus disse esse versículo indicando dois dos maiores sinais da sua vinda para buscar a sua Igreja, que são a multiplicação da iniquidade e o esfriamento do amor entre muitos.

“ E, por se multiplicar a iniquidade ” Sobre a Multiplicação da Iniquidade: Esse aumento da iniquidade ou da pecaminosidade humana na terra foi citado por Jesus em outra ocasião, quando Ele disse que a sua vinda seria como nos dias de Noé: “E, como foi nos dias de Noé, assim será também a vinda do Filho do homem. Porquanto, assim como, nos dias anteriores ao dilúvio, comiam, bebiam, casavam e davam-se em casamento, até ao dia em que Noé entrou na arca, E não o perceberam, até que veio o dilúvio, e os levou a todos, assim será também a vinda do Filho do homem (Mateus 24:37-39) “. Nos dias de Noé a corrupção tornou-se global, e Deus resolveu destruir toda a humanidade de então (Genesis 6.11-13). Enviando a catástrofe do Dilúvio, que eliminou todos os seres vivos que havia sobre a terra, exceto Noé e a sua família (Genesis 7.17-24). De igual modo, Jesus alertou que a sua vinda seria como “nos dias de Ló”, em que a depravação moral era tanta que não mais havia sequer casamentos. O que prevalecia era a prática abominável da homossexualidade: “Como também da mesma maneira aconteceu nos dias de Ló: comiam, bebiam, compravam, vendiam, plantavam e edificavam. Mas, no dia em que Ló saiu de Sodoma, choveu do céu fogo e enxofre, consumindo a todos. Assim será no dia em que o Filho do Homem se há de manifestar (Lucas 17.28-30) ”.  O apóstolo Paulo recebeu pelo Espírito Santo a revelação profética das características dos últimos tempos, que antecedem à vinda de Jesus. Naquele tempo, crentes e igrejas que não tiverem a presença, o poder e a unção do Espírito Santo não suportarão a realidade espiritual do mundo, que será dominado por tremenda corrupção. Paulo, escrevendo a Timóteo, o jovem obreiro e o seu filho na fé, disse: “Sabe, porém, isto: que nos últimos dias sobrevirão tempos trabalhosos; porque haverá homens amantes de si mesmos, avarentos, presunçosos, soberbos, blasfemos, desobedientes a pais e mães, ingratos, profanos, sem afeto natural, irreconciliáveis, caluniadores, incontinentes, cruéis, sem amor para com os bons, traidores, obstinados, orgulhosos, mais amigos dos deleites do que amigos de Deus, tendo aparência de piedade, mas negando a eficácia dela. Destes afasta-te (2 Timóteo 3.1-5) ”. A Multiplicação da Iniquidade é um evidente sinal de que Cristo está as portas para buscar a sua noiva.

“...o amor de muitos esfriará. “ Sobre o esfriamento do amor: Um exemplo disso se encontra em Apocalipse, onde Jesus repreendeu os crentes em Éfeso por terem abandonado o primeiro amor:  "Tenho, porém, contra ti que deixaste a tua primeira caridade. Lembra-te pois donde caíste, e arrepende-te, e pratica as primeiras obras; quando não, brevemente a ti virei, e tirarei do seu lugar o teu castiçal, se não te arrependeres. (Apocalipse 2:4-5) “. "Amor" (Apocalipse 2.4) é a mesma palavra (ágape) traduzida por "caridade" em 1 Coríntios 13, em algumas versões antigas. No início, aqueles irmãos haviam cultivado este "ágape", que é sublime, santo e altruísta, totalmente expressado no ato de Deus dar o seu Filho no Calvário. Inicialmente, haviam aberto seus corações e correspondido a este amor. Agora, contudo, estavam satisfeitos com a doutrina e em cumprir o que consideravam as suas obrigações diante do Senhor. Porém, seu trabalho já não demonstrava mais a compaixão cristã. Suas vidas eram cheias de atividades, mas estéreis e infrutíferas. Eles precisavam corrigir essa falha e voltar àquele Jesus disse que a iniquidade se multiplicaria antes da destruição de Jerusalém. Muitos cristãos esfriariam no amor por Cristo e por Sua igreja.  Aqueles crentes precisavam também voltar a "praticar as primeiras obras". Alguns pensam que isto significa que devamos voltar a repetir cerimônias religiosas tais como o batismo em água e a Ceia do Senhor. Mas isto conduzir-nos-ia a um frio formalismo se a atitude do coração continuasse a mesma. "Primeiras obras" referem-se a um trabalho feito em resposta ao derramamento do amor de Cristo em nossos corações a fim de que se tornem plenos de compaixão. (Ver João 15.8,9,12,17; I Pedro 1.22; 1 João 4.11, 20-21; 2 João 5.6,7). Se a igreja de Éfeso não se arrependesse, poderia esperar por um julgamento certo. O "castiçal" seria removido de seu lugar, significando que a igreja seria tirada da presença de Jesus. Noutras palavras: Jesus não andaria mais no meio dela. Todavia no versículo em questão o esfriamento desse amor é consequência da multiplicação da iniquidade.

