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domingo, 1 de maio de 2022

Lição 05 - O Casamento é para Sempre - 2 Trimestre De 2022


(Texto Áureo) “Assim não são mais dois, mas uma só carne. Portanto, o que Deus ajuntou não separe o homem. ” (Mateus 19.6)

O complicado assunto do divórcio e novo casamento foi apresentado a Jesus nesse contexto. O texto mostra que esse era um problema tão sério na época de Cristo quanto hoje. Entre os judeus, o divórcio se tornara tão casual que os homens estavam repudiando suas esposas por motivos tão triviais como a esposa queimar a comida ou incomodar o marido publicamente. Quando estudamos detalhadamente a resposta de Jesus, fica claro que Ele não defendeu o divórcio, e com certeza não o ordenou. Pelo contrário, Jesus mostrou os efeitos maléficos do divórcio e como ele leva a adultério e contaminação. O que Deus permitiu com relutância havia sido transformado em regra geral. Através de Moisés, Deus reconheceu e permitiu o divórcio, mas Jesus ensinou que essa nunca foi a intenção original de Deus. Deus não liberou o divórcio; mas o controlou. De fato, Deus tornou o divórcio mais difícil de ser executado. Jesus procurou restaurar a santidade que Deus originalmente idealizou para o relacionamento conjugal.

“Assim não são mais dois, mas uma só carne. “ O relacionamento entre marido e mulher tem mais valor do que qualquer outro. Sobrepujando o relacionamento entre um homem e seus pais, o relacionamento conjugal envolve o princípio de “deixar” e “unir-se”, conforme o verso 5: “Portanto, deixará o homem pai e mãe, e se unirá a sua mulher, e serão dois numa só carne? ”. O homem deve “deixar” seus pais e “se unir” a sua mulher. A palavra grega traduzida por “deixar” significa “soltar, largar”. Embora o homem não abandone os pais (15:3–6), é preciso acontecer uma separação definitiva. A palavra para “unir-se” significava originalmente “colar ou cimentar”. No casamento, marido e mulher tornam-se “uma só carne” (Efésios 5:28–31). Essa unicidade é fisicamente expressa pela união sexual deles (veja 1 Coríntios 6:16; 7:2–4). Deus fez o homem e a mulher para se complementarem e se completarem mutuamente (Gênesis 2:18, 24). Esse plano original deveria ser o modelo para todas as futuras uniões sexuais. Por sua própria natureza, esse modelo exclui a poligamia10, a poliandria, o divórcio e o novo casamento. João Crisóstomo escreveu: “Se fosse da vontade de Deus fazer as coisas dessa maneira, quando Ele fez um homem, teria feito muitas mulheres”. A intenção de Deus exclui uniões do mesmo sexo (Romanos 1:26, 27). Se Ele tivesse planejado que homens estivessem com homens e mulheres com mulheres, Ele teria feito outro homem para Adão e outra mulher para Eva. Quando os homens alteram os propósitos de Deus, os resultados são catastróficos.

 “Portanto, o que Deus ajuntou não separe o homem. ” Considerando que Deus é Quem uniu o primeiro casal em matrimônio para se tornarem os dois uma só carne, só Ele tem o direito legítimo de prescrever os motivos pelos quais essa união pode ser dissolvida. Segundo o plano de Deus, o casamento termina com a morte, a qual libera o companheiro sobrevivente para contrair novo casamento (Romanos 7:1–3; 1 Coríntios 7:39). O casamento também pode ser dissolvido por causa da infidelidade sexual de um dos cônjuges, o que deixa uma ou ambas as partes livres para contrair novo casamento (5:31, 32; 19:9). Considerando que Deus é Quem uniu o primeiro casal em matrimônio para se tornarem os dois uma só carne, só Ele tem o direito legítimo de prescrever os motivos pelos quais essa união pode ser dissolvida. Segundo o plano de Deus, o casamento termina com a morte, a qual libera o companheiro sobrevivente para contrair novo casamento (Romanos 7:1–3; 1 Coríntios 7:39). O casamento também pode ser dissolvido por causa da infidelidade sexual de um dos cônjuges, o que deixa uma ou ambas as partes livres para contrair novo casamento (5:31, 32; 19:9)

