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quinta-feira, 29 de julho de 2021

O Credo dos Apóstolos


O Credo, como comumente é recitado por católicos, ortodoxos e protestantes, é o seguinte:

Creio em Deus, o Pai todo-poderoso, criador do céu e da terra.

E em Jesus Cristo, seu único Filho, nosso Senhor, que foi concebido pelo poder do Espírito Santo, nasceu da Virgem Maria, padeceu sob Pôncio Pilatos, foi crucificado, morto e sepultado; desceu à mansão dos mortos; ressuscitou ao terceiro dia; subiu aos céus; está sentado à direita de Deus Pai todo-poderoso, donde há de vir a julgar os vivos e os mortos.

Creio no Espírito Santo, a santa Igreja católica, a comunhão dos santos, a remissão dos pecados, a ressurreição da carne, a vida eterna.

Amém.

Segue o texto original em latim:

Credo in Deum Patrem omnipotentem, Creatorem caeli et terrae,

et in Iesum Christum, Filium Eius unicum, Dominum nostrum, qui conceptus est de Spiritu Sancto, natus ex Maria Virgine, passus sub Pontio Pilato, crucifixus, mortuus, et sepultus, descendit ad inferos, tertia die resurrexit a mortuis, ascendit ad caelos, sedet ad dexteram Dei Patris omnipotentis, inde venturus est iudicare vivos et mortuos. 

Credo in Spiritum Sanctum, sanctam Ecclesiam catholicam, sanctorum communionem, remissionem peccatorum, carnis resurrectionem, vitam aeternam.

Amen.

Fonte:

FERREIRA, Franklin. O credo dos apóstolos - as doutrinas centrais da fé cristã. São José dos Campos SP: Fiel, 2015. 

Declaração de Verdades Fundamentais das Assembleias de Deus (Credo)



Credo/confissão de fé, regra de fé ou declaração de fé são interpretações autorizadas das Escrituras Sagradas aceitas e reconhecidas por uma igreja ou denominação. Todas as igrejas ou denominações sérias no mundo possuem algum tipo de conjunto de crenças. Abaixo o Credo das Assembleias de Deus.

C R E M O S

1. Na inspiração divina verbal e plenária da Bíblia Sagrada, única regra infalível de fé e prática para a vida e o caráter cristão (2 Tm 3.14-17);

2. Em um só Deus, eternamente subsistente em três pessoas distintas que, embora distintas, são iguais em poder, glória e majestade: o Pai, o Filho e o Espírito Santo; Criador do Universo, de todas as coisas que há nos céus e na terra, visíveis e invisíveis, e, de maneira especial, os seres humanos, por um ato sobrenatural e imediato, e não por um processo evolutivo (Dt 6.4; Mt 28.19; Mc 12.29; Gn 1.1; 2.7; Hb 11.3 e Ap 4.11);

3. No Senhor Jesus Cristo, o Filho Unigénito de Deus, plenamente Deus, plenamente Homem, na concepção e no seu nascimento virginal, em sua morte vicária e expiatória, em sua ressurreição corporal dentre os mortos e em sua ascensão vitoriosa aos céus como Salvador do mundo (Jo 3.16-18; Rm 1.3,4; Is 7.14; Mt 1.23; Hb 10.12; Rm 8.34 e At 1.9);

4. No Espírito Santo, a terceira pessoa da Santíssima Trindade, consubstanciai com o Pai e o Filho, Senhor e Vivificador; que convence o mundo do pecado, da justiça e do juízo; que regenera o pecador; que falou por meio dos profetas e continua guiando o seu povo (2 Co 13.13; 2 Co 3.6,17; Rm 8.2; Jo 16.11; Tt 3.5; 2 Pe 1.21 e jo 16.13);

5. Na pecaminosidade do homem, que o destituiu da glória de Deus e que somente o arrependimento e a fé na obra expiatória e redentora de Jesus Cristo podem restaurá-lo a Deus (Rm 3.23; At 3.19);