 

DEIVY FERREIRA PANIAGO JUNIOR
19/03/2023

FONTES

RENOVATO, Elinaldo. Aviva a Tua Obra – O chamado das escrituras ao quebrantamento e ao poder de Deus. Rio de Janeiro: CPAD, 2011.

HORTON, Stanley. Apocalipse – as coisas que brevemente devem acontecer. Rio de Janeiro: CPAD, 2023.

http://biblecourses.com/Portuguese/po_lessons/PO_201210_06.pdf

domingo, 19 de março de 2023

Lição 13 - Aviva, o Senhor, a Tua Obra - 1 Trimestre de 2023


TEXTO ÁUREO “Ouvi, Senhor, a tua palavra e temi; aviva, ó Senhor, a tua obra no meio dos anos, no meio dos anos a notifica; na ira lembra-te da misericórdia. ” (Habacuque 3.2)

“Ouvi, Senhor, a tua palavra e temi; ” Qualquer experiência que venhamos a ter com o Senhor começa quando começamos a ouvi-lo. Sua voz, porém, se manifesta de variadas maneiras: Pedro a deu valor quando o galo cantou; Isaias e Agostinho através da morte de um que lhe era querido; Moody através do teste humo de uma anciã. Tozer afirma “ Deus fala aos corações de quem deseja ouvi-lo” corroborando com as escrituras: “Se alguém tem ouvidos para ouvir, ouça” (Marcos 7:16). Habacuque ouviu a Palavra do Senhor. Um dos princípios básicos de um avivamento é o retorno a Palavra. Está escrito nos Salmo: “Vivifica-me, ó Senhor, segundo a tua palavra “ (Salmos 119:107). David Wilkerson pregou um sermão na Times Square que nos fala até hoje. Ele pregou “traga-nos a verdadeira palavra do Senhor”. Após ouvir a Palavra de Deus Habacuque teme pois compreende a real situação do povo de Judá do qual ele fazia parte. A verdadeira Palavra de Deus produz temor dentro de nós: “E em toda a alma havia temor, e muitas maravilhas e sinais se faziam pelos apóstolos “ (Atos 2:43).

“...aviva, ó Senhor, a tua obra no meio dos anos, “Após ouvir e entender a situação que viria Habacuque ora ao Senhor. E impossível ocorrer um avivamento espiritual sem oração. A oração, como já afirmou um servo de Deus do passado, é a respiração da alma. Sem oração, a vida espiritual vai por água abaixo. Ela é uma questão de sobrevivência. Em épocas de crise, então, nem se fala. Por isso a oração do profeta. Sabendo o profeta que seu povo não sobreviveria se o Senhor não interviesse com uma nova manifestação do Seu Espírito ele ora “aviva, ó Senhor, a tua obra “. Somente assim a vida espiritual dos fiéis seria preservada, por isso o clamor. Dessa forma, aprendemos aqui que só a ação de Deus, o avivamento espiritual, pode preservar o crente em meio ao caos, impedindo-o de ser levado e consumido pelo turbilhão das circunstâncias. Muitas vezes, o crente é tentado a crer que a obra de Deus prospera por causa dele. Esse é um grande erro. Se ela prospera, é por causa do Dono da obra. Infelizmente, não são poucos os que pensam que o culto é abençoado se fulano ou beltrano pregar ou cantar. Porém, a Bíblia nos diz que quem faz tudo é Deus. Sem Ele, nada somos ou temos. Enquanto as pessoas pensarem que quem faz avivamento são pessoas, nunca o avivamento chegará. Se deseja-se avivamento, deve-se reconhecer que a obra não é nossa, mas de Deus. Dele é tanto o querer quanto o efetuar. É impossível que haja avivamento sem o reconhecimento de que a obra é de Deus.

