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segunda-feira, 21 de novembro de 2022

LIÇÃO 9 - Gogue e Magogue: Um Dia De Juízo – 4 Trimestre de 2022.


TEXTO ÁUREO “E sairá a enganar as nações que estão sobre os quatro cantos da terra, Gogue e Magogue, cujo número é como a areia do mar para as ajuntar em batalha. ” (Apocalipse 20.8)

Passados o milênio "Satanás será solto". Porque isto tem de acontecer, só podemos conjeturar. Talvez para que a justiça de Deus seja firmemente vindicada. Poderia alguém perguntar, por exemplo, onde está a justiça divina ao mandar pessoas ao lago de fogo sem que estas hajam avaliado o que realmente perderam. Alguém poderia alegar ainda: Com certeza se o povo soubesse quão maravilhoso seria o reino de Cristo, todos o teriam aceitado.

 “E sairá a enganar as nações que estão sobre os quatro cantos da terra, “ Como o grande enganador e pai da mentira, Satanás ironicamente engana-se a si mesmo ao achar-se suficientemente forte para derrotar a Deus. É-lhe, pois, permitido sair da prisão para enganar os que se exaltam a si mesmos, e desprezam o reino de Cristo. “As nações” são descritas como estando “nos quatro cantos da terra”. Essa terminologia nada tem a ver com distância, mas com universalidade. “Quatro” é o número da humanidade. A expressão “quatro cantos da terra” indica simplesmente “do mundo inteiro”. O propósito de Satanás em seduzir as nações era “reuni-las para a peleja” (v. 8c). Esta é a mesma peleja sobre a qual lemos em 16:14–16 e 19:1919—a “batalha” decisiva e final entre o bem e o mal. Esta será a última rebelião do diabo. Seus seguidores o acompanharão na derrota final. Nunca mais haverá rebelião contra Deus! Seu amor jamais será contestado.

 “Gogue e Magogue, cujo número é como a areia do mar para as ajuntar em batalha. ” As nações rebeladas são aqui identificadas como Gogue e Magogue. Tais nomes são emprestados a Ezequiel 38 e 39. Esta batalha, contudo, será bem diferente. É uma simples comparação para mostrar que os tais agem exatamente como os povos que seguiram a Gogue e Magogue. Esse nomes soam agourentos aos nossos ouvidos, mas eram familiares aos cristãos do primeiro século que os conheciam. Gogue e Magogue eram nomes “gravados… profundamente, senão misteriosamente, no pensamento judaico”. Magogue foi um dos filhos de Jafé (Gênesis 10:2; 1 Cronicas 1:5). Evidentemente, a descendência de Magogue tornou-se uma nação, e “Magogue” veio a ser o nome da terra deles (Ezequiel 38:2; 39:6). “Gogue” era o nome de um filho de Joel (1 Crônicas 5:4). Por razões não evidentes a nós, o profeta Ezequiel apropriou-se dos dois termos e usou Magogue como símbolo de tropas armadas contra Israel, denominando seu chefe por “Gogue” (Ezequiel 38:2). O fim do versículo 8 diz que “o número” das tropas reunidas por Satanás era “como a areia do mar” (v. 8d). À medida que a passagem caminha para um clímax, somos levados a imaginar o exército mais numeroso possível. Esse gigantesco exército “marchou, então, pela superfície da terra” (v. 9a).

Quando as tropas do diabo estavam posicionadas para desferir um golpe devastador, o que aconteceu? “Desceu, porém, fogo do céu e os consumiu” (v. 9c). Alguns manuscritos antigos contêm “fogo de Deus, do céu”. Embora esta não seja provavelmente a leitura original, ela expressa a idéia correta. Deus fez chover fogo sobre Sodoma e Gomorra (Gênesis 19:24), Ele usou fogo para castigar Nadabe e Abiú (Levítico 10:1, 2) e prometeu mandar fogo sobre o Magogue de Ezequiel (Ezequiel 39:6). Da mesma forma, um dia o Senhor virá “em chama de fogo, tomando vingança” (2 Tessalonicenses 1:7, 8).