6 . Na necessidade absoluta do novo nascimento pela graça de Deus mediante a fé em Jesus Cristo e pelo poder atuante do Espírito Santo e da Palavra de Deus para tornar o homem aceito no Reino dos Céus ao 3.3-8, Ef 2.8,9); 

7 · No perdão dos pecados, na salvação plena e na justificação pela fé no sacrifício efetuado por Jesus Cristo em nosso favor (At 10.43; Rm 10.13; 3.24-26; Hb 7.25; 5.9);

8 . Na Igreja, que é o corpo de Cristo, coluna e firmeza da verdade, una, santa e universal assembleia dos fiéis remidos de todas as eras e todos os lugares, chamados do mundo pelo Espírito Santo para seguir a Cristo e adorar a Deus (1 Co 12.27; Jo 4.23; 1 Tm 3.15; Hb 12.23; Ap22.17);

9· No batismo bíblico efetuado por imersão em águas, uma só vez, em nom e do Pai, e do Filho, e do Espírito Santo, conforme determinou o Senhor Jesus Cristo (Mt28.19; Rm 6.1-6; Cl 2.12); 

10. Na necessidade e na possibilidade de termos vida santa e irrepreensível por obra do Espírito Santo, que nos capacita a viver como fiéis testemunhas de Jesus Cristo (Hb 9.-14; 1 Pe 1.15); 

11 . No batismo no Espírito Santo, conforme as Escrituras, que nos é dado por Jesus Cristo, demonstrado pela evidência física do falar em outras línguas, coriforme a sua vontade (At 1.5; 2.4; 10.44-46; 19.1-7);

12. Na atualidade dos dons espirituais distribuídos pelo Espírito Santo à Igreja para sua edificação, conforme sua soberana vontade para o que for útil (1 Co 12.1-12); 

13. Na segunda vinda de Cristo, em duas fases distintas: a primeira — invisível ao mundo, para  arrebatar a sua Igreja antes da Grande Tribulação; a segunda — visível e corporal, com a sua
Igreja glorificada, para reinar sobre o mundo durante mil anos (1 Ts 4.16, 17; 1 C0 15.51-54; Ap 20.4; Zc 14.5; Jd 1.14);

14 . No comparecimento ante o Tribunal de Cristo de todos os cristãos arrebatados, para receberem a recompensa pelos seus feitos em favor da causa de Cristo na Terra (2 Co 5.10);

15 . No Juízo Final, onde comparecerao todos os ímpios: desde a Criação até o fim do Milênio; os que morrerem durante o período milenial e os que, ao final desta época, estiverem vivos. E na eternidade de tristeza e tormento para os infiéis e vida eterna de gozo e felicidade para os fiéis de todos os tempos (Mt 25.46; Is 65.20; Ap 20.11-15; 21.1-4).

16 . Cremos, também, que o casamento foi instituído por Deus e ratificado por nosso Senhor Jesus Cristo como união entre um  homem e uma mulher, nascidos macho e fêmea, respectivamente, em conformidade com o definido pelo sexo de criação geneticamente determinado (Gn 2.18; Jo 2.1,2; Gn2.24; 1.27).

Fonte:

SOARES, Esequias. Declaração de Fé das Assembléias de Deus. Rio de Janeiro: CPAD, 2017.

Fase de Transição: Regras a partir de 1 de agosto até 16 de agosto.


DE 1 ATÉ 16 DE AGOSTO

Atividades comerciais
Atendimento presencial entre 6h e 24h

Atividades religiosas
Atividades presenciais individuais e coletivas

SERVIÇOS GERAIS


Restaurantes e similares
Consumo local entre 6h e 24h


Atividades culturais
Atendimento presencial entre 6h e 24h


Academias de esporte
Atendimento presencial entre 6h e 24h


Salão de beleza e barbearia

Atendimento presencial entre 6h e 24h

 

Recomendações

Shoppings, comércio e restaurantes acesso até às 23h e encerramento das atividades às 24h

Até 80% da capacidade de ocupação do estabelecimento


Lição 5: O Reinado de Acazias – 3 Trimestre de 2021


(Texto Áureo) “Tenha já fim a malícia dos ímpios; mas estabeleça-se o justo, provas os corações e os rins. ” (Salmos 7:9)