“...no meio dos anos a notifica; “ Essas palavras de Habacuque revelam o desejo do profeta de que a ação divina sobre seu povo se intensificasse com o passar dos anos, de tal forma que fosse evidenciada para todos. O intento do profeta é ver a mão de Deus agindo de novo poderosamente na vida dos judeus, fazendo conhecidas entre as nações as maravilhas do Senhor no meio do seu povo. Assim como foram notórios os milagres no Egito e no deserto, despertando o temor das cidades ao redor, Habacuque esperava uma futura visitação contínua e crescente de Deus sobre os israelitas, ao ponto de equiparar-se àqueles dias memoráveis de vitória e glória. Consigo ver essa oração cumprida nos seguintes fatos históricos modernos: na Reforma Protestante; No avivamento inglês do século 18, com os irmãos João e Carlos Wesley, e George Whitefield, acontecimento também conhecido como “Despertamento Evangélico”; O Grande Despertamento do século 18 nos Estados Unidos; o Avivamento de 1859 na Irlanda, que varreu parte da Europa e produziu grandes reflexos nos Estados Unidos; E o Movimento Pentecostal, encetado na virada do século 19 para o 20. Precisamos em nossos dias de mais dessas visitações profundas de Deus, manifestações que não só renovam vidas e avivam igrejas, mas também despertam nações.

 “...; na ira lembra-te da misericórdia. ” Ao mencionar a ira divina em sua oração, Habacuque nos ensina que não há avivamento sem a consciência do juízo divino, sem a percepção de que Deus julga e está julgando. Em outras palavras, não há reavivamento sem o reconhecimento da ira de Deus. Paulo instruiu-nos a considerarmos tanto a bondade quanto a severidade de Deus: “Considera, pois, a bondade e a severidade de Deus. Para os que caíram, severidade; mas para contigo, a benignidade de Deus. De outra maneira, também tu serás cortado. E também eles, se não permanecerem na incredulidade, serão enxertados, porque poderoso é Deus para os tornar a enxertar” (Romanos 11.22-23). O teólogo A. W. Pink escreve: “A ira de Deus é a perfeição do caráter divino sobre o qual precisamos meditar frequentemente. ” E, por extensão, não há avivamento sem a consciência da ira divina, porque só há arrependimento com a conscientização da miserabilidade e abominação do pecado, que são percebidas quando olhamos o pecado com os olhos de Deus. Habacuque sabia que após fazer a ferida, Deus aplica a cura. Isso porque, para que o vaso de barro seja usado, primeiro tem que ser concertado; e para ser concertado, deve antes ser quebrado. E somente após ser amassado, ele é restaurado. Um avivamento é uma demonstração tremenda da misericórdia de Deus. Quando a terra está ferida pelo juízo divino, sem produzir; quando nossos pecados pesam sobre nós, esmagando-nos; quando não há esperança aos olhos humanos; quando tudo ao redor parece “sem forma e vazio”, morto e gélido, e então nos lançamos ao chão em clamor humildemente diante dos Céus, Deus ouve e atende. Ele abre as comportas celestiais e derrama sobre nossa vida catarata de gozo, chuva de misericórdia. Ele prometeu: “Se o meu povo, que se chama pelo meu nome, se humilhar, e orar, e se converter de seus maus caminhos; então, eu ouvirei dos céus, perdoarei os seus pecados e sararei a sua terra” (2 Crônicas 7.14).