 

DEIVY FERREIRA PANIAGO JUNIOR
01/05/2022

Fontes:

GOMES, Osiel. Os valores do reino de Deus – a relevância do sermão do monte para a igreja de Cristo. Rio de Janeiro: Cpad, 2022.

http://biblecourses.com/Portuguese/po_lessons/PO_201209_02.pdf

Dia do trabalho - 1° de Maio - O homem foi criado para trabalhar!

Quando Deus criou o homem, Ele estabeleceu que a atividade laboral fizesse parte de sua vida (Gn 2.5). No plano divino, o homem foi feito para trabalhar: “E tomou o Senhor Deus o homem e o pôs no jardim do Éden para o lavrar e o guardar” (Gn 2.8,15).

As duas primeiras atividades laborais do homem foram “lavrar” e “guardar” a terra. Ao lado de Adão, Eva foi a primeira trabalhadora. Nesse sentido, podemos deduzir que antes da Queda, o trabalho era agradável, sem desgaste físico e mental, nem doença e, principalmente, sem o perigo de morrer. Portanto, podemos afirmar que o trabalho estava no plano original da Criação, ou seja, ele não foi um acidente pós-queda.
Infelizmente, após a ocorrência do pecado, tudo foi distorcido na vida do ser humano:
1. O medo e a maldição. O ser humano passou a conhecer o medo (doenças nervosas, emocionais); perdeu a autoridade sobre os demais seres; e conheceu a maldição da terra.
2. A ecologia foi mudada. As condições ambientais foram transtornadas (Rm 8.20) e, em consequência, o homem viu-se a trabalhar penosa e arduamente: “maldita é a terra por causa de ti; com dor comerás dela todos os dias da tua vida” (Gn 3.17). O que era leve, suave e agradável, por causa do pecado, tornou-se pesado, brutal e desagradável.
3. O trabalho tornou-se desgastante. Este versículo é o símbolo do desgaste do trabalho na Bíblia: “No suor do teu rosto, comerás o teu pão, até que te tornes à terra” (Gn 3.19). A expressão “no suor do teu rosto” pode remeter a ideia de trabalho mental e esforço físico. Quantas pessoas não se encontram mentalmente esgotadas e cansadas por causa de suas atividades profissionais?! Os consultórios médicos estão lotados de pessoas com estafa e estresse. Há textos na Bíblia que nos lembram de tal realidade: “Tenho visto o trabalho que Deus deu aos filhos dos homens, para com ele os afligir” (Ec 3.10). Jó também declarou: “Porque do pó não procede a aflição, nem da terra brota o trabalho. Mas o homem nasce para o trabalho, como as faíscas das brasas se levantam para voar” (Jó 5.6,7).
O trabalho é uma vocação de Deus para o ser humano. O homem, em sua natureza, não pode viver sem o trabalho. Quando isso ocorre, ele viola a sua própria natureza e a diretriz que o Criador lhe deu. É vergonhoso que, em nome de qualquer coisa, o ser humano recusa-se ao labor do trabalho. É importante também, ao desenvolver a lição, lembrarmos que há orientação tanto para os patrões cristãos quanto aos empregados cristãos. O patrão deve glorificar a Deus honrado os seus colaboradores, e o empregado, honrando o seu patrão. Quando uma das partes quebra esse compromisso evangélico está instalada a desonra a Deus (Ef 6.5-9). Há responsabilidades do patrão como há responsabilidades do empregado. Jamais podemos perder essa visão bíblica de vista.

Fonte:

Renovato, Elinaldo. Tempos bens e talentos. Rio de janeiro: CPAD.