O benjamita Cuxe acusara Davi ao rei Saul de conspiração traiçoeira contra a autoridade da realeza. Este rei tinha a inclinação de crer prontamente, tanto pelo ciúme que sentia de Davi quanto pelo possível relacionamento que existia entre ele, o filho de Quis, e este Cuxe, ou Quis, o benjamita. Aquele que está perto do trono pode causar mais dano a um súdito do que um caluniador comum. Podemos dar a este salmo o nome de Cântico do Santo Caluniado. Até o mais dolorido dos males é motivo para a composição de um salmo. É uma bênção quando transformamos o acontecimento mais desastroso em tema de uma canção, pois assim vencemos o nosso grande inimigo. Aprendamos uma lição com Lutero, que disse: “Davi compôs salmos. Nós também comporemos salmos e os cantaremos tão bem quanto possível para honrarmos ao nosso Senhor e revidarmos e escarnecermos do Diabo”.

 “Tenha já fim a malícia dos ímpios; mas estabeleça-se o justo” Davi ora, no geral, pela conversão dos pecadores e pelo estabelecimento dos santos. Aqui estão duas coisas que cada um de nós deve desejar e pode esperar: (1) A destruição do pecado, que pode ter um fim em nós mesmos e nos outros. Quando a corrupção é descartada, quando cada caminho tolo e pensamento espúrio são abandonados, e o riacho que corre violentamente em direção ao mundo e à carne é levado de volta e corre na direção de Deus e do céu, então a loucura dos ímpios tem um fim. Quando existe uma reforma geral das atitudes, quando os ateus e os profanos são convencidos e convertidos, quando um fim é colocado na disseminação da infecção do pecado, é aí que os homens maus não mais prosseguem, que sua tolice é manifestada, quando os desígnios maldosos dos inimigos da igreja são frustrados, o seu poder é enfraquecido e o homem do pecado é destruído, então tem já fim a malícia dos ímpios. E é por isso que todos aqueles que amam a Deus - e pelo seu bem odeiam o mal - desejam e oram. (2) A perpetuação da justiça. “... mas estabeleça-se o justo”. Assim como nós oramos para que os maus se tornem bons, oramos também para que os bons se tornem ainda melhores, para que eles não possam ser seduzidos pela astúcia dos ímpios, nem surpreendidos pela sua malícia, para que eles possam ser confirmados na sua escolha dos caminhos de Deus e na sua resolução de preservá-lo. Para que eles possam ser firmes nos interesses de Deus e da religião, e zelosos no empenho de trazer um fim à malícia dos ímpios.

“...pois tu, ó justo Deus” No livro de Naum antes de descrever o julgamento de Nínive, o profeta descreve o Juiz, Jeová, a Quem nos apresenta, não como um Executor injusto e caprichoso, mas. Um que é tardio em irar-se, que espera pacientemente os frutos do arrependimento antes de castigar. Não devemos imaginar, ao pensarmos na ira de Deus, que seja algo semelhante ao furor ardente, apaixonado, cego e insensato de um homem en­raivecido. Ele é tardio para se vingar, mas uma vez ultrapassado o limite, devido ao estado das coisas que exi­jam a nova atitude de vingança, Ele é tão irresistível qual um furação que furiosamente agita o mar, ou como um vento dos desertos que passa sobre a terra deixando- -a em desolação. Veja como as palavras “zelo, vingança, ira, furor, indignação, ferocidade, fúria” descrevem o fato impressionante da ira de Deus. No homem a ira chega a ser o seu soberano e o domina. Deus é sempre o soberano da Sua ira e a usa”. Cristo recebeu de Deus toda a autoridade no céu e na terra: “E também o Pai a ninguém julga, mas deu ao Filho todo o juízo; Para que todos honrem o Filho, como honram o Pai. Quem não honra o Filho, não honra o Pai que o enviou.” (João 5:22,23). “Porquanto tem determinado um dia em que com justiça há de julgar o mundo, por meio do homem que destinou; e disso deu certeza a todos, ressuscitando-o dentre os mortos. ” (Atos 17:31)