 

DEIVY FERREIRA PANIAGO JUNIOR

19/3/2023

Fontes:

RENOVATO, Elinaldo. Aviva a Tua Obra – O chamado das escrituras ao quebrantamento e ao poder de Deus. Rio de Janeiro: CPAD, 2023.

DANIEL, Silas. Habacuque - A vitória da fé em meio ao caos. Rio de Janeiro: CPAD, 2010.

Diferenças entre as traduções da Bíblia em português

Você já se perguntou por que existem diferentes traduções do texto bíblico? Tem curiosidade de saber quais critérios de tradução definem uma determinada linguagem? E algumas das principais traduções bíblicas disponíveis no Brasil, deseja conhecê-las? A seguir, compartilhamos informações sobre o assunto.

A Bíblia para todos

O primeiro ponto a considerar — e a celebrar — é que a tradução da Bíblia viabiliza o acesso e a proclamação da Palavra de Deus a um maior número de pessoas. Como diz o anúncio publicitário de uma versão contemporânea da Bíblia em inglês: “A verdade não consegue libertar você se você não consegue entendê-la”1. Ter a Bíblia em nosso próprio idioma é um privilégio imensurável.

Certa vez, Lamin Sannheh, historiador e professor de Missões e História da Universidade de Yale (EUA), afirmou: “A tradução está profundamente relacionada à concepção original do evangelho: Deus, que não possui preferências linguísticas, determinou que todos nós deveríamos ter as boas-novas na nossa língua nativa”2. A grande oferta de boas traduções bíblicas é motivo de gratidão a Deus por capacitar homens e mulheres dedicados a tornar possível a leitura das Escrituras por quem não fala ou compreende as línguas originais.

Princípios de tradução

Se você já teve a oportunidade de comparar as traduções Almeida Revista e Corrigida, a Nova Versão Internacional ou a Bíblia Viva, por exemplo, certamente notou diferenças na estrutura do texto. Considerando-as, respectivamente, talvez tenha tido a sensação de que vão de uma linguagem mais “difícil” a uma linguagem mais “fácil”. Isso acontece porque tais traduções representam três metodologias distintas:

A “tradução de equivalência formal”, “literal” ou “palavra por palavra”;
A “tradução de equivalência dinâmica”, “equivalência funcional”, “tradução semântica” ou, ainda “pensamento por pensamento”;
A “paráfrase”, que muitos não consideram uma tradução propriamente dita.

Embora as traduções reflitam uma mistura das metodologias formal e dinâmica, elencamos, a seguir, algumas opções de acordo com sua ênfase mais proeminente, antecedidas de uma breve explicação conceitual:

  • 1. “Tradução de equivalência formal”, literal ou “palavra por palavra”: Mantém aspectos do texto original e preserva o máximo possível a sintaxe, a estrutura das frases e expressões idiomáticas. Ela permite que o leitor identifique na tradução os elementos formais do texto na língua original e é de grande valor para acadêmicos e estudos profissionais3.

Exemplos: João Ferreira de Almeida e King James.

  • 2. “Tradução de equivalência dinâmica”, “equivalência funcional”, “tradução semântica” ou, ainda “pensamento por pensamento”: Esse método focaliza a tradução da mensagem, ou seja, proporciona acesso direto ao texto, permitindo que o significado fique claro de imediato, sem exigir que o leitor lide com expressões idiomáticas e estruturas incomuns. Também facilita o estudo sério da mensagem do texto e a clareza no uso devocional e na leitura em público4.

Exemplos: Nova Versão Internacional (NVI) e Nova Tradução na Linguagem de Hoje (NTLH).

Algumas traduções enfatizam um maior equilíbrio entre as metodologias formal e dinâmica. Elas têm o objetivo de manter a fidelidade aos textos originais e proporcionar facilidade de leitura.

Exemplos: Nova Versão Transformadora (NVT) e Nova Almeida Atualizada (NAA).