 

DEIVY FERREIRA PANIAGO JUNIOR
21/11/2022

Fontes:

SOARES, Esequias e Daniele. A Justiça Divina – A preparação do povo de Deus para os últimos dias no Livro de Ezequiel. Rio de Janeiro: CPAD 2022.

HORTON, S. M. Apocalipse: As coisas que brevemente devem acontecer. 2.ed., Rio de JaneiroCPAD,. 2001

http://biblecourses.com/Portuguese/po_lessons/PO_200610_02.pdf

sábado, 19 de novembro de 2022

LIÇÃO 8 – O Bom Pastor e os pastores infiéis – 4 Trimestre de 2022.


TEXTO ÁUREO “Eu sou o bom Pastor; o bom Pastor dá a sua vida pelas ovelhas. ” (João 10.11)

As Escrituras revelam Deus como pastor do seu povo, mas isso se aplica também aos líderes, reis em Israel, como Moisés e Davi, e governantes na atualidade. Um bom rei era um bom pastor; um mau rei era um pastor ruim. O profeta Ezequiel compara os líderes e governantes de Israel a pastores. Depois de mostrar como os governantes tinham falhado em seu papel com a nação, o oráculo demonstra o cuidado de Deus com seu povo. Por meio de uma aliança de paz, Javé substituiria esses pastores por um novo príncipe, este já apontando para o Bom Pastor (João 10.11), Jesus.

“Eu sou o bom Pastor; “ O quadro caótico dos líderes da nação judaica não dizia respeito apenas à liderança espiritual de Israel daqueles dias, cujo comportamento hostil com o povo é bem retratado no Evangelho de João. Quando se refere a todos quantos vieram antes dEle (João 10.8), Jesus está denunciando os maus líderes de Israel de todos os tempos, especialmente do período da monarquia, quando a nação teve condutores insensatos e cruéis, incluindo reis, sacerdotes e profetas (Isaías 56.8-12; Ezequiel 22.24-30). Com o fracasso total dos líderes de Israel, o próprio Deus viria, pessoalmente, em busca de suas ovelhas, para reuni-las novamente em seu aprisco (Ezequiel 34.11-23). Jesus agora se apresenta como esse Pastor, o bom e eterno Pastor, que não apenas cuida das ovelhas, mas dá sua vida por elas (João 10.11). A vinda dele havia sido profetizada no Antigo Testamento. Ele seria um pastor, Isaías 40.11; Ezequiel 34.23; 37.24; Zacarias 1-3.7. No Novo Testamento, Ele é mencionado como o Grande Pastor (Hebreus 13.20), o Sumo Pastor (1 Pedro 5.4), o Pastor e Bispo das nossas almas (1 Pedro 2.25). A palavra pastor vem do latim, pastor, com o significado de “aquele que guarda as ovelhas”, “o que cuida das ovelhas”. Na língua original do Novo Testamento, pastor (gr. poimen), de acordo com Vine, é “… aquele que cuida de rebanhos (não meramente aquele que os alimenta), é usado metaforicamente acerca dos ‘pastores’ cristãos (Efésios 4.11) ”. Deus, nosso grande dono, de cuja pastagem nós somos as ovelhas, desde a criação constituiu seu Filho Jesus para ser nosso Pastor, e Ele reconhece esta relação por repetidas vezes. Ele tem, pela sua igreja, e por todos os crentes, todo o cuidado que um bom pastor tem pelo seu rebanho. E Ele espera a presença e a obediência de toda a igreja, e de cada crente em particular, assim como ocorria com os pastores e seus rebanhos naquelas regiões.

“...o bom Pastor dá a sua vida pelas ovelhas. ” Embora Sua morte na cruz não fosse registrada nos próximos nove capítulos do livro, Jesus já estava contando aos discípulos o que a cruz significaria. Sendo o Bom Pastor, Ele estava disposto e pronto para dar a vida pelas ovelhas. Nesta breve seção, Ele enfatiza por cinco vezes que Sua morte não seria algo fora do Seu controle. Quando Ele morresse, seria porque Ele escolheu dar a Sua vida! 
…o bom pastor dá a vida pelas ovelhas (10:11).
…e dou a minha vida pelas ovelhas (10:15).
…eu dou a minha vida para a reassumir (10:17).
Ninguém a tira de mim; pelo contrário, eu espontaneamente a dou (10:18a).
Tenho autoridade para a entregar e também para reavê-la (10:18b).