“...provas o coração e a mente”. Como mostra a experiência comum, o funcionamento da mente, em particular os sentimentos da alegria, aflição e choro, causam efeito extremamente notáveis no coração e nos rins: “E exultarão os meus rins, quando os teus lábios falarem coisas retas. ” (Provérbios 23:16); “Assim o meu coração se azedou, e sinto picadas nos meus rins. ” (Salmos 73:21). Pela posição isolada no corpo e estarem escondidos na gordura, esses órgãos são usados para denotar as operações e sentimentos mais secretos da alma. 0 “coração” significa as cogitações, e a “mente”, os sentimentos. Provar, ver ou examinar a mente é ver ou examinar os pensamentos ou desejos mais secretos da alma. A palavra de Deus é apta para discernir esses pensamentos: “Porque a palavra de Deus é viva e eficaz, e mais penetrante do que espada alguma de dois gumes, e penetra até à divisão da alma e do espírito, e das juntas e medulas, e é apta para discernir os pensamentos e intenções do coração. ” (Hebreus 4:12)

DEIVY FERREIRA PANIAGO JUNIOR
29/07/2021

Fontes:

POMMERENING, Claiton, Ivan. O Plano de Deus para Israel em meio a infidelidade da nação – As correções e os ensinamentos divinos no período dos reis de Israel. Rio de Janeiro: CPAD, 2021.

HENRY, Matthew. Comentário Bíblico – Livros Poéticos. Rio de Janeiro: CPAD, 2010.

PEARLMAN, Myer. Através da Bíblia – Livro por Livro. 26ª Impressão. São Paulo: Editora Vida, 2005.

SPURGEON, Charles. Os Tesouros de Davi – Volume I. Rio de Janeiro: CPAD, 2017.


quarta-feira, 21 de julho de 2021

Lição 4: Elias e os profetas de Aserá e Baal – 3 Trimestre de 2021


(Texto Áureo) “Então caiu fogo do Senhor, e consumiu o holocausto, e a lenha, e as pedras, e o pó, e ainda lambeu a água que estava no rego. ” (1 Reis 18:38)

“Então caiu fogo do Senhor” Através de Elias foi colocada essa prova: “que cada lado prepare um sacrifício e ore ao seu deus, e o deus que responder por fogo, esse será Deus; se nenhum assim responder, que o povo se torne ateu; se ambos, que o povo continue a coxear entre os dois”. Sem dúvida, Elias tinha uma ordem especial de Deus para sugerir esse teste, de outra forma ele teria tentado a Deus e afrontado a religião; mas a situação era extraordinária e a decisão sobre ela seria útil, não apenas então, mas em todas as épocas. E um exemplo da coragem de Elias que ele ousasse permanecer só na causa de Deus contra tais poderes e números; e o resultado encoraja a todas as testemunhas e defensores de Deus a jamais temerem a face do homem. Elias não diz: “o Deus que responder por água” (embora isso fosse o que país precisava), mas “o que responder por fogo, esse será Deus”; porque a expiação devia ser feita através de sacrifício, antes que o castigo pudesse ser removido pela misericórdia. Por essa razão, o Deus que tem poder de perdoar pecados e dar isso a entender ao consumir a oferta pelo pecado, deve necessariamente ser o Deus que pode nos socorrer contra a calamidade. Aquele que pode dar fogo pode dar água (veja Mateus 9.2,6). Os profetas de Baal fizeram invocações, orações, clamores em alta voz, retalharam-se com facas e lanças no seu transe idólatra até sangrarem. A dança que faziam era manquejando, pois se alternavam nos seus joelhos enquanto rodeavam o altar. Além disso, ainda profetizavam falsamente (1 Reis 18.26-29). Foi uma cena esquisita e cômica; tanto que Elias começou a rir da ignorância deles depois de horas de tentativas frustradas e disse a eles que Baal poderia estar dormindo ou ocupado com outra atividade dos deuses. Diante da negativa óbvia do falso deus em responder. A oração de Elias foi simples e curta, contrastando com as longas e sacrificais orações dos profetas de Baal. Tudo isso para mostrar que, para o Senhor responder, não são necessárias cerimônias especiais, muito menos sacrifícios e mutilações; basta exercitar a fé no Deus verdadeiro. José Gonçalves afirma que a oração do profeta Elias revela ao menos três fatos que são cruciais no contexto do livro de 1 Reis: (1) Uma teologia correta sobre a divindade — “Tu és Deus”; (2) Uma correta antropologia — “Eu sou teu servo”; e (3) Uma correta bibliologia — “Conforme a tua Palavra fiz essas coisas”. Na oração, Elias expôs o verdadeiro motivo daquele altar e da necessidade de Deus responder com fogo: “[...] para que este povo conheça que tu, Senhor, és Deus e que tu fizeste tornar o seu coração para trás. ” (1 Reis 18.37). Deus lhe respondeu imediatamente com fogo. O Deus de Elias não estava conversando nem meditando, não precisava ser despertado nem avivado; enquanto ele ainda estava falando, caiu fogo do Senhor, e não apenas, como em outros tempos (Levítico 9.24; 1 Crônicas 21.26; 2 Crônicas 7.1)