  • 3. "Paráfrase": São versões que revelam maior grau de liberdade para a escolha de palavras e estruturas, tendo em vista o público leitor. Um texto adaptado ao público infantil ou à população de determinada região, por exemplo, pode ser uma paráfrase, que é “uma maneira diferente de expressar o que foi dito”, “uma nova versão de um texto com o objetivo de torná-lo mais inteligível”5.

Exemplo: Bíblia Viva.

Qual tradução é a melhor?

Conforme sinalizam Stephen M. Miller e Robert V. Huber, autores do livro A Bíblia e sua história (SBB, 2006), “a maioria dos especialistas no assunto entende que não existe só uma maneira correta de traduzir a Bíblia, mas que a maioria das traduções a que se tem acesso hoje em dia podem ser úteis a diferentes grupos de leitores” 6.

Talvez a melhor pergunta nesse sentido seja: “Qual tradução atende a minha necessidade e preferência?”. Isso porque as traduções reconhecidamente prestigiadas cumprem o objetivo de transmitir a Palavra de Deus sem adulterá-la. O que muda é o formato: se preserva mais os aspectos do original, se focaliza a língua de destino, se busca um equilíbrio entre os métodos de tradução ou se readapta a linguagem, mas sem mudar a mensagem.

Classificação das Principais Traduções 


Equivalência formal

  • King James Fiel - a tradução do rei James de 1611, lançada em Janeiro de 2017 em português no Brasil.
  • Almeida Corrigida Fiel
  • Almeida Revista e Corrigida
  • Almeida Revisada Segundo os Melhores Textos
  • Novo Testamento de Fridolin Janzen

Um equilíbrio entre equivalência formal e dinâmica

  • Almeida Revista e Atualizada
  • Almeida Edição Contemporânea
  • Almeida Século 21
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Paráfrase

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Fontes:

¹ Citação do anúncio publicitário da Contemporary English Version (Versão Inglesa Contemporânea) In Stephen M. Miller e Robert V. Huber. A Bíblia e sua história – o surgimento e o impacto da Bíblia. Barueri, SP: Sociedade Bíblia do Brasil, 2006, pág. 226.

2, 6 Id. pgs. 204, 228 e 229.

3,4 Com informações da Introdução à Nova Versão Transformadora.

5 Definição de paráfrase em Michaelis On-line (uol.com.br).

https://www.mundocristao.com.br/blog/diferencas-entre-as-traducoes-da-biblia-em-portugues/

https://pt.wikipedia.org/wiki/Equival%C3%AAncia_formal_e_din%C3%A2mica


domingo, 12 de março de 2023

Lição 12 - Vivendo no Espirito - 1 Trimestre de 2023


TEXTO ÁUREO: “Mas o fruto do Espírito é: amor, gozo, paz, longanimidade, benignidade, bondade, fé, mansidão, temperança. ” (Gálatas 5.22)

Após de uma exposição sobre a luta da carne contra o Espírito, Paulo nos apresenta as chamadas “Obras da Carne” (Gálatas 5.19-21) elas são listadas: adultério, fornicação, impureza, lascívia, Idolatria, feitiçaria, inimizades, porfias, emulações, iras, pelejas, dissensões, heresias, Invejas, homicídios, bebedices, glutonarias, e coisas semelhantes a estas, acerca das quais vos declaro, como já antes vos disse, que os que cometem tais coisas não herdarão o reino de Deus.

“Mas o fruto do Espírito é: “ A fim de evidenciar a vida de comunhão com Deus, Paulo começa agora a falar do que acontece com aqueles que se submetem ao Espírito Santo: em lugar de obras aparecem o fruto e em lugar de carne aparece o Espírito. As mais belas virtudes cristãs são destacadas na vida daqueles que vivem sob o controle do Espírito Santo. O singular fruto, como sempre é usado por Paulo, na verdade trata-se de um recurso para destacar a unidade que o Espírito Santo cria na vida daqueles que se sujeitam a Ele, produzindo as diversas virtudes, mas tendo uma só fonte. No viver carnal a desunião é grandiosa, ao contrário daqueles que vivem sob a vida dinâmica do Espírito Santo, que busca levar o crente a viver como Jesus viveu neste mundo, tendo um só sentimento, em total perfeição (Gl 4.19). O viver na carne traz diversos problemas, conflitos, pecados, mas o viver no Espírito produz uma vida segundo o querer de Jesus. A lista de Paulo começa da seguinte maneira:

“...amor, gozo, paz, longanimidade, benignidade, bondade, fé, mansidão, temperança. ”

a) Amor (Agápe). É importante entender que Paulo não está dizendo aqui, que as demais virtudes vêm do amor, na verdade, ao o amor é a decisão de tudo (1 Coríntios 13.13; 1 João 4.8).

b) Gozo (Chard — alegria com motivos certos). Quer dizer alegria, não é produto do crente, mas vem ao crente por meio de Jesus e do Espírito (João 15.11; 1 Tessalonicenses 1.6).

c) Paz (Eiréne — ordem, segurança, felicidade, ausência de ódio, vida confiante no que Cristo fez). Essa paz vem de Cristo e concede tranquilidade ao crente (João 14.27; Filipenses 4.6), ela visa atingir também os relacionamentos.

d) Longanimidade (makrothumía-paciência). Dominado por esse fruto o cristão não se apressa em tomar atitude ásperas de imediato, nem fica dominado com o sentimento de vingança, mas deixa tudo nas mãos de Deus (Romanos 12.19).

e) Benignidade (Crestótes — generosidade, amabilidade). A ênfase está em fazer o bem e envolve atitudes sociais.

f) Bondade (Agathosyne — retidão, bondade benéfica). Essa bondade trata-se mais de uma conduta, alguém que faz o bem porque é reto e sua alma aborrece o mal. Dominado por esse fruto o cristão nunca agirá com intenções e motivos maléficos.

g) Fidelidade (Pístis — entenda que não se trata de fé, mas sim de fidelidade, lealdade). São diversos os conceitos que essa palavra recebe, mas nesta ocasião ela ganha uma conotação de integridade, dignidade que merece confiança (Mateus 23.23; 2 Timóteo 4.7; Tito 2.10).

h) Mansidão (Praótes — gentileza, faz o bem para o outro com toda humildade, pois o eu carnal está subjugado).

i) Domínio próprio (Encrateia — autocontrole. Domínio sobre os desejos e as paixões, especialmente os apetites sensuais). Estudiosos falam desse controle como um ato de reprimir com mão forte, por intermédio do Espírito, os desejos do eu carnal.

Observe que no tocante às obras da carne, Paulo diz que aqueles que são dominados por ela jamais entrarão no reino dos céus. Para as obras carnais existe restrição, exigências, mas quanto aos frutos do Espírito Santo, Paulo diz que não há Lei, ou melhor, restrição. Não há Lei para frear o fruto do Espírito, pois todas as virtudes do fruto do Espírito são benéficas para nossa vida (Romanos 8.4; 1 Timóteo 1.9). O cristão deve procurar sempre viver sob o poder do Espírito Santo para que esses frutos estejam em sua vida (João 15.2; Efésios 5.9; Colossenses 3.12; 1 Coríntios 13.7).

 

DEIVY FERREIRA PANIAGO JUNIOR

15/3/2023

Fontes:

RENOVATO, Elinaldo. Aviva a Tua Obra – O chamado das escrituras ao quebrantamento e ao poder de Deus. Rio de Janeiro: CPAD, 2023.

GOMES, Osiel. As Obras da Carne e o Fruto do Espírito - Como o crente pode vencer a verdadeira batalha espiritual travada diariamente. Rio de Janeiro: CPAD, 2016.

segunda-feira, 6 de março de 2023

Leitura Bíblica Diária - 6 de março de 2023 - Romanos 1:16.

Segunda, 6 de março de 2023 - Romanos 1.16

(Romanos 1:16) “Porque não me envergonho do evangelho de Cristo, pois é o poder de Deus para salvação de todo aquele que crê; primeiro do judeu, e também do grego. ”

Paulo em sua minuciosa apresentação a Igreja de Roma começa afirmando que não se envergonha de pregar o Evangelho de Cristo. As dificuldades financeiras ou a falta de recursos necessários, não o envergonhavam de pregar o Evangelho. Para o apóstolo das gentes, o Evangelho tem um sentido vivo: não é opaco como certas filosofias religiosas da época.