Dar a própria vida é o último e maior gesto do bom pastor. Trabalhar só por dinheiro não demonstra essa lealdade e sacrifício. Quando surgem as dificuldades, eles se escondem, se esquecem das ovelhas. Davi (que mais tarde tornou-se rei de Israel) foi pastor na juventude. Nessa ocupação ele aprendeu muito sobre vida, liderança e Deus. Em especial, aprendeu o que significava ser um bom pastor. Quando se ofereceu para lutar com o gigante filisteu, Golias, Davi disse a Saul: Teu servo apascentava as ovelhas de seu pai; quando veio um leão ou um urso e tomou um cordeiro do rebanho, eu saí após ele, e o feri, e livrei o cordeiro da sua boca; levantando-se ele contra mim, agarrei-o pela barba, e o feri, e o matei. O teu servo matou tanto o leão como o urso; este incircunciso filisteu será como um deles… (1 Samuel 17:34–36). O futuro rei de Israel havia provado para si mesmo que era um pastor fiel e bom para suas ovelhas; mais tarde ele demonstraria ser um pastor fiel liderando o povo de Deus. Jesus, frequentemente chamado “Filho de Davi” nos Evangelhos, era e é o Bom Pastor. Ele era tão comprometido com o zelo e bem-estar das ovelhas confiadas aos Seus cuidados (você e eu) que deu a Sua vida por nós, assim como Davi fez por seu rebanho. Falando como o Bom Pastor, Jesus deixou claro que Ele iria para a cruz “espontaneamente” (10:18). Judas, os principais sacerdotes, Pilatos e as multidões, todos contribuíram para a crucificação de Jesus, mas não sabiam que tal atrocidade só poderia acontecer porque Jesus estava disposto a dar a vida por Suas ovelhas. Ele é o Bom Pastor!


DEIVY FERREIRA PANIAGO JUNIOR
19/11/2022

Fontes:

SOARES, Esequias e Daniele. A Justiça Divina – A preparação do povo de Deus para os últimos dias no Livro de Ezequiel. Rio de Janeiro: CPAD 2022.

HENRY, Matthew. Comentário Bíblico – Evangelhos. Rio de Janeiro: CPAD, 2010.

VINE, W. E.; UNGLER, M. F.; WHITE, W. Dicionário Vine. Rio de Janeiro: CPAD, 2002

http://biblecourses.com/Portuguese/po_lessons/PO_200407_06.pdf

quarta-feira, 9 de novembro de 2022

LIÇÃO 7 - A Responsabilidade É Individual – 4 Trimestre de 2022.


TEXTO ÁUREO “A alma que pecar, essa morrerá; o filho não levará a maldade do pai, nem o pai levará a maldade do filho; a justiça do justo ficará sobre ele, e a impiedade do ímpio cairá sobre ele. ” (Ezequiel 18.20)

Ezequiel 18:2,3 Que pensais, vós, os que usais esta parábola sobre a terra de Israel, dizendo: Os pais comeram uvas verdes, e os dentes dos filhos se embotaram? Vivo eu, diz o Senhor DEUS, que nunca mais direis esta parábola em Israel. Esse oráculo é uma resposta a uma máxima popular equivocada proveniente de Jerusalém, mas que dominava o pensamento dos exilados em Babilônia. Eles diziam que estavam sendo punidos por causa dos pecados de seus antepassados. Era um questionamento sobre a justiça de Deus e por isso eles não acreditavam nas profecias de Jeremias e Ezequiel sobre a destruição da cidade e do templo, visto ser Javé um Deus justo. O discurso do Profeta refuta esse ditado e reafirma um princípio que vem desde Moisés, de que a responsabilidade é individual: “Os pais não serão mortos por causa dos filhos, nem os filhos serão mortos por causa dos pais; cada um será morto pelo seu próprio pecado” (Dt 24.16). Esse provérbio era, na verdade, uma desculpa do povo para alegar injustiça divina pelo castigo de Israel. Essa antítese contraria a realidade, pois Deus retribui e pune os culpados.