“...e consumiu o holocausto, e a lenha, e as pedras, e o pó, e ainda lambeu a água que estava no rego. ” Antes de orar Elias congregou o povo, consertou o altar do Senhor que estava quebrado (uma consequência lógica da idolatria), juntou 12 pedras que simbolizavam as 12 tribos, cavou um rego em volta do altar, colocou a lenha, dividiu o bezerro em pedaços sobre a lenha e pediu para que derramassem 12 cântaros de água, de tal forma que molhou todo o altar e o que estava nele e ainda encheu o rego em volta do altar. Fazendo assim, Elias eliminaria qualquer dúvida que fosse levantada quanto à veracidade do evento milagroso, pois quem adora falsos deuses pode facilmente inventar histórias falsas também. O fogo de Deus consumiu o holocausto e a lenha, em sinal de que Deus aceitara a oferta, mas lambeu a água que estava no rego, fazendo-a evaporar e subir para a chuva a que se apontava, a qual devia ser o fruto desse sacrifício e oração, mais do que o produto de causas naturais. Compare com Salmos 135.7: faz subir os vapores das extremidades da terra, faz os relâmpagos para a chuva: ele fez ambos para essa chuva. Como para aqueles que caem vítimas do fogo da ira de Deus, nenhuma água pode protegê-los, muito menos arbustos e espinheiros (Isaias 27.4,5). Mas isso não era tudo; para completar o milagre, o fogo consumiu as pedras do altar, e até o pó, para mostrar que não era um fogo comum, e talvez insinuar que, embora Deus aceitasse um sacrifício ocasional desse altar, no futuro eles deviam demolir todos os altares nos lugares altos e usar apenas aquele que estava em Jerusalém para sacrifícios permanentes. O altar de Moisés e o de Salomão foram consagrados por fogo do céu; mas esse foi destruído para não ser usado mais.

DEIVY FERREIRA PANIAGO JUNIOR

21/07/2021

Fontes:

POMMERENING, Claiton, Ivan. O Plano de Deus para Israel em meio a infidelidade da nação – As correções e os ensinamentos divinos no período dos reis de Israel. Rio de Janeiro: CPAD, 2021.

GONÇALVES, José. Porção dobrada – Uma análise bíblica, teológica e devocional sobre os ministérios proféticos de Elias e Eliseu. Rio de Janeiro: CPAD, 2012.

SWINDOLL, Charles R. Elias: um homem de heroísmo e humildade.  São Paulo: Mundo Cristão, 2001.

WISEMAN. Donald J. 1 e 2Reis Introdução e comentário. São Paulo: Vida Nova, 2006.

HENRY, Matthew. Comentário Bíblico – Josué a Ester. Rio de Janeiro: CPAD, 2008.

quinta-feira, 15 de julho de 2021

Lição 3: Acabe e o Profeta Elias - 3 Trimestre de 2021.