O termo “evangelho”, oriundo do vocábulo grego , significa literalmente “boa-nova”. A palavra é formada por dois vocábulos gregos: , bom, e , anúncio. Trata-se de uma expressão antiquíssima da língua grega. A palavra, contudo, só viria adquirir a conotação com que, hoje, a conhecemos a partir do advento de Cristo. Após o seu batismo, o Senhor apresentou-se a Israel com o evangelho do Reino. Ao descrever a ação evangelizadora de Jesus, ressalta-lhe Mateus não somente as palavras, mas notadamente os atos: “E percorria Jesus todas as cidades e aldeias, ensinando nas sinagogas deles, e pregando o evangelho do Reino, e curando todas as enfermidades e moléstias entre o povo” (Mateus 9.35).

 “O Evangelho é poder de Deus”.  No grego, a palavra poder é “dunamis” cujo sentido é dinamite. O Evangelho é dinâmico, não apenas atraente como uma ideia ou alguma filosofia. A palavra poder, em relação ao Evangelho, significa a intervenção imediata e instantânea de Deus na vida do pecador. O Evangelho tem um poder miraculoso que pode transformar o mais vil pecador numa nova criatura.

 “Para a Salvação”. A palavra salvação neste texto tem um sentido individual e também universal, pois é para todo aquele que crer. Seu alcance tem uma dimensão real, pois não se trata de um poder abstrato ou inconcebível. E um poder divino que pode ser experimentado e sentido. A palavra crer, no grego é “pisteuo”, que também significa fé, como um ato de confiar em alguém. Em relação ao Evangelho, crer significa confiança ou a entrega pessoal de modo pleno a ponto de colocar-se o que crê, completamente à disposição de outra pessoa. Crer no Evangelho não implica num mero assentimento intelectual a uma verdade apresentada, mas requer uma entrega voluntária e sem reservas à verdade recebida. Crer em Cristo é entregar-se a Ele sem reservas.

 “Primeiro do judeu” (1.16) não quer dizer que é necessário tornar-se judeu para conhecer os benefícios do poder do Evangelho. Basta crer no Evangelho. Essa afirmação deve ser entendida cronologicamente. Jesus afirmou a mulher samaritana: Vós adorais o que não sabeis; nós adoramos o que sabemos por que a salvação vem dos judeus. (João 4:22)

Nós, igreja do Senhor Jesus, comissionados para pregar o Evangelho a toda à criatura. Não podemos nos envergonhar dele, afinal o Evangelho é o poder de Deus para a Salvação, ou seja, todos que chagaram a Cristo foi por intermédio do Evangelho. Se você não se envergonha do Evangelho. Pregue o Evangelho! “Porque, se anuncio o evangelho, não tenho de que me gloriar, pois me é imposta essa obrigação; e ai de mim, se não anunciar o evangelho!” (1 Coríntios 9:16)

 

Deivy Ferreira Paniago Júnior
12/3/2021

Fontes:

SOARES, Esequias. O Verdadeiro Pentecostalismo: A atualidade da doutrina bíblica sobre a atuação do Espírito Santo. Rio de Janeiro: CPAD, 2020.

ANDRADE, Claudionor. O desafio da Evangelização. Rio de Janeiro: CPAD, 2016.

CABRAL, Elienai. Romanos: O evangelho da justiça de Deus. Rio de Janeiro: CPAD, 1986.