“A alma que pecar, essa morrerá; o filho não levará a maldade do pai, nem o pai levará a maldade do filho; “ O destinatário original dessa mensagem é o povo de Israel. O profeta Ezequiel fecha com isso a porta fatalista do imaginário popular de Judá e dos exilados de Babilônia. Ele torna claro o pensamento bíblico da responsabilidade individual de maneira textual e direta: “A pessoa que pecar, essa morrerá”. É o princípio moral da lei da semeadura (Oséias 8.7; Gálatas 6.7) Essa ideia está muito clara no capítulo inteiro, e, para não deixar dúvidas, Ezequiel a afirma de maneira direta e a explica com exemplos:

• O pai justo viverá por causa de sua justiça (vv. 5–9).
• O filho injusto morrerá por causa de sua injustiça (vv. 10–13).
• O neto justo viverá por causa de sua justiça (vv. 14–20).
• O homem injusto que decide buscar justiça viverá por causa de sua justiça (vv. 21–23).
• O homem justo que decide buscar a iniquidade morrerá por causa de sua injustiça (vv. 24–29).

Se somente a pessoa que pecar morrerá não há necessidade, nem ensinamento bíblico, de que bebês ou crianças precisam ser batizados para o perdão de pecados. Uma criança não tem pecado e, portanto, não tem necessidade do perdão que o batismo provê (Atos 2:38; 22:16; 1 Pedro 3:21; Marcos 16:15, 16; Mateus 28:18–20). É por isso que todos os exemplos bíblicos de conversão envolvem adultos que eram capazes de crer, se arrepender e fazer a escolha consciente de ser batizado. A criança, que não tem pecado, é incapaz de crer ou se arrepender. Bebês não podem fazer a escolha mental de declarar Jesus como Senhor e serem imersos nas águas do batismo

“...a justiça do justo ficará sobre ele, e a impiedade do ímpio cairá sobre ele. ” As reiteradas explicações e exemplos esclarecem a contento que a lei da responsabilidade individual é justa e está de acordo com os atributos divinos. Javé é justo (Deuteronômio 32.4; Isaias 45.21). Esse atributo é manifesto no castigo do pecador e na premiação do justo: ele “retribuirá a cada um segundo as suas obras” (Romanos 2.6). Esse atributo se harmoniza com a santidade de Deus. A Bíblia declara, com todas as letras, que somente Deus é justo, considerando justiça como atributo, no sentido absoluto de perfeição: “Deus é justo juiz” (Salmo 7.11). Observe-se que a justiça de um fica sobre ele, e a perversidade do outro fica sobre este. Essa fraseologia significa que um indivíduo traz juízo sobre si mesmo pelas escolhas que faz na vida. Deus deseja que todos sejam salvos (18:23, 32). Se Ele deseja a salvação para todos, então, de acordo com a lógica [denominada na Teologia de] calvinista, todos devem ser salvos. Contudo, Deus criou os seres humanos como agentes morais livres. Cada pessoa, no Dia do Juízo, será julgada unicamente pelas escolhas que fez na vida (Eclesiastes 12:13, 14; Romanos 2:6; 2 Coríntios 5:10; Apocalipse 20:11–15).

 

DEIVY FERREIRA PANIAGO JUNIOR
09/11/2022

Fontes:

SOARES, Esequias e Daniele. A Justiça Divina – A preparação do povo de Deus para os últimos dias no Livro de Ezequiel. Rio de Janeiro: CPAD 2022.

http://biblecourses.com/Portuguese/po_lessons/PO_201908_04.pdf

quinta-feira, 3 de novembro de 2022

LIÇÃO 6 – A Justiça de Deus – 4 Trimestre de 2022.