 (Texto Áureo) Saberás, pois, que o Senhor teu Deus, ele é Deus, o Deus fiel, que guarda a aliança e a misericórdia até mil gerações aos que o amam e guardam os seus mandamentos. (Deuteronômio 7:9)

“Saberás, pois, que o Senhor teu Deus, ele é Deus, o Deus fiel, ” A partir do capítulo 5 de Deuteronômio Moisés chama a todo o Israel para relembra-los dos estatutos estabelecidos no Sinai: “Ouve, ó Israel, os estatutos e juízos que hoje vos falo aos ouvidos; e aprendê-los-eis, e guardá-los-eis, para os cumprir. “ Deus reconhece que com eles havia feito uma aliança Deuteronômio 5:2), não porque eles eram melhores ou mais numerosos que os demais povos, mas porque o Senhor os amava (Deuteronômio 7:8). O amor de Deus é expresso a Israel por conta do seu cuidado especial com eles: “Eu vos tenho amado, diz o Senhor. Mas vós dizeis: Em que nos tens amado? Não era Esaú irmão de Jacó? Disse o Senhor; todavia amei a Jacó, E odiei a Esaú” (Malaquias 1:2-3a). Esse versículo de Malaquias não trata de indivíduos, mas das nações que procederam deles. Edom estava sentenciada por causa da sua injustiça: Ainda que Edom diga: “Empobrecidos estamos, porém tornaremos a edificar os lugares desolados; assim diz o Senhor dos Exércitos: Eles edificarão, e eu destruirei; e lhes chamarão: Termo de impiedade, e povo contra quem o Senhor está irado para sempre. ” (Malaquias 1:4) Todavia Israel “a menina dos olhos de Deus” permaneceria apesar da mesma origem, Isaque. O Senhor Jesus sobre o povo judeu profetizou: “Em verdade vos digo que não passará esta geração sem que todas estas coisas aconteçam. ” (Mateus 24:34). A palavra “ geração” na presente passagem tem um sentido escatológico. É a palavra grega “genea”, e segundo o doutor C. I. Scofield ela traz em si a ideia de “raça, família, espécie, etc.”. É certo que a palavra se empregada apenas como um a geração familiar (um filho sucedendo a um pai), não se coaduna com a tese principal, porque nenhum a destas “ coisas”, a saber: a pregação do Evangelho do Reino em todo o mundo; a volta de Jesus em glória; o ajuntamento dos escolhidos pelos anjos, não aconteceu antes da destruição de Jerusalém, que todos sabem , deu-se no ano 70 d.C. A promessa é, portanto, que a Geração - a Nação de Israel ou família israelita será conservada até o fim como nação: ninguém a destruirá. A consequência do amor de Deus a Israel é a sua fidelidade, pois cumpre e cumprirá todos as promessas feitas ao seu povo Israel. Expressões semelhantes a estas ocorrem em outras partes do Velho Testamento (cf. Êxodo 20: 6; 34: 6, 7) e têm a aparência de fórmulas litúrgicas ou frases de antigas confissões de fé. Quando exatamente assumiram sua forma definitiva jamais poderemos saber com absoluta certeza. Não é inconcebível pensar que Moisés tenha descrito Javé em termos nobres e que a fórmula litúrgica aqui apresentada possa representar uma versão polida e expandida de algo que Moisés tenha dito. Sua forma atual é rica em significado. Javé é descrito como o “Deus fiel”, ou seja, absolutamente digno de confiança, cumprindo fielmente a Sua promessa.

 “...que guarda a aliança e a misericórdia até mil gerações aos que o amam e guardam os seus mandamentos. ” Deus havia jurado fidelidade ao Pacto que firmara com Abraão e com todos os pais da nação de Israel. Agora esse amor era protestado a Moisés e a Josué. Todavia, o pacto estava condicionado à obediência e ao amor de Israel a Yahweh (6.5). Israel quebrou a lei; eles anularam o pacto em várias oportunidades; mas o propósito divino ficou de pê, e, finalmente, o Messias coroou o Pacto com a graça, o poder e a universalidade (ver o terceiro capítulo de Gálatas). Misericórdia para com os obedientes. (Ezequiel 18.20) mostra o princípio da justiça. Os justos recebem misericórdia e bênção da parte de Deus. Mas a misericórdia estende-se a mil gerações (Ou seja, para sempre), o que mostra que a misericórdia é um princípio muito mais poderoso do que o da aplicação da justiça. Seja como for, não há qualquer contradição, visto que a ira de Deus é uma medida de disciplina que promove a causa do amor.