LIÇÃO 11 - O Avivamento e a Missão da Igreja - 1 Trimestre de 2023


TEXTO ÁUREO “E disse-lhes: Ide por todo o mundo, pregai o evangelho a toda criatura. Quem crer e for batizado será salvo; mas quem não crer será condenado. ” (Marcos 16.15,16)

“E disse-lhes: Ide por todo o mundo, pregai o evangelho a toda criatura. ” Neste versículo Jesus convoca seus discípulos a se moverem, eles devem ir a todo o mundo (Grande Comissão). Algo muito desconfortável para os discípulos judeus, eles deveriam anunciar o evangelho aos gentios. Houve grande resistência dos discípulos para pregarem fora de suas fronteiras, a perseguição contribuiu grandemente com isso:  “E fez-se naquele dia uma grande perseguição contra a igreja que estava em Jerusalém; e todos foram dispersos pelas terras da Judéia e de Samaria, exceto os apóstolos “ (Atos 8:1). Foram os judeus gregos, segundo Justo Gonzáles, que se dispersaram, não os apóstolos. Eles deveriam pregar a toda a criatura. Esta palavra “criatura” foi escolhida especialmente para que não haja distinção entre povos, idades ou classes. Toda a terra é chamada a ouvir a palavra do Senhor (Jeremias 22:29). Sendo gentios ou judeus todos são inescusáveis diante de Deus. Os gentios por negarem a revelação natural de Deus, os judeus por serem infiéis a antiga aliança. A Mensagem é: “ ...todos pecaram e destituídos estão da glória de Deus “ (Romanos 3:23), mas “ Se confessarmos os nossos pecados, ele é fiel e justo para nos perdoar os pecados, e nos purificar de toda a injustiça (1 João 1:9) “.

“Quem crer e for batizado será salvo; mas quem não crer será condenado. “ Sobre o batismo: para os cristãos ortodoxos ele é uma ordenança divina, ou seja, uma ordem direta do Salvador. Sendo ela uma ordem se espera que todos os que aceitarem a fé sejam batizados em nome do Pai, e do Filho, e do Espírito Santo (Mateus 28:19), a fim de que sejam salvos da condenação do mundo. Pedro diz em seu sermão: “Arrependei-vos, e cada um de vós seja batizado em nome de Jesus Cristo, para perdão dos pecados; e recebereis o dom do Espírito Santo” (Atos 2:38). Sempre é lembrado o fato do Ladrão da cruz, não ter sido batizado e ter recebido a promessa do paraíso, assim também como muitas crianças que não chegam a idade considerada adequada para o batismo. Referente as crianças, Jesus disse “com toda a certeza vos afirmo que, se não vos converterdes e não vos tornardes como crianças, de modo algum entrareis no Reino dos céus (Mateus 18:3) ”, disse também: “Deixai vir os pequeninos a mim e não os impeçais, porque dos tais é o Reino de Deus (Marcos 10:14) ”. Possuindo as crianças o Reino dos céus, não pode o batismo ser requisito para a sua salvação. Chegando o despertar da consciência do próprio pecados essa criança necessita de batismo. Referente ao Ladrão a palavra de Deus chegou a Ele no leito da sua morte tornando impossível o batismo. Aqueles que após a fé protelam o Batismo devem se lembrar que Deus é apto para discernir as intenções do coração e sabe porque não se batizam. Sobre o duplo efeito da Pregação: O escritor aos Hebreus escreve: “Porque a palavra de Deus é viva e eficaz, e mais penetrante do que espada alguma de dois gumes, e penetra até à divisão da alma e do espírito, e das juntas e medulas, e é apta para discernir os pensamentos e intenções do coração “ (Hebreus 4:12). A palavra de Deus é apta para salvar, mas será testemunho para condenar. A condenação segundo João é esta: “Que a luz veio ao mundo, e os homens amaram mais as trevas do que a luz, porque as suas obras eram más (João 3:19) ”. Porque todo aquele que ama o mal rejeita a luz para que suas obras não sejam reprovas.

 

DEIVY FERREIRA PANIAGO JUNIOR

23/2/2023

Fontes:

RENOVATO, Elinaldo. Aviva a Tua Obra – O chamado das escrituras ao quebrantamento e ao poder de Deus. Rio de Janeiro: CPAD, 2023.

GONZALES, Justo. História ilustrada do cristianismo - A era dos mártires até A era dos sonhos frustrados. São Paulo: Vida Nova, 2019.