TEXTO ÁUREO “Com o puro te mostrarás puro; e com o perverso te mostrarás indomável. ” (Salmo 18.26)

“Com o puro te mostrarás puro; “ No versículo 24 Davi Diz: “Daí retribuir-me o Senhor, segundo a minha justiça, conforme a pureza das minhas mãos, na sua presença” (grifo meu). Davi não estava só dizendo que espiritualmente ele era puro, mas também que, aos olhos de Deus, ele era puro e que Deus o considerava puro. Ele não estava se vangloriando de sua perfeição, mas, sim, da graça de Deus. Depois que Deus o perdoou pelo pecado cometido com Bate-Seba e pelos pecados consecutivos, ele escreveu: “Bem-aventurado aquele cuja iniquidade é perdoada, cujo pecado é coberto. Bem-aventurado o homem a quem o Senhor não atribui iniquidade e em cujo espírito não há dolo” (Salmos 32:1, 2). É maravilhoso descobrir que quando nos arrependemos dos nossos pecados e nos voltamos para Deus, Ele nos perdoa, e nos trata como se tais pecados nunca tivessem acontecido! Paulo disse que ele se esforçou para apresentar “todo homem [i.e., cristão] perfeito em Cristo” (Colossenses 1:28). Aos olhos de Deus, podemos estar limpos, perfeitos, irrepreensíveis! Davi concluiu seus pensamentos sobre o perdão com as seguintes palavras: Porque tu salvas o povo humilde, mas os olhos altivos, tu os abates. Porque fazes resplandecer a minha lâmpada; o Senhor, meu Deus, derrama luz nas minhas trevas (vv. 27, 28). Antes de Davi ser perdoado, ele estava na escuridão do desespero e da culpa, mas o Senhor o perdoou e reacendeu a lâmpada de alegria e esperança. O Senhor fará o mesmo por nós desde que tenhamos consciências ternas e um desejo de agradá-lO. Esta é a verdadeira vitória sobre o pecado!

“...e com o perverso te mostrarás indomável. ” O “perverso” ou “os que são maus” refere-se àqueles que se “apartaram perversamente” de Deus. Davi estava dizendo que, espiritualmente falando, no final cada um terá o que lhe é devido. Precisamos tomar cuidado para não nos separarmos de Deus deliberadamente. Deus não nos abandonará, a menos que nós O abandonemos. Pecar “perversamente” refere-se ao “pecado deliberado”. A seriedade do pecado deliberado é destacada em Hebreus 10:26 e 27: “Porque, se vivermos deliberadamente em pecado, depois de termos recebido o pleno conhecimento da verdade, já não resta sacrifício pelos pecados; pelo contrário, certa expectação horrível de juízo e fogo vingador prestes a consumir os adversários”. Pecar deliberada ou perversamente é pecar persistentemente, alienando-se de Deus e endurecendo o coração. Ocasionalmente, Davi sucumbiu à tentação, como acontece com todos nós, mas ele nunca virou as costas para Deus. A lição para nós consiste em continuarmos tentando. Mesmo quando somos fracos e trôpegos, ainda há esperança, desde que não desistamos. Há uma oração em Levítico 26.21-24, onde Deus diz: “E, se andardes contrariamente [ou perversamente] para comigo [...] eu também convosco andarei contrariamente [ou perversamente, ou rudemente, ou impetuosamente]”. Como se Deus tivesse dito que, da sua parte, a obstinação e teimosia o fariam esquecer-se da habitual paciência e bondade, e o deixaria indiferente ou impetuoso contra os homens. Vemos então o que os teimosos por fim ganham por serem teimosos, ou seja, que Deus se endurece ainda mais para quebrá-los em pedaços. Se forem de pedra, Deus faz com que sintam que Ele tem a dureza do ferro. A tradição judaica dizia que o maná tinha o gosto de acordo com a boca de cada um. Certamente, Deus se mostra individualmente de acordo com o caráter de cada um.

 

DEIVY FERREIRA PANIAGO JUNIOR
03/11/2022

Fontes:

SOARES, Esequias e Daniele. A Justiça Divina – A preparação do povo de Deus para os últimos dias no Livro de Ezequiel. Rio de Janeiro: CPAD 2022.

Os Tesouros de Davi - Volume 1

http://biblecourses.com/Portuguese/po_lessons/PO_200405_01.pdf