DEIVY FERREIRA PANIAGO JUNIOR
15/07/2021

Fontes:

POMMERENING, Claiton, Ivan. O Plano de Deus para Israel em meio a infidelidade da nação – As correções e os ensinamentos divinos no período dos reis de Israel. Rio de Janeiro: CPAD, 2021.

SILVA, Severino Pedro. Escatologia, doutrina das últimas coisas. Rio de Janeiro: CPAD, 1988.

CHAMPLIN, Russell Norman. O Antigo Testamento interpretado versículo por versículo. São Paulo: Hagnos, 2001. Vol. 2

terça-feira, 13 de julho de 2021

Fase de Transição: Regras a partir de 9 de julho até 31 de julho.



Governo de São Paulo tem uma estratégia para retomar com segurança a economia do estado durante a pandemia do coronavírus

Entenda os critérios e fases

  • A retomada consciente dos setores da economia começa a funcionar em 1º de junho. O estado está dividido em 17 Departamentos Regionais de Saúde, que estão categorizados segundo uma escala de cinco níveis de abertura econômica.
  • Cada região poderá reabrir determinados setores de acordo com a fase em que se encontra. As regras são: média da taxa de ocupação de leitos de UTI exclusivas para pacientes com coronavírus, número de novas internações no mesmo período e o número de óbitos.
  • A requalificação de fase para mais restritiva será feita semanalmente, caso a região tenha piora nos índices. Para que haja uma promoção a uma fase com menos restrições e mais aberturas, serão necessárias duas semanas.
  • O Plano São Paulo dá autonomia para que prefeitos aumentem as restrições de acordo com os limites estabelecidos pelo Estado.
  • Conheça o Plano SP

    O Plano São Paulo é a estratégia do Governo do Estado de São Paulo para vencer a COVID-19, baseado na ciência e na saúde.

Recomendações

Shoppings, comércio e restaurantes acesso até às 22h e encerramento das atividades às 23h

Até 60% da capacidade de ocupação do estabelecimento

Recomendação de escalonamento do horário de entrada e saída de atividades do comércio, serviços e indústrias


segunda-feira, 5 de julho de 2021

Lição 2: O reino dividido: Jeroboão e Roboão - 3 Trimestre de 2021.


 (Texto Áureo) “Muitos propósitos há no coração do homem, porém o conselho do Senhor permanecerá “ (Provérbios 19:21).

A poesia é uma das formas literárias encontrada com maior frequência na Bíblia. Várias características a distinguem da prosa. A mais importante é o paralelismo com o seu equilíbrio rítmico entre os versos. Esse paralelismo rítmico pode ocorrer de diferentes formas, no versículo em questão se encontra o paralelismo antitético. Nessa forma de poesia, o segundo verso contrasta com o primeiro. Em vez de valer-se do paralelismo sinonímico, onde as idéias se repetem ou se relacionam com o conteúdo geral encontrado no primeiro verso, estabelece uma declaração antitética (que apresenta antítese). Esta é a forma mais comum de paralelismo na Bíblia.

“Muitos propósitos há no coração do homem, ” A afirmativa demonstra-se verdadeira em todos os homens e mulheres, temos sonhos, fazemos planos, nos preocupamos com eles. Isso pode se referir a família, trabalho, patrimônio e objetivos. Seja qual for o homem e sua fé ele sempre idealiza seu futuro. A sociedade atual muito sofre com a ansiedade, a frustação dos planos tem causado muito sofrimento e doenças. Apesar da diversidade de planos o homem não viverá todos eles. A palavra de Deus nos orienta a lançar nossas preocupações a Deus (I Pedro 5:7), afinal de contas tudo o que ocorre no mundo está sobre a supervisão de Deus: “Assim, pois, isto não depende do que quer, nem do que corre, mas de Deus, que se compadece. ” (Romanos 9:16). O texto referencial de Provérbios 16:1-9 nos oferece um contexto maior na questão, Observe: “Do homem são as preparações do coração, mas do SENHOR a resposta da língua.
Todos os caminhos do homem são puros aos seus olhos, mas o Senhor pesa o espírito. Confia ao Senhor as tuas obras, e teus pensamentos serão estabelecidos. O Senhor fez todas as coisas para atender aos seus próprios desígnios, até o ímpio para o dia do mal. Abominação é ao Senhor todo o altivo de coração; não ficará impune mesmo de mãos postas. Pela misericórdia e verdade a iniqüidade é perdoada, e pelo temor do Senhor os homens se desviam do pecado. Sendo os caminhos do homem agradáveis ao Senhor, até a seus inimigos faz que tenham paz com ele. Melhor é o pouco com justiça, do que a abundância de bens com injustiça. O coração do homem planeja o seu caminho, mas o Senhor lhe dirige os passos. “ O homem propõe, mas Deus dispõe. É importante o contraste entre o homem e Deus neste versículo. Planos, ou “preparações”, é uma palavra que sugere “colocar as coisas em ordem”: Ex. dispondo-se as tropas para a batalha (Genesis 14:8), ou colocando a lenha para fazer uma fogueira (Genesis 22:9). O sentido do provérbio é provavelmente semelhante ao do v. 9, ressaltando-se, porém, o fato de que o homem, a despeito da sua liberdade para planejar, acaba fazendo nada mais do que contribuir para o plano de Deus. Cf. 1 Reis 12:24: “Eu é que fiz isto. ”

“Porém o conselho do Senhor permanecerá “ Em contraste com os muitos propósitos no coração do homem o que permanecerá será o conselho de Deus. A bíblia diz: “Assim será a minha palavra, que sair da minha boca; ela não voltará para mim vazia, antes fará o que me apraz, e prosperará naquilo para que a enviei. ” (Isaías 55:11). A soberania de Deus está acima dos planos dos homens, mesmo o homem possuindo livre arbítrio Deus cumpre a sua vontade. Observamos na lição o conflito entre as tribos representada por Roboão e Jeroboão. Apesar da loucura de Roboão, que desprezou os conselheiros de seu Pai Salomão e ouviu os jovens que haviam crescido com ele, que acabou causando a divisão do Reino. Quando Roboão tentou consertar seu erro indo a guerra contra as demais tribos, disse o Senhor através de Semaías, homem de Deus: Assim diz o Senhor: “Não subireis nem pelejareis contra vossos irmãos, os filhos de Israel; volte cada um para a sua casa, porque eu é que fiz esta obra. E ouviram a palavra do Senhor, e voltaram segundo a palavra do Senhor. ” (1 Reis 12:24). Observamos o conselho de Deus permanecendo da mesma maneira sobre a vida do Profeta Jonas. Jonas foi chamado por Deus a pregar em Nínive, porém por seus próprios motivos se desviou desse chamado descendo até o estomago do grande peixe. Ele tentou cumprir os seus próprios planos, porém, acabou por cumprir o conselho do Senhor. Que façamos como Maria quando ouviu o anjo: “Disse então Maria: Eis aqui a serva do Senhor; cumpra-se em mim segundo a tua palavra ” (Lucas 1:38).

DEIVY FERREIRA PANIAGO JUNIOR

27/06/2021

Fontes:

POMMERENING, Claiton, Ivan. O Plano de Deus para Israel em meio a infidelidade da nação – As correções e os ensinamentos divinos no período dos reis de Israel. Rio de Janeiro: CPAD, 2021.

KIDNER, Derek. Provérbios Introdução e Comentário – Série Cultura Bíblica. Mundo Cristão

STEIN, Robert H. Guia básico para a interpretação da Bíblia. Rio de Janeiro: CPAD, 